Sei que a maioria das pessoas não gosta de críticas. Se for contra elas, piorou. Mas o que fazer? Alguém tem que observar e constatar o que anda ou não certo. Se não o mundo entorta de vez.
Pelo meu lado, já afirmei aqui neste blog, ser dotado de propriedades além da conta. E uma delas é ter um senso de observação apurado. Nada me escapa. Se por acaso ficar num determinado lugar por um certo tempo, logo observarei várias situações que apresentam circunstâncias de alguma anormalidade. É inato, tal propriedade. É como se eu fosse um controlador de qualidade, infinitamente.
Hoje, ao andar por dois lugares onde haviam obras públicas e a presença de homens trabalhando nelas, lembrei-me que, há muito tempo, o Luiz Fernando Veríssimo havia feito uma crônica em seu espaço no jornal, indagando de uma forma geral quantos homens seriam necessários para se trocar uma lâmpada de um poste em via pública.
Nesse caso, ele havia passado em Ipanema, pela orla, vendo um viatura da Light próxima a um poste, observando que ao redor deste havia quase uma dúzia de trabalhadores envolvidos nesta tarefa, sendo que apenas um processava a troca da mesma.
E o mesmo se deu hoje, quando passei por duas obras públicas em determinadas ruas da cidade. Lá havia muita gente com o uniforme de uma empresa concessionária da prefeitura, gente em demasia, onde uns poucos trabalhavam e os demais conversavam animadamente uns com os outros.
Quando estou de fair play, vendo essa gente trabalhar, fico observando-os e aproximo-me, logo estendendo a mão e dizendo: "Cinco", como se estivesse jogando aquele famoso jogo conhecido como "porrinha". E fico com o braço estendido em direção aos trabalhadores, observando suas caras surpresas a olhar para mim, sem entenderem nada, é claro. Daí que eu lhes pergunto: "Vocês não estão jogando "porrinha", não? Ah! pensei que sim!". E logo me afasto deles, deixando-os perplexos com a minha interferência junto a eles. E é claro que eles não devem ter entendido nada, mesmo, não é?
Gostaria de sugerir a todos que fizessem esse exercício: parar próximo de uma obra pública e ficar observando o desempenho dos trabalhadores que estão ali. Verificarão, como eu verifico, que a maior parte deles trabalha muito pouco. Mas a conversa, com certeza, é muita. É só observarem isso.
Tudo isso tem a ver com uma famosa citação que rola por aí com frequência, principalmente nas conversas dos experts em Economia: o tal de "Custo Brasil".
Pelo meu lado, já afirmei aqui neste blog, ser dotado de propriedades além da conta. E uma delas é ter um senso de observação apurado. Nada me escapa. Se por acaso ficar num determinado lugar por um certo tempo, logo observarei várias situações que apresentam circunstâncias de alguma anormalidade. É inato, tal propriedade. É como se eu fosse um controlador de qualidade, infinitamente.
Hoje, ao andar por dois lugares onde haviam obras públicas e a presença de homens trabalhando nelas, lembrei-me que, há muito tempo, o Luiz Fernando Veríssimo havia feito uma crônica em seu espaço no jornal, indagando de uma forma geral quantos homens seriam necessários para se trocar uma lâmpada de um poste em via pública.
Nesse caso, ele havia passado em Ipanema, pela orla, vendo um viatura da Light próxima a um poste, observando que ao redor deste havia quase uma dúzia de trabalhadores envolvidos nesta tarefa, sendo que apenas um processava a troca da mesma.
E o mesmo se deu hoje, quando passei por duas obras públicas em determinadas ruas da cidade. Lá havia muita gente com o uniforme de uma empresa concessionária da prefeitura, gente em demasia, onde uns poucos trabalhavam e os demais conversavam animadamente uns com os outros.
Quando estou de fair play, vendo essa gente trabalhar, fico observando-os e aproximo-me, logo estendendo a mão e dizendo: "Cinco", como se estivesse jogando aquele famoso jogo conhecido como "porrinha". E fico com o braço estendido em direção aos trabalhadores, observando suas caras surpresas a olhar para mim, sem entenderem nada, é claro. Daí que eu lhes pergunto: "Vocês não estão jogando "porrinha", não? Ah! pensei que sim!". E logo me afasto deles, deixando-os perplexos com a minha interferência junto a eles. E é claro que eles não devem ter entendido nada, mesmo, não é?
Gostaria de sugerir a todos que fizessem esse exercício: parar próximo de uma obra pública e ficar observando o desempenho dos trabalhadores que estão ali. Verificarão, como eu verifico, que a maior parte deles trabalha muito pouco. Mas a conversa, com certeza, é muita. É só observarem isso.
Tudo isso tem a ver com uma famosa citação que rola por aí com frequência, principalmente nas conversas dos experts em Economia: o tal de "Custo Brasil".
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