
Uma novela ou até mesmo um livro de história/aventura, é muito citado como sendo uma obra de ficção de seu autor. E isso só representa, também, a metade da verdade. Porque, como dizem, "a arte imita a vida". Mas o inverso também é verdadeiro: a vida imita a arte. E só não vê quem não quer ou quiser. E explica-se:

Mas de outro modo, também é possível que um autor pode revelar-se um discriminador de um acontecimento qualquer, colocando em sua obra a total veracidade daquilo que relata e criou. E é assim que muita gente poderia ver-se em uma determinada situação ali colocada. Porque uma determinada história é baseada na vida ou em algum acontecimento real de alguém ou alguns.

Ora, é óbvio que não é tão simples assim. Porque o ser humano possui cegueira, surdez e mudez convenientes. Usa-as quando necessário se faz na vida dele. E daí que acaba correndo daquela solução mais prática e objetiva para a sua situação.
Um exemplo disso pode-se ver através das práticas religiosas, onde a maioria deixa de encarar seus problemas de frente e vai buscar recurso e/ou socorro no que podemos classificar de misterioso. Aí irão em busca de simpatias, rezas/orações,
horóscopos e que tais, embrulhando muito mais suas situações, quando seria muito mais fácil usar a maior ferramenta que ele possui: o cérebro/mente.
E por diversas vezes em meus assuntos citei um personagem: Shakespeare. Onde ele, através de um personagem, Otelo, surpreendeu o mundo com uma frase muito conhecida: "Existe muito mais mistério entre o Céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia".
E eu, com a minha simplicidade e limitação, diria: "Durma-se com um barulho desse!"
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