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quinta-feira, 9 de abril de 2020

E QUEM DISSE QUE SÓ COISA RUIM ACONTECE NESSES ÚLTIMOS DIAS?

   Ufa! Está tão difícil esse nosso cotidiano. Televisão, rádio, jornal e até, ou principalmente, a internet, o assunto é o mesmo. Vou dar-me o direito de nem pronunciar (escrever) o maldito tema, porque todos o sabem.
   Mas felizmente, navegando na rede mundial deparei-me com uma das que chamam de "lives". Coisa moderna, não é? Que mostra alguém fazendo uma transmissão de vídeo ao vivo através da internet. E o Facebook bomba nesse aspecto.
   Surpreendentemente estava nela o famosíssimo artista brasileiro Moacyr Franco. Que se fosse americano, estaria sendo conhecido mundialmente, porque é um artista daqueles que podemos classificar facilmente como completo. Ele e Chico Anysio, já falecido, estão nesse mesmo patamar.
   E Moacyr, com aquela graça e simpatia de sempre, bem como sua naturalidade e jovialidade, contamina a todos com tais propriedades, fazendo-nos descobrir outros aspectos da vida. E o seu histórico nela é imenso e    infinito.
   Faço alguns reparos ao que vi. E o primeiro deles é o exagero na informalidade. Mas sei muito bem que ele consertará isso logo, porque se propôs a continuar esse tipo de trabalho em rede de internet.
   E um outro fato chamou-me atenção e despertou-me a curiosidade. É que ele se lastima mais do que devia. Do jeito que colocou em duas 'lives' que assisti, passou-me a impressão de não estar bem em termos financeiro. Vida que segue...
   Mas é uma dádiva poder assisti-lo no Facebook. Ele é exageradamente emotivo. E esse fator, com certeza, causa-lhe certos baques. Mas ele pode muito bem controlar isso através do treinamento no relaxamento mental/físico. Nada que não se possa resolver de forma fácil.
   Ele já está começando a pagar uma das penitências que a vida nos impõe: a velhice. E, como sabemos, isso é um fator implacável na vida de todos. E em nosso país, infelizmente, a impressão que se tem é que poucos respeitam esse estágio vital. Diferentemente dos costumes no estrangeiro, principalmente na China e no Japão, onde lá se venera o idoso.
   Ele aparentemente está muito bem, e salvo algumas de suas lamentações, que não naturais, deve ainda nos brindar com a sua presença, a sua arte e a sua espirituosidade, ainda por bastante tempo. Alvíssaras!

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