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segunda-feira, 20 de abril de 2020

PARA O QUE DER E VIER

   A minha natureza não é aquela da qual fazem parte os mansinhos. Nem calmos. Tampouco os que não gostam de enfrentar as situações de frente. Sou exatamente o contrário disso.
   Ao mesmo tempo busco portar-me sempre dentro do padrão da racionalidade. E isso me faz agir com equilíbrio, mesmo em situações difíceis. Mas o tempo acaba por corrigir a maior parte dos atos impensados. E isso tem que ser uma regra para aqueles que não querem ter e nem esbarrar com situações vexatórios e ou trágicas em seu percurso de vida.
   Mesmo quando era um ferrenho defensor da esquerda nesse país, e seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem, nunca me deixei levar por desequilíbrios em meus atos. O que frequentemente se vê nos agentes que ainda estão nessa situação.
   E como desiludi-me com o Partido dos Trabalhadores e seu "dono" o Lula, abandonei todo e qualquer tipo de militância política. E ainda bem que nem cheguei a me inscrever naquele partido.
   Mas nesse Domingo, através da internet, pude assistir a muitas manifestações populares país afora. E das que vi, todas elas usavam a cor verde e amarela, cores estas que são usadas pelo Sr. Bolsonaro, seus eleitores e simpatizantes.
   E numa delas, em Brasília, vi o Presidente ir ao encontro de uma, onde chegou a descer do veículo em que se encontrava, caminhando tranquilamente em direção àquele pessoal. Claro é que seus seguranças se mantinham ativos, para evitar casos como o que culminou com o seu esfaqueamento antes das eleições de 2018.
   Confesso que senti uma recaída daqueles tempos em que apoiava o outro lado. Mas, com segurança, não me deixarei envolver por essas circunstâncias. Só que dá para observar a diferença entre Bolsonaro e Lula. A começar pela postura mais séria do primeiro.
   E do jeito que ando vendo tais comportamentos do Presidente, penso até que ele esteja medindo a pressão de possíveis atos que ainda tomará doravante, devido ao pesado obstáculo que lhe andam promovendo outros políticos do país. E não é só de gente da esquerda. Todos bem sabem que os Presidentes da  Câmara e do Senado andam agindo de forma traiçoeira com ele.
    E bom destacar que em havendo um ato duro do Presidente contra todos os que estão a querer lhe prejudicar, não há que se igualar aos atos de 1964, onde os criminosos se aproveitaram, posteriormente, em espalhar pelo país, situações que até nem aconteceram, como o exagero de dizerem que as torturas foram gerais.
   Óbvio que não se pode admitir tal coisa. Tortura é um ato e um procedimento covarde. Mas grande parte dos que hoje se disseram vítimas dessa tortura, nem o foram, com certeza. Mas eles conseguiram engabelar grande parte da população brasileira, que até hoje ainda não tem noção da verdadeira história.
    Deve-se ressaltar que os que querem criar situações de desequilíbrios em nossa nação, tenham a certeza de que não o conseguirão, bem como enfrentarão pesadas ações de repúdio a isso. É bom lembrar-lhes uma frase que ouvia meu pai dizer sempre, quando havia alguma ameaça de alguém no ar: "o vento que venta cá, venta lá!"
    O Presidente não pode desistir de continuar lutando contra essa gente. E tem que ter absoluta certeza de que muitos brasileiros o apoiam e estão ao seu lado. E para o que der e vier.

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