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domingo, 31 de março de 2013

"31 DE MARÇO"

   Foi com muito espanto que hoje, 31 de Março, ao acessar os jornais virtuais como sempre faço (JB e O Globo), deparei-me com a ausência (essa é forte) de notícias sobre a revolução de 1964. E que olhei com bastante atenção no sentido de não enganar-me a respeito.
   Pelo que penso, esse fato é espantoso. Haja vista que, até hoje, muitas (ou seria algumas) pessoas vivem buscando, como dizem, encontrar chifre em cabeça de cavalo, quando insistem em tentar reavivar os fatos dessa data em nosso país.
   Através da internet, as pessoas mais jovens já possuem material extenso para pesquisa e análise dos fatos daquela época e já não ficam mercê de alguns vivaldinos que insistem em querer enganar a população brasileira, apresentando versões que não condizem com a verdade dos fatos que aconteceram naquela data.
   É óbvio que uma pessoa em sã consciência, jamais poderá apoiar ações que culminem com morte ou sofrimento de alguém. No entanto, é bom frisar e ressaltar que, naquela oportunidade, não havia ninguém inocente naquele episódio (Revolução) e que os militares daquela época classificam como uma contra-revolução, impedindo com ela que a nação se transformasse em regime comunista, conforme pode-se pesquisar por aí.
   E por ser um jovem de 12 anos àquela época, não tenho como recordar-me dos fatos que ali se deram, só situando-me dos mesmos após ficar adulto e buscar analisar as coisas da melhor forma possível, sem tomar partido de nenhum lado.
   Na minha visão, os vencedores foram aqueles que possuíam uma infra estrutura mais sólida (no caso os militares) e que usaram de todos os recursos que dispunham. Mas sabe-se que praticaram também excessos na condução da situação, o que reflete negativamente até aos nossos dias. Usaram de tortura e assassinato com alguns ou muitos dos que eram considerados subversivos àquela época.
   Mas hoje, sabemos muito bem que uma grande parte daqueles considerados revoltosos, nada tinham de revolucionários e, sim, eram verdadeiros bandidos. E, para tal comprovação, vemos suas figuras e nomes estampados nos jornais, como corruptos e imorais, sendo que alguns deles estão condenados pela justiça brasileira, aguardando, tão somente, que os processos se encerrem e suas penas e prisões sejam determinadas pelo juízo. Mas outros ainda continuam por aí, inclusive no Congresso Nacional.
  

sábado, 30 de março de 2013

UM DIA CHUVOSO !

   Enfim o Outono chegou! E no Rio de Janeiro trouxe chuva. Sempre afirmo que sou uma pessoa que tem profunda identificação com tempo chuvoso. É algo, assim, difícil de explicar, haja vista que a maioria é favorável aos dias ensolarados.
   Num dia como o de hoje, fico a lembrar-me dos meus tempos de guri, lá pelos quinze, dezesseis anos, quando morava num subúrbio distante do Centro, o bairro de Anchieta. E lá, mesmo o terreno não sendo de nossa família, meus pais, que eram de origem nordestina, plantavam muitos tipos de legumes, verduras e frutas. Poderíamos afirmar que morávamos, mesmo, num sítio, apesar de o terreno não possuir propriedades para tanto.
   E eu, observava num dia chuvoso como o de hoje, as plantas alcançarem uma plenitude tal que era difícil de descrever. As goiabeiras com frutas de vez, no dia seguinte se apresentavam com elas amareladas, já próximas de se colher. E isto eu observava toda vez que chovia e as fruteiras estivessem carregadas. Nunca esqueço de tal visão. Talvez esteja aí a explicação para gostar de um dia chuvoso.
   Recentemente estive no Nordeste, mais exatamente em Sergipe, e pude observar que aquela região anda atravessando sérias situações de secas, com as plantações quase que destruídas e os rios e lagos em níveis abaixo do esperado. E a televisão não se cansa de nos mostrar as dificuldades daquele povo nordestino nessas circunstâncias.
   Mas aqui pelo Leste, Rio e São Paulo teem encontrado muitas situações calamitosas em algumas regiões, a ponto de haver mortes de pessoas por enchentes e/ou  encostas que desmoronam. Muita gente perde seus bens e outras suas vidas com essas situações de chuvas torrenciais.
   Mas um dia como o de hoje, com chuva leve e amena, a temperatura fica agradável e não se chega a ter tantas dificuldades como no caso das fortes chuvas que caíram nesses últimos dias por essas regiões. E o astral das pessoas melhora, com certeza. Sem contar que as plantas ficarão bonitas e formosas, apresentando um brilho intenso que irradia sensações de bem estar em todos.
    A minha torcida é para que um grande número de pessoas sejam contaminadas com essa sensação de bem estar que me acomete, mas que também passem a observar o que uma chuva pode causar de positivo na natureza que tanto precisamos.

 

DE ASSUNTOS, COISAS, ATOS E AÇÕES.

   Hoje ao acessar este espaço, verifiquei que havia publicado artigos quase todos os dias do mês. Parece-me que desde que criei um blog, o mês de março de 2013 foi o mais fértil dessa minha atividade. Sendo que já até abordei sobre a dificuldade que tenho para escrever uma determinada matéria, porque não estou voltado única e exclusivamente para esse mister.
   Com relação a assunto, no nosso cotidiano é o que não falta, com certeza. Só se corre o risco da repetição e do continuísmo. No caso, é inevitável porque a vida se dá de modo repetitivo e os acontecimentos assim seguem. Aí fica meio complicado alguém propor-se a desenvolver texto para um espaço qualquer com o fim de tornar-se leitura frequente de leitores.
   De um modo geral as minhas abordagens tem muito a ver com o cotidiano e com os modos e ações das pessoas. Em geral os textos são pesados, ácidos e críticos, não sendo, dessa forma, leitura prazerosa de muitos. A vida já é uma verdadeira batalha, onde as pessoas vivem a degladiar-se diariamente para a própria sobrevivência.
   Mas cada um escolhe o rumo que quer tomar. No meu caso, desde cedo, sempre preocupei-me com o mundo, suas coisas e suas pessoas. Daí que sempre abordo um ato, sentimento ou ação delas, buscando mostrar a todos certos aspectos de nossa existência que, na maioria das vezes, passa despercebido à grande parte delas.
   Aqui poderia colocar-me como um presunçoso ou pretensioso, em chamar à atenção das pessoas para isso ou aquilo. Mas desde que me entendo como gente, acostumei-me a prestar atenção em tudo o que se dá ou ocorre no nosso dia a dia. Tomando o cuidado de não expressar nenhum excesso, a ponto de poderem dizer que sou um complexado ou recalcado.
   E o interessante, é que, no fim, quase todos nós expressamos recalques e complexos. Uns mais e outros menos. Penso que não existe no mundo ninguém que possa se considerar perfeito em seus sentimentos e ações. Sempre haverá uma circunstância qualquer que nos mostrará que possuímos certa deficiência, nem que seja numa vez, num momento ou numa circunstância de nossa vida. Afinal, corre por aí uma afirmação que diz: "Nós não somos perfeitos."
   De minha parte, por ter alcançado um grau que julgo muito desenvolvido de consciência humana, e também de evolução, despreocupo-me por desagradar alguém em alguma circunstância, porque quando me manifesto, busco fazê-lo de uma forma verdadeira, sincera e, principalmente, fraterna. Mas que nem sempre posso ser visto dessas formas por todos, ou no mínimo, pela maioria.
   E por falar em desagradar, dentre os sentimentos que possam desagradar-me no comportamento das pessoas, pelo menos três deles chegam a tirar-me do sério. São eles: a covardia, a falsidade e a mentira, não necessariamente nessa ordem. E penso que se todas as pessoas parassem para pensar em suas ações, quando voltadas para essas três propriedades, digamos, tomassem muito cuidado em não expressá-las nem exercitá-las com o seu próximo. Talvez aí, muitas mazelas humanas não seriam praticadas.
   O mundo, antecipadamente, as agradeceria.

 

O JUDAS DE HOJE É PARTE DA IMPRENSA, SIM!

   Sábado de Aleluia
   Neste dia, os católicos malham um boneco representando a figura de Judas Iscariotes. Mas a população em geral estendeu tal prática escolhendo outros personagens para serem malhados neste dia.


   A classe política, por exemplo, seria malhada pela população brasileira em quase toda a sua totalidade. Esse pessoal já passou dos limites em suas atuações parlamentares, onde a maioria busca mesmo é o que conhecemos como locupletação. O negócio da maioria é pelas famosas maracutaias financeiras, enchendo suas burras de dinheiro em todas as oportunidades que se lhe apresentam. Daí que pelo Brasil à fora, muitos bonecos de políticos, hoje, serão malhados, com certeza.
   Se tivesse a condição de colocar alguém para ser malhado, sem nenhuma dúvida colocaria uma grande parte da imprensa brasileira. Especialmente os apresentadores desses programas de televisão que mostram as mazelas e crimes de uma parte da população, bem como os locutores e apresentadores de rádio desses programas populares diários, também.
   Do que observo deles todos, não tenho nenhuma dúvida em classificá-los como verdadeiros agentes da desfaçatez, tal é a expressão despropositada que eles praticam em pensar que a população brasileira é toda formada de gente idiota. Fazem alarde e terror de certas notícias que passam longe de tal situação.
   Até mesmo chega a ser grosseira suas apresentações ao vivo, por esquecer que a imagem apresentada não condiz com a situação que se quer mostrar ao público. Daí a exagerada ação de desfaçatez que praticam e parece que não possuem a devida percepção desses fatos.
   Então, eles merecem muito bem serem malhados pela população brasileira, hoje, para que repensem suas ações e práticas sensacionalistas de forma absurda, inaceitável e inadequadas.

sexta-feira, 29 de março de 2013

CONJECTURAS? É O QUE GOSTO DE FAZER

   Você é normal?
   Freqüentemente, nos deparamos com uma pergunta como essa, de alguém do nosso convívio. E, claro, ficamos meio surpresos com tal indagação. Sendo que numa circunstância dessa cabe ou caberia uma outra indagação: E o que é ser normal?
   Dentro da tal normalidade, se temos o corpo e a saúde perfeita, diremos que sim. Mas aí também caberia certas perguntas. Tais como: o que é ter o corpo e saúde normais, haja vista que em se tratando de saúde, a maioria das pessoas sempre sofre de algum mal. Até mesmo o uso de óculos já determina que não somos normais, não é?
   Aí, por certo, os leitores desse texto devem estar se perguntando que assunto é esse e onde quero chegar? Coisa de doido ou de gente que não tem o que fazer, não é mesmo? E eu, claro, concordaria com todos em número, gênero e grau, para não perder os leitores.
   Uma das alegações poderia ser a de que é falta de um assunto com mais profundidade e propriedade, então apelo para o famoso blá blá blá. Mas é que, às vezes, a verve literária se apresenta de uma forma ativa, impulsionando os dedos nas teclas do computador e, aí, sai um texto qualquer que vai ocupar o espaço que tenho aqui.
   Mas num texto já há algum tempo atrás, fiz abordagem daquele que foi conhecido como "Profeta Gentileza", onde o vi entre as pistas da Avenida Presidente Vargas, um certo dia, fazendo as suas pregações normais à população carioca. Nesse dia, com o trânsito pesado, parei o carro bem ao seu lado e fiquei observando seus modos e seu jeito. Até mesmo tive a oportunidade de ver o seu olhar e fiquei impressionado com o que vi nele.
   Muita gente o classificava como louco, por vê-lo pregando nas ruas sem que as pessoas lhes prestasse atenção, parecendo mesmo uma atitude de quem não tem o juízo perfeito. Mas eu, que penso ter certas propriedades a mais do que a maioria das pessoas ao meu redor, denotei o avanço mental e espiritual que aquele senhor possuía. Daí ter-se voltado para o doutrinamento de pessoas em sua vida terrestre, a partir de uma certa data dela, até seu dia final no planeta.
   Infelizmente, nessa vida, há pessoas que não possuem um certo grau de discernimento para observarem certos ou muitos pormenores da vida que levam, daí não perceberem os muitos percalços que sofrem nela e, por consequência, levando junto outras pessoas do seu próprio meio.
   Não conseguem discernir uma série de coisas que se o fossem, mudariam em muito a existência de uma grande parte das pessoas no mundo. E hoje em dia, com esse corre-corre ambiental em que todos vivem, isso fica muito mais evidente. Os valores atuais diferem em muito aos que possuíamos anteriormente em passado recente. Diz-se, até, que há um certo exagero no que chamam de consumismo, onde as pessoas só se preocupam em ser e não em ser.
   E qual é a diferença nisso? Uma pessoa ter e não ser, perguntariam? Simples! Os valores humanos, morais e comportamentais já não são aqueles que as pessoas dão o valor justo. Falam muito em preconceito, mas se observarmos com certo critério, a maioria das pessoas o é, sim. Uns mais outras menos. De uma forma ou de outra. E uma delas, por exemplo, está no nível escolar. Têm muita gente por aí que por alcançar e possuir um canudo universitário, acha-se a tal, mesmo não possuindo plena capacidade para demonstrá-lo, naquilo em que se formou. Mas nem querem saber de nada. Principalmente dos micos  que passam em suas ações diárias.
   Uma outra circunstância é a de possuir uma situação financeira acentuada, dando-lhe condições de adquirir muitos bens e isso lhes passa a impressão de que podem sobrepujar-se aos demais, considerando-os inferior a si. Isso é muito comum em nossos dias e fácil de se observar e constatar. Isso se observa através do verbo ostentar.
   Mas a vida é mesmo assim. Sem tirar e nem pôr. Dá para lembrar um ditado que diz: "Quem pode, pode; quem não pode se sacode." Ou, então, um outro: "Quem pode, manda; que não pode, obedece."

"AOS MESTRES, COM CARINHO"

   Como quase todos os internautas, também possuo uma conta (página) no Facebook. Talvez seja para que eu não destoe dos demais. Não custa nada ser moderno, não é? Mas, também, costumo usar um outro termo: "muderno". Sendo que este, para mim, representa o que há de fora do contexto das regras básicas do cotidiano.
   Sendo assim, possuo um número de amigos virtuais com os quais mantenho um certo grau de relação via internet, seja lá o que isso queira dizer, na essência das coisas.
   Esse espaço (Facebook), geralmente é usado para que as pessoas coloquem suas coisas pessoais (foto, filme, mensagem e afins) para que sejam "compartilhadas" com os demais amigos. Mas no meu caso, geralmente coloco matérias ou temas sérios, fato que foge bastante às coisas que são colocadas pelas demais pessoas, lá. Mas não tenho nenhuma preocupação a respeito disso, no tocante a ser ou não bem aceito nesse tipo de relação.
   Mas nesses últimos dias, tenho observado por parte de duas das amigas virtuais que possuo, e ambas são professoras, publicações a respeito da situação atual de um professor no universo que está aí no dia a dia de todos, onde, nesses últimos dias, ocorreram fatos desagradáveis envolvendo professores, principalmente no tocante à agressões sofridas por eles, perpetradas por algum de seus alunos.
   Diga-se de passagem que isso não é um fato normal. Até muito pelo contrário.  Em tempos idos, pelo que sabemos, isso não acontecia. Mas nesses dias de hoje o fato vêm acontecendo, digamos, com alguma frequência. E isso já anda causando espanto e preocupação à classe. Razão pela qual muitos dos professores já andam se afastando dessa atividade que, sabemos, ser primordial no desenvolvimento de uma pessoa, principalmente às crianças e jovens.
    O Governo, por certo, já deve ter idéia do que fazer, para que essas coisas não se repitam, bem como deve buscar assegurar aos professores, garantias de pleno exercício de suas funções, evitando, com isso, que a situação alcance um grau de descontrole e a situação se complique no geral.
    Por fim, um dos maiores problemas que esse país enfrenta é na área de educação. O nível, tanto dos professores quanto dos alunos, já tem causado muita preocupação a todos que atuam nessa área, não sendo por acontecimentos como esses que se permitirão que a situação se complique mais.
   E com relação à essas duas amigas, espero que as mesmas continuem com suas ações profissionais (e pensamentos, também)no mesmo padrão de sempre e não se abatam por pouco, continuando com as mesmas propriedades desde que se tornaram uma professora, desenvolvendo aqueles que assim o necessitam.

quinta-feira, 28 de março de 2013

'VIVER É PRECISO!"

   Tenho o costume de citar em meus textos sobre a tão falada e famosa Sabedoria Popular. Que existe, provavelmente, desde que o mundo é mundo.
   Daí que cheguei à conclusão de que com o passar dos tempos, as pessoas que nele estão encontram certas dificuldades em suas vidas, exatamente pela passagem e mudança desses mesmos tempos. E penso que isto seja sentido pela quase totalidade das pessoas, excluindo-se, aí, só umas poucas.
   Com relação aos conceitos morais, por exemplo, é nítida a mudança deles, sendo é uma das coisas que mais causam problemas às pessoas que atingem idades acima de 50 anos, por exemplo. E eu, já com mais de 60, posso testemunhar tal acontecimento de forma nítida, clara e completa.
   É óbvio que para as pessoas que atingem esse tempo de vida, fica difícil viver nesses tempos modernos, de acordo com o que viviam nos tempos passados. Só cabendo à elas, no caso,  forçarem suas naturezas para encararem tais mudanças e buscarem viver do melhor modo que puderem dentro dessas novas perspectivas que se lhes apresentam, sabendo-se que não exitem outras alternativas.
   Penso que a maior parte dessas pessoas consegue viver os dias atuais, mesmo tendo que, em algumas vezes, até se violentar para aceitar certas coisas. Mas no fim, como diz a velha sabedoria popular aqui citada: "dentre mortos e feridos, salvam-se todos". 
   E a assertiva que aqui emprego, serve para os jovens que estão por aí, hoje. É uma questão de tempo, perceberem as coisas que aqui explicito. O tempo passa tão rápido que nós não nos damos conta dele. Daqui a pouco, uns vinte ou trinta anos passados, muitos do que hoje estão aí, serão cinquentão ou sessentão, com certeza. Isso se conseguirem passar ilesos pelas armadilhas da vida, que hoje estão multiplicadas em relação aos tempos idos.
    Talvez uma coisa tenha me causado certa preocupação, digamos: Nos dias atuais, sabemos que quase tudo é descartável. Até mesmo a própria vida das pessoas, haja vista que mata-se, hoje, de forma absolutamente normal. Mas que os conceitos, os métodos, as maneiras que são empregadas nesses tempos modernos, possivelmente se descartarão, não permitindo a quase ninguém ter a percepção exata daquilo que viveu em cinco, dez ou vinte anos atrás, como nós os atuais cinquentões e/ou sessentões o fizemos nas décadas que já deixamos para trás.
   Dos males o pior (ou melhor, tanto faz!).
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

UM TELHADO QUE PODE CAIR (É MELHOR CHAMAR O MINISTRO!)

   Para quem já teve a oportunidade de ler vários ou muitos dos artigos que aqui são colocados, deve ter tido a oportunidade de perceber que o assunto futebol, pouco é abordado. E por razões diversas.
   Quando jovem/rapaz, também joguei futebol. E posso afirmar (modéstia à parte) que era um ótimo jogador. Só nunca tive intenções de tornar-me um profissional do ramo, por algumas razões.
   Daí que vejo muitas discussões, hoje em dia, envolvendo tal assunto, que dão conta de que o futebol brasileiro já não é o mesmo de antigamente. A começar pela deficiência qualitativa em que os atuais jogadores se encontram.
   Um dos absurdos que se verificam nesse metiê, é ver as remunerações absurdas que os atuais jogadores recebem, sendo que, se comparadas com as que eram pagas nas décadas de 70 e 80, correspondem a verdadeiros absurdos, a se considerarem as qualidades técnicas e profissionais entre os atuais jogadores e os daquelas épocas.
   Mas não é (e nem foi) só no futebol que houve tal degradação. Em quase tudo nessa vida o quesito qualidade caiu, digamos, pela metade. Hoje, verifica-se que a qualidade profissional das pessoas deixa muito a desejar. E já abordei em outro texto sobre esse assunto. Os instrumentos, as máquinas, os equipamentos, enfim, o ferramental, hoje, estão muito desenvolvidos em relação à épocas passadas. Mas o quesito mão-de-obra não evoluiu na ordem diretamente profissional aos quesitos antes citados.
   Agora, descobriu-se a deficiência e risco nas instalações do estádio que chamam Engenhão, com sua respectiva interdição, tentando evitar que tragédias aconteçam, gerando mortes de torcedores que lá estejam numa das partidas lá realizadas.
   Mas um fato chama à atenção: o estádio foi construído há pouco tempo, não dando margem que tais componentes de sua estrutura já apresentem deficiência ou anormalidade. O Ministério Público carioca deve interferir nesse assunto, buscando verificar as condições em que se deram a construção do estádio, bem como os materiais que foram empregados lá, no que tange às qualidades dos mesmos e punir com rigor àqueles que agiram mal ou de má fé na escolha e emprego dos mesmos na referida obra.
   Mas, infelizmente, quase tudo que se refere ao universo público brasileiro fede. E muito. As maracutais e manobras ardilosas que são perpetradas pelos envolvidos nesse universo já não andam causando nenhuma surpresa ao povo brasileiro.
   Daqui, o mínimo (ou o máximo, também) que eu posso fazer é gritar:
    Ministro Barbosa, socorro !!!  
 

terça-feira, 26 de março de 2013

MAIS UM CRIME HEDIONDO

   Há em nosso país muita discussão sobre se deveria ou não existir a famosa pena de morte. Muitas já foram as discussões sobre isso, mas que, até hoje, não se chegou a nenhum lugar comum. Inclusive, sabe-se, que nossas leis não são tão severas, concedendo muitos atenuantes àqueles que se enquadram nelas, às vezes por crimes até considerados hediondos, como nos recentes casos do goleiro Bruno e do policial paulista que matou a namorada.
   Esta semana, tivemos o caso de uma mulher que matou, por asfixia, um menino de seis anos. Nesse caso, cujo desfecho foi quase sumário, não há o que se contestar com relação à autoria desse crime. E tal notícia causou um clamor nacional, demonstrando que a população não aceita tal coisa, de jeito nenhum. Daí, havendo a necessidade, sim, de nosso parlamento buscar desenvolver estudos rápidos e profundos e com a consequente criação da pena de morte em nosso país.
   Não há que se conceder à tais pessoas, condições de ainda ficarem mercê de despesas públicas, cujos valores são oriundos do bolso do cidadão-contribuinte, que ainda verá tal absurdo em ter que manter tal pessoa sob seus custos por um longo tempo. Mas, também, por buscar fazer justiça contra uma barbaridade dessa, inaceitável sob quaisquer pretextos e condições.

segunda-feira, 25 de março de 2013

"QUEM TEM TELHADO DE VIDRO, NÃO JOGA PEDRAS NO DO VIZINHO"

   Ao acompanhar as discussões envolvendo o Deputado Marco Feliciano, que preside uma comissão na Câmara Federal, a dos Direitos Humanos, onde muitas pessoas se manifestam contrárias à sua permanência no cargo, tiro algumas conclusões por conta própria.
   Dentre elas, uma chama-me à atenção por envolver um grande número de artistas famosos e conhecidos da população brasileira. Penso que essa fama, apenas, não lhes dá plenas condições de se manifestarem contrariamente à presença do deputado a frente daquela comissão, por entender que vários deles não possuem comportamentos morais compatíveis com a condição que permita àquelas pessoas a apresentarem críticas à pessoa do deputado.
   Todos sabem, por exemplo, que é crime em nosso país o uso de entorpecentes e afins. Mas vemos na imprensa com muita frequência as notícias envolvendo muitos deles em uso de tais substâncias.
   Ao mesmo tempo, se existe uma Lei Maior (A Constituição) no país, que dá conta de certas regras que um cidadão deve cumprir para alcançar a condição legal em sua existência, ir contra ela corresponde ficar à margem da lei. Então, se alguém defende o uso de drogas ilegais(entorpecentes), sejam elas quais forem, está cometendo crime, sim.
   Mas parece-me que no caso de muitos artistas famosos eles se arvoram no direito de defender tal uso, contrariando a Lei e passando mau exemplo para as demais pessoas, principalmente para os jovens do país.
   No tocante às reclamações de que o referido deputado é racista e contra outros pontos que eles não aceitam, caberia ao próprio parlamento ter verificado a condição de legalidade do tal deputado a concorrer ou merecer ser colocado naquele cargo. Mas, parece, isto não aconteceu. Ou, então, tudo de que o acusam, não passa de exploração dessas pessoas, com o fim de se auto-promoverem ou causar desordens desnecessárias no país.
   De tudo que li, vi, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, não dou o maior valor a alguns dos artistas famosos que estão aí se manifestando contrariamente à posição daquele deputado, por entender (e saber) que eles, moralmente, não possuem conteúdo para o fazerem, haja vista as muitas vezes que vi seus nomes estampados na imprensa, envolvendo situações pecaminosas e/ou criminosas, em alguns períodos passados recentemente.
   É uma pena que a justiça (e as leis) brasileira não seja tão firme, a ponto de agir contra as pessoas que cometem crimes (sejam eles quais forem) nesse país. Muitas delas estão aí com processos nas costas, mas vivendo serelepes no meio da sociedade, ainda. Isto, é claro, se deve às leis frágeis e inconsistentes, que concedem muitos atenuantes aos criminosos.

domingo, 24 de março de 2013

ENCONTRAR UM CAMINHO E A SOLUÇÃO PARA TODOS OS NOSSOS MALES

   Há um ano atrás eu ainda acreditava em religião. Mas daí em diante dei última forma nesse meu conceito sobre isso. Hoje, declaro-me uma pessoa sem religião. Alguns costumam classificar esse comportamento como uma pessoa ateu, seja lá o que isso queira dizer em profundidade.
   E não estou aqui para discussão. Apenas não quero mais saber de tal assunto, mas não sou contra a quem o faz. Haja vista que cada um é que escolhe o seu rumo na vida. E pronto!
   Óbvio é que tenho meus motivos para ter tomado tal decisão. Mas que guardo-me no direito de não expô-los, por uma questão de foro íntimo, digamos. E que, se alguém têm direito a ter ou seguir uma religião, também tenho o meu de não seguir à nenhuma.
   Quem acompanha as minhas assertivas nesse espaço, já teve a oportunidade de ler uma frase que emito sempre: "Do que vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem." Então, cheguei à conclusão que em muitas das vezes nos desviamos da questão ou rumo central de nossos problemas na vida, quase sempre buscando resolvê-los ao que costumamos considerar como pelo misterioso, com isso complicando ainda mais as situações, que deveriam ser encaradas com coragem e, por que não dizer, com frieza. O que é muito difícil na maioria das pessoas.
   A própria sabedoria popular (da qual sou seguidor profundo) nos dá lições em demasia para que saibamos enfrentar e encarar (e resolver, também) todas as situações que se nos apresentam e que nos tragam dificuldades em nossas vidas. Mas, infelizmente, por inúmeras razões, as pessoas deixam a desejar nesse item. Poucas delas o sabem fazer. Daí os muitos problemas existentes em suas vidas. E as soluções nunca se apresentam como elas querem e esperam.
   Costumo dizer que a vida é como se fosse Matemática Pura. Mas parece-me que poucos a percebem. Num dos ditados da sabedoria popular diz: "Não há bem que sempre dure e mal que nunca se acabe". Isto quer dizer que uma situação presente em nossas vidas, boa ou má, sempre terá seu dia final. A nós só cabe saber esperar seu fim e ficarmos preparados para as novas reações a partir dessa data. Mas entre a teoria e a prática, vai uma distância muito grande, não é?
   Quase ninguém dá conta dessa diferença na vida. Quando se está em período de bonança, nunca há a preocupação com o inesperado. Daí os choques que acontecem nas vidas das pessoas. Da mesma forma, nunca há esperança e nem paciência, para se vencer os períodos de dificuldades. O desespero sempre é marca maior no comportamento delas, nessas circunstâncias, daí, também, os choques que enfrentaremos nelas.
   Como o próprio nome diz, Sabedoria quer dizer: lição de vida; paciência; entendimento, dentre outras propriedades. Mas torno a repetir: entre a teoria e a prática, há muita diferença.
   Assim é na religião. A maior parte das pessoas só a procuram nos momentos de desespero. E as igrejas evangélicas estão repletas de gente desesperadas. Mas o mesmo acontece na igreja católica, bem como nos centros espíritas, também. Nesse último, as pessoas são encaminhadas para lá para resolverem problemas espirituais, seja lá o que isso queira dizer.
   De tudo que já vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, não existem problemas espirituais. Existem sim, problemas físicos, mentais, sentimentais, financeiros e psíquicos, que desequilibram as pessoas, fazendo-as perderem seus rumos na vida, daí que se desviam de suas essências comportamentais, buscando resolverem suas vidas através do já citado misterioso. O que para elas é mais fácil.
   Mas, infelizmente, não tenho o poder de convencer a ninguém com relação ao que exponho. E, também, como não cobro nem conselho e nem consulta, entro naquele ditado da sabedoria popular: "Santo de casa não faz milagre".
   Para terminar, cito um outro ditado que diz: "O tempo é o senhor da razão". Só temos que deixá-lo passar para que tenhamos as soluções totais e completas de todas as nossas dificuldades. Mas, não se esqueçam: temos que fazer por onde e cumprir com a nossa parte.
E vida que segue...

*Em tempo: Faltou citar um outro ditado muito conhecido: "O que não têm remédio, remediado está."

sábado, 23 de março de 2013

UMA POLARIDADE MAIS QUE PROFUNDA NA VIDA

   Por mais que queiramos entender certas coisas que acontecem no mundo (e na vida), sempre é muito difícil o entendimento pleno de tudo. A começar pela própria natureza. Alguns até a afirmam perfeita, mas pelo que se vê, cabe controvérsias.
   E em primeiro plano, podemos até mesmo nos reportar ao próprio organismo humano. Possuímos algumas partes do corpo que, a bem da verdade, não chegam a fazer falta nele, quando retiradas. São: os meniscos; as amígdalas e a apêndice.
   Já no tempo, propriamente dito, vemos desequilíbrios profundos no aspecto do clima, principalmente. A polaridade da Terra, nos dá a existência de grande diferença climática. Nessa época, por exemplo, no hemisfério Norte é muito frio e no Sul é calor, com exceção das extremidades nos pólos que é sempre gelosa, digamos.
   Aqui em nosso país, as diferenças climáticas também são acentuadas. Apesar de já termos entrado no Outono, existem regiões de seca no Nordeste, maltratando as pessoas que por lá vivem. Matando gado e plantação. Já nas regiões mais ao Sul, a coisa muda de figura.
   No Rio de Janeiro e São Paulo, podemos ver pela televisão os castigos que as chuvas promovem nessas regiões, causando enchentes e desmoronamentos de encostas. Com isso, trazendo desordens urbanas e, também, mortes de pessoas que moram em regiões sujeitas à cheias e desmoronamentos, idem.
   Forma-se numa situação dessas o que podemos classificar de paradoxo, tamanha a contrariedade entre as situações. Enquanto numa a seca é implacável, noutra o excesso de chuvas traz muitas calamidades, também.
   A situação se agrava em virtude do pouco caso e da negligência do poder público. Mas, sem nenhuma dúvida, podemos dizer que o fator principal desse desequilíbrio, pode ser atribuído à incompetência dele, sim. Haja vista que, entra ano e sai ano, e nada se faz para resolver tais situações.
   Há um tal de impostômetro no Brasil que nos dá conta de valores estratosféricos de impostos que a população paga aos cofres públicos. A importância ultrapassa a trilhão de reais, anualmente. É dinheiro que não acaba mais e que, teoricamente, deveria ser suficiente para acabar com a maior parte dos problemas que a população enfrenta em vários níveis de serviços que precisa.
   Mas sabemos que parte desse dinheiro é desviado para contas particulares de políticos, em regiões conhecidas como paraísos fiscais. E o exemplo maior disso são os vários processos que o Maluf responde aqui e lá no exterior, com base em desvios de verbas públicas, mas que até hoje não se deu o desfecho tão esperado pela população brasileira em tê-lo atrás das grades, por tantos desmandos cometidos com as referidas receitas,  paulistas e brasileiras.
   No entanto, a culpa maior e definitiva é, mesmo, do povo brasileiro. Que se mantêm inerte à tais tipos de coisas e continua a votar equivocadamente em gente que não está nem aí para os problemas do país e de seu povo, consequentemente.
   Então, continuemos a esperar que tal imbróglio se resolva.

sexta-feira, 22 de março de 2013

"INDIO QUER APITO", OU NÃO?

   Hoje, logo cedo, tomei conhecimento da decisão da justiça de retirar os índios que insistiam em se manter no que chamam de antigo Museu do Índio, lá ao lado do estádio Mario Filho, o Maracanã.
   No decorrer do dia, a imprensa noticiava o sucesso da operação perpetrada pela polícia, na retirada dessa gente. Mas algumas pessoas envolvidas nessa questão, afirmavam ter havido truculência e violência por parte dos policiais envolvidos nessa ação.
   Do que sei, aquele imóvel está em precárias condições há muito tempo, dando-se a nítida impressão por quem passa por perto dele, estar o mesmo abandonado e sem uso. Mas que muita gente arvorou-se em indígena, afirmando morar lá há algum tempo.
   Entendo que alguma coisa nessa história não vai bem. A primeira é saber que alguns políticos se envolveram nessa questão, manifestando-se a favor dos revoltosos, buscando apoiar suas reivindicações junto aos órgãos que buscavam suas retiradas. Aí se formou a balbúrdia e o confronto, dificultando a passagem daqueles que estavam em seus automóveis, bem como nos coletivos, que passaram por aquele local nesta manhã.
   Um outro fato chama-me à atenção: como é que um índio vem ou quer viver como índio em pleno centro urbano, e fora do seu habitat natural que é a floresta? Além de pretender tornar-se proprietário de uma área em local privilegiado e caro?              Foto de "Rede Democrática"
   Também, se possível, gostaria de saber se todos os envolvidos no tumulto são exatamente indígenas? Porque, desde do momento de infiltração de gente política no problema, já fico com a pulga atrás da orelha, imaginando as maracutaias que essa gente costuma perpetrar em quase todas as suas intervenções a título de luta pelo que chamam Democracia. E seus históricos na imprensa são enormes, como sabemos.
   Infelizmente, de políticos, estamos mal ao extremo. O próprio Ministro Barbosa, do STF, já tem demonstrado o quando anda revoltado com alguns deles no Congresso Nacional e já conta com apoio quase maciço da população brasileira, que já anda cheia dessa gente desonesta. Até sabemos que existem bons e honestos políticos mas, infelizmente, estão em número menor daquilo que se espera que exista lá no Congresso Nacional.
   Agora, é ficar assistindo as refregas orais entre os simpatizantes da causa indígena e os contrários, mas que é bom ressaltar que o lugar deles é muito longe daqui, do centro de uma grande cidade e, sim, lá nas matas brasileiras que estão um pouco mais distante desse local.

quinta-feira, 21 de março de 2013

RELIGIÃO (O QUE É E O QUE DEVERIA SER)?

   Ao conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais, é o que chamam de religião. Fui pegar essa descrição na Wikipédia, mas através de um dicionário, qualquer pessoa pode descobrir o significado desse termo.
   Se alguém pretender saber quantas religiões existem, hoje, no mundo, não terá uma resposta que aponte um número exato. Mas segundo certas fontes, o Cristianismo possui em torno de dois bilhões e cem milhões de adeptos (ou seguidores). Isso representa dizer que gira em torno de um terço da população mundial.
   No entanto, mesmo sendo seguidores de Cristo (daí o nome Cristianismo), esses estão divididos em partes, quais sejam: Católicos, Protestantes (Evangélicos), Ortodoxos e Espíritas, havendo entre eles certas discordâncias de critérios religiosos entre si.
   Mas tentando buscar saber quantas são as religiões no mundo, deparei-me com, no mínimo, uma dezena delas. Daí resultando me a indagação do seguinte: Qual dessas religiões podem afirmar ter a verdade sob seus auspícios?
   Sabe-se muito bem que por causa de religião existem guerras no mundo. A mais conhecida está lá no Oriente Médio, entre mulçumanos e judeus, que já vem de muitos séculos, inclusive. E no Brasil também existem confrontos religiosos, sim.
   Os Evangélicos costumam se arvorar em donos de certas verdades, no que tange à religião, confrontando-se com várias delas, a começar pelo próprio Catolicismo, onde não aceitam o uso de imagens, bem como não
acatam o uso de Maria, mãe do Cristo, como uma entidade, se assim podemos colocar, que mereça tanta adoração, como o fazem os Católicos.
   Também são adversários ferrenhos daqueles que seguem o Espiritismo, sendo que em geral os classificam como discípulos do diabo, por esses acreditarem na reencarnação, mas que misturam farinha com marinha, quando pensam que o Espiritismo usa imagens e rituais com velas, cachaças e animais mortos, confundido-os com os praticantes do Candomblé e da Umbanda.
   Tudo isso só se dá porque o ser humano ainda não tem como provar de onde vêm, exatamente. E, por conseguinte, para onde irá após sua morte. As teorias a respeito são muitas mas nenhuma delas pode comprová-las no que consideram dentro do científico. Daí esses embates frequentes entre elas, sem que cheguem a um lugar comum.
   O interessante nisso tudo é ver muitas das pessoas que se dizem religiosas, descambarem para o que consideramos fanatismo, partindo para extremos quando encontram opositores às suas convicções. E temos lá no Oriente Médio, a presença daqueles que são considerados fundamentalistas, que chegam a colocar fim em suas próprias vidas, explodindo-se com artefatos, destruindo-se a si e ainda causando a morte de muitos que estiverem em suas proximidades.
   Infelizmente, o ser humano ainda não alcançou o grau absoluto de racionalidade que costuma pregar. E, pelo jeito, ainda falta muita vivência e aprendizado do que se precisa para alcançá-lo. Enquanto isso, a humanidade ainda terá que conviver com todas e tantas mazelas perpetradas por esse ser que se auto-considera inteligente, mas que entre o que diz e o que fala, deixa uma divisão extrema e profunda em suas ações.
   Então, é torcer para que os cientistas de plantão consigam alcançar sucessos em suas buscas e pesquisas a respeito da origem humana. E que não tenham muito tempo para isso e nem demorem a descobrir tal fato.
   

 

quarta-feira, 20 de março de 2013

"SÃO AS ÁGUAS DE MARÇO, FECHANDO O VERÃO"

   Hoje se inicia o Outono.
   E, com essas chuvas que estão causando sérios problemas na região serrana do Rio de Janeiro, lembrei-me do Tom Jobim e a letra de uma de suas músicas; "Águas de Março". Onde um dos versos diz:
   "São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, caminho
Resto, toco, pouco, sozinho
Caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol"

   Se não fosse trágico, seria interessante perceber que a letra dessa música tem a ver com as tragédias das "chuvas de Março" que tantos problemas traz, quando cai, haja vista que todos os anos, nesta época, ela se apresenta e causa muita tragédia às regiões onde ela chove.
   Mas todos os anos as mesmas cenas se repetem, sempre. Só muda as regiões onde isso acontece. Um ano é mais para lá, no outro é mais para cá. Mas continua, sempre, causando muitos transtornos, prejuízos e sofrimentos à população do local atingido.
   Isto tudo só deixa bem configurado a inoperância dessa gente que pensamos ser as responsáveis pela gestão pública envolvida nesse tipo de acontecimento. De quatro em quatro anos muda mas continua sempre a mesma coisa. E isso sem contar os envolvimentos de alguns em maracutaias financeiras envolvendo desvios das verbas que são destinadas às recuperações das áreas atingidas pelas chuvas.
    Daí que cabe perguntar: Até quando essas coisas acontecerão em nosso país? Será que os órgãos e pessoas envolvidos nas fiscalizações dessas verbas nunca chegam a lugar nenhum? Os criminosos sempre saem ilesos de suas mazelas e mais ricos? E isso sem contar a dor e o sofrimento das famílias atingidas pelas infelicidades, bem como a destruição de suas vidas, que não contam com o auxílio daquilo e daqueles que deveriam resolver tais situações.
    Como já disse em outro artigo sobre as chuvas do ano anterior, não existem inocentes nessas situações. São todos culpados: uns pelas ações e outros pelas omissões. Não é possível que as pessoas que vão morar nessas áreas perigosas não tenham a noção do risco que isso acarreta para suas vidas. Da mesma forma, é ver o poder público inerte, quando deve se mobilizar para coibir que lugares como esses sejam habitados. E isso não acontece de um dia para o outro, não.
    Também como já disse em outros artigos, temos em nosso país a ação de duas irmãs siamesas chamadas: Corrupção e impunidade.

     Estas são as duas maiores causas de todas as mazelas, maracutaias, escândalos e imoralidades que acontecem no Brasil. E até quando estarão presentes em nosso cotidiano?

terça-feira, 19 de março de 2013

"SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?"

   Na igreja católica no dia de hoje é festejado o dia de São José. Segundo a bíblia, este santo foi o pai representativo de Jesus Cristo. Haja vista que, como todos sabem, Maria concebeu do Espírito Santo para dar à luz o menino Jesus.
   No nordeste este santo é muito festejado e respeitado por muitos aspectos. O principal deles é o controle de um inverno positivo ou negativo no ano, desde que neste dia chova. Aí será prenúncio de um inverno positivo e tempos de chuva com mais quantidade no ano. E aí é que eles plantam o milho e o feijão para a colheita no São João, em 24 de Junho.
   E as figuras de Jesus, Maria e José, são os exemplos de humildade para a humanidade. Mas se todos seguissem essa premissa, o mundo seria muito diferente do que é.
   Com relação ao ser humano e seus comportamentos no cotidiano da vida, o que se observa são muitas nuances, sendo que a maioria delas podemos classificar como de cunho negativo, tantas são as mazelas que se cometem em nosso dia a dia. E a primeira delas, é fugir do aspecto da humildade, com certeza.
   Principalmente nesses tempos modernos, o que se vê de gente com o nariz empinado por aí é um verdadeiro espanto. A começar pelo tempo em que o Brasil atravessou o que se chamou de anos de chumbo, quando os militares tomaram o poder, ficou muito conhecida uma famosa frase que chegou a virar um refrão, naquele tempo e no país: "Sabe com quem está falando?"
   E daí para a frente, a coisa degringolou geral. É um tal de carteirada que é um espanto. Vê-se muita prepotência e arrogância em grande parte nas pessoas com o tal título de "doutor". E que isso fique muito claro pelo seguinte: muita gente que se diz doutor, nem o é. Não possui o doutorado, que é a condição que a pessoa adquire para se considerar um Doutor.
   Aqui neste país, a pessoa por possuir um nível superior (ter cursado universidade ou faculdade) quase sempre acha-se a tal, não perdendo nunca a oportunidade de esfregar isso na cara de alguém que considere em nível inferior.
   Isso se deu, provavelmente, porque até há bem pouco tempo, o acesso às universidades, era quase que exclusivo àqueles com condições financeiras estáveis (no caso os pais), mesmo em instituições públicas e  só uns raros em situação inferior, conseguiam adentrar à faculdade e, com muito esforço (e talvez a ajuda de alguém bondoso), conseguia terminar o curso a que pretendeu encarar e cumprir.
   Mas a imprensa com muita frequência costuma divulgar certos concursos por aí, onde mostra um despreparo acentuado na maioria dos candidatos que se sujeitam a encará-los, dando-nos conta dos absurdos dos resultados e das inúmeras besteiras que os mesmos colocam nas respostas das questões que lhes são apresentadas em tais provas.
   Mas é necessário ressaltar também que não é o canudo universitário que dá a plena condição àquele que concorre a um determinado concurso (ou cargo) e que esteja realmente apto a desempenhar o serviço exigido nessa circunstância. Há a necessidade da pessoa ter um mínimo de prática profissional, para poder se achar ou considerar um profissional, em qualquer área.
   E, infelizmente, na prática o que se vê mesmo, são pessoas presunçosas e pretensiosas (e às vezes até arrogantes) se considerarem alguém, mesmo não o sendo, porque não têm o pleno domínio daquilo que pensa ter. Mas o fator principal do início dessa assertiva fica flagrante: a falta de humildade.

   Assim, observa-se um fato hoje, que não acontecia nos tempos idos (40 ou 50 anos atrás): passa-se vergonha com uma naturalidade enervante, hoje. A ponto de se poder dizer o seguinte: Já não se fica mais com a cara vermelha de vergonha, como antigamente.

segunda-feira, 18 de março de 2013

NÃO DÁ PARA ADIVINHAR O FUTURO

   Num artigo que li na internet, hoje, o tema era sobre as prováveis dificuldades que o país terá no período da Copa do Mundo em 2014 e nas Olimpíadas em 2016.
   O texto é de Brian Winter e ele cita uma pessoa de nome Paulo Resende, classificando-o como um dos mais especialistas na área de logística. Este afirma que: "Que sorte: Nossa incompetência vai nos salvar. ", referindo-se às possíveis confusões que acontecerão nesses períodos, por entender que o país não tem e nem está preparado para enfrentar tais situações.
   Mas em sua visão e de acordo com o que apurou junto à muitas empresas, estas, durante tais eventos, darão férias aos seus funcionários, bem como imagina que muitas pessoas transferirão suas viagens para períodos fora das datas desses dois grandes eventos, livrando-se dos possíveis contratempos que poderão acontecer naquelas datas. Há uma grande lógica nesse entendimento.
   Em outros artigos já citei que atuei muitos anos na área de recursos humanos e mesmo afastado dela já há muito tempo, não cheguei a perder a essência das práticas que envolvem tão complexa área, de modo que sempre estou atento a desempenho profissional das pessoas com as quais cruzo no nosso cotidiano.
   Também já tive a oportunidade em outros textos de fazer certas observações que verifico e constato em nosso dia a dia, no desempenho profissional das pessoas e em se tratando de Rio de Janeiro, que é onde moro e vivo, verifico que a maior parte das pessoas que está por aí trabalhando, o faz de uma forma do que poderíamos afirmar: "passar longe do que se conta e espera", tal o grau de desinteresse que observo nelas, na maior parte do tempo e do exercício profissional.
   É necessário ressaltar que esta é uma opinião muito particular minha, baseada na minha prática profissional em área humana, mas também de uma observação criteriosa que sempre fiz do e no desempenho profissional das pessoas as quais observo no exercício laboral.
   De certa forma, a princípio, pode ser que tal ato seja considerado como presunçoso ou pretensioso, no que toca a emitir conceito sobre pessoas. Mas é necessário também ressaltar que toda e qualquer pessoa pode passar a prestar atenção no desempenho próprio e alheio e observar as coisas que eu observo nas minhas análises. É uma questão, apenas, de se exercitar nesse sentido, o que raramente é feito pelas pessoas nos seus cotidianos.
    Dos fatos já observados por mim, citarei alguns: 1- Despreparo profissional daquilo que executa; 2- Desinteresse em buscar para quê, por quê, como, onde, quando, para quem a tarefa está sendo executada; 3- Negligência natural em executar as ações pertinentes ao trabalho que efetua; 4- Auto-análise naquilo em que está fazendo, podendo desde já perceber se o executado está bom ou ruim, sem que alguém se manifeste nesse sentido; 5- Auto-crítica à própria execução para saber se está redendo de acordo com o que se espera da pessoa, dentre outras mais.
    Outro fato que se pode observar no desempenho profissional de um trabalhador brasileiro é que não há uma preocupação geral nas duas mais importantes variáveis (se é que as podemos assim chamar e classificar) na produção e execução de qualquer tarefa: aproveitamento e produtividade. Em geral, o brasileiro quer produzir pouco e ganhar muito, diferente de outros trabalhadores em outras nações mais desenvolvidas do que o Brasil (vide o exemplo do trabalhador chinês).
    Muito já se falou sobre o tal "jeitinho brasileiro". E talvez esteja aí o paradoxo da questão. Alguns estrangeiros em ação aqui no Brasil, costumam surpreender-se com a rapidez de recursos que o brasileiro usa para solucionar alguma dificuldade no serviço, o que lá fora levaria um tempo maior para a solução do mesmo problema. Mas também este método quase sempre é empregado como uma rotina no trabalho, provocando ou resultando queda na qualidade do que o brasileiro produz.
    Há uma afirmação que rola por aí, que diz que não existe país desenvolvido adequadamente nas regiões situadas abaixo da linha do Equador. Atribuindo-se ao clima, por exemplo, as deficiências profissionais dos habitantes destas áreas. 
    No Brasil, por exemplo, os dias ensolarados, uma grande extensão de costa atlântica e um número enorme e exagerado de feriados, são fatores intrínsecos à uma possível prática de lazer, fazendo com que as pessoas não tenham a preocupação maior com o trabalho profissional. Daí um rendimento muito aquém daquilo que seja necessário e esperado pelo mercado.
   Deixo a critério dos demais especialistas nessa área o fechamento dessas questões aqui apresentadas.   

domingo, 17 de março de 2013

UM PAPA EXEMPLAR, FRANCISCO I

   Andei lendo as notícias nos jornais virtuais, envolvendo o novo papa. E confesso ter ficado um pouco admirado com o que li sobre ele e suas recentes ações no novo cargo.
   Observei que as reações de Sua Santidade, Francisco I, volta-se para o aspecto da humildade. Fazendo questão de ressaltar que a igreja  não deve e não pode ostentar tanta riqueza como vinha fazendo até sua ascenção à papa, nesta semana.
   Hoje em dia não sigo nenhuma religão. E um dos aspectos que assim me fizeram agir, foi no sentido de ver que há muita exploração financeira em várias delas no mundo. Aqui no Brasil, por exemplo, a imprensa publica com muita frequência, escândalos financeiros envolvendo pastores das diversas igrejas evangélicas. Mostrando que os mesmos são possuidores de fazendas e grandes riquezas financeiras.
   Do que vivi e aprendi sobre religião, não há nenhuma compatibilidade entre ela e o dinheiro. Mesmo sabendo-se que toda igreja tem a necessidade de angariá-lo, para cobrir gastos e despesas pertinentes à própria manutenção física dela, haja vista que há consumo de água, energia e a própria instituição precisa manter suas instalações em perfeito uso para atender à frequência de seus fiéis nela, durante os cultos semanais.
   Mas uma das coisas inaceitáveis que observo nesse mister, é alguém colocar-se como profissional nesse ramo. Ou seja, passar a viver diuturnamente como um religioso e tenha salário ou pró-labore proveniente dessa atividade. Religião, para mim, não é profissão.
   E se formos buscar exemplo disso, nos remeteremos ao período em que Jesus esteve na Terra. Nunca nos foi mostrada nenhuma circunstância envolvendo dinheiro em suas ações e pregações. Pelo menos nunca ouvi falar disso. Mas depois disso, as ações de seus seguidores fugiram à sua essência religiosa, sendo que nos dias atuais os fiéis são quase que obrigados a contribuir com importâncias financeiras às igrejas a que estão ligados.
   Como não frequento nenhuma religião, não tenho nem o que reclamar sobre isso. Mas observo que muitas pessoas têm se deixado levar por alguns religiosos espertos, a doarem seus bens para a igreja. Isso não pode.

sábado, 16 de março de 2013

A FÓRMULA 1 DE VOLTA

   A Fórmula 1 irá recomeçar.
   Neste Domingo já teremos o primeiro grande prêmio do ano lá na Austrália. E será no horário da madrugada aqui no Brasil, fazendo com que muito dos fãs desse esporte não vejam essa primeira corrida.
   De especial é o fato de que só teremos a participação de um só brasileiro, Felipe Massa. Já não contaremos com a presença de outros. E para completar, a performance do Massa já não preenche as expectativas do torcedor brasileiro dos tempos do saudoso Ayton Senna.
   Então, só nos resta esperar que ele, o Massa, alcance ótimos resultados nas corridas em que participar, e consiga fazer desaparecer a fleuma que alcançou a quase todos os brasileiros, diferentemente dos tempos em que o Senna nos brindava com corridas emocionantes nos seus tempos de piloto vivo.

   Vai ser dada a largada! Vrrrruuuummmmmmmmmmmm !!!

sexta-feira, 15 de março de 2013

SÓ UMA EXPLICAÇÃO

   Algum leitor deve ter se perguntado por que um artigo neste blog possui um título "TEXTO FUTURO", mas no bojo do mesmo não há nenhum conteúdo.
   Então, cabe-me explicar. É é simples. O fato é que tenho tentado desenvolver diariamente um artigo nesse espaço. Mas às vezes nem sempre me é possível. Por um motivo ou por outro.
   Como a minha participação aqui é espontânea e gratuita, não chego a ter a obrigatoriedade de publicar matéria diariamente, sendo esta idéia apenas uma tentativa de manter uma certa assiduidade no meu exercício de literato diletante, como várias vezes já o disse.
   Daí que, tenho criado o espaço diariamente, mas deixando-o disponível para a primeira oportunidade em que tiver o que abordar, bem como a coragem e vontade de fazê-lo.
   Como tenho uma outra atividade profissional que às vezes me impede de criar meus textos, geralmente por cansaço físico, uso o recurso de deixar o espaço criado previamente e para ser ocupado logo que possa fazê-lo.
   Assim, explico-me pelo inusitado da situação, digamos.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A LEI DEVE SER IGUAL PARA TODOS. ASSIM DIZ A CONSTITUIÇÃO

   O desagradável de uma pessoa alcançar idade avançada é ficar desajustada ao tempo atual na maioria das vezes. Penso que isto aconteça com quase a totalidade das pessoas que alcançam isso. Pelo menos aquelas que possuam um grau de consciência exata do que é a vida da gente.
   A primeira coisa destoante nesse processo é com relação aos conceitos morais atuais, muito diferentes dos que vivemos nos tempos de criancice, juventude ou até mesmo adulto jovem, na faixa de uns 25 anos, por exemplo.
   E este processo de mudança nos critérios comportamentais se dá em maior velocidade à medida que os anos correm, ou passam, mudando as regras de uma forma quase avassaladora, sem que possamos deter ou controlar tal processo. Coisa de doido, dizem.
   Mas a alternativa que se apresenta a todos é, tão somente, adaptar-se ao meio e/ou ao tempo. Não há nenhuma outra possibilidade, só a morte, no caso.
   No meu caso, confesso-lhes possuir uma dificuldade enorme no convívio entre pessoas, hoje. A ponto de já em outro artigo, ter me manifestado a respeito de estar adquirindo a condição de um misantropo. Portanto, ter aversão à sociedade. Só não estou rasgando dinheiro, ainda.
   E isso não é tão difícil de se explicar. Pega-se, por exemplo, a idéia de que um país tem que criar lei própria que legisle sobre pessoas idosas. Mas também sobre preto, pobre, criança e mulher. A grosso modo, pode-se, por exemplo, classificar-se isso como discriminação. Por que a diferenciação de classes se nos enquadramos no conceito geral de CIDADÃO?
   Daí que deveríamos atentar para uma série de detalhes que se dá com relação à lei neste país. Recentemente criou-se uma lei que beneficia o acesso de preto e pobre às universidades. É sinal de que alguma coisa não vai lá bem das pernas em nossa sociedade.
   A bem da verdade, no estágio em que já chegamos (o país), certas coisas já deveriam ter entrado nos eixos, comparando-se com as outras nações no mundo. Mas o desrespeito que o brasileiro possui por si mesmo, é o fator principal para esse estado de coisas erradas que nos acompanha, sendo, portanto, necessário criar-se certas leis que, se estudadas de um modo mais profundo, verificar-se-á, até mesmo, como inconstitucional, como é o caso dos exemplos aqui abordados.
   A sociedade deve ser coesa e não possuir diferença de classificação para nenhum caso. Se isto acontece é porque alguma coisa (ou muita coisa) ainda está pendente no tocante à legalidade plena. E, talvez, isto se dê pelo simples fato de o povo ainda não ter aprendido a votar, como bem disse o Pelé há alguns anos atrás, e eleja, quase sempre, as piores pessoas para o nosso parlamento. E a imprensa cerra fileiras nisso através de muitas reportagens e notícias veiculadas nos vários órgãos de informação no país.
   E eu até me rendo à essas medidas aqui citadas, que beneficiam estratos da sociedade, por entender que, até esta data, o país ainda não tomou o rumo correto das ações que busquem desenvolver o seu povo dentro dos níveis dos demais países no mundo, principalmente daqueles considerados de primeiro mundo, dando margem à situações conflitantes na legislação brasileira, mas que, de outra forma, manteriam aquelas pessoas à margem do progresso natural que todos devem seguir.

   Por fim, tenho que desculpar-me com todos por, de repente, passar por um legislador, podendo dar a impressão de dono de alguma verdade, o que não é a minha intenção. Só manifesto a indignação de ver as coisas nesse país andarem em "passos de cágado", quando poderíamos ter um progresso mais acentuado em nosso cotidiano. Só.

quarta-feira, 13 de março de 2013

HABEMUS PAPAM !

   Já que todos dão pitaco, vou dar o meu, também.
   O novo Papa já está eleito. E para contrariedade de muitos brasileiros, ele é argentino. Adotou o nome de Francisco I.
   Eu não sou partidário dessa famosa rixa envolvendo os dois países, Argentina e Brasil. Sei que o exagero maior na disputa fica por conta dos hermanos argentinos porque eles pensam que sofreram uma influência muito maior da cultura européia do que os brasileiros.
   Daí acharem que somos menos desenvolvidos que eles. Mas a realidade é muito outra. A começar pela nossa extensão geográfica que é evidentemente muito maior do que a daquele país. Temos muito mais riquezas naturais do que eles e, economicamente hoje, estamos muito melhores do que eles, também.
   Mas agora, com a ascenção de um argentino ao trono maior do catolicismo, as gozações  recrudescerão, com certeza,  para mais. E não haverá alternativa para os brasileiros a não ser aceitar a derrota, neste caso.
   Segundo li nas notícias primeiras sobre o Papa, dão conta dele não possuir muita sintonia com o governo argentino, tendo se manifestado contra ele em várias oportunidades, em situações de discordância com a posição da Igreja, por parte desse governo.
   Assim, é aguardar os acontecimentos e torcer para que ele tenha sucesso em suas perspectivas, idéias e ações e que estas estejam em sintonia perfeita e completa com o que delas esperam os católicos espalhados pelo mundo, principalmente em nosso território.
   O resto é discussão sem propósito, haja vista que não deve haver torcida contra ou a favor, no desempenho religioso do novo Papa Francisco I. Essa situação não pode ser comparada à uma partida de futebol envolvendo ambas as seleções. Portanto, deixem de lado as paixões e sejam fraternos entre todos.  Estão todos no mesmo barco, sim.
Habemus Papam !!!
  

terça-feira, 12 de março de 2013

CUMPRAMOS COM A NOSSA OBRIGAÇÃO

   As pessoas que já acessaram este meu espaço por várias vezes já puderam observar que sou muito crítico com relação aos procedimentos das pessoas em nosso cotidiano.
   Uma das coisas que mais observo nelas é a reclamação. E reclamam de tudo. Então, costumo dizer que vivo observando-as, atentando para um fator determinante nelas: a incoerência.
   Presto muito atenção naquilo que dizem fazer e não fazem, bem como no que falam que fazem. Em geral fazem diferente do que falam e falam diferente do que fazem. Parece uma brincadeira mas é a pura verdade.
   E como estou atento a quase tudo o que se passa ao nosso redor, tomo muito cuidado com tudo e com todos. Busco sempre agir com muita coerência em tudo que tem a ver com as obrigações nossas de cada dia. E ajo com muito rigor.
   Assim sendo, em 08 de março de 2012, Sexta-Feira, fui fazer a minha vistoria anual da motocicleta que possuo e que tem o final de placa com o algarismo 1. A data limite para a vistoria de veículos com esse final de placa é na data de 30 de setembro de 2013. Mas já estou quites com isso. Já não tenho que me preocupar, pelo menos até o ano seguinte.
   E ontem, 11 de março de 2013, fui fazer a vistoria anual do meu veículo com final de placa de algarismo 8, cuja data limite é 31 de julho de 2013. Não tive nenhum contratempo, tendo a aprovação em todos os itens exigidos, bem como nos testes de gases que o Detran faz nos veículos que possuam o gás natural como combustível em uso neles.
   E por que faço isso com muito critério? Por que não quero dar confiança a ninguém, no tocante a ser parado na rua com o meu veículo e ter que prestar contas daquilo que não posso, estando eu em situação irregular com o meu veículo, que é o que acontece com uma grande parte de pessoas que possui veículo automotor e trafega com ele pelas ruas da cidade.
   Mas o pior que tem gente que diz não saber das exigências que o Detran cobra de todo aquele que possua um veículo automotor. Há sempre uns desavisados que, na maior cara-de-pau, dizem não saber que um veículo tem que pagar IPVA anualmente, bem como não atenta para o prazo que aquele órgão determina para o pagamento de tal imposto. Tudo isso é o que podemos denominar como piada.
   Infelizmente, do que observo, muita gente  tem carro mas não o trata como deveria fazer, mantê-lo em perfeitas condições de uso e com a documentação rigorosamente em dia.
   Quando se passa por uma blitz da polícia, observando-se um veículo com seu motorista do lado de fora dialogando com o policial, pode acreditar que quase sempre nessa situação, o motorista está tentando argumentar qualquer coisa a respeito da situação irregular em que se encontra (ele ou o veículo, e, no caso, às vezes os dois) o que em muitas das vezes acontece o pagamento das famosas propinas.
   Só quando há a existência de um carro-guincho na proximidade, aí sempre os carros são rebocados e os motoristas terão muita dor de cabeça para liberá-los nos pátios do Detran, com o custo do reboque, da diária do veículo e das multas que este tiver. E sem choradeira.
   É aí que muita gente reclama da imoralidade que existe neste país, mas ela só existe porque o próprio cidadão-contribuinte é quem a alimenta, quando não anda em dia com suas obrigações. Aí ainda quer reclamar de alguma coisa? Não pode.

segunda-feira, 11 de março de 2013

SER FAMOSO? QUAL É O CUSTO DE.

   Já declarei por diversas vezes aqui neste espaço não possuir nenhuma religião. Porém não sou contra a quem costuma frequentar ou seguir alguma. Não há nada que alguém possa fazer àquele que busque seguir um credo em sua vida, mesmo não conseguindo adquirir algumas resposta para algumas questões relativas à religião. É uma decisão única de cada pessoa e devemos respeitá-la em todos os níveis e razões.
   Inclusive, a vida nos mostra uma série de mistérios que, provavelmente, nunca os esclareceremos, a começar pela nossa origem e nosso respectivo fim. A respeito disso, sabemos existir inúmeras teorias, mas todas elas não nos dão nenhuma certeza e nem comprova concretamente tal existência humana neste planeta ou fora dele.
   Dentro das incontáveis complexidades que a vida possui, uma delas tem a ver com a vontade que quase todo mundo tem de se tornar um ídolo ou uma celebridade, seja em que classe for.
   Uma das principais é a classe artística, tanto na música quanto na cênica, é uma das que mais proporciona fama e dinheiro àqueles que a escolhem e seguem.
   Costumeiramente vemos estampado nas reportagens (principalmente nas telesivas) alguns dos famosos manifestarem contrariedade com o assédio dos fãs. E, às vezes, o fazem de forma grosseira, repudiando tal acesso, por acharem invasão de privacidade, colocando-os exposto ao extremo com relação às suas vidas privadas.
   É óbvio que em alguns casos, realmente há aqueles que extrapolam os limites do respeito. Isso têm se dado muito,  através dos famosos paparazos que com seus instrumentos de trabalho (uma câmera), costumam perseguir as pessoas consideradas célebres nos lugares onde elas costumam frequentar, causando nelas irritação e mal estar em muitas das vezes, a ponto delas reagirem com agressividade e violência.
   É de se imaginar que isso seja natural: em ambos os comportamentos, tanto de um (celebridade) quanto do outro (paparazo). No entanto, quando uma pessoa escolhe o caminho que a levará ao sucesso, deverá antever que sua vida, dali para a frente, estará sujeita a tal tipo de ocorrência. Fosse diferente, ninguém se tornaria uma celebridade e permaneceria incógnito e desconhecido por toda a vida.
   Parece-me que nunca nenhum artista declarou que gostaria de voltar a vida de antes de ter se tornado uma celebridade. Mas penso que muitos deles, em off, como se diz, manifesta tal idéia ou vontade, por saber que o preço que se paga para alcançar o sucesso, em quase todas as vezes, é alto e muito caro.
   Peguemos os exemplos do Roberto Carlos e/ou do Pelé. Imaginemos que eles devam possuir a vontade de sair por aí como qualquer mortal, sentar-se num banco de praça, sem a menor preocupação ou ir curtir uma praia no meio daquela multidão que lá frequenta, sem ter que passar pelo alvoroço do assédio dos fãs. Tal fato, para eles, é humanamente impossível ou inviável. E talvez esse fator os tire da tranquilidade, sempre que imaginam tal hipótese.
   Mas será que alguns de nós, simples mortais, temos a exata noção do que é ser célebre? Ter a sua vida tomada conta por parte de todos, sem que possamos deixar de atentar para tudo o que possamos fazer como um ser normal e ter que dar exemplo de probidade para o resto do mundo?
   Apesar que, em teoria é uma coisa, mas na prática é outra, haja vista que a maior parte das celebridades que estão por aí, hoje, não tem essa preocupação e expressam, em muitos casos, condutas totalmente reprováveis e condenáveis, conforme os muitos exemplos que vemos estampados nas reportagens diárias, nos diversos canais de divulgação.
   Mas a vida é assim mesmo. E eu, que sou um simples mortal, mas que ando me arriscando a tornar-me conhecido através desse meu blog, já ando colocando as minhas barbas de molho, e torcendo que alguém me descubra e eu me torne, também, uma celebridade.

   Assim, é melhor gargalhar: ha! ha! ha!