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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

UM EXERCÍCIO PASSAGEIRO DE CONJECTURA.

     Já enfatizei mais de uma vez aqui neste espaço a dificuldade que tenho em manter a promessa que fiz para mim mesmo, a de postar diariamente um artigo neste blog. E não é por falta de assunto. É, sim, às vezes, por falta de coragem e/ou vontade. Haja vista que o compromisso firmado foi comigo mesmo e como não uso tal espaço como meio laboral, talvez isso enseje aquela velha máxima de "falta de compromisso" com alguém ou com alguma coisa. Daí a dificuldade que às vezes se apresenta.
      Circunstancialmente, nunca me faltará condições para gerar um assunto. E seja lá sobre o que for, haja vista que diariamente lido com pessoas. De todos os níveis, jeitos e maneiras. E isso forma uma grande possibilidade de temas. É só fixar-me numa ou noutra dessas pessoas.
      Esta semana, por exemplo, tenho sentido um certo desânimo para exercitar a minha verve literária. Mesmo que no plano diletante, como sempre tenho afirmado. E num mês como esse em que estamos, Dezembro, dizem que o astral das pessoas sempre melhora com a proximidade e chegada dos tempos natalinos. E, neste caso, já estou fugindo à regra.
      Dessa forma, faço como diz um dos ditados populares: "Vou enchendo linguiça". E fico imaginando esse pessoal profissional de imprensa ou afim, que tem o compromisso tanto com a sua edição quanto com os seus leitores de, diariamente, apresentar um texto em seu espaço profissional. Chego a sentir inveja deles. No bom sentido, é claro.
      Como não tenho nenhuma identificação com temas futebolísticos, vejo assim limitada a possibilidade de desenvolver um tema fácil, na hora em que quiser. Mas essa área não é a minha praia. Daí...
      A política brasileira, no nível em que chegou e se apresenta, também não é uma boa origem para abordagem. Aliás, justiça se faça, quando falamos mal da política, na verdade estamos falando mal é dos políticos, isto sim, porque eles é que desandam e deixam a desejar, cometendo mil e uma mazelas em seus exercícios. O que foge da essência da política, que é uma propriedade extensa e profunda e que faz parte de qualquer estrutura que se possa imaginar em se tratando de exercício humano de vida. Uma pena.
      E vida que segue.

        

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