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sexta-feira, 25 de julho de 2014

A QUE PONTO CHEGOU A POLÍTICA BRASILEIRA

    Em algumas vezes aqui neste espaço já externei a minha decisão de só votar nulo enquanto houver eleição e eu ter que nela participar como eleitor.
    Mas isso não quer dizer que estimulo aos outros que o faça. Principalmente aos jovens. Estes, por se iniciarem nesse universo eleitoral, possuem as expectativas dos neófitos nesse assunto, o que é muito natural.
    E como já voto deste 1970, portanto neste ano completar-se-á 40 anos desse exercício, dou-me o direito, pelo menos, de dizer que já completei o período para aposentar-me desse mister.
    No entanto, é bom ressaltar que tomei tal decisão pelos acontecimentos que se deram através do processo que passou a ser chamado e conhecido como "mensalão", onde vários (ou muitos) dos componentes do Partido dos Trabalhadores, enveredaram por caminhos os quais, antes apedrejavam quem o fazia (a chamada "direita"), mas fazendo igual ou pior aos mesmos, quando adentraram ao poder político.
    E confesso ter sido um dos que ajudaram ao Sr. Lula da Silva chegar ao poder. E não sinto nenhum constrangimento de fazê-lo porque "errar é humano". Mas hoje tenho a plena convicção que ele tem a mesma culpa que os que foram devidamente condenados nesse processo. Escapando dele ileso, "só Deus sabe como".
    E a partir de 2004, não voto útil e sim nulo. E o farei enquanto for vivo, porque não tenho mais estômago para assistir às mazelas que se dão no universo político brasileiro. É muita imundície para quem não aceita coisa errada nesta vida.
    E, parece, que esses candidatos que estão aí na disputa (D. Dilma, Aécio e Eduardo Campos), se acusarão mutuamente durante a campanha. Mas é necessário que todos atentem para as respectivas acusações, considerando-as, de imediato, como fatos concretos, acreditando nas denúncias dos três em relação a eles próprios.
     Desta forma, ficará fácil chegar-se à conclusão de que a política brasileira não dá para se aceitar o que está aí ao dispor de todos. Por isso é que manterei a minha decisão de votar 
nulo.
     E tenho dito!

* Em tempo: Este artigo foi baseado na reportagem que li a respeito do aeroporto construído, com dinheiro público, nas terras da família de Aécio Neves. Mesmo que possa tal notícia ser considerada como "café requentado". 

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