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sábado, 18 de junho de 2016

A BUSCA: CONSTANTE E INCESSANTE DO HUMANO NO PLANETA

    Aproveitando um certo clima de relaxamento espiritual, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o devem saber, vou dissertando em assuntos um tanto quanto distantes dessas loucuras desse nosso cotidiano. Porque não há quem esteja aguentando tanta pressão psicológica e de baixa sintonia, como a que estamos sujeitos nessa vida atual.
    E seguindo dentro de assuntos com bastantes proximidades, que tem a ver com computador, internet e que tais. Porque o dia a dia das pessoas já não pode ser longe dessas parafernálias, bem como de outras mais. E os tais de aplicativos que o digam. 
    O tempo urge. E essa é uma das afirmações mais "óbvias e ululantes", como diria o nosso saudoso Nélson Rodrigues. Mas ele, o tempo,  é também responsável por um verdadeiro sacudimento em nossas existências. E tudo anda mudando com uma velocidade já pra lá de nanosegundente, permitam-me a criação desse neologismo infame. Porque nós já nem estamos conseguindo acompanhar tal velocidade da vida. Pelo menos as pessoas de mais idade, no caso.
    Então, tudo isso vai mudando o mundo e as pessoas. E não há quem possa ficar fora desse processo. Realiza-se, aí, aquela velha observação antiga de "uma situação sine qua non". Daí só cabendo-nos a direta e imediata adaptação aos novos meios. Mesmo que alguns não o consigam, infelizmente.
    No entanto, observa-se distorções a respeito. Porque a impressão que temos é a de que sempre está faltando alguma coisa. Nada, nunca é bastante ou completo para nós. E talvez aí é que esteja o xis da questão. Porque o humano vai seguindo em frente, buscando, talvez, esta coisa que lhe falta na hora, que poderá estar lá adiante. Um dia depois, mas, ou também, no próximo século, quem sabe?
     

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