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terça-feira, 14 de abril de 2020

USANDO A CONSCIÊNCIA E A LUCIDEZ QUE ADQUIRI NESTA VIDA

   Com a estupidez, ignorância e, principalmente, a desfaçatez tomando conta de tudo e de todos, cheguei à conclusão de que nem devo perder mais tempo com tanta estultícia. E quase que coletiva. Nesse país, quiçá no mundo.
   Como já sou um quase setentão, e já passei tal pormenor em outras das minhas matérias, deveria entra no rol daqueles que estão morrendo de medo. De falecer e/ou de ser atingido por essa tal de Covid 19.
   Tenho que lembrar a todos que nessa minha vida de mais de seis décadas, e oriundo que sou de era ditas atrasadas, onde os recursos que existem hoje nem sonhavam de existir naquelas datas, passei por muitas doenças nesta vida. Mas em se tratando de gripes, perdi a conta delas.
    Tive a tal de dengue por quatro vezes. É claro que também passei por percalços e sofrimentos durante suas durações. Mas nunca tremi. Simplesmente cuidava-me. E dessa forma saí-me ileso daqueles males.
    Mas o mundo sempre foi assolado por muitas doenças, micróbios, vírus e afins. E é claro que muita gente pereceu por isso. E quem é maior de sessenta anos, sabe muito bem o que foi adquirir doenças como catapora, sarampo, coqueluche, dentre outras mais.
    Era necessário nessas circunstâncias manter afastamento das demais pessoas pelo aspecto do contágio. Mas todos nós que as tivemos, conseguimos sair vivos dela, com algumas não as resistindo. Quase sempre apresentavam outros problemas de saúde, o que agravava aquelas situações.
    Mas agora a coisa degringolou de vez. Com a facilidade de se espalhar notícias através dos meios de comunicações, um espirro mal dado lá na Cochinchina, seja lá onde fica isso, mas todos o bem sabem, as notícias e principalmente os boatos se espalham com uma rapidez supersônica.
    Interessante é ver que um surto, ou até uma epidemia ocorrida do outro lado do mundo, na China, tenha se espalhado com tanta rapidez, a ponto de atingir quase que todo o planeta. E é triste ver pessoas em certas regiões, como o interior do Brasil, entrar nessa canoa furada de peste mortal.
    Infelizmente o discernimento e a lucidez não são propriedades tão comuns quanto se desejaria que fosse entre as pessoas. E isso é fácil de se perceber porque as notícias que correm nesse nosso cotidiano, carregam em si um bojo de mentiras e falsidades, o que acaba tumultuando o cérebro de muita gente.
    Mas deixo uma indagação nesse final: como é que vou me deixar aterrorizar por coisas que só ouvi falar? E muito longe de mim. Até agora não vi nem conheci ninguém com tal gripe. Então, digo que só me preocuparei com ela quando atingir-me. E que a tratarei da mesma forma que tratei das muitas que já tive nessa vida.
    Se você não entende isso, nem perca tempo em vir me rebater. Viva a sua vida do jeito que quer e viverei a minha do jeito que quero. E tenho dito.

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