Total de visualizações de página

sexta-feira, 29 de março de 2013

CONJECTURAS? É O QUE GOSTO DE FAZER

   Você é normal?
   Freqüentemente, nos deparamos com uma pergunta como essa, de alguém do nosso convívio. E, claro, ficamos meio surpresos com tal indagação. Sendo que numa circunstância dessa cabe ou caberia uma outra indagação: E o que é ser normal?
   Dentro da tal normalidade, se temos o corpo e a saúde perfeita, diremos que sim. Mas aí também caberia certas perguntas. Tais como: o que é ter o corpo e saúde normais, haja vista que em se tratando de saúde, a maioria das pessoas sempre sofre de algum mal. Até mesmo o uso de óculos já determina que não somos normais, não é?
   Aí, por certo, os leitores desse texto devem estar se perguntando que assunto é esse e onde quero chegar? Coisa de doido ou de gente que não tem o que fazer, não é mesmo? E eu, claro, concordaria com todos em número, gênero e grau, para não perder os leitores.
   Uma das alegações poderia ser a de que é falta de um assunto com mais profundidade e propriedade, então apelo para o famoso blá blá blá. Mas é que, às vezes, a verve literária se apresenta de uma forma ativa, impulsionando os dedos nas teclas do computador e, aí, sai um texto qualquer que vai ocupar o espaço que tenho aqui.
   Mas num texto já há algum tempo atrás, fiz abordagem daquele que foi conhecido como "Profeta Gentileza", onde o vi entre as pistas da Avenida Presidente Vargas, um certo dia, fazendo as suas pregações normais à população carioca. Nesse dia, com o trânsito pesado, parei o carro bem ao seu lado e fiquei observando seus modos e seu jeito. Até mesmo tive a oportunidade de ver o seu olhar e fiquei impressionado com o que vi nele.
   Muita gente o classificava como louco, por vê-lo pregando nas ruas sem que as pessoas lhes prestasse atenção, parecendo mesmo uma atitude de quem não tem o juízo perfeito. Mas eu, que penso ter certas propriedades a mais do que a maioria das pessoas ao meu redor, denotei o avanço mental e espiritual que aquele senhor possuía. Daí ter-se voltado para o doutrinamento de pessoas em sua vida terrestre, a partir de uma certa data dela, até seu dia final no planeta.
   Infelizmente, nessa vida, há pessoas que não possuem um certo grau de discernimento para observarem certos ou muitos pormenores da vida que levam, daí não perceberem os muitos percalços que sofrem nela e, por consequência, levando junto outras pessoas do seu próprio meio.
   Não conseguem discernir uma série de coisas que se o fossem, mudariam em muito a existência de uma grande parte das pessoas no mundo. E hoje em dia, com esse corre-corre ambiental em que todos vivem, isso fica muito mais evidente. Os valores atuais diferem em muito aos que possuíamos anteriormente em passado recente. Diz-se, até, que há um certo exagero no que chamam de consumismo, onde as pessoas só se preocupam em ser e não em ser.
   E qual é a diferença nisso? Uma pessoa ter e não ser, perguntariam? Simples! Os valores humanos, morais e comportamentais já não são aqueles que as pessoas dão o valor justo. Falam muito em preconceito, mas se observarmos com certo critério, a maioria das pessoas o é, sim. Uns mais outras menos. De uma forma ou de outra. E uma delas, por exemplo, está no nível escolar. Têm muita gente por aí que por alcançar e possuir um canudo universitário, acha-se a tal, mesmo não possuindo plena capacidade para demonstrá-lo, naquilo em que se formou. Mas nem querem saber de nada. Principalmente dos micos  que passam em suas ações diárias.
   Uma outra circunstância é a de possuir uma situação financeira acentuada, dando-lhe condições de adquirir muitos bens e isso lhes passa a impressão de que podem sobrepujar-se aos demais, considerando-os inferior a si. Isso é muito comum em nossos dias e fácil de se observar e constatar. Isso se observa através do verbo ostentar.
   Mas a vida é mesmo assim. Sem tirar e nem pôr. Dá para lembrar um ditado que diz: "Quem pode, pode; quem não pode se sacode." Ou, então, um outro: "Quem pode, manda; que não pode, obedece."

Nenhum comentário:

Postar um comentário