Um dos temas mais abordados em reportagens, resenhas, bate-papos e afins é sobre os problemas no trânsito. Mais especificamente sobre engarrafamentos.
Em qualquer grande cidade é quase impossível andar-se nas ruas no famoso horário de rush, sem ter que se deparar com retenções no trânsito nessas regiões.
No entanto, como é muito comum, as pessoas discutem os efeitos e não as causas das várias situações que trazem transtorno, dificuldade e até prejuízo à elas.
Num dia desses, ouvindo o rádio do carro, um comentarista que aborda temas econômicos - e que me foge o nome, agora - falava a respeito do custo direto para uma pessoa possuir um automóvel. Ele citou o valor de R$1.300,00 (hum mil e trezentos reais) para ser aplicado ao proprietário sobre a propriedade de um veículo dos mais baratos, no caso. Esse valor envolvia vários itens, desde uma prestação, seguro e gasto com combustível no mês.
Agora imaginem todos: a primeira razão para uma pessoa querer possuir um automóvel é alegada na circunstância de promover a si e a seus entes, um conforto no cotidiano de suas vidas; a segunda razão consiste na alegação de facilitar e acelerar o deslocamento do lar ao trabalho, diariamente. E, é claro, existem outras razões que são colocadas por aqueles que querem possuir um carro. A seguinte às duas já citadas refere-se à possibilidade de fazer viagens a passeio com esse veículo.
Teoricamente, todas as alegações aqui apresentadas justificam, plenamente, a aquisição e a posse do tão sonhado carro. No entanto, na prática, serão poucas as pessoas que desfrutarão das hipóteses aqui mostradas.
A primeira coisa que surgirá na vida de um proprietário de um automóvel será o desequilíbrio financeiro em suas contas mensais. A conta já não fechará no azul, como dizemos popularmente, porque a parcela da prestação já absorverá uma boa parte de sua remuneração, valor este que deverá ser desviado de outras necessidades.
Continuando, a propriedade de um automóvel obrigará a quem o adquiri à preocupação de um lugar para guardá-lo; o custo do combustível em nosso país é altíssimo; a manutenção periódica e preventiva do veículo (este item é o menos observado pelos proprietários de um); contar com a sorte de não ter o veículo furtado ou roubado; ter a mesma sorte de não se envolver em colisão; e até torcer para que o carro não apresente problemas crônicos que façam com que o dono esquente a cabeça mais do que o necessário.
Segundo reportagens nos vários veículos informativos, a inadimplência é grande por falta de pagamento de prestações em aquisições feitas em financiamentos de longo período. Isto porque, quem compra um carro nessa modalidade, esquece que a vida é de altos e baixos, sempre. E uma das causas mais possíveis de acontecer é uma pessoa perder o emprego e a fonte de onde vêm o dinheiro para quitação daquelas parcelas.
Mas existe um fator muito importante nisso tudo: é a propaganda que ilude a pessoa a adquirir um veículo a preço de uma pizza. Talvez essa seja uma das circunstâncias que mais tragam prejuízos e problemas às pessoas que adquirem um carro na atualidade. Sendo que, paralelamente, quase ninguém consegue projetar suas vidas para um futuro, onde possa estar a hipótese de um contratempo qualquer nessas aquisições, sendo que o maior problema, mesmo, nessas situações é o despreparo psicológico de muitos em poder analisar e medir se possui condições plenas para um salto como esse: adquirir um veículo sem ter problemas num futuro próximo.
Com relação a se ver fora das dificuldades no trânsito em seus deslocamentos (com carro ou sem ele), consiste num planejamento de vida. Observar horário de dormir e acordar, buscando sair com muita antecipação de sua casa ao se dirigir ao trabalho pela manhã. E isso, como sabemos, não é um fator ao qual o brasileiro se preocupa. Talvez essa falta de consciência é que traga uma grande parte dos problemas à vida de todos.
E este que lhes escreve cumpriu tal ritual durante uns vinte anos em que foi empregado.
Acreditem se quiser.
Em qualquer grande cidade é quase impossível andar-se nas ruas no famoso horário de rush, sem ter que se deparar com retenções no trânsito nessas regiões.
No entanto, como é muito comum, as pessoas discutem os efeitos e não as causas das várias situações que trazem transtorno, dificuldade e até prejuízo à elas.
Num dia desses, ouvindo o rádio do carro, um comentarista que aborda temas econômicos - e que me foge o nome, agora - falava a respeito do custo direto para uma pessoa possuir um automóvel. Ele citou o valor de R$1.300,00 (hum mil e trezentos reais) para ser aplicado ao proprietário sobre a propriedade de um veículo dos mais baratos, no caso. Esse valor envolvia vários itens, desde uma prestação, seguro e gasto com combustível no mês.
Agora imaginem todos: a primeira razão para uma pessoa querer possuir um automóvel é alegada na circunstância de promover a si e a seus entes, um conforto no cotidiano de suas vidas; a segunda razão consiste na alegação de facilitar e acelerar o deslocamento do lar ao trabalho, diariamente. E, é claro, existem outras razões que são colocadas por aqueles que querem possuir um carro. A seguinte às duas já citadas refere-se à possibilidade de fazer viagens a passeio com esse veículo.
Teoricamente, todas as alegações aqui apresentadas justificam, plenamente, a aquisição e a posse do tão sonhado carro. No entanto, na prática, serão poucas as pessoas que desfrutarão das hipóteses aqui mostradas.
A primeira coisa que surgirá na vida de um proprietário de um automóvel será o desequilíbrio financeiro em suas contas mensais. A conta já não fechará no azul, como dizemos popularmente, porque a parcela da prestação já absorverá uma boa parte de sua remuneração, valor este que deverá ser desviado de outras necessidades.
Continuando, a propriedade de um automóvel obrigará a quem o adquiri à preocupação de um lugar para guardá-lo; o custo do combustível em nosso país é altíssimo; a manutenção periódica e preventiva do veículo (este item é o menos observado pelos proprietários de um); contar com a sorte de não ter o veículo furtado ou roubado; ter a mesma sorte de não se envolver em colisão; e até torcer para que o carro não apresente problemas crônicos que façam com que o dono esquente a cabeça mais do que o necessário.
Segundo reportagens nos vários veículos informativos, a inadimplência é grande por falta de pagamento de prestações em aquisições feitas em financiamentos de longo período. Isto porque, quem compra um carro nessa modalidade, esquece que a vida é de altos e baixos, sempre. E uma das causas mais possíveis de acontecer é uma pessoa perder o emprego e a fonte de onde vêm o dinheiro para quitação daquelas parcelas.
Mas existe um fator muito importante nisso tudo: é a propaganda que ilude a pessoa a adquirir um veículo a preço de uma pizza. Talvez essa seja uma das circunstâncias que mais tragam prejuízos e problemas às pessoas que adquirem um carro na atualidade. Sendo que, paralelamente, quase ninguém consegue projetar suas vidas para um futuro, onde possa estar a hipótese de um contratempo qualquer nessas aquisições, sendo que o maior problema, mesmo, nessas situações é o despreparo psicológico de muitos em poder analisar e medir se possui condições plenas para um salto como esse: adquirir um veículo sem ter problemas num futuro próximo.
Com relação a se ver fora das dificuldades no trânsito em seus deslocamentos (com carro ou sem ele), consiste num planejamento de vida. Observar horário de dormir e acordar, buscando sair com muita antecipação de sua casa ao se dirigir ao trabalho pela manhã. E isso, como sabemos, não é um fator ao qual o brasileiro se preocupa. Talvez essa falta de consciência é que traga uma grande parte dos problemas à vida de todos.
E este que lhes escreve cumpriu tal ritual durante uns vinte anos em que foi empregado.
Acreditem se quiser.
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