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domingo, 26 de outubro de 2014

FOI SÓ MAIS UM DESFECHO

     O desfecho que se deu neste Domingo, com o término da eleição presidencial de 2014, onde a D. Dilma Roussef foi reeleita com uma pequena margem de diferença de votos em relação ao outro candidato, Aécio Neves, carrega algumas nuances, para que aqueles que são experts nos assuntos da política debrucem-se nelas, para desenvolverem certas análises a respeito.
     A priori, o que se viu, foi a divisão dos eleitores. E desta forma, esta situação se manterá doravante, até à próxima eleição. O que obrigará ao Partido dos Trabalhadores, PT, seguir uma linha de muito cuidado e coerência, para que não a perca, dando chance ao PSDB, ou outro partido qualquer, de quebrar a hegemonia petista no poder político brasileiro, desde 2003/2004.
     Uma das maiores preocupações do PT, daqui para a frente, será tomar muito cuidado com a corrupção. Mas também caberá à D. Dilma, mandar fiscalizar todas as denúncias envolvendo tal mister, principalmente aquela que envolve a Petrobrás. Porque só assim conseguirá manter a confiança da população, que já está muito embaixo e a fez correr o risco de perder a reeleição. Foi por um triz que ela saiu vencedora desse pleito.
     Mas tal resultado também deixa claro que a população não está preocupada com certas coisas. Isto porque, pelo certo, não deveria votar em D. Dilma. Talvez o Aécio Neves, mesmo tendo a votação que teve, não estivesse à altura daquilo que o povo gostaria de ter. Então, nisso, a outra candidata lucrou com essa situação.
     De qualquer forma, podemos dizer que a política brasileira é um verdadeiro paradoxo. Muitos dos candidatos que foram eleitos para o Congresso Nacional e também nos estados da União, possuem um lastro pesado de mazelas em suas vidas públicas e particulares. Muitos deles estão enrascados em processos judiciais e, pela lei, nem poderiam ser eleitos. Mas isso a população é que deveria tomar conta. Não votando nesse tipo de gente.
     A permanência do PT no poder, em sua maior parte, é devido às práticas acentuadas de benemerências. As tais de bolsa-isso, bolsa-aquilo, é que o fizeram firmar-se nessa posição. Porque tais modalidades também possuem um certo lastro de irregularidades e, principalmente, de práticas clientelistas e fisiológicas, levando o povo para uma dependência social, a um custo altíssimo para a outra parte da sociedade.
      E assim a vida segue. Agora, é esperar mais quatro anos e torcer que para as coisas erradas que estão aí sejam acertadas e corrigidas. E que este novo governo, mesmo com a D. Dilma, siga a linha necessária que o país e sua população espera, quer e precisa. 

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