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terça-feira, 7 de outubro de 2014

UM PODER HEREDITÁRIO NA POLÍTICA BRASILEIRA. UMA COISA TRISTE.

     Após a poeira assentar com o término da eleição do primeiro turno, seguirão os conchavos dos partidos que participarão do segundo turno dela. Isso é normal e costumeiro. Aqui e no resto do mundo, por certo.
     Aí as manobras e propostas indecorosas se farão presente nas conversas entre os responsáveis e componentes dos partidos. Não se lembrando da verdadeira guerra que foi travada durante as propagandas na eleição anterior.
     E a população será brindada com muitas manobras de ambos os lados, na ânsia de conseguir aliados para os devidos enfrentamentos e visando a vitória na segunda eleição.
     Talvez aqui em nosso país as coisas ultrapassem os limites do aceitável e da tolerância. Porque, na verdade, o que interessa à ambas as partes é assumir o poder. E isso tem que ser a qualquer preço. Porque, depois da vitória e da posse desse poder, as mumunhas e maracutaias se apresentarão nas ações de quem vencer.
     Tal situação já vem de longa data. Foi, é e será sempre assim. Pelo menos até que o povo brasileiro alcance o discernimento necessário e preciso para tomar as medidas necessárias com o fim de evitar tanta lambança.
     Apesar do resultado dando conta de que o percentual de mudança no Congresso Nacional foi de 46% na troca de seus participantes, um fato tem aumentado lá. É a hereditariedade dos políticos no poder. Tanto para os que já se reelegeram por vários períodos, quanto para o fato de que estão investindo em filhos, sobrinhos e demais parentes para concorrerem nas eleições, buscando sucesso e se perpetuarem no poder. E isso, parece que a população ainda não se deu conta.
     E assim iremos tocando a banda. E vendo os absurdos se perpetuarem no país, sem que mudemos tais estados de coisas, permitindo sempre aos mesmos que se locupletem hereditariamente.
     Uma verdadeira lástima.

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