A propósito da diversão que pratiquei nesse Domingo, indo pescar siri lá na Urca, lembrei-me de outra que gosto muito: ir à exposição agropecuária. Mesmo que tenha nascido no Rio de Janeiro, na época aqui ainda era o Distrito Federal, tenho o espírito totalmente rural ao invés de urbano.
E esta situação causa-me um certo deslocamento. Porque a vida que se leva num grande centro é muito pesada, em função das muitas dificuldades que existem nesse meio. E a primeira delas é conviver com o caos. Principalmente no trânsito, o que é extremamente desgastante para quem está nele.
Mas ultimamente nem tenho realizado esses passeios. Geralmente os fazia de motocicleta. Mas penso que a idade já anda pesando nesse fator, haja vista que já passei dos sessenta anos. Mas, com certeza, ainda esse mês irei à alguma delas, numa cidade próxima do Rio de Janeiro. Digamos que num raio de cem a cento e cinquenta quilômetros de distância.
E foi de motocicleta que conheci grande parte das cidades em nosso estado. Das mais de noventa que existem, já devo ter conhecido umas oitenta delas. Quase sempre, saindo muito cedo de casa, vou e volto no mesmo dia. Aí visito as exposições, vendo cavalos, bois e vacas, concurso de gado leiteiro e cavalos de montaria. Dá pra satisfazer a vontade e a curiosidade. E na conta certa.
As exposições geralmente acontecem nesse período, entre Junho e Julho de cada ano. Também aproveitam as datas de aniversários de algumas das cidades onde se realizam. Só que nesses últimos tempos, transformaram esse evento em shows artísticos, onde os jovens vão lá para curtir os artistas da moda e suas músicas, ficando o movimento agropecuário quase em segundo plano. Mas isso é a ação dos tempos, sem dúvida. E não se pode reclamar dessas mudanças de jeitos e modos.
No caso do deslocamento feito por motocicleta nesses períodos, o inconveniente é a temperatura. Em geral esses meses são de frio. E as regiões onde se realizam os eventos, como são no interior do estado, geralmente são mais frias porque a localização das cidades são em regiões altas ou de muita vegetação, diferente, um pouco, da cidade do Rio de Janeiro, que localiza-se ao nível do mar.
Mas o passeio vale à pena. É muito relaxante se pegar uma estrada e seguir em frente, com o vento no rosto (mesmo muito frio, no caso), mas não dá para comparar o prazer que se sente nessas horas. Só em poder estar fora de um ambiente muito poluído, como é o da cidade do Rio de Janeiro, já paga as contas. E os visuais à disposição durante o percurso, também já é o suficiente para zerar todas as dificuldades que surjam na viagem.
E o interessante é que ainda existe gente que faz crítica a um passeio como esse. E no meu caso particular, por já ser um sessentão, é ainda mais comum me considerarem como maluco, por andar pelas estradas da vida com uma motocicleta. Mal sabem eles que não há dinheiro que pague uma realização como essa. E só quem a faz tem a justa noção do fato, Mas cada um aja de acordo com as suas premissas.
A vida é simples. Quem a complica somos nós, cuja maioria das pessoas dão a impressão de não saberem viver adequadamente. E nos grandes centros, nesses últimos tempos, a violência tem imperado de uma forma absurda. Desta forma, justifica muito mais uma epopeia como essa aqui exposta, haja vista que fora da cidade correremos muito menos risco de se deparar com a zebra.
E esta situação causa-me um certo deslocamento. Porque a vida que se leva num grande centro é muito pesada, em função das muitas dificuldades que existem nesse meio. E a primeira delas é conviver com o caos. Principalmente no trânsito, o que é extremamente desgastante para quem está nele.
Mas ultimamente nem tenho realizado esses passeios. Geralmente os fazia de motocicleta. Mas penso que a idade já anda pesando nesse fator, haja vista que já passei dos sessenta anos. Mas, com certeza, ainda esse mês irei à alguma delas, numa cidade próxima do Rio de Janeiro. Digamos que num raio de cem a cento e cinquenta quilômetros de distância.
E foi de motocicleta que conheci grande parte das cidades em nosso estado. Das mais de noventa que existem, já devo ter conhecido umas oitenta delas. Quase sempre, saindo muito cedo de casa, vou e volto no mesmo dia. Aí visito as exposições, vendo cavalos, bois e vacas, concurso de gado leiteiro e cavalos de montaria. Dá pra satisfazer a vontade e a curiosidade. E na conta certa.
As exposições geralmente acontecem nesse período, entre Junho e Julho de cada ano. Também aproveitam as datas de aniversários de algumas das cidades onde se realizam. Só que nesses últimos tempos, transformaram esse evento em shows artísticos, onde os jovens vão lá para curtir os artistas da moda e suas músicas, ficando o movimento agropecuário quase em segundo plano. Mas isso é a ação dos tempos, sem dúvida. E não se pode reclamar dessas mudanças de jeitos e modos.
No caso do deslocamento feito por motocicleta nesses períodos, o inconveniente é a temperatura. Em geral esses meses são de frio. E as regiões onde se realizam os eventos, como são no interior do estado, geralmente são mais frias porque a localização das cidades são em regiões altas ou de muita vegetação, diferente, um pouco, da cidade do Rio de Janeiro, que localiza-se ao nível do mar.
Mas o passeio vale à pena. É muito relaxante se pegar uma estrada e seguir em frente, com o vento no rosto (mesmo muito frio, no caso), mas não dá para comparar o prazer que se sente nessas horas. Só em poder estar fora de um ambiente muito poluído, como é o da cidade do Rio de Janeiro, já paga as contas. E os visuais à disposição durante o percurso, também já é o suficiente para zerar todas as dificuldades que surjam na viagem.
E o interessante é que ainda existe gente que faz crítica a um passeio como esse. E no meu caso particular, por já ser um sessentão, é ainda mais comum me considerarem como maluco, por andar pelas estradas da vida com uma motocicleta. Mal sabem eles que não há dinheiro que pague uma realização como essa. E só quem a faz tem a justa noção do fato, Mas cada um aja de acordo com as suas premissas.
A vida é simples. Quem a complica somos nós, cuja maioria das pessoas dão a impressão de não saberem viver adequadamente. E nos grandes centros, nesses últimos tempos, a violência tem imperado de uma forma absurda. Desta forma, justifica muito mais uma epopeia como essa aqui exposta, haja vista que fora da cidade correremos muito menos risco de se deparar com a zebra.
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