Em nosso país, o Brasil, a palavra 'idoso' não representa quase nada para grande parte da população. Até nesse tempo de pandemia do maldito vírus eles foram tratados com uma discriminação acentuada, a ponto de serem considerados por alguns como transmissores da covid 19.
Os classificaram como vulneráveis e ou do grupo de risco, como se uma pessoa de idade não tivesse nenhuma condição de existência normal e natural igual às demais. Fugindo da verdadeira intenção de resguardá-lo e protege-lo.
Foi criada uma lei específica para protege-los e ampará-los. Mas tal lei se enquadra naquele grupo das que não pegam. Poucos são os que os respeitam. E o exemplo disso é fértil de se observar o cotidiano. Em qualquer lugar onde haja atendimento público, alguns alijam os velhos num canto, e olhe lá.
Os bancos brasileiros decidiram por conta própria alterar a legislação do idoso e criaram um horário determinado de preferência no atendimento a ele: só de 9 às 10 da manhã. Fora disso ele tem que mofar na fila e em condições muito desrespeitosa e sofrida.
No Brasil grande parte das pessoas só considera um idoso a pessoa que está caindo aos pedaços. Aquele que está nesta faixa de idade ou acima, se estiver em perfeitas condições físicas, aparentando muita saúde, é desrespeitado nesse aspecto da preferência.
Tudo isso pode-se enquadrar num só aspecto: o da ignorância. Porque todos os seres humanos desse planeta ficarão velhos um dia. Salvo se morrerem antes por algum motivo. E as balas perdidas e a violência urbana são fatores intrínsecos a essa situação.
Dessa forma, a efeméride de hoje comemorando o idoso chega às raias da desfaçatez neste país. E nem se tocou no aspecto da aposentadoria previdenciária. Isso para poupar a todos, pelo menos.
A propósito, todo idoso deve expressar essa frase diariamente aos que estão ao seu redor: " eu sou você amanhã!"
*Em tempo: possivelmente é na própria família que o idoso sofre retaliações pesadas de abandono, desrespeito e exploração de sua condição financeira favorável.
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