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sábado, 15 de novembro de 2014

"OS PREÇOS PELA HORA DA MORTE"

     A noção das coisas que se passam ao nosso redor, às vezes não as temos pelo total, só em partes. E isso acontece com a grande parcela das pessoas neste mundo. Existe aqueles que não percebem nada, por exemplo. O que se classificariam naquele ditado popular que diz: "Não enxerga um palmo diante do nariz". Mas que não se chegue a tanto.
     Ao ir à feira no dia de hoje, onde pretendia comprar frutas e legumes, praticamente, confesso-lhes ter ficado um tanto quanto espantado com certos preços. De frutas e dos peixes.
     Desses segundos, fica difícil de se entender tal coisa, em virtude do grande litoral que possuímos no Brasil. É uma costa marítima muito grande. São cerca de 7.408 quilômetros de ponta à ponta. Só isso já dá a ideia de como é irregular a política de pesca e venda dos produtos dessa origem. Sabendo-se de antemão que o trabalho é exaustivo e complexo. Mas não há como permitir o exagero na comercialização do pescado no país.
      Verifiquei que vários peixes estão com preços superiores ao do Bacalhau, por exemplo. Mesmo considerando-se que são peixes nobres e/ou de primeira linha, fica difícil tal assimilação. Mas não se quer aqui criar caso com isso e que cada um dos leitores tire suas próprias conclusão a respeito.
      No tocante às frutas, legumes e verduras, dá para entender que estamos num período de dificuldades climáticas, mas que, de certo modo, muita gente se aproveita dessas circunstâncias para aumentar seus lucros. Baseado naquela antiga fórmula que diz "o da oferta e da procura".
      E uma das características mais marcantes do brasileiro é sempre querer ganhar muito, em cima daquilo que faz, produz e/ou vende. Isso já é histórico em nosso país. É uma cultura vulgar, digamos. E tem gente que quando ouve falar que os preços da China são baratos e/ou pequenos, diz que eles, lá, são escravos, vivem sob a escravidão dos patrões, o que não é a verdade.
      Simplesmente eles, lá, voltam-se para o trabalho sério e produtivo. Enquanto que aqui em nosso país, aproveita-se esse grande litoral de praias e sol abrasador para, na maior parte das vezes, buscarmos mais o lazer do que o trabalho. E essa cultura já está enraizada no comportamento de uma grande parte dos brasileiros, haja vista a existência de muitos feriados durante o ano.
      Desse modo, não adianta o Brasil possuir um dos maiores territórios, quase todos os recursos minerais de que precisa para produzir o que quiser, bem como um clima altamente favorável que, se devidamente aproveitado, permitira ao país plantar e colher certos produtos por até três vezes ao ano. A iniciativa maior deveria se dar através do trabalho sério e mais nada.
      Nosso país costuma vender matérias primas ao extremo, as tais de commodities, como aço e muitos produtos agrícolas, sem contudo promover seus beneficiamentos, o que chamaríamos de agregar valores aos mesmos, gerando muito mais empregos e receitas com tal iniciativa, mas os gera lá fora para os países que importam nossos produtos.
      Já passou da hora desses governantes brasileiros voltarem-se para tal questão. E fazer valer toda a nossa condição de país em desenvolvimento, coisa que só se fala há muito tempo, sem contudo por em prática essa condição. E a D. Dilma, reeleita para mais um período governamental, tem a obrigação de iniciar essa tarefa. E o quanto mais rápido, melhor.
      O povo brasileiro antecipadamente agradece essas providências.

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