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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

QUANDO, ONDE E COM QUEM ACONTECERÁ DE NOVO?

     Ao ler, ver e ouvir as reportagens na imprensa nesses últimos três dias, a única sensação possível de sentir é aquela que corresponde à uma frase muito conhecida de todos: "Esse filme já passou!"
     Depois das chuvas e dos estragos por ela causados, restou a única coisa a fazer: tentar recuperar uma parte do que foi destruído e promover a limpeza e arrumação de tudo, outra vez.
     O impressionante é que todos sabem que tais acontecimentos se dão todos os anos. Em geral no período entre Dezembro e Março. Daí que seria fácil prever-se e precaver-se desses tristes acontecimentos. Mas, infelizmente, isso não ocorre. Parece que as pessoas esquecem fácil as coisas terríveis que lhes acontecem.
     E assim vamos vivendo, assistindo e/ou participando dessas tragédias, com a variação do dia, hora, local e pessoas. E uma só certeza: vai acontecer de novo. E pelo jeito, parece que acontecerá sempre e para sempre porque as autoridades não conseguem definir nem planos e nem estratégias, bem como elaborar soluções e práticas definitivas para por fim a tais situações calamitosas.
     Entra ano e sai ano e "tudo continua como dantes no quartel de Abrantes". Entra governo e sai governo e gasta-se dinheiro de roldão mas as soluções não acontecem. Pode-se até dizer que tudo isso é uma baita de uma brincadeira. E de mal gosto, diga-se de passagem. 
     Porque as pessoas que estão no olho dessa questão pavorosa, sabem muito bem o que é ter seus bens e pertences perdidos. E não se pode esquecer das muitas vidas que se perdem, também. Mas as autoridades falam sempre as mesmas coisas, aquilo que o povo quer ouvir. Mas diferentemente do que dizem, não o fazem. Ou seja: a população é sempre enganada. É a pura verdade.
      Os exemplos estão por aí mesmo. É na Baixada Fluminense, em Petrópolis, Teresópolis e Friburgo. Os estragos que as chuvas causaram em anos seguintes ainda estão por lá esperando a ação pública que nunca chega lá. E o povo vive reclamando mas não há quem resolva nada. Ou seja: é sempre a mesma coisa.
      E é claro, dessa vez não será diferente. E como estamos no início do período das chuvas fortes de todos os anos, teremos que torcer para que elas não causem novas tragédias e nem estragos. Mas isso é impossível. Com certeza ainda acontecerá de novo. Só mudará o dia, a hora, o lugar e as pessoas. Mas será igual como das outras vezes. É só esperar.
      Como já foi dito aqui neste espaço, possuímos duas irmãs siamesas que são as responsáveis por tudo ou quase tudo isso: A corrupção e a impunidade. O dinheiro a ser empregado nas obras de recuperação desses estragos somem quase que invisivelmente. Poderíamos até dizer que foi junto com a água que caiu e rolou ribanceira abaixo. Mas sabemos que não foi, não é e nem será assim. A coisa se dá de outro modo.
      E assim vamos seguindo e vivendo. E assistindo as mazelas. Mas também aguardando chegar um dia que algo, alguém ou alguma coisa aconteça e tudo mude. Principalmente que se surpreenda e penalize os responsáveis pelas ações nefastas cometidas pelo desaparecimento das verbas e pela incompetência administrativa, técnica e executiva dos responsáveis por tudo isso.
      E quando será que isso acontecerá?

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