FAZ DE CONTA

     A gestão pública municipal carioca deveria ser estudada e analisada com muita profundidade. isto porque em todos os itens e quesitos dessa área, observa-se coisas e fatos que dão a impressão de tal situação ser considerada como um embuste ou um engôdo.
     E por que tais análises? Simples!. Porque a impressão que se tem é de que nada funciona como deveria. Mas nas análises dessa gente, a impressão que passam é a de que tudo funciona maravilhosamente bem.
     Mas a realidade, a bem da verdade, é muito diferente disso. Basta ir a um posto de saúde municipal, por exemplo. Verificar-se-á um tremendo absurdo. Falta quase tudo por lá, desde médicos a medicamentos. E a imprensa não se cansa de divulgar tais revertérios. Só não vê quem não quer.
     No trânsito da cidade, por exemplo, o caos já se instalou há muito tempo. E não há solução. As pessoas ficam engarrafadas nas vias públicas cariocas de uma forma inaceitável. Mas o excesso de gente que trabalha nesse mister, dá uma ideia do que é feito sob as práticas políticas nessa cidade. Contratam gente sem a menor condição profissional. Mas tudo com base nas indicações políticas. E não se pode esquecer que teremos eleições esse ano em Outubro.
      As obras que são realizadas na cidade, se forem auditadas, ficarão expostas várias situações absurdas. A primeira delas é em seus custos. A segunda é o material empregado nelas: de última categoria e qualidade.
      Enfim, o que se vê, pode ser atribuído, e também classificado, como o fim da picada. E dá a certeza de que essa gente se apoia na impunidade, daí perpetrando atos inaceitáveis.
      Só não vê quem não quer, repita-se.  

DE POLÍTICOS E DE MAZELAS

   Não custa nada repetir que aqui neste espaço se faz uso com muita frequência e assiduidade dos famosos ditados populares. E as circunstâncias assim se fazem necessárias porque o que acontece em nosso país e, principalmente, em nossa cidade nos faz ficar de queixo caído muitas vezes nesse nosso cotidiano. E um dos ditados que não se pode e nem deve esquecer é: "Cada povo tem os políticos que merece".
    O imbróglio que envolveu o deputado Rodrigo Bethem é só uma gota d'água no oceano de imundície em que nos encontramos no âmbito político brasileiro. E é bom ressaltar que isto acontece no país inteiro, sem exceção. 
    E aqui em nossos estado e municípios, os escândalos já perderam a conta de tanto que acontece. E é bom não esquecer do ex-governador Sérgio Cabral, que está envolvido até o pescoço com vários deles, e a imprensa nos brindou com as notícias sobre eles há algum tempo atrás.
    E é bom relembrar que um dos autores da criação de muitos dos políticos que estão aí na seara carioca e fluminense é, nada mais nada menos, o sr. César Maia. E pode-se incluir entre eles o seu próprio filho, Rodrigo Maia. Mas não se deve esquecer um dos principais: Eduardo Paes.
    Esse ato, inseriu na política carioca um gama de pessoas novas, sem nenhum preparo para a gestão pública. E isso não é difícil de se perceber no que assistimos diariamente em nosso município. As gestões são deficientes, criando mais problemas do que soluções em suas ações. Pode-se usar um dos ditos populares nessas situações: "É só coisa de fachada". Isto porque os problemas que a população encara diariamente, são enormes e infindáveis.
    Mas tal situação pode ser, no mínimo, amenizada. Em outubro, teremos eleições no país. Com isso, basta o povo conscientizar-se e agir com muito critério nesse dia, deixando de eleger e, principalmente, reeleger essa gente. É o caminho a ser seguido e é onde se iniciará a mudança na política carioca, fluminense e brasileira, respectivamente.

*Em tempo: Segundo noticiado na imprensa brasileira, no Congresso Nacional existe um número muito grande de congressistas respondendo a processos judiciais, bem como muitos deles com condenações nessa área.

MAZELAS ENCOBERTAS OU DISFARÇADAS. FAZER O QUÊ?

     "De grão em grão, a galinha enche o papo".
     Quem é que não conhece esse ditado muito famoso?
     E depois não querem levar a pecha de subdesenvolvidos!
     Este país não tem mais jeito, não. Os absurdos se amontoam nesse nosso cotidiano e parece que não terminarão nunca.
     E não está se querendo dizer aqui a respeito das mazelas na área pública brasileira. Também na área privada a coisa desandou de vez. É muita falta de vergonha. E não há quem consiga rebater tais coisas.
     O exemplo a seguir, está estampado sob nossas vistas, de forma grosseira e desrespeitosa. Está se falando aqui das empresas comerciais que vendem mercadoria e colocam preço na base de R$0,99, R$1,99, R$29,99 e por aí vai...
     Quase todas, para não se dizer todas, essas grandes empresas agem da mesma forma. E há a necessidade de se dizer o seguinte: Nenhuma delas dá o troco de R$0,01, nas transações que são feitas com a clientela.
      De outro modo, o brasileiro é lesado numa situação como essa. E ai dele se manifestar a respeito. Ainda será mal tratado pelo(a)s caixas (E nem foi esse o caso comigo, dessa vez). Até mesmo pelo cliente que lhe está atrás na fila desse mesmo caixa.
      Hoje, ao adquirir um DVD nas lojas Americanas do Norte Shopping, tive que passar por essa situação. Isto porque adquiri a mercadoria no preço de R$29,99, dando R$30,00 para o pagamento. E a caixa nem se manifestou em dar-me o trôco de R$0,01.   
     Aí eu ainda perguntei-lhe se quando havia o fechamento do caixa, naturalmente sobrará dinheiro nele e se ela ficava com tal sobra. Ela respondeu-me que não ficava com um só centavo e ainda disse-me que quando há falta de dinheiro no fechamento, lhe é dada uma advertência ou, então, arcará com a diferença faltante.
     Ora, tal situação pode parecer uma coisa à toa, mas não é. Até pelo contrário. É, sim, caso de polícia e de justiça, haja vista que é uma tremenda aberração. Imaginem! Durante o dia, uma loja dessas, tem a frequência de milhares de pessoas que nela compram. E somando-se centavo a centavo em cada compra, ao final do movimento o acúmulo dos mesmos alcançará uma importância qualquer, o que não se pode desconsiderar.
     De outro modo, tal resultado se encaixa numa situação: A formação de caixa dois, com certeza. Isto porque é dinheiro sem comprovação e/ou aplicação concreta nas transações. E daí, multiplique-se todos os dias e

meses do ano e a quanto chegará tais valores?
     E o óbvio nisso é o seguinte: Como ninguém (ou quase) reclama dessa manobra, as autoridades também não se importam em prestar atenção no que acontece numa dessas lojas, ou em todas, e a situação fica livre de fiscalização e a consequente punição dessa gente.
     Mas isso é só uma gota d'água no oceano de mazelas que existem em nosso país nesse nosso cotidiano. E, com certeza, estarei sendo considerado um desequilibrado por estar apresentando tal assertiva às pessoas que leem este espaço. Com frequência ou não.
      Então, só cabe desculpar-me com todos e dizer que, pelo menos, ainda não estou rasgando dinheiro. 
      Ainda não...

CORRUPÇÃO? E O QUE É ISSO, AFINAL?

     O recente imbróglio envolvendo Rodrigo Bethlem, o empresário Jacob Barata, corrupção e caixa dois, não causa mais espanto a ninguém nesse país. Principalmente àquelas que possuem consciência disso tudo. Porque é sabido por quase todos o que ocorre no cotidiano da sociedade, corriqueiramente.
      Essa prática de caixa dois é uma das coisas mais naturais em nossa terra. Toda e qualquer pessoa que adquire bens e/ou mercadorias em compras, sabe muito bem que a maioria das lojas não emite a nota fiscal correta nessas transações e sim uma nota fria. E basta ir-se a um shopping center para ver e constatar tal circunstância.
      O Governo Color determinou que a partir de um determinado valor, todo cheque tinha que possuir o nome do sacado. E isto não era observado até aquela data. A prática do cheque ao portador era muito comum. 
      Aí pensou-se que tal iniciativa iria acabar com movimentação bancária de valores pagos sem identificar o sacador. Mas é claro que o brasileiro, através do famoso "jeitinho", criou nova metodologia para continuar escapando do fisco. E assim vê-se muito dinheiro correr no mercado de forma ilegal. E mesmo leiga, qualquer pessoa antenada é capaz de saber que valores imensos são transacionados diariamente nesse país, escapando de impostos.
      E no caso específico da corrupção, o que é espantoso é saber que os valores que correm nessas operações fraudulentas são estratosféricos. E o fisco é lesado de forma profunda e absoluta. E, ao mesmo tempo, vê-se pessoas enriquecerem de forma absurda.
      Quase nenhum político ou pessoa envolvida na gestão pública conseguiria explicar - e muito menos justificar - sua ascensão financeira-econômica-patrimonial, caso fosse submetida à fiscalização específica. Não conseguiria sair ileso de tal ocorrência. Mas aqui no Brasil, vê-se essa gente esbanjar e demonstrar aparência milionária, sem o menor pudor e/ou constrangimento.
      E pode-se citar esse mesmo acusado em questão: Rodrigo Bethlem. Como é que pode, um sujeito adentrar aos 22 anos na área política e de gestão pública, mesmo não tendo currículo profissional que o permitisse, com certeza, ficando rico de forma rápida, como demonstra?
      E existem muitos e diversos casos por aí. Mas, infelizmente, até agora o fisco não conseguiu descobri-los e penalizá-los, da forma como se faz preciso e necessário. E assim vemos os absurdos acontecerem nesse nosso dia a dia.
      Mas o povo pode, sim, mudar tais coisas no país. Basta que no dia da eleição em Outubro desse ano, escolha com muito critério o candidato a ser votado. E elimine aqueles que já possuem histórico de indecência e comprometimento com as operações escusas e desonestas. E isso não é difícil de saber. Basta estar atento ao dia a dia da vida.

FAMÍLIA? SERÁ QUE AS TEMOS?

   Domingo!
     De chuva e de frio, haja vista que estamos em pleno inverno aqui em nosso hemisfério, o Sul. E daí que não podia ser diferente, não é?
     Ainda dei uma escapada, aproveitando para almoçar fora, porque Domingo que é Domingo, é para isso. Pelo menos para muita gente. Sendo que para alguns, é um dia excelente e apropriado para estar com a família.
     E por falar em família, como é que vai a sua, prezado leitor? Será que está enquadrada dentro daqueles parâmetros universais? Nem que seja só do que classificamos pró-forma?, seja lá o que isso queira dizer mas penso que todos o saibam.
     Infelizmente a família, nesses dias atuais, não vai lá bem das pernas. A começar pelos matrimônios desses tempos modernos, que já não estão durando quase nada. E as razões são muitas e várias. Mas a principal delas, obviamente, é por causa da mulher, que já não quer ser a dona do lar, como era estabelecido há alguns anos atrás. Digamos que, pelo menos, em teoria.
      Mas é óbvio que existem outras razões para a falência da família. E o corre-corre da atualidade é um deles. As pessoas já não possuem tempo para nada. E talvez para a própria família. Assim, é natural que o vínculo fique estremecido e redunde nisso o que está aí.
      E um detalhe não me passa despercebido: O tamanho de uma família, talvez seja um dos fatores para distanciamento entre seus membros. Isso porque, nestes casos, após alcançarem certas idades, cada um se manda para um lado, em busca de seu desenvolvimento pessoal e isso acabe por afastar seus membros, causando com isso uma separação e o esquecimento de uns pelos outros.
      Alguém criou um aforismo que diz: "Família: uma criação maravilhosa de Deus". Imagina! Isso não pode ser verdadeiro. Se o fosse, todas as famílias seriam harmoniosas entre si. E não é o que se vê por aí. Mesmo que alguns ainda tentem se enganar sobre isso, dizendo que possuem uma excelente família.
      Infelizmente, uma das razões das desarmonias da família consiste na disputa entre seus membros. E por diversas razões, os irmãos se confrontam uns com os outros, causando desunião entre si. E por vários motivos. Sendo que a individualidade, talvez seja uma das razões principais. É aquela velha história: "Farinha pouca, meu pirão primeiro."
      E é óbvio, se quisesse explicar ponto a ponto os motivos e as razões das famílias não possuírem uma harmonia natural, ficaria aqui a escrever um montão de linhas e tomando o tempo precioso do leitor. E não há como cometer um desatino desse.
      Assim, vou deixar a seu encargo, caro leitor, fazer a auto análise e a auto crítica sobre você e sua família, para tentar buscar as razões da possível desarmonia familiar que lhe acomete. Porque eu, pelo lado que me toca, já busquei fazê-lo. Mas confesso-lhe que não cheguei a nenhuma conclusão. E, dessa forma, vou vivendo ao meu modo e às minhas custas. E esperando que as coisas se encaixem nos seus devidos lugares e possa, num futuro, dizer: Eu tenho uma família!

E É SÓ UM? CADÊ OS OUTROS?

     E a propósito do artigo anterior envolvendo imundície na politica brasileira, estoura a denúncia contra o Deputado Federal Rodrigo Bethlem, denunciado pela ex-mulher Vanessa Felippe, que o acusa de ter recebido uma espécie de mesada de uma determinada ONG, no valor de R$70.000,00 (setenta mil reais), quando era Secretário Municipal de Desenvolvimento Social na Prefeitura do Município do Rio de Janeiro.
     As denúncias foram recebidas pelas revistas "Veja" e "Época", onde gravações de 2011, mostram ele e a ex-mulher conversando sobre tais ocorrências. E, ainda, nas mesmas,  ele afirma receber valores acima do já citado, bem como possuir conta secreta na Suíça.
     E de imediato o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se disse estarrecido com este acontecimento, prometendo rigor nas investigações sobre este caso. É esperar para ver. E torcer para que tudo seja muito bem esclarecido. Mas que a verdade seja colocada exposta como todos a desejam ver e saber, sem embromações e/ou desvios.
     Mas o Rio de Janeiro já possui um histórico muito profundo de mazelas que envolvem corrupção. O Sr. Sérgio Cabral, por exemplo, que saiu do Governo recentemente, é uma das pessoas mais acusadas de envolvimentos ilícitos no exercício do cargo. Só que até agora não se chegou a nenhuma conclusão sobre isso. E dá para comparar tal situação a do Sr. Lula, ex-presidente, que saiu ileso do tal de "mensalão".
     Resumindo: É uma situação muito vexatória para a história do país. Isso porque, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, a nossa nação está repleta de gente desonesta participando da gestão pública brasileira. E roubam muito. E vê-se isto estampado na imprensa quase que diariamente.
     Daí que se faz necessário que o povo preste muito bem atenção nesta próxima eleição. E, escolhendo a dedos, elimine essa gente que está aí há muito tempo se locupletando do erário brasileiro.
     

*Em tempo: Rodrigo Bethlem entrou na política aos 22 anos, ao ser indicado pelo Sr. César Maia, ex-prefeito, para ser Subprefeito da Lagoa, um bairro da Zona Sul do Município do Rio de janeiro. Ele e vários outros jovens foram colocados na política local nesta mesma época. 

A QUE PONTO CHEGOU A POLÍTICA BRASILEIRA

    Em algumas vezes aqui neste espaço já externei a minha decisão de só votar nulo enquanto houver eleição e eu ter que nela participar como eleitor.
    Mas isso não quer dizer que estimulo aos outros que o faça. Principalmente aos jovens. Estes, por se iniciarem nesse universo eleitoral, possuem as expectativas dos neófitos nesse assunto, o que é muito natural.
    E como já voto deste 1970, portanto neste ano completar-se-á 40 anos desse exercício, dou-me o direito, pelo menos, de dizer que já completei o período para aposentar-me desse mister.
    No entanto, é bom ressaltar que tomei tal decisão pelos acontecimentos que se deram através do processo que passou a ser chamado e conhecido como "mensalão", onde vários (ou muitos) dos componentes do Partido dos Trabalhadores, enveredaram por caminhos os quais, antes apedrejavam quem o fazia (a chamada "direita"), mas fazendo igual ou pior aos mesmos, quando adentraram ao poder político.
    E confesso ter sido um dos que ajudaram ao Sr. Lula da Silva chegar ao poder. E não sinto nenhum constrangimento de fazê-lo porque "errar é humano". Mas hoje tenho a plena convicção que ele tem a mesma culpa que os que foram devidamente condenados nesse processo. Escapando dele ileso, "só Deus sabe como".
    E a partir de 2004, não voto útil e sim nulo. E o farei enquanto for vivo, porque não tenho mais estômago para assistir às mazelas que se dão no universo político brasileiro. É muita imundície para quem não aceita coisa errada nesta vida.
    E, parece, que esses candidatos que estão aí na disputa (D. Dilma, Aécio e Eduardo Campos), se acusarão mutuamente durante a campanha. Mas é necessário que todos atentem para as respectivas acusações, considerando-as, de imediato, como fatos concretos, acreditando nas denúncias dos três em relação a eles próprios.
     Desta forma, ficará fácil chegar-se à conclusão de que a política brasileira não dá para se aceitar o que está aí ao dispor de todos. Por isso é que manterei a minha decisão de votar 
nulo.
     E tenho dito!

* Em tempo: Este artigo foi baseado na reportagem que li a respeito do aeroporto construído, com dinheiro público, nas terras da família de Aécio Neves. Mesmo que possa tal notícia ser considerada como "café requentado". 

NÃO SE PODE DEIXAR DE CONJECTURAR. NUNCA.

     Neste espaço, o que mais se aborda é sobre a complexidade da vida. E esta abrange todas as nuances. Principalmente com relação às dificuldades do ser humano em expressar-se com naturalidade no cotidiano.
      E a referência citada em expressão, tem a ver com as muitas dificuldades que uma grande parte das pessoas possui em safar-se das muitas e diversas armadilhas dele, o cotidiano.. Mas isso parece até o que podemos chamar de uma brincadeira.
      A vida não é esse mar de rosas o qual muitos pensam que é. Mas também não é esse horror que muitos imaginam e pensam existir. Digamos que nem tanto e nem tampouco. Isto porque as ações e soluções, nestes casos, só dependem única e exclusivamente de nós. Mas parece que o humano gosta de meter-se em confusões.
      E uma das coisas que assimilei na vida foi realizar tudo naquela famosa forma: "O feijão com arroz". Ou seja: sempre procurar agir com simplicidade em tudo o que nos for proposto. Sem complicar e nem dificultar as ações. E desta forma, assim tenho feito. E os resultados, em geral, são gratificantes. Mas, infelizmente, essas ações também dependem de ações de terceiros, vez ou outra.
      O importante é que não devemos permitir que as ações alheias, sejam elas quais e quantas forem, ultrapassem um determinado limite em nossa existência. E o xis da questão está aí. Porque quando estamos dependentes ou subjugados a terceiros, é sinal de que não temos o domínio completo das nossas ações.
       Assim sendo, devemos nos acostumar a ter as rédeas de nossa vida nas próprias mãos. Sempre. Como se tivéssemos o controle do leme de um barco. Isto porque se não houver tal domínio, um barco ficará à deriva, podendo espatifar-se no rochedo, como bem o sabemos.
       E é muito comum alguém reclamar da vida que leva. Principalmente se estiver no trabalho, como se este fosse a pior coisa da vida. E é necessário ressaltar que pior do que trabalhar é ficar ocioso. Apesar de que existem pessoas que, dizem, não nasceram para o trabalho. Mas estas, o futuro tratará delas lá adiante. É só deixar o tempo correr.
        E a vida é assim. 

DE COISA BANAL ÀS COISAS COMPLEXAS.

     O titular deste blog, circunstancialmente encontra-se de férias. Uma coisa um tanto quanto forçada. E meio fora da vontade do mesmo. Mas fazer o quê se ele depende da burrocracia brasileira. E quem mandou nascer no Brasil? Bem feito!
     O trabalho que é desenvolvido neste espaço está num plano secundário para este autor. Mas nada que o faça subestimá-lo. É que as contas a pagar em nosso cotidiano nunca param de crescer...e nem de aparecer. E o blog é uma ação diletante, que não proporciona renda própria. E quem mora em grande centro como o Rio de Janeiro, se bobear, paga até para cuspir. Mas é assim mesmo.
     Então, não tem jeito. É ficar a ver navios. E aguardar os burrocratas cumprirem com a sua parte, por que a dele já foi cumprida. Ao mesmo tempo, é ficar ligado em tudo o que acontece no país e no mundo.
     Fora a derrubada do avião da Malaysia Airline por esses dias, o ataque de Israel à Faixa de Gaza está causando muito estrago na população de lá. A maioria é de palestinos e está pagando um preço muito alto. Principalmente com a morte de muitos civis e dentre eles o número de crianças já está alarmante.
     A grosso modo dá até para se pensar certas coisas. E uma delas tem a ver com genocídio e holocausto. E o mundo já conhece uma história dessa. Mas, infelizmente, ainda não se preocuparam em intervir nesse confronto. E a ONU já devia tê-lo feito. Também os USA. Estes porque estão envolvidos com os israelenses até o pescoço e se consideram os donos do mundo e os paladinos da justiça mundial. 
     Já passou da hora do mundo intervir nessa contenda.
     

O QUE ESPERAR DO FUTURO EM NOSSO PAÍS?

     Num outro texto publicado aqui neste espaço foi afirmado que uma das palavras mais importantes nesse nosso cotidiano é o termo "paradoxo". Isto porque as situações conflitantes e antagônicas com as quais nos deparamos e convivemos completam plenamente esse termo.
     E nesses últimos dias isso está tão flagrante que não há necessidade de que as pessoas possuam um cérebro privilegiado para o perceberem ou até o constatarem.
     O crime, por exemplo, está tão presente nesses nossos dias que, parece, já nem assusta mais a ninguém. Há criminosos em excesso na sociedade e isto está muito facilmente configurado em nosso cotidiano.
     Eles estão em todos os níveis e em todas as esferas desta sociedade. A imprensa mostra isso todos os dias. São gestores públicos de todas as espécies, juízes, desembargadores, ministros, deputados, policiais, etc e etc...
     Hoje mesmo está estampada na imprensa a mobilização que se está fazendo em prol dessa gente que está sendo acusada de terrorista, nas ações que perpetraram nas manifestações populares desses últimos tempos. E a polícia e a justiça já possuem provas suficientes para condená-las. 
     Daí que cabe uma pergunta: Como é que pode alguém, mesmo diante de tantas evidências, querer ainda manifestar apoio a gente criminosa? É uma pergunta muito complexa, digamos, mas a resposta também pode estar nesse mesmo patamar.
     Mas para quem vive ligado nas coisas que acontecem nesse nosso dia a dia, não é difícil observar, ver e constatar uma gama de ações criminosas perpetradas pelas pessoas. No trânsito, por exemplo, é o lugar mais fácil de se verificar isso. Mas existem muitas outras ações comuns que deixam tudo isso às claras para quem quiser.
     A diferença nesse processo é de que uma gama de gente criminosa que anda por aí ainda não foi pega em flagrante delito, bem como não possui registros de suas bandidagens. Mas isso é uma questão de tempo.
     Assim, o que podemos sentir é um tremendo espanto, bem como uma carga muito forte de preocupação com o que se desenvolve nesses nossos dias futuros, a ponto de chegar a uma situação de caos total em nossas vidas. Se é que isso não esteja devidamente instalado, já. 

"O PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO": Já dizia meu velho pai.

     A situação que envolve as pessoas presas por acusações em atividades terroristas nas manifestações acontecidas no país nesses últimos tempos, está se complicando de uma forma intensa.
     A polícia já possui muitos indícios de que elas estão envolvidas de modo  muito comprometedor em atos ilegais e criminosos. E nas gravações de conversas entre alguns dos acusados, fica claro que eles não estavam para brincadeira. Até muito pelo contrário, queriam executar ações pesadas contra a cidadania.
     O que chama à atenção é ver jovens envolvidos nessa situação. Gente que nem sabe o quanto custa a vida, porque são custeados por mamãe e papai, sendo iludidos por gente de índole má e/ou duvidosa. E isto é deveras preocupante.
     E, é claro, a culpa não é deles. Os culpados nessas situações são seus próprios pais, que não controlam suas vidas e nem sabem onde e com quem eles se envolvem. Daí o dissabor de ver um filho ser acusado de terrorista e até bandido.
     E a bem da verdade, só sendo um ingênuo para não ter a certeza de que os envolvidos são perigosos. A televisão mostra fartamente seus atos nas manifestações populares. E elas não deixam nenhuma dúvida de suas intenções, bem como de suas práticas nocivas.
     Uma pena é ver o Governo, que demorou a lidar com essas coisas. A situação tem que ser combatida com inteiro e máximo rigor. Mas pelo que consta, o histórico de vida da Presidente Dilma dá a ligeira impressão de que seu passado ainda deve refletir em sua posição de Presidente da República, impedindo-a de tomar as medidas diretas e determinadas para acabar com essas ações criminosas.
      Aqui não se quer dizer que se deve voltar aos tempos de chumbo, como alguns denominaram o período em que o país esteve sob uma ditadura militar. Mas não há muito com o que se perder tempo quando se vê que os agitadores, também, não estão para brincadeira, já causando muitos prejuízos a bancos, lojas e logradouros públicos e ao cidadão comum. E isso é totalmente inadmissível.
      Dessa forma, é aguardar o desfecho de tudo o que está aí e ver a justiça prevalecer em todos os sentidos. Ao mesmo tempo, ver a situação política no país permanecer inalterada, dentro do seu percurso natural, onde a população possa viver de forma tranquila, segura e progressiva.

SELEÇÃO NACIONAL E FUTEBOL BRASILEIRO: É SÓ FAZER O "FEIJÃO COM ARROZ"

     Com este artigo encerra-se neste espaço o assunto "futebol".
     Aproveita-se que hoje é Domingo, "dia de futebol", para se falar a respeito. Isto porque nesses últimos dias as especulações sobre o novo técnico da seleção brasileira estão em pauta em todo o lugar deste país.
     A juízo desse autor, existem quatro excelentes técnicos que poderiam ocupar o cargo: Luxemburgo, Murici, Abel e Levi Culpi. Mas ainda existem duas outras boas alternativas: Marcelo, treinador do Cruzeiro de Minas e Dunga, que já foi treinador da seleção e fez um ótimo trabalho na época, sendo alijado de forma estúpida do cargo..
     A cogitação de se trazer um técnico estrangeiro para tal, é pura falta do que fazer. Não se pode esquecer que o Brasil já foi o "país do futebol". E é o que detém o maior numero de títulos mundiais. 
     Mas desde que Cláudio Coutinho e Carlos Alberto Parreira começaram a influir e influenciar o futebol brasileiro com a conversa de copiar o futebol europeu, só podia dar que deu, pedindo-se desculpas pelo trocadilho infame.
     De lá para cá até vencemos outras copas, mas por pura sorte. Porque a partir dali é que o futebol brasileiro começou a cair. E hoje, está no patamar que todos o podem ver. 
     Mas é necessário que se atente para certos fatos. E o primeiro deles é ver e saber que os famosos "campinhos de futebol" no país, já quase não existem como antes. Já não se joga futebol como se jogava em tempos passados. Talvez seja daí a causa principal da falta de craques, como se dava em outros tempos.
     Mas esse autor vê um outro problema grave na gestão futebolística brasileira: A venda precoce de jogadores para o exterior. Dá a impressão (mas é a pura realidade atual) que os clubes estão com o pires na mão. Seus dirigentes não possuem nenhuma visão comercial plena, bem como não sabem fazer negócios, haja vista que vendem um jogador para o estrangeiro e logo depois o clube comprador o revende a peso de ouro para um outro clube, levando uma vantagem extrema nessa negociação.
      De outro modo, é necessário observar-se que um time de futebol, quanto mais craques tiver, mais títulos pode vencer e alcançar o sucesso que todos buscam nessas empreitadas. Mas no Brasil, parece que ninguém consegue visualizar as situações como devem ser vistas. Daí que os clubes ficam com jogadores medianos e não alcançam títulos nos campeonatos que participam.
      Então é necessário voltar-se para o passado, sim. Porque lá é que estavam todas as situações que estão faltando nesses tempos modernos com relação ao futebol brasileiro. E a prova disso é que a Europa, hoje, pratica o futebol que era nosso. Sendo que o treinador Pepe Guardiola aplicou-o na Espanha (no Barcelona) e agora o aplica no Bayer de Munique, onde tal clube cedeu sete jogadores titulares para a seleção alemã, explicando, aí, o porquê de seu sucesso em alcançar o título da Copa do Mundo de 2014.
      A situação não é tão complexa quanto imaginam esses técnicos teóricos brasileiros, atualmente. É só fazer o famoso "arroz com feijão".
      E pronto!

   * Em tempo: Há a necessidade de que os clubes de futebol no Brasil sejam rigidamente fiscalizados. E em todos os sentidos. Principalmente nessas transações internacionais que fazem com os jogadores brasileiros vendidos para o estrangeiro. 

BUROCRACIA OU BURROCRACIA? TANTO FAZ...

     Esta semana foi um pouco complicada para este autor. Toda vez que tenho que mexer em documentação (papelada) sofro um baque terrível no meu controle emocional. Foi, é e acredito que será sempre assim. 
     E mesmo há alguns anos atrás, trabalhando em área administrativa/burocrata, confesso não ter me acostumado com os fluxogramas administrativos que o serviço público brasileiro desenvolve para exigir certas tarefas por parte do contribuinte nacional brasileiro.
     Quando se usa o termo "burocracia" nessas práticas documentais, o nome correto a ser usado deveria ser o de "burrocracia", tal as exigências que são feitas ao cidadão contribuinte brasileiro, sendo que a primeira delas e, talvez, a mais absurda, é a tal de cópia autenticada.
     Mas existem outras, também. E num estágio em que estamos com relação à tecnologia, existe um instrumento (ou seria uma ferramenta?)chamado scanner que simplificaria a vida de todo mundo neste país quando se propusesse a mexer com documentação. Coisa simples. Mas parece que aqui em nosso país isso é proibido de ser usado. Daí os absurdos pelos quais temos que passar em apresentar cópias dos documentos que nos são exigidos nas repartições públicas brasileiras.
     Óbvio é que existe um aforismo que a população criou para buscar explicar tais coisas: "Criar dificuldades para vender facilidades". E isto, infelizmente, virou quase que uma regra em nosso país. E é por isto que a cada dia que passa a figura do "zangão" cresce em nosso meio.
      Mas vida que segue. Infelizmente ainda não se alcançou o plano de "país de primeiro mundo", tão difundido entre nós. E parece que isso ainda demorará a se concretizar no Brasil.
      Paciência.

A RECLAMAÇÃO DO MEU AMIGO SEVERINO BIU, O TAXISTA.

     Não se sabe se há leitores assíduos que costumam ler os artigos aqui postados. Mas só para lembrar, há algum tempo atrás, este autor nomeou o amigo Severino Biu como assessor para assuntos diversos, sempre que este quiser expor, também, seus assuntos, suas ideias e, até mesmo, suas reclamações de seu cotidiano. Isto porque todas as vezes que nos encontramos, em geral ele está sempre fulo de raiva com tudo e com todos.
     E eis que ontem isso aconteceu. Estava me dirigindo para o restaurante em que costumo almoçar e no caminho deparei-me com ele. Estava soltando fogo por tudo quanto era lugar. E eu, como o conheço muito bem, fui logo fuzilando-o com a famosa pergunta: "O que é que está havendo com você, Severino Biu?"
     Ele nem demorou a responder. E já bufando de raiva disse-me que estava uma arara com a Prefeitura do Rio de Janeiro. E que já não aguentava mais ter que aturar tanta burocracia desnecessária no andamento das questões documentais que anualmente tem que apresentar àquele órgão. Isto porque ele possui mais de 25 anos de trabalho em táxi nesta cidade. E todo ano tem que apresentar aquela verdadeira massaroca de documentos, sendo que uma parte deles é exigida a autenticação dos mesmos.
     E surpreendeu-me mais ainda ao declarar que foi obrigado a ficar com a sua atividade parada por exigências documentais numa permuta de veículo novo que adquiriu recentemente. E isso é matéria de um outro artigo. Já que ele solicitou-me essa possibilidade. E de antemão comprometi-me a fazê-lo. E esbravejando de todos os modos e maneiras, continuou seu rosário de reclamações daquele órgão.
     Ele disse-me que há uns vinte anos atrás, nada disso existia lá na Prefeitura. Uma permuta de táxi conseguia-se fazer em, no máximo, três dias. E que tudo era centralizado num só lugar, sem a necessidade de se ficar indo de um lugar para outro e esperar por prazos desnecessários, cuja abertura e fechamento desse processo se realizava lá no Guerenguê, em Jacarepaguá.
     Segundo ele, hoje em dia o fluxograma documental segue uma rotina pra lá de ineficaz e demorada. O que dificulta a vida do taxista, bem como lhe dá um prejuízo muito grande, que no caso tem outra grave situação. 
     Em geral uma permuta de táxi compreende aquisição de um outro veículo e que, quase sempre, é pago através de 24, 36 e/ou 48 prestações mensais,  E o valor girará em média de R$1.200,00, esclarece e informa. E se o profissional se vê impedido de trabalhar por quase 15 dias, sua vida se complicará, com certeza, na hora de quitar seus compromissos.
     Desta forma, ele está usando esse espaço através do blog para que alguém (ou todos) possa tomar ciência dessa forma absurda de gestão e consiga que os responsáveis por isso caiam na real e reconheçam as dificuldades do profissional, de preferência que retorne ao sistema antigo que era o mais racional nesses casos e não o atual, que está deveras fora da lógica e com resultados catastróficos para a classe de taxista, garante ele.
      E eu confesso-lhes ter ficado chateado com o que ouvi dele, bem como suas reclamações que, de antemão, achei justas e lúcidas. Mas despedi-me logo que ele pareceu-me terminar essa parte das reclamações. Afinal eu estava indo almoçar e o queria fazer de forma tranquila, sem maiores aborrecimentos.
      Mas infelizmente esse nosso país é assim mesmo. Até criaram um ditado muito conhecido: "Criar dificuldades para vender facilidades". Felizmente, neste caso, ele não fez nenhuma abordagem a esse respeito. Mas frequentemente se vê estampada na imprensa as muitas denúncias contra órgãos públicos brasileiros. E o DETRAN é o que mais é citado nesse assunto de "dificuldades". 
      Infelizmente desconsideraram as providências que o Ministro Heitor Beltrão instituiu há alguns anos atrás, buscando diminuir a burocracia brasileira. Mas isso durou pouco tempo. A bagunça voltou ao que era antes e o povo fica aí mercê das irregularidades na área pública da burocracia.

O MUNDO CONTINUA SE ESTARRECENDO COM CERTOS ACONTECIMENTOS

     A discussão envolvendo a existência ou não de outras vidas fora da Terra, no caso os tais de extraterrestres, já vem de longa data.
     Muitas histórias existem a respeito mas até hoje não se encontrou evidências completas sobre isso. Mesmo que haja quem afirme que existe um ou mais de um corpo de extra terrestre nos USA, na derrubada de uma nave pelas forças armadas desse país.
     Também existem teorias que afirmam a decisão dos povos extra terrestres de não manterem contato com os terráqueos pelos atrasos que esta raça possui, principalmente no que tange à evolução. É dito que os seres humanos no nosso planeta são seres atrasados em relação a eles.
     Diante disso, há que se pensar sobre essa possibilidade que inviabiliza o contato entre seres de outros planetas com os terráqueos. E hoje mesmo dá para se ter a certeza dessa involução terrestre.
     É impossível a qualquer pessoa lúcida, e aí não precisa que seja um extra terrestre, ver certos episódios ou ocorrências em nosso cotidiano, e pretender aceitá-las como uma ação racional de um povo adiantado. E uma delas, por exemplo, é uma guerra entre povos.
     Essas circunstâncias, não podem ser consideradas coisas de gente evoluída. Isto porque, como sabemos, tal coisa provoca e promove situações terríveis. Tais como: morte de humanos, destruição de cidades e muita dor e sofrimento nos que estão diretamente envolvidos nesses enfrentamentos.
     E a questão envolvendo israelenses e palestinos é uma delas. E, de certo modo, a discussão primeira que envolve o confronto entre essas pessoas é fundamentada em divergências religiosas. Mas também envolvem aspectos geográficos e interesses econômicos, de forma escamoteada. Ou nem tanto.
     E ainda existe a questão na Ucrânia, onde separatistas andam promovendo situações terríveis, que podem acabar gerando outras muito mais profundas e que resultariam, também, em outra guerra.
     E agora ainda temos a derrubada de um avião da Malaysia Airlines, com a morte de 298 pessoas que estavam a bordo da aeronave, abatida em pleno voo por um míssil.
     Essas ações culminam com a constatação de que o ser humano ainda não alcançou o grau de evolução que lhe é exigido. Assim dá para se aceitar a teoria que envolve o distanciamento dos extra terrestres com os humanos na Terra, partindo-se da premissa de que eles realmente existem.
     E é necessário ressaltar que estamos em pleno Século XXI de nossa era. Onde o estágio em que chegamos em termos tecnológico, nos dá a condição de entendermos as coisas de uma forma mais clara, lúcida e objetiva, a ponto de já não haver razões para ações tão nefastas como as que o nosso mundo produz.
     Dessa forma, mais uma vez o mundo se estarrece com os absurdos que continuam ocorrendo em nosso planeta. E a esperança de que um dia possamos ter uma existência perfeita fica distante daquilo a que almejamos para as nossas vidas.
     Uma pena.

É MELHOR SER DO QUE PARECER

    Esta semana estou às voltas com burocracia. Estou tratando de documentação junto ao Detran. E não é mole, não, essa empreitada. Chega a tirar-me do sério. Isto porque não tolero de jeito nenhum essa exigência de xerox e documentos desnecessários, a autenticação, por exemplo, haja vista que tenho carro há mais de trinta anos, já tendo o meu cadastro nesse órgão desde lá.
    Mas sempre nos é exigida uma massaroca de papel, coisa pra lá de repetida. E olhem que o Ministro Hélio Beltrão, lá pelos idos de 1979, determinou a desburocratização na área pública neste país. Mas parece que isso só funcionou até 1986.
    A tal de autenticação de documentos é um transtorno da vida do cidadão. E uma despesa, também. Mas não deixa de ser um tremendo contrassenso. Mas parece que o brasileiro herdou esta herança de Portugal e não quer se desligar dela de jeito nenhum.
    Por outro lado, faço parte do rol de pessoas que se tratam nas tais de Clínica da Família. Tais órgãos são de gestão municipal. Mas todas as vezes que entro lá, sinto um deslocamento inexplicável. Isto porque observo alguns pormenores que passam despercebidos pela maioria dos que ali vão. Até porque essa gente é formada por pessoas oriundas das ditas "comunidades".
    E cabe, de imediato, uma explicação por destacar tal detalhe, pelo simples fato de que as pessoas mais humildes, quase sempre não conseguem se manifestar pelas coisas erradas ou equivocadas com as quais cruzam na vida. O atendimento lá não é perfeito, até muito pelo contrário, haja vista que há uma deficiência de profissionais no atendimento, prejudicando a vida dos pacientes que lá se tratam.
   E sempre que apresento uma reclamação junto aos funcionários deste órgão, ouço a mesma desculpa. Eles nunca admitem suas deficiências profissionais, colocando a culpa na prefeitura e no prefeito. Assim fica fácil. Mas há a necessidade de que as pessoas que ali trabalham, coloquem-se, nem que seja por alguns minutos, na pele daqueles que ali vão em busca de atendimento médico. Mas, sei, isso é pedir demais em se tratando de servidores públicos brasileiros.
   E numa das vezes que reclamei com a responsável pelo órgão, esta tentou convencer-me de que a estrutura ali desenvolvida é perfeita. Pura brincadeira, diria eu. A metodologia empregada ali para atendimento das pessoas não passa perto da real necessidade de atendimento dessas. Isto porque foi determinado um número máximo de atendimento diário, onde se vê claramente que tal número está muito abaixo daquilo que o povo quer e precisa.
   Mas nesses últimos tempos observa-se no país um certo golpe contra seu povo. E a referência aqui tem a ver com os tais de "agendamento". E num outro artigo neste espaço já foi abordada tal questão. Tal ideia, a princípio, dá a impressão de tal formato ser um tremendo de um engôdo. Isto porque não há como se chegar à conclusão se os cálculos dessa metodologia cobrem a necessidade daquilo que o povo precisa.
   O pensamento desse autor a respeito dessa questão é o seguinte: O brasileiro anda se achando, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, no sentido de que já alcançamos níveis desenvolvidos de outros países. Mas a realidade é muito outra. E essa mentalidade apressada, digamos, talvez seja uma das razões para a nossa presente deficiência.
   Seria bom que as pessoas nesses país buscassem agir dentro daquela afirmação que diz: "fazer o feijão com arroz". Ou seja: trabalhar com simplicidade, mas com a suficiência e a eficiência necessárias para alcançar padrões de excelência, sem contudo criar aparências falsas ou fantasiosas, que é o que anda acontecendo por aqui.

E JÁ VOLTAMOS AO NOSSO COTIDIANO

     E aos poucos tudo vai voltando ao normal. Ou aos eixos, como se diz popularmente. A Copa do Mundo foi um período de festa mas só para alguns, os estrangeiros, por exemplo. Porque para uma boa parte das pessoas que vivem e moram nas cidades sedes, muita coisa saiu do normal. Mas, felizmente, tudo já acabou. Agora é voltar ao feijão com arroz e continuar vivendo com as nossas mazelas de sempre.
     Ainda existem muitos estrangeiros na cidade do Rio de Janeiro. E a maioria está enquadrada na classe de aventureiros. Isto porque vários deles (argentinos) estão aí sem o dinheiro da volta. Alguns alegaram que foram roubados e/ou assaltados. Mas quem é que vai acreditar num negócio desses? Talvez com uns poucos tenha acontecido tal fato. Mas com outros, não. E vida que segue.
     Mas o carioca que não se alegre muito. Daqui a dois anos a coisa está de volta. As Olimpíadas de 2016 já está na agenda da cidade. E muito mais gente estará aqui. E os percalços serão vários e muitos, por isso. A Copa do Mundo, a bem da verdade, ficou como laboratório para a nossa cidade. E pelo que dizem, tudo correu às mil maravilhas. Mas...
     E assim vamos vivendo. Encarando os nossos problemas, porque já estamos acostumados com eles. E durante a Copa do Mundo houve muitos contratempos para os moradores dessa cidade. Daí que é ficar precavido e de sobreaviso com a futura Olimpíada daqui a dois anos.

O NÍVEL PROFISSIONAL DO BRASILEIRO AINDA DEIXA MUITO A DESEJAR

    Hoje, ao conversar com uma pessoa, que nem conhecia, foi abordado um tema interessante. O de uma pessoa querer arvorar-se em ser o que não é. Ou então ser mais do que é. O que ao final vai dar no mesmo.
    Existem nos dias atuais, pessoas que estão se deixando levar pelo ego. Mas esquecem de uma prática simples e objetiva que todos deveriam efetuar. E esta prática tem a ver com auto análise e auto crítica. Pois assim seriam capazes de identificar suas verdadeiras qualidades e não os conteúdos supérfluos ou superficiais que, por ventura, possuam.
    Mas infelizmente o que mais se vê por aí são pessoas de baixo conteúdo, principalmente no que tange à parte profissional. Mas a parte moral também tem muito a ver com as deficiências comportamentais das pessoas. Se não seria fácil observar que a eficiência e a probidade seriam artigos muito comuns nas pessoas. Mas, infelizmente, repita-se, não é.
    E nesse último mês, com a presença de muitos estrangeiros em nosso país, quem tem um poder mais apurado de percepção pôde muito bem observar numa boa parte deles, um comportamento muito diferente daquele que a maioria dos brasileiros produz. Mas isso é uma coisa referente à educação e cultura. O que, ainda, não é o nosso forte.
    E voltando ao início dessa assertiva, pode-se considerar aqueles maus comportamentos às pessoas mal formadas, principalmente aquelas que não se preocupam com aquela famosa classificação na parte profissional: Grau de Excelência. E isso só se dá com muita concentração, apuro, vontade e interesse em evoluir. Mas evoluir em todos os sentidos da vida. E, principalmente, com o espírito de cidadão pleno.
    Existe um fato muito terrível em prática em nosso país que é a "proibição" de um estudante universitário ser reprovado por um professor. E eu já ouvi de dois professores universitários tal referência. Daí o prejuízo que isto causa na qualidade da formação profissional desse universitário. 
    Mas enquanto não alcançamos o Grau de Excelência, vamos seguindo em frente. Dando nó em pingo de éter, murro em ponta de faca ou, até mesmo, com os burros nágua.  E torcer para que o tempo passe rápido e as nossas qualidades melhorem muito, a ponto de alcançarmos o primeiro mundo o mais rápido que for possível.
    O resto...o resto são simples conjecturas.

AGORA É VOLTAR-SE PARA OS NOSSOS PROBLEMAS CORRIQUEIROS. E ANTIGOS.

    E a Copa do Mundo 2014, no Brasil, acabou.
    Com a seleção alemã sagrando-se campeã. E o resultado sendo considerado justo, haja vista que ela era uma das favoritas ao título.
    Infelizmente a seleção brasileira não chegou à final. E ainda por cima deu um tremendo vexame à sua torcida. Perdeu os dois últimos jogos. E com resultados pra lá de vexatórios. Jamais havia perdido partidas por um placar tão volumoso quanto o foi o da partida com a Alemanha, 7 x 1.
    Mas agora é esquecer o fracasso e voltar-se para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. Logicamente que muita coisa deverá ser mudada na seleção, a começar pela saída do técnico Felipão, que cometeu vários erros e está sendo crucificado como o culpado maior desse insucesso. E nada mais justo.
    Daqui para frente é ver e cobrar das autoridades o que elas definiram como "legado da Copa". Porque a dinheirama que foi gasta para a realização desse evento, alcançou valores absurdos. E várias coisa ficaram incompletas. Mas só daqui para a frente é que teremos a possibilidade de verificar as pendências, bem como as irregularidades cometidas.
    No cômputo geral quase tudo correu bem. Para quem previa um fiasco, como esse autor, até que não deu para se chegar a esse ponto. Dos males o menor. Mas alguns aspectos foram negativos. Mas nada que pudesse colocar em risco e realização da Copa no Brasil, como alguns previam.
    E a partir de agora o povo esquecerá o futebol, pelo menos em teoria, e voltar-se-á para os assuntos corriqueiros de seu cotidiano. E um dos principais é a eleição de Outubro vindouro, onde a verdadeira preocupação popular deve se concentrar. Afinal esse é um assunto dos mais importantes na vida do povo porque é lá no Congresso Nacional que acontece muitas das mazelas desse país.
     De resto, é lembrar de um antigo ditado popular: "Entre mortos e feridos, salvaram-se todos".
     Felizmente.
     

E QUE O FUTEBOL SEJA REBAIXADO A NÍVEIS INFERIORES NO BRASIL

     Neste Domingo termina a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. E infelizmente a seleção brasileira não participará dessa decisão porque perdeu seus dois últimos jogos, sendo que o primeiro deles a eliminou da partida final. E para satisfação desse autor, tal efeméride já vai tarde.
     O Brasil, por muitos anos, foi considerado o país do futebol. E isso ufanava quase que a totalidade de sua população. A ponto de fazer uma nação inteira parar. Literalmente. Todas as atividades entravam em recesso no período da Copa do Mundo. Esta atual em nosso pais e nas outras espalhadas pelo mundo a cada quatro anos.
      Sinceramente, não saberia dizer se isso ocorre em todos os países. Penso que não. Lá no primeiro mundo não deve chegar a tanto. E do lado de baixo da linha do Equador talvez seja igual aqui. Sei lá.
      E realmente é uma grandiosa festa. De início traz alegria para todos, mas com o desenrolar do torneio, quando as equipes vão sendo eliminadas, o desânimo vai aparecendo no povo cujas seleções saem fora. É até interessante tal acontecimento. Isto porque todas elas entram na disputa com o fim de sagrar-se campeã da Copa e contaminam seus torcedores de tal propósito. Mas a realidade passa longe disso, para a maioria delas.
      No entanto, há a necessidade das pessoas observarem certos fatos. Os acontecimentos paralelos que se dão nessa competição, segundo noticia a imprensa, já está deixando todos de cabelo em pé, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o devem saber, com certeza.
      E um dos fatos mais acentuados que se dão nesse assunto é com relação à corrupção. E nesta última Copa, verificou-se o caso da venda de ingressos por cambistas. E, segundo consta, tem gente da própria FIFA metida nisso. As investigações vão correndo na polícia brasileira, com a prisão de muita gente, já.
      Mas até mesmo no resultado de certas Copas, já se cogitou de ter havido corrupção no resultado final de algumas. A de 1978, na Argentina e a de 1998, na França. Mas até agora não se conseguiu provas contra isso. Dos males o menor.
      O futebol, pelo muito que já foi noticiado na imprensa - nacional e mundial - mostrou que é um ambiente muito conturbado. Principalmente com relação às operações envolvendo transferências de jogadores. Tanto no plano regional quanto no internacional. E nesses últimos tempos foi citada a operação na contratação do jogador Neymar para o Barcelona da Espanha. 
      Mas para nós brasileiros o futebol já não é o mesmo de anos e décadas passadas. Todos os clubes não montam equipes competitivas como as européias, por exemplo. Assim que surge um jogador de destaque, este é automaticamente vendido para clubes estrangeiros, para fazer dinheiro e resolver os problemas financeiros do clube que o vende. E isso acontece com todos eles.
      Assim é que há vários tempos o nível do futebol brasileiro vem caindo e não se sabe onde isso irá parar. O Brasil em tempos passados, sempre constava do ranking da FIFA no primeiro lugar. E atualmente já chegou a ocupar lugar abaixo de outras vinte seleções mundiais. É um verdadeiro espanto.
      Desta forma, há a necessidade do povo desconsiderar os valores que antes destinava à seleção brasileira, e ao futebol em geral, e voltar-se exclusivamente para o trabalho sério. Com isso, o país poderá gerar muita produção, com consequente aumento de divisas, que colocarão o país no plano de outras nações desenvolvidas.
      E é isso que se espera e, principalmente, deve-se desejar.

COPA DO MUNDO NO BRASIL: BYE BYE PRA VOCÊ !!!

     A copa do Mundo de 2014 no Brasil terminará amanhã. Mas para a seleção brasileira esta terminou antecipadamente ao perder vergonhosamente para a seleção alemã nas semi finais.
     Tentei ver o jogo com a Holanda mas só o consegui até o momento em que esta fez o segundo gol. Só. Não dá para se ver essa seleção brasileira jogar.
      A maior falha foi da direção da CBF que escolheu o treinador Felipão para dirigir a seleção nesta Copa. Na frente dele havia vários outros treinadores muito melhores do que ele. E, hoje, já andei lendo na possibilidade de se contratar o treinador português Mourinho. Isso só pode ser piada.
      Um país como o Brasil, com aproximadamente duzentos milhões de habitantes, ter que contratar treinador no exterior, só pode ser piada, mesmo. Isso sem contar no equívoco de convocar para a seleção brasileira jogadores que atuam no estrangeiro, preterindo a famosa prata da casa, onde se sabe muito bem que existem alguns jogadores no Brasil que são melhores do que os que foram convocados pelo Felipão.
       Mas uma situação que chama à atenção, é ver que o Brasil não é mais um celeiro de craques como antigamente. O nível caiu muito e, pelo jeito, vai continuar caindo ainda mais. Daí que não dá para se ter esperança de ver seleção brasileira nos padrões de alguns anos atrás. Infelizmente.
       E assim é a vida. Vai seguindo. E tomara que este povo se conscientize, deixando de lado a consideração de valores inexpressivos e passe a focar suas ações em coisas mais importantes. Afinal, o Brasil precisa deixar de dormir em berço esplêndido e voltar-se para o trabalho e para a produção. Gerar divisas e riquezas para seu povo.
       A esperança é que isso se dê a partir desse momento. Faz-se mister.

   * Em tempo: É necessário dizer ao povo que já estamos no segundo semestre do ano. E até agora não se trabalhou nesse país. Então, é hora de começar a fazê-lo!

   * Em tempo 2: Ainda bem que se levará, no mínimo, uns cem anos para que apareça outro desequilibrado para realizar outra Copa do Mundo no país. O povo, antecipadamente, agradece.
     
   * Em tempo 3: Acertada foi a decisão do jogador Diego Costa que optou pela cidadania espanhola e atuou pela seleção deste país. Pelo menos não passou por tanto vexame.

ESTÁ FALTANDO SÓ UM POUQUINHO PARA O FIM...

     A impressão que se tem após a derrota do Brasil nesta Copa do Mundo de 2014, principalmente para os habitantes da cidade do Rio de Janeiro e, possivelmente, para os das cidades que foram sede em jogos desse torneio é a de que nunca mais quererão ver uma Copa do Mundo em suas cidades.
     Sem sombra de dúvidas que tal evento pode ter alegrado a algumas pessoas, mas a maioria não ficou satisfeita com ele, com certeza. Isto porque os contratempos causados foram maiores do que o prazer de ver os jogos ou até mesmo pelas dificuldades que foram criadas nas cidades para organizar os eventos que nelas aconteceram.
     O trânsito foi um fator determinante para o desagrado geral. Os feriados que foram decretados nos dias de jogos, também, conseguiram incomodar e trazer mais problemas do que soluções para as pessoas. E até os lojistas e comerciantes reclamaram da queda do movimento nesse período. E inclua-se aí os motoristas de táxis.
     E realmente, esse tipo de evento só pode ser bom para os turistas. Porque para os nativos não o é. A cidade ficou repleta de gente, trazendo dinheiro para o comércio, é claro, mas muitos aborrecimentos, haja vista que com mais pessoas na cidade, tudo muda e quebra a rotina das pessoas, queiram elas ou não.
     Mas fora alguns contratempos e percalços, segundo a imprensa tudo correu dentro do que se esperava. Ou quase. E o que mais chamou à atenção nesses dias com relação à Copa do Mundo, foi a ação dos cambistas, buscando vender por preços excessivos os ingressos para as partidas. Mas a polícia agiu com presteza e rigor contra eles.
      E nesse aspecto, é que se tem que agir também contra as pessoas que buscam adquirir ingressos nas mãos dos cambistas. Isso só prova o quanto uma pessoa como essa não merece respeito, tendo que ser devida e rigorosamente penalizada, sim.
      Agora é deixar a Copa terminar e ver o balanço geral que será divulgado pelos diversos órgãos pertinentes ao evento e ver o que foi ou não verdadeiro nesse período. Quase sempre antecipa-se prognósticos que, ao final, não se completam. E as previsões disso ou daquilo também. E estas quase sempre diferem ao final do evento.
      De resto, do que se tem relatado através da imprensa, parece que a Copa do Mundo no Brasil está devidamente aprovada por todos. Ou quase. E que a imprensa internacional tem elogiado sua organização, deixando a todos com a consciência tranquila. Pelo menos até agora.
      Mas com relação ao tão sonhado título do hexa, teremos que esperar a Copa do Mundo em 2018, lá em Londres.
      Hasta la vista, baby !

UM CASTIGO MAIOR PODE ESTAR A CAMINHO PARA OS BRASILEIROS

     Depois da tragédia da Copa do Mundo no Brasil, onde a seleção brasileira foi vergonhosamente derrotada pela alemã, num placar super elástico e inexplicável, começaram a aparecer 'pitonisos' aos montes através da imprensa.
     Ora, é querer ser muito idiota em acreditar em tais coisas, haja vista que nenhum ser humano, razoavelmente lúcido, seria capaz de fazer um prognóstico, dando conta do resultado que se deu naquele jogo. Mas que fosse dentro do admissível, digamos. É claro que não foi dessa forma. O lamentar é que ainda existe gente que dá crédito a tais absurdos. Mesmo que algum inconsequente e irresponsável o tenha praticado.
     Mas doravante, faz necessário que os brasileiros não afirmem nunca mais que 'Deus' seja seu conterrâneo. E Ele, lá onde estiver, deve ter se sentido deslocado em todas as vezes que ouviu tal disparate. 
     E por que não imaginar que o resultado da partida tenha sido uma resolução divina, para castigar esse povo inconsequente, que dá valor à coisas supérfluas ou insignificantes, quando deveria valorizar outras de forma diferente. O trabalho, por exemplo.
     Mas ainda continuando no plano de divindade, é bom os brasileiros colocarem suas barbas de molho. Isto porque pode vir por aí um castigo maior do que sua seleção levar uma goleada de 7 x 1. Imaginem, por exemplo, se a seleção argentina sagrar-se campeã em pleno Maracanã? Será um tremendo castigo para os brasileiros verem seus 'inimigos' alcançarem tal resultado.
     E nem há a hipótese de alguém achar que se queira aqui vaticinar tal resultado. É, simplesmente, uma vaga ideia do que pode acontecer no Domingo que vem. Mais nada.

* Em Tempo: "Yo no creo em brujas. Mas que las hay, las hai!"
     
     

É OLHAR PARA FRENTE, SIM!

     É inegável que o Brasil, nesses últimos anos, tem dado um salto em qualidade, de um modo geral. E isso só não se dá num volume e velocidade maiores e melhores porque no âmbito político temos o que há de pior em matéria de decência e honestidade por parte de uma grande quantidade de congressistas que não seguem à risca as prerrogativas das funções que exercem. E isso é um fato determinante para a baixa qualidade do que eles apresentam para a sociedade brasileira.
     Já foi dito aqui neste espaço, que este salto iniciou-se no Governo Color, quando foi declarada e perpetrada uma abertura comercial e econômica, proporcionando ao país tomar conhecimento de novos métodos e ações que causaram uma melhora acentuada em muita coisa nele.
     Mas, infelizmente, o povo parece não querer ver o país alcançar os mesmos parâmetros internacionais no tocante a desenvolvimento pleno. Isto porque não busca por si só, evoluir nas áreas mais específicas. Áreas estas que são as responsáveis pelo desenvolvimento geral de um povo e seu país. E a Educação é uma das mais importantes nesse processo.
     E um outro fator é substancialmente importante, também: A probidade. O cumprimento do dever e das obrigações, requer um apuro muito grande nessa iniciativa. Isto porque é através das ações lícitas é que se pode medir o nível de adiantamento social de um povo. Mas neste aspecto ainda estamos num patamar que podemos considerar como sofrível neste âmbito.
     Dessa forma, o nosso progresso ainda se encontra num ritmo desfavorável se comparado com o restante do mundo. E é aí que as dificuldades nossas são muitas. É de se esperar que, com o passar do tempo, e também com o apuro nos desenvolvimentos de técnicas e ações voltadas para o controle da qualidade, venhamos a alcançar uma posição melhor na classificação dessas propriedades.
     Assim, com a antecipação da derrota da seleção brasileira na disputa da Copa do Mundo, as pessoas desse país voltem-se para coisas mais prioritárias e importantes da vida delas. E, dessa forma, coloquemos em prática todas as ações necessárias para o desenvolvimento real e positivo do Brasil.

"LEVANTA, SACODE A POEIRA E DÁ A VOLTA POR CIMA"

     Este artigo está sendo desenvolvido logo após a partida que envolveu as seleções brasileira e alemã, lá em Belo Horizonte, pelas semifinais da Copa do Mundo de 2014.
     E de antemão é para chamar à atenção de todos para alguns artigos que foram postados nesse espaço e que têm o conteúdo sobre futebol, que é uma matéria muito pouco usada neste espaço.
     Sempre foi manifestado aqui a esculhambação que o país adotou na montagem dessa seleção. A começar pela escolha do técnico Felipão, que é um cara ultrapassado nessa área. Mas agora não adianta falar mais sobre isso.
      Desde a escolha do técnico e dos jogadores, deu para se perceber o grande equívoco cometido. E é uma tremenda injustiça a torcida querer crucificar o atacante Fred. Ele não teve e nem tem culpa nenhuma do fiasco dessa seleção.
      De outro modo, é bom destacar um fato: Os jogadores escolhidos, em sua maioria, já há muito tempo não atuam no país. E isso não é fator marcante para justificar suas convocações. Aqui temos jogadores iguais ou até melhores que alguns dos que foram convocados. E uma das falhas foi essa.
       Mas é importante frisar que o futebol não é a força máxima que move um país para o progresso e o futuro. Quem o pode fazê-lo é o trabalho. Mas parece que a população brasileira até agora não se deu conta disso.
        Assim, é mudar a visão e o foco das verdadeiras proposições a que um povo deve se entregar. É partir para o trabalho. Produtivo e lucrativo. E que abandone a ideia de que éramos um país de futebol. Que tal raciocínio fique enterrado para sempre na vida do país. 
        Não pode uma simples partida de futebol ufanar uma nação, a ponto dela esquecer todos os graves problemas que possui, e que são muitos, deixando de lado outras e maiores prioridades, como a saúde, a segurança pública, a moradia e o próprio salário. 
        Usando um jargão antigo, agora é "apagar com a borracha" toda essa inutilidade e voltar-se para as verdadeiras coisas que causam progresso a um país. É colocar a cabeça no lugar e os pés no chão e estabelecer novas metas para a nossa existência.
         E que ninguém esqueça que em Outubro vindouro haverá eleição nesse país. E essa será a hora da mudança crucial que precisamos. É alijar todos os maus políticos da vida desse país e escolher pessoas sérias e dignas, que possam sacudir a nação da forma como é preciso e necessário fazer.
         O que aconteceu hoje já é passado. E foi apenas uma partida de futebol envolvendo duas seleções do mundo. Não há que se transformar isso em nenhuma tragédia. É "sacudir a poeira e dar a volta por cima", como diz um samba famoso de algum tempo atrás.
         Só isso!

NA INTERNET PODE-SE PASSEAR PELA LITERATURA E AFINS. É SÓ QUERER.

     Quando iniciei essa vida de internauta, foi de uma forma muito despretensiosa, seja lá o que isso queira dizer mas penso que todos (ou quase) o saibam. Assim é que criei um email e passei a entrar em sala de bate papo. Também criei uma conta no tal de Orkut, quase cadáver agora, e montei uma rede de "amigos virtuais". Mas também criei comunidades lá.
      Essas manobras são comuns nos costumes dos internautas. E comigo não deveria e nem poderia ser diferente. A única coisa que destoou da maioria foi a seriedade com que me mantive na rede durante todo esse tempo. E a mostra maior disso está na edição dos artigos postados nesse espaço.
       Mas voltando ao início, quando criei uma comunidade no Orkut a nomeei com o pomposo título de: "Eu só converso assunto sério". Isto porque esta verve me é muito forte e atuante. E, em geral, quando converso o faço sempre desse modo e nesse padrão. Óbvio é que não devo agradar a muita gente. Mas fazer o quê? Se nem Jesus Cristo o conseguiu.
       E dessa forma, todas os dias quando entro na Rede, vou navegar por sites de assuntos sérios. Quase sempre. E um dia desses deparei-me com frases de celebridades. E uma delas chamou-me muito à atenção. Pelo conteúdo. E seu autor, Arthur Schopenhauer, possui muitas delas publicadas na internet. Dessas, escolhi uma que publico a seguir:
Schopenhauer

     "Se alguém nota e sente uma grande superioridade intelectual naquele com que fala, então conclui tacitamente e sem consciência clara que este, em igual medida, notará e sentirá a sua inferioridade e a sua limitação. Essa conclusão desperta o ódio, o rancor e a raiva mais amarga". 
       Diante disso, passei a observar com mais apuro as pessoas com as quais converso com certa frequência. Mas mesmo antes já o fazia. Só não sabia o porquê disso. Era quase que um fator inconsciente. Isto porque em muitas das vezes, observei em certos interlocutores com os quais mantive diálogo, um certo desconforto durante tal conversa, bem como até mesmo o desinteresse dele no que era conversado entre nós.
       E abra-se um parentese aqui para esclarecer que nunca tive a intenção de parecer ser um intelectual ou coisa parecida. Apenas sempre fui uma pessoa interessada em tudo e todo o conteúdo que se nos apresenta nessa vida, e desde cedo sempre manifestei interesse em assimilar e absorver tudo aquilo que me foi, é e será possível fazê-lo. Diferentemente de muita gente nessa vida que não dá a mínima atenção para quase nada do que acontece em seu redor.
       E tal frase descobriu-me por completo sobre algumas dificuldades que possuía com certas pessoas, nas interlocuções com várias e diversas, que mantive durante essa minha vida. Isto porque quando se conversa de forma profunda com alguém, é muito e bem provável incorrermos, mesmo que inconscientemente, nessa profunda afirmação de Schopenhauer. É um fato concreto.
       Infelizmente tal circunstância sempre se dará nas relações interpessoais. Mesmo que aconteça de forma velada na reação de alguns, mas o risco que se corre e correrá é muito extenso, sim. Mas não há muito com o que se preocupar, nestes casos. Isto porque o problema se restringirá àqueles que se sentirem menores, seja lá em que circunstâncias forem. E tal fato foge ao controle do outro. Infelizmente, repita-se.

SOFRER É PRECISO...

     Esta semana esse autor parece ter sido derrubado pela tal da Copa do Mundo.
     E não deu para resistir. O jeito foi jogar a toalha e cair na real. isto porque é avassaladora essa circunstância. Tira qualquer um do sério, sim. E nada poderia ser diferente.
     Mesmo não aceitando muitas das coisas que estão aí, é querer dar murro em ponta de faca, ficar contra isso tudo o que se nos apresenta. Seria até a prática de pouca inteligência. 
     E como já foi colocado neste espaço em artigo(s) anterior(es), quem viveu outras épocas, sabe muito bem das coisas como ela são e não como parecem ser. Mas vida que segue...
     Mas não deixa de ser uma carga pesada para carregar. Ver, ouvir, ler e viver - não necessariamente nessa ordem - as coisas que estão aí disponíveis para todos, é sofrer. E muito.
     As distorções do real é coisa de doido. Ter que aceitar o que tentam nos impor por força circunstancial é fogo. Mas, com a vida que se tem depois de se viver um bom tempo nela, digamos que dá pra segurar a barra com certa tranquilidade.
     E até para desenvolver os textos desse espaço, foi difícil. Faltou concentração. Mas o estímulo também ficou muito prejudicado. Isto porque o paradoxo que se formou é até interessante.
     Como é que pode as pessoas se deixarem levar por distorções absurdas. A ponto de reverterem a ordem das coisas. E o trabalho mental que é produzido é surpreendente. Mesmo que a população tenha a seu serviço uma gama de poder midiático, este anda funcionando perfeitamente. Mas no sentido contrário ao esperado.
      Um dos pecados maiores que se pode ver é a idolatria equivocada que se verifica. A ponto de se formos pedir a conceituação de pessoas sobre estes novos tempos e os dos tempos que já passamos, mesmo que num passado um tanto quanto recente, diríamos de 30 a 40 anos atrás, fica flagrante as aberrações. E estamos nos referindo às seleções brasileiras de épocas passadas.
      E quando se vê uma equipe como a atual, sem quaisquer potenciais definidos, com muitas deficiências, fica-se pasmo e com uma certa reação de intolerância. A começar pelo próprio treinador que possui. Mas por razões desconhecidas, indefinidas e inexplicáveis, a equipe vai seguindo vitoriosa nas etapas que têm a cumprir com o objetivo de sagrar-se campeã da Copa do Mundo de 2014.
      Mas parece que ninguém quer saber de nada. É como diz aquela velha história: "É melhor ser enganado!". Pelo menos sofre-se menos. Mas é necessário que se coloque os pés no chão e se comece a ver as coisas de uma forma mais real. Isto porque se der zebra, não haverá a possibilidade de se reclamar de nada.
      E é bom que se saiba que a posição aqui assumida não é de pura torcida contra. Não. É, sim, uma visão fria e serena de tudo o que se apresenta no real para todos. Os jogos da equipe brasileira foram de puro sofrimento para a torcida. E pelo histórico que o país possui em Copas do Mundo, nada disso seria necessário. Escolheu muito mal. Tanto o treinador como alguns atletas. E olha que somos uns duzentos milhões de habitantes neste país.
      Mas agora a sorte já foi lançada. Nesta próxima terça-feira teremos mais uma batalha na disputa da Copa, contra a seleção alemã.  E é torcer para que as coisas continuem se repetindo. Mesmo com muitas dificuldades a seleção vai ultrapassando seus obstáculos e consiga, pelo menos, alcançar a partida final.
      E haja resistência para isso. E muitas orações, também. Torcendo para que "Deus" continue a ser brasileiro, como dizem.

UM SÁBADO PARA SE CONJECTURAR. E SÓ.

     A Copa do Mundo no Brasil está pouco a pouco se delineando. Os quatro finalistas já se definiram. E o resultado, praticamente, deu-se de forma natural e esperada. As seleções do Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda se enfrentarão na fase final, determinando que se o Brasil passar pela Alemanha, enfrentará a Argentina ou a Holanda na final.
     Mas muitas coisas ficaram aí como situações especiais para serem analisadas por todos. No tocante a comportamento humano, a melhor posição nos foi passada pelo Japão. Mas até aí, nada de novo. Todos sabemos do rigor disciplinar com que eles agem. Empatariam ou perderiam só para outro país: A Alemanha.
     De certa forma, fica-nos grandes perspetivas. A convivência com pessoas de outros países e, principalmente, de outros níveis comportamentais é altamente positiva. E tomara que logo ao final da Copa não surja através da imprensa alguns fatos dos quais, até agora, não tenhamos tomado conhecimento. E, diga-se de passagem, fatos negativos e/ou desagradáveis.
      É certo que muita da negatividade que se esperava acontecer não se concretizou. Mas também não dá para se afirmar que tudo correu a mil maravilhas. Houve, sim, muitas coisas ruins, mas nada que pudesse manchar a organização que o país desenvolveu nesse tempo. Dos males o menor.
      Mas não deixa de ser relevante apegar-se aos nossos problemas crônicos com os quais já estamos acostumados. As nossas dificuldades são e serão, ainda, muitas. E não será de repente que tudo se resolverá e/ou se ajustará aos padrões ditos internacionais.
      Daí para a frente, logo que a Copa acabar, já teremos a campanha política para as eleições de Outubro vindouro. E muita água irá rolar por debaixo da ponte desse nosso cotidiano. E que nos preparemos para todas as baixarias que ocorrerão nesse período. Não será diferente das eleições passadas. E os escândalos do partido político de D. Dilma virão à tona, de novo. Com certeza.
       O que, por certo, poderá nos causar muitos espantos serão os possíveis escândalos que ainda não chegaram ao nosso conhecimento. Mas um deles já está aí à nossa disposição: os ingressos na mão de cambistas com relação direta com a FIFA. E a polícia já está desbaratando grupos dessa gente. Vamos ver até onde chegará tais descobertas.
        Mas que ainda não descruzemos os nossos dedos, enquanto a última partida da Copa não definir a seleção vitoriosa. E a do Brasil está entre elas. 
       

Texto Futuro

A COMPLEXIDADE EXISTENCIAL

     Aqui neste espaço faz-se uso, frequentemente, dos ditos da sabedoria popular, os conhecidos ditados. E não poderia ser diferente, haja vista que "o povo aumenta mas não inventa". Assim é que "a voz do povo é a voz de Deus". Então, não há outra alternativa a seguir.
     Dentre um dos ditados conhecidos, há um que diz: "Tudo acontece ao Botafogo (clube de futebol brasileiro)". Mas existem muitas pessoas que podem pegar esse ditado e aplicar a si. Pois acontecem coisas com elas que "até o diabo duvida". Tanto são estas que lhes acontecem no dia a dia, que são difíceis de explicar e, muito menos, justificar. Mas a vida é assim mesmo.
      Por exemplo: uma pessoa que não segue os ensinamentos da vida, que não busca evoluir, aperfeiçoar-se e atualizar-se, sempre encontrará muitas dificuldades nela. De todos os tipos e modos. E, óbvio, isto lhe trará muitas dificuldades. E quase sempre receberá de outrem muitos reparos. E muitas discriminações também. Isto porque é da espécie humana tal comportamento. E o engraçado é que quase todo mundo diz não ser preconceituoso. Pura mentira.
      Mas as pessoas muito evoluídas, do mesmo jeito receberão suas parcelas de reparos. Isto porque, por possuírem muitos conteúdos, incomodarão àqueles que não os têm. E essa carga de rejeição, digamos, também lhes será imposta e deles serão cobradas muitas coisas.
      Enfim, todos nós, seres humanos, estaremos fadados a carregar uma carga muito grande em nossas vidas. A diferença, se é que ela pode existir e ser considerada dessa forma, consistirá, apenas, no nível social e patrimonial que estes últimos apresentarão em relação àqueles primeiros.
      Mas na questão dos custos e dos encargos que essa vida nos exige, ambas as categorias de pessoas arcarão com eles. De uma forma ou de outra. E ninguém poderá afirmar que a sua carga é menos ou menor do que daqueles. Sempre haverá sacrifícios a suportar e encarar.
      Mas existe um só detalhe nisso tudo: A escolha do fardo (o tipo ou o tamanho) sempre será nossa. De um jeito ou de outro. E não há para onde correr.
      É a vida!