Ontem, a Rede Globo apresentou em seu programa "Globo Repórter" a real situação da saúde pública no país. E é claro, para quem viu (o que não foi o meu caso), é coisa de arrepiar.
No entanto, se for feita uma pesquisa com um por um de todos os servidores dos hospitais públicos brasileiros, no sentido de saber dele, principalmente, em que contexto se enquadra e/ou coloca no nível desesperador da qualidade dos serviços prestados à população, a resposta será a mesma para cada um dos pesquisados (servidores dos hospitais públicos brasileiros): Os culpados são: O Presidente da República; O Governador de Estado e o Prefeito da Cidade. Só.
No entanto, culpados são todos que estão nesse universo (saúde pública brasileira: hospitais públicos). Cada uma das pessoas que trabalha num deles, desde o diretor até o servente, é culpado de toda a falta de vergonha que o programa mostrou em seu conteúdo (segundo as chamadas que vi).
Mas o povo também tem a sua parcela de culpa nesse processo. Quase ninguém reclama dessa gente. Ficam lá (a maioria) como se carneirinhos fossem. São maltratados, escorraçados, desrespeitados ao extremo. Mas poucos, uns raros, se manifestam no sentido de esculhambarem com essa gente. E é por isso que eles fazem o que fazem.
E eu sou prova disso. Em Fevereiro de 2012, ao sofrer um acidente na rua e ser levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, fiquei lá de, aproximadamente, 15 hs de um Domingo, até às 8 ou 9 da Segunda-Feira, jogado sobre uma maca metálica, sem que viva alma de mim se aproximasse para perguntar se queria um simples copo d'água.
E só quem passa por isso é que sabe a real situação de uma ocorrência como essa. Ver na televisão ou ouvir no rádio a mesma situação não dá a noção exata do horror que é ficar numa situação como essa.
Desse modo, a visão que eu tenho do serviço público brasileiro, principalmente na área da saúde é a de uma verdadeira falta de vergonha de quase todos que lá estão. Não respeitam ninguém, até pelo contrário, pensam que são mais do que são e que aqueles miseráveis que estão ali para serem atendidos são simples coisas. Esta é a pura realidade.
Eu ainda tive meios de ser transferido de lá para um hospital particular, por providências de parentes que me acompanharam nesse sofrimento. E tive condições financeiras de arcar com a operação necessária para operar o meu braço direito fraturado. Mas a maioria das pessoas que caem ali, infelizmente, não possuem a mesma condição. Daí que o que o programa deve ter mostrado, com certeza, é de estarrecer a qualquer um. E deveria envergonhar a todos os que nesses antros trabalham. Porque a única classificação que se pode dar a um hospital, por exemplo, como o Souza Aguiar é esta.
Infelizmente, enquanto a corrupção e a impunidade reinarem em nosso país, todos nós estaremos mercê dessa situação. E, parece, isso ainda perdurará por muito tempo porque o povo só escolhe o que há de pior em políticos para o representarem no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores.
Infelizmente.
No entanto, se for feita uma pesquisa com um por um de todos os servidores dos hospitais públicos brasileiros, no sentido de saber dele, principalmente, em que contexto se enquadra e/ou coloca no nível desesperador da qualidade dos serviços prestados à população, a resposta será a mesma para cada um dos pesquisados (servidores dos hospitais públicos brasileiros): Os culpados são: O Presidente da República; O Governador de Estado e o Prefeito da Cidade. Só.
No entanto, culpados são todos que estão nesse universo (saúde pública brasileira: hospitais públicos). Cada uma das pessoas que trabalha num deles, desde o diretor até o servente, é culpado de toda a falta de vergonha que o programa mostrou em seu conteúdo (segundo as chamadas que vi).
Mas o povo também tem a sua parcela de culpa nesse processo. Quase ninguém reclama dessa gente. Ficam lá (a maioria) como se carneirinhos fossem. São maltratados, escorraçados, desrespeitados ao extremo. Mas poucos, uns raros, se manifestam no sentido de esculhambarem com essa gente. E é por isso que eles fazem o que fazem.
E eu sou prova disso. Em Fevereiro de 2012, ao sofrer um acidente na rua e ser levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, fiquei lá de, aproximadamente, 15 hs de um Domingo, até às 8 ou 9 da Segunda-Feira, jogado sobre uma maca metálica, sem que viva alma de mim se aproximasse para perguntar se queria um simples copo d'água.
E só quem passa por isso é que sabe a real situação de uma ocorrência como essa. Ver na televisão ou ouvir no rádio a mesma situação não dá a noção exata do horror que é ficar numa situação como essa.
Desse modo, a visão que eu tenho do serviço público brasileiro, principalmente na área da saúde é a de uma verdadeira falta de vergonha de quase todos que lá estão. Não respeitam ninguém, até pelo contrário, pensam que são mais do que são e que aqueles miseráveis que estão ali para serem atendidos são simples coisas. Esta é a pura realidade.
Eu ainda tive meios de ser transferido de lá para um hospital particular, por providências de parentes que me acompanharam nesse sofrimento. E tive condições financeiras de arcar com a operação necessária para operar o meu braço direito fraturado. Mas a maioria das pessoas que caem ali, infelizmente, não possuem a mesma condição. Daí que o que o programa deve ter mostrado, com certeza, é de estarrecer a qualquer um. E deveria envergonhar a todos os que nesses antros trabalham. Porque a única classificação que se pode dar a um hospital, por exemplo, como o Souza Aguiar é esta.
Infelizmente, enquanto a corrupção e a impunidade reinarem em nosso país, todos nós estaremos mercê dessa situação. E, parece, isso ainda perdurará por muito tempo porque o povo só escolhe o que há de pior em políticos para o representarem no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores.
Infelizmente.
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