Em geral numa sexta-feira, quase todo mundo costuma trabalhar até mais tarde. Comigo, atualmente, é diferente. Quando vai chegando lá pelas três e meia a quatro horas da tarde já vou encerrando a minha labuta do dia.
E hoje, ao encerrar as minhas tarefas, fui a um bar onde sempre costumo tomar um cafezinho. E lá encontrei um conhecido o qual costumamos almoçar no mesmo restaurante existente nessa mesma área. E este cafezinho ficou por conta dele.
Ele é uns dez anos mais velhos que eu mas encontra-se numa situação física excelente para a idade. E ainda trabalha. Também é um autônomo como eu. E ficamos ali, tomando o cafezinho e batendo papo.
E num determinado pedaço da conversa, ele disse-me uma frase que achei interessante mas não tão atual: "Hoje em dia temos que escolher a dedos com quem conviver".
Óbvio é que isso sempre foi uma verdade. A diferença é que nesses últimos tempos as pessoas já não são como eram no que chamavam de "antigamente". Porque já não existe tanta sinceridade nas relações humanas. E isto é realmente surpreendente e preocupante.
E eu, por forças de certas circunstâncias, tenho a possibilidade de conversar ou ouvir conversas de umas quinze ou vinte pessoas no decorrer do meu dia. E do que vejo e, principalmente, ouço, as lamentações e maledicências são em maior número do que uma conversa simples e positiva. E aqui explica-se que dentre essas quinze ou vinte pessoas com as quais ouço ou converso, em geral mais ouço do que converso. E quase sempre nem me manifesto a respeito do que ouço.
Já tive a oportunidade de em outro texto afirmar que as duas piores ações que o ser humano expressa em seu cotidiano são a inveja e a mentira. E chegaria ao ponto de afirmá-las como se irmãs siamesas fossem. E as razões e motivos por que o fazem são muitos. Mas eu arriscaria afirmar que isto se dá pela inaptidão da maioria delas. As pessoas, hoje, são bem mais inaptas do que eram em tempos passados. Talvez seja por isso que isso se dá.
Mas as pessoas com mais de cinquenta anos sabem muito bem que o mundo mudaria por essa época em que estamos. Onde a máquina já domina os humanos há algum tempo e isto era previsto acontecer há, no mínimo, cinquenta anos atrás. Assim, verifica-se as fraquezas das pessoas nesses nossos dias, em função de que já não executam a maioria das tarefas por suas próprias mãos e, sim, através de máquinas.
E como os que hoje estão aí apertando botões e se achando "os reis da cocada preta", é fácil entender o porque desses acontecimentos. Por isso já não se confia plenamente umas nas outras porque é fácil perder-se o lugar para a próxima que nos esteja mais próxima no trabalho, principalmente.
E assim o mundo vai mudando (e virando). E as pessoas também vão mudando (e virando) também. É um tal de um tomar conta do outro que é um verdadeiro espanto.
E hoje, ao encerrar as minhas tarefas, fui a um bar onde sempre costumo tomar um cafezinho. E lá encontrei um conhecido o qual costumamos almoçar no mesmo restaurante existente nessa mesma área. E este cafezinho ficou por conta dele.
Ele é uns dez anos mais velhos que eu mas encontra-se numa situação física excelente para a idade. E ainda trabalha. Também é um autônomo como eu. E ficamos ali, tomando o cafezinho e batendo papo.
E num determinado pedaço da conversa, ele disse-me uma frase que achei interessante mas não tão atual: "Hoje em dia temos que escolher a dedos com quem conviver".
Óbvio é que isso sempre foi uma verdade. A diferença é que nesses últimos tempos as pessoas já não são como eram no que chamavam de "antigamente". Porque já não existe tanta sinceridade nas relações humanas. E isto é realmente surpreendente e preocupante.
E eu, por forças de certas circunstâncias, tenho a possibilidade de conversar ou ouvir conversas de umas quinze ou vinte pessoas no decorrer do meu dia. E do que vejo e, principalmente, ouço, as lamentações e maledicências são em maior número do que uma conversa simples e positiva. E aqui explica-se que dentre essas quinze ou vinte pessoas com as quais ouço ou converso, em geral mais ouço do que converso. E quase sempre nem me manifesto a respeito do que ouço.
Já tive a oportunidade de em outro texto afirmar que as duas piores ações que o ser humano expressa em seu cotidiano são a inveja e a mentira. E chegaria ao ponto de afirmá-las como se irmãs siamesas fossem. E as razões e motivos por que o fazem são muitos. Mas eu arriscaria afirmar que isto se dá pela inaptidão da maioria delas. As pessoas, hoje, são bem mais inaptas do que eram em tempos passados. Talvez seja por isso que isso se dá.
Mas as pessoas com mais de cinquenta anos sabem muito bem que o mundo mudaria por essa época em que estamos. Onde a máquina já domina os humanos há algum tempo e isto era previsto acontecer há, no mínimo, cinquenta anos atrás. Assim, verifica-se as fraquezas das pessoas nesses nossos dias, em função de que já não executam a maioria das tarefas por suas próprias mãos e, sim, através de máquinas.
E como os que hoje estão aí apertando botões e se achando "os reis da cocada preta", é fácil entender o porque desses acontecimentos. Por isso já não se confia plenamente umas nas outras porque é fácil perder-se o lugar para a próxima que nos esteja mais próxima no trabalho, principalmente.
E assim o mundo vai mudando (e virando). E as pessoas também vão mudando (e virando) também. É um tal de um tomar conta do outro que é um verdadeiro espanto.
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