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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

ELUCUBRAÇÕES ALEATÓRIAS E CIRCUNSTANCIAIS

    Em pleno período carnavalesco, onde os prazeres da carne estão arraigados em muita gente, não custa nada exercitar uma verve diferente. E aqui não se quer afirmar que é melhor ou pior do que alguma outra. Mas para alguns são momentos de plena excitação, gozo, prazer e distração; para outros é para descanso, recolhimento, reflexão e reordenamento de condutas e práticas. E que cada um escolha e realize aquilo que pretender. Ou necessitar.
    Para o pessoal do primeiro grupo, o tempo urge. E passa rápido. Dessa forma, é aproveitar a maior parte dele, divertindo-se a valer, sem pensar em coisa alguma.
    Já para o segundo grupo, é recolher-se a si. Ou, então, ficar em algum lugar sossegado, sem corre-corre ou quaisquer tipos de bagunças. É tirar todo o proveito possível deste período agitado, paradoxalmente recuperando as forças físicas, mentais e espirituais, desgastadas nesse nosso cotidiano tresloucado. 
    E aí, caberia uma pergunta: Quais dos dois grupos estaria com a razão? Ora, uma pergunta imprópria, inoportuna, indevida e fora de propósito. Porque para ambos os lados, individual e coletivamente, estão todos com a razão. E nem percamos tempo com esse aprumo. Incide aí é o que podemos classificar (e chamar) de natureza própria e individual. E, como sabemos, cada um tem a sua. E fiquemos combinados assim.
    Os resultados disso tudo, colheremos ao final do período. A diferença só será percebida naqueles que expressarem algum tipo de arrependimento de conduta. Ou seja: se ao final, arrependeram-se da iniciativa tomada. Mas que, de resto, todos tenham tido recompensa naquilo que decidiram realizar. 
    E como sabemos que o mundo e as pessoas que nele existem e vivem, são detentoras de complexidades mil, quaisquer decisões serão meramente circunstanciais. Porque a vida continua e continuará. E ainda teremos muitos carnavais pela frente. E se deu tudo certo nesse atual, o repetiremos nos vindouros. E a recíproca, em caso contrário,  é totalmente verdadeira para todos.
    Assim, é aproveitar esses dias da melhor forma que puder. Só precavendo-se com a saúde e a própria segurança. E com as finanças, também. 
    O resto? É o resto...
    
    

Um comentário:

  1. Já estive nos dois grupos e atualmente por conta de labutar na área offshore, tenho passado esse período de Momo, embarcado há pelo menos uns 6 ou 7 anos.
    Portanto, incluiria um terceiro grupo neste seu "post" elucubrativo: os daqueles que labutam dia e noite neste período. (Arffff! Uahhhh! zzzzzz!) Abraços

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