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terça-feira, 7 de junho de 2016

VIVENDO E APRENDENDO...

    Esse nosso cotidiano, como todos sabem, está pra lá de desgastante. E muito mais para aqueles que possuem um grau de consciência mais apurado do que os demais. E esses não são tantos assim, infelizmente. Porque se o fosse, o mundo e a vida seriam muito diferentes. E nem tenham nenhuma dúvida disso.
   E já que prometi a mim mesmo não escrever neste espaço aos Domingos, sobrou-me tempo para navegar na rede mundial, procurando algo interessante. E sabemos que existem muitos temas e assuntos para se buscar ali. É só acessar 
e escolher. E fui parar no site do YouTube.
    Neste site se encontra de tudo em matéria de som e imagem. Mas é de tudo, mesmo. E a escolha do que assistir fica ao critério de quem o acessa. Desde sacanagem à abobrinhas, até aulas universitárias e palestras várias. E foi numa   dessas que parei e assisti. Onde um professor universitário, Clóvis de Barros Filho, possui muitas aulas e que tais, ali dispostas e disponíveis.
                                                                                          Sócrates

   Ele basicamente disserta, na maioria das vezes, sobre Filosofia. Desde Sócrates e Platão, até aos mais recentes filósofos. Mas possui uma empatia enorme, o que valoriza suas exposições. Bem como amarra o assistente a ele, do início ao fim. Mas tem uma característica que é única e exclusiva dele. É um desbocado. Mas isso só acresce em suas explanações, sem, ao final, chocar a ninguém.
                 Platão
   E foi aí que assisti a uma palestra dele, falando sobre a excelência da vida. Citando Aristóteles, que dizia que todo ser humano deve atingir o potencial pleno de realização de vida. Deve alcançar o grau de excelência em tudo o que fizer ou realizar. Enfim, alcançar e realizar a Eudaimonia, a felicidade plena, se é que isso possa ser possível a qualquer um.
   Mas parece que o ser humano aprendeu tudo distorcido. Ou desviou-se da essência do aprendizado. Porque nesses nossos dias, o que tem de gente por aí que mete os pés pelas mãos, é uma beleza. Costuma procurar chifre em cabeça de cavalo.
   E numa outra palestra desse professor, ele cita Jesus Cristo, dizendo sobre a mensagem que este trouxe a nós, há um pouco mais de dois mil anos atrás. A de que para se ter uma vida digna e que vale ou valeu à pena, deve-se servir ao próximo. Sempre. E como uma única razão de viver.
   Até aí, tudo bem. Só que, parando-se para pensar e analisar essa situação, pode-se chegar à seguinte conclusão: será mesmo que o ser humano sabe e pode realizar essa proposta, a de servir exclusivamente ao próximo? E mais: o próximo está preparado para ser servido? Eis a questão.             Aristóteles
   Do que se observa nesses nossos dias, com a vida corrida que levamos, poucas são as pessoas que estão dispostas a ouvir e aprender as coisas que devem e precisam aprender. E se não fosse dessa forma, todos teriam uma conduta e uma postura mais racional, em assimilar e absorver as coisas boas e positivas que alguém se proporia a transmitir-lhes, num processo fácil de assimilação. Mas não, grande parte recusam e repelem tal ajuda. E danam a bater com a cara no muro.
    Quase sempre as pessoas agem do jeito que querem. Se obtém sucesso, é por conta delas mesmas. Porém, se não, atribuem o desastre a outrem. E exigem que estas as socorram, como se elas fossem obrigadas a fazê-lo. Isso é um tremendo disparate, convenhamos.
    Já se falou aqui de que o mundo (a vida) é uma escola. E como se sabe, existem os bons e maus alunos. Mas a conclusão que se chega é que grande parte da humanidade não pode ser considerada como bom aluno. Até pelo contrário. Pois o que há de desajustes e mazelas em nosso cotidiano, não está no gibi.
     

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