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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

AS CARTAS ESTÃO NA MESA

     E neste último Domingo, 1 de Fevereiro, houve a eleição no Congresso Nacional, para a escolha dos presidentes da Câmara e do Senado. E as coisas não correram como o governo queria. Porque o eleito para a primeira casa foi o deputado Eduardo Cunha, um desafeto da presidente Dilma, de outros tempos.
     Mas o pior foi a eleição do senhor Renan Calheiros, que está se perpetuando no poder daquela casa, tal qual outros que o fizeram em passado recente. E um deles ainda está lá, como senador, o sr. Sarney.
     E como diz uma frase muito popular, "seria cômico se não fosse trágico". Isto porque o histórico que envolve Renan Calheiros, segundo se viu e vê na imprensa, não é nada positivo. E assim não esperemos grandes progressos nesta próxima gestão dele.
     Infelizmente o Congresso Nacional quanto mais muda mais fica a mesma coisa. E até podemos dizer que fica é pior. Porque a população parece adormecida ou entorpecida, haja vista que não se liga naquilo em que devia se ligar. Ou seja: aprender a votar e eliminar o joio do trigo que lá está, colocada por ela mesma nas eleições periódicas que participa.
     E o que chama à atenção é ver que aquela casa está se transformando em monopólio familiar, devido à eleição de muitos candidatos que são parentes dos que já lá se encontram em mandatos anteriores. No caso, estes se reelegem e contam com a eleição de seus parentes, a seguir.
     Mas também é necessário haver preocupação e conscientização do eleitor, em buscar eleger pessoas com nível suficiente para ser um legislador. Mas o que acontece, é bem diferente. Está se elegendo gente sem a menor condição para tal e/ou para tanto. E assim é que, a cada tempo que passa, as leis que são criadas carregam em seus bojos muitas deficiências, que repercutirão no dia a dia da população. E de forma negativa e prejudicial à ela mesma.
      Desta forma, para aqueles cidadãos conscientes, só fica um opção: carregar a cangalha alheia. E a cada dia mais, esta aumenta em volume e peso, trazendo desgaste e sofrimento para estes. E, pelo jeito, tal situação ainda perdurará por muito mais tempo, porque parece que a população não alcançou o nível de discernimento para votar. E votar certo, escolhendo as pessoas comprometidas com a decência e a probidade que se exige. 
      Dessa forma, é esperar o fim do jogo, para ver o resultado. Se quem vence são os imorais ou a população.

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