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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

PODE ISSO ???

     Hoje, logo cedo, tive que providenciar a aquisição de uma nova impressora porque a que possuía deu um tilt qualquer e não perderia tempo em me amofinar com o consêrto dela, haja vista que nesses dias modernos a facilidade de aquisição de um desses produtos é coisa simples e fácil. E fica mais barato, com certeza.
     Então fui à uma grande loja, dessas que vendem de tudo e mais alguma coisa. Foi só escolher o modelo que queria e o preço. E assim adquiri o produto, levando-o para casa e promovendo a devida instalação. Tudo sem pressa ou contratempo.
     Mas, para variar, sempre é hora de se contrariar. E neste caso é com o preço do referido produto. A empresa o anuncia com um preço à vista, facilitando o pagamento do mesmo em oito, dez e, em algumas vezes, até doze parcelas. E sem juros, registre-se.
     Tal fato deveria passar despercebido, se não houvesse uma situação conflitante nele. Qual seja? O produto é vendido à vista e/ou a prazo. Só que, nesta última condição, o preço a prazo é 
o mesmo de à vista. Daí que alguma coisa está errada nesta situação.
      Não se precisa ser expert em nada, para se chegar à conclusão de que alguma manobra existe nessas operações. E não muito correta, diga-se de passagem. Porque, mesmo em período de inflação controlada pelo governo, fica difícil se aceitar essa manobra.
      Um dos fatos que poucos percebem é que quando a empresa vende um produto à vista pelo mesmo preço para se pagar num prazo médio, não deixa de ficar configurado que estamos pagando a mais na aquisição à vista do que a prazo. Mesmo com uma inflação dentro dos limites, o que não acontecia há alguns anos atrás.
      Seria bom que o Congresso Nacional fincasse vistas numa situação como essa e colocasse um basta nessa manobra dessa gente endinheirada que ganha muito dinheiro nas costas de um brasileiro sofredor, como o é a maioria deles. E criasse uma lei proibindo tais maracutaias.
      E para encerrar, relato um outro fato berrante que vi nessa mesma loja. Havia ao lado do recinto onde se emite as notas fiscais de certos produtos adquiridos nessa loja, dois compartimentos envidraçados, expondo maços de cigarros de diversas marcas. Mas o engraçado é que havia ali um aviso aos consumidores. E este alertava para a nocividade daquele produto, afirmando que o mesmo possuía mais de 4.500 tipos de toxinas, prejudiciais ao ser humano. Inclusive um aviso informando que aquele tipo de produto era proibido para menores de dezoito anos.
      Ora, tal situação é o suprassumo do absurdo e da imbecilidade. Porque se o produto faz mal à saúde das pessoas, porque permitir sua venda? A isso pode se chamar de pura desfaçatez. Mas aí é coisa para se classificar o governo e o consumidor. Ambos são verdadeiros agentes da desfaçatez. 
      E depois a espécie humana quer se classificar como inteligente...
      Pode isso???

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