A propósito da realização de mais uma edição da Flip em Paraty, no Rio de Janeiro, de 4 a 8 de julho de 2012, andei lendo matérias diversas com relação a autores literários. Dentre essas matérias uma remeteu-me a um intelectual (e dramaturgo) brasileiro, já falecido, Nelson Rodrigues.
Particularmente, confesso-lhes ter sentido uma aversão enorme a essa pessoa lá pelos anos de 1970, quando eu, muito jovem, ainda não possuía vivência suficiente para a formação de conceitos sobre lá o que pudesse conceituar. Mas alguma coisa me causava mal estar com relação a esse personagem, principalmente quando o ouvia falar nas reportagens com imagem.
Quem acompanha sua obra sabe muito bem que seu estilo era com muita tendência para o pervertido. Naquela época a traição, bem como as relações amorosas eram o que chamavam de tabus, não eram tão abertamente discutidas como o são nos dias de hoje. Daí que ele tornou-se um fenômeno por tais abordagens e assim celebrizou-se ao extremo. Hoje, provavelmente, passaria despercebido com certeza, tal o descaramento que tais assuntos são apresentados entre as pessoas.
Dentre suas citações, existem duas que ficaram marcadas como absolutas. A primeira delas dá conta e que já citei nesse blog por diversas vezes: "O óbvio ululante"; a segunda, cita: "Toda unanimidade é burra".
Sem entrar em discussão a respeito dessa última, penso que existem figuras famosas que alcançaram essa condição. São consideradas unanimidade em suas conceituações. Posso citar pelo menos duas delas: Freud e Shakespeare.
Mas há algum tempo atrás, nos Estados Unidos, um autor, cujo nome me escapa, publicou um livro tentando desconstruir o trabalho de Freud. Sei que houve uma certa repercussão, mas não sei até onde esta alcançou.
Também há matérias que dão como certa a não existência de Shakespeare. Uma delas é de 1999, na Rússia, que afirma que este personagem não existiu. Consta que lá, andou-se contestando uma foto daquele autor e tal contestação recebeu apoio de outros peritos russos para a essa abordagem.
Ainda com relação a este último, há diversas afirmações sobre a sua não existência ou atribuindo-se a outros os trabalhos que se conhecem como dele. Um dos que afirmaram que Shakespeare era uma farsa foi Tolstoi e isso é de amplo conhecimento.
Mas para fechar questão, afirmo que as pessoas devem buscar nunca endeusar alguém, mesmo que este tenha grandes conteúdos, sejam de ordens intelectual, técnica, laboral ou lá que seja. Porque as pessoas possuem boas e más propriedades simultaneamente. Daí que, tornar famosas só as propriedades positivas é uma coisa e desconsiderar as negativas é outra bem diferente.
Penso que o mundo seria bem diferente se todos soubessem guardar suas expectativas com relação a alguém que se destacasse e o visse de forma simples e natural como a outro ser qualquer e não transformá-lo em unanimidade.
Particularmente, confesso-lhes ter sentido uma aversão enorme a essa pessoa lá pelos anos de 1970, quando eu, muito jovem, ainda não possuía vivência suficiente para a formação de conceitos sobre lá o que pudesse conceituar. Mas alguma coisa me causava mal estar com relação a esse personagem, principalmente quando o ouvia falar nas reportagens com imagem.
Quem acompanha sua obra sabe muito bem que seu estilo era com muita tendência para o pervertido. Naquela época a traição, bem como as relações amorosas eram o que chamavam de tabus, não eram tão abertamente discutidas como o são nos dias de hoje. Daí que ele tornou-se um fenômeno por tais abordagens e assim celebrizou-se ao extremo. Hoje, provavelmente, passaria despercebido com certeza, tal o descaramento que tais assuntos são apresentados entre as pessoas.
Dentre suas citações, existem duas que ficaram marcadas como absolutas. A primeira delas dá conta e que já citei nesse blog por diversas vezes: "O óbvio ululante"; a segunda, cita: "Toda unanimidade é burra".
Sem entrar em discussão a respeito dessa última, penso que existem figuras famosas que alcançaram essa condição. São consideradas unanimidade em suas conceituações. Posso citar pelo menos duas delas: Freud e Shakespeare.
Mas há algum tempo atrás, nos Estados Unidos, um autor, cujo nome me escapa, publicou um livro tentando desconstruir o trabalho de Freud. Sei que houve uma certa repercussão, mas não sei até onde esta alcançou.
Também há matérias que dão como certa a não existência de Shakespeare. Uma delas é de 1999, na Rússia, que afirma que este personagem não existiu. Consta que lá, andou-se contestando uma foto daquele autor e tal contestação recebeu apoio de outros peritos russos para a essa abordagem.
Ainda com relação a este último, há diversas afirmações sobre a sua não existência ou atribuindo-se a outros os trabalhos que se conhecem como dele. Um dos que afirmaram que Shakespeare era uma farsa foi Tolstoi e isso é de amplo conhecimento.
Mas para fechar questão, afirmo que as pessoas devem buscar nunca endeusar alguém, mesmo que este tenha grandes conteúdos, sejam de ordens intelectual, técnica, laboral ou lá que seja. Porque as pessoas possuem boas e más propriedades simultaneamente. Daí que, tornar famosas só as propriedades positivas é uma coisa e desconsiderar as negativas é outra bem diferente.
Penso que o mundo seria bem diferente se todos soubessem guardar suas expectativas com relação a alguém que se destacasse e o visse de forma simples e natural como a outro ser qualquer e não transformá-lo em unanimidade.
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