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domingo, 20 de julho de 2014

SELEÇÃO NACIONAL E FUTEBOL BRASILEIRO: É SÓ FAZER O "FEIJÃO COM ARROZ"

     Com este artigo encerra-se neste espaço o assunto "futebol".
     Aproveita-se que hoje é Domingo, "dia de futebol", para se falar a respeito. Isto porque nesses últimos dias as especulações sobre o novo técnico da seleção brasileira estão em pauta em todo o lugar deste país.
     A juízo desse autor, existem quatro excelentes técnicos que poderiam ocupar o cargo: Luxemburgo, Murici, Abel e Levi Culpi. Mas ainda existem duas outras boas alternativas: Marcelo, treinador do Cruzeiro de Minas e Dunga, que já foi treinador da seleção e fez um ótimo trabalho na época, sendo alijado de forma estúpida do cargo..
     A cogitação de se trazer um técnico estrangeiro para tal, é pura falta do que fazer. Não se pode esquecer que o Brasil já foi o "país do futebol". E é o que detém o maior numero de títulos mundiais. 
     Mas desde que Cláudio Coutinho e Carlos Alberto Parreira começaram a influir e influenciar o futebol brasileiro com a conversa de copiar o futebol europeu, só podia dar que deu, pedindo-se desculpas pelo trocadilho infame.
     De lá para cá até vencemos outras copas, mas por pura sorte. Porque a partir dali é que o futebol brasileiro começou a cair. E hoje, está no patamar que todos o podem ver. 
     Mas é necessário que se atente para certos fatos. E o primeiro deles é ver e saber que os famosos "campinhos de futebol" no país, já quase não existem como antes. Já não se joga futebol como se jogava em tempos passados. Talvez seja daí a causa principal da falta de craques, como se dava em outros tempos.
     Mas esse autor vê um outro problema grave na gestão futebolística brasileira: A venda precoce de jogadores para o exterior. Dá a impressão (mas é a pura realidade atual) que os clubes estão com o pires na mão. Seus dirigentes não possuem nenhuma visão comercial plena, bem como não sabem fazer negócios, haja vista que vendem um jogador para o estrangeiro e logo depois o clube comprador o revende a peso de ouro para um outro clube, levando uma vantagem extrema nessa negociação.
      De outro modo, é necessário observar-se que um time de futebol, quanto mais craques tiver, mais títulos pode vencer e alcançar o sucesso que todos buscam nessas empreitadas. Mas no Brasil, parece que ninguém consegue visualizar as situações como devem ser vistas. Daí que os clubes ficam com jogadores medianos e não alcançam títulos nos campeonatos que participam.
      Então é necessário voltar-se para o passado, sim. Porque lá é que estavam todas as situações que estão faltando nesses tempos modernos com relação ao futebol brasileiro. E a prova disso é que a Europa, hoje, pratica o futebol que era nosso. Sendo que o treinador Pepe Guardiola aplicou-o na Espanha (no Barcelona) e agora o aplica no Bayer de Munique, onde tal clube cedeu sete jogadores titulares para a seleção alemã, explicando, aí, o porquê de seu sucesso em alcançar o título da Copa do Mundo de 2014.
      A situação não é tão complexa quanto imaginam esses técnicos teóricos brasileiros, atualmente. É só fazer o famoso "arroz com feijão".
      E pronto!

   * Em tempo: Há a necessidade de que os clubes de futebol no Brasil sejam rigidamente fiscalizados. E em todos os sentidos. Principalmente nessas transações internacionais que fazem com os jogadores brasileiros vendidos para o estrangeiro. 

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