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sexta-feira, 13 de julho de 2012

"ME ENGANA QUE EU GOSTO"

   Com bastante frequência, vejo-me em reflexões com relação ao que vivemos em nosso cotidiano. E para quem já leu os vários artigos postados neste espaço, pode ser que tenha pensado que os temas, aqui, são extremamente pesados. Quase todos voltados para coisas horríveis que acontecem nessa nossa vida. E que poderia ser evitado ou mudado para outros de conteúdo suave ou descontraídos. E até gostaria que fosse desse jeito.
    Acontece que, para quem vê televisão, escuta rádio, lê jornal e, agora, navega na internet, não precisando ser tão atento, verificará que a maior parte (quase a totalidade) das notícias veiculadas nesses segmentos, voltam-se, exclusivamente, para o horror da vida, a ponto desses órgãos irem buscar notícias ruins lá nos confins do Brasil e do mundo.
    Querem ver um exemplo: uma reportagem do rádio noticiar que um caminhão caiu num barranco lá no interior da Bahia. Outra dá conta de um homem invadir um motel e assassinar uma camareira deste, lá nos Estados Unidos. E isso é o que se vê, escuta e lê quase que diuturnamente na imprensa nacional (quiçá mundial).
     Como possuo parentes e amigos em outras cidades de outros estados  e espaçadamente os visito, sou recebido com a seguinte pergunta: "Como é que pode você viver no Rio de Janeiro, com essa violência toda que se vê na tv? Ora, eu digo e respondo: Da mesma maneira com que vocês vivem aqui em suas cidades.
     E os leitores sabem porquê isso? É porque a imprensa faz um alarde muito maior do que aquele que cabe nessas circunstâncias, dando a entender às pessoas que não moram no Rio de Janeiro (a cidade) que a situação é horrível, a ponto de não se poder transitar tranquilamente pela mesma em hora nenhuma e região também. O que sabemos que não é assim desse jeito. Até porque nós do Rio de Janeiro temos muito mais fama do que a merecemos, com certeza.
     Por fim, sempre que posso, dirijo à imprensa mensagens com duras críticas sobre esse tipo de comportamento profissional. Honestamente não se deveria fazer tal coisa, mas como o nível dos profissionais dessa área, hoje, não está no padrão que deve e se espera, aí justifica tal conduta dos mesmos. Só que com isso eles causam mais problemas que soluções no país. Mas, isso, eles não possuem a capacidade de ver (ou de sentir).
Uma pena.

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