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quinta-feira, 16 de julho de 2020

FAÇA O QUE DIGO MAS NÃO O QUE FAÇO

   Não é necessário possuir profundos conhecimentos de leis para identificar os equívocos que o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, tem praticado no exercício de seu cargo, principalmente nesses últimos tempos.
   Há dois dias atrás saiu-se com mais uma, quando acusou as Forças Armadas de estarem praticando, ou cometendo, tanto faz, genocídio, nessa terrível pandemia. Que anda até parecendo coisa arrumada por alguns.
   Claro que não podia ser de outra forma, e logo houve manifestações contrárias a tais afirmações, inclusive do Vice-Presidente Mourão. Muitos dos componentes dela também sinalizaram um alto grau de descontentamento com esse Ministro.
    E é com alguma frequência que se vê estampada na imprensa acusações sobre ele, por um ou outro deslize. Sabe-se que ele é intempestivo e temperamental, às vezes deixando-se levar por isso.
    Há um contingente de antipáticos à sua figura. E alguns desses, com porte importante, não temem em manifestar desagrados à sua pessoa, e ainda pegam pesado em críticas a ele. Sem temor de nada.
    E isso é necessário para que ele saiba de vez que não é onipotente. E até existe um agravante nessas situações porque ele sendo quem é, tem por obrigação respeitar as leis. Mas vê-se algumas vezes ele passar por cima de algumas. O caso mais conhecido foi no impedimento da D. Dilma Rousseff.
    Ruim para o país é que ele, e talvez alguns de seus pares, pensem que podem fazer o que quiserem. E a verdade passa longe disso. Ele está numa posição especial e tem que dar e mostrar exemplo de respeito pleno às leis nacionais. Se não, fica valendo aquela afirmação popular famosa que diz: "faça o que digo mas não o que faço.

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