O fim do verão está próximo mas existem muitas regiões no Brasil que estão sofrendo muito com a seca. A ausência de chuvas em muitas áreas do país causa muito sofrimento às pessoas, bem como às lavouras. No nordeste brasileiro, por exemplo, é onde existe até o que se considera e/ou classifica como calamidade pública, obrigando os prefeitos de muitas cidades agirem com mais determinação nesse sentido, buscando aliviar o sofrimento de muitas famílias.
Há um projeto se desenvolvendo por lá que desvia águas do Rio São Francisco para regiões secas de muitos municípios do país, abrangendo uma parte dos estados nordestinos. Mas, como sempre, as denúncias de desvios de verbas sempre é noticiado pela imprensa brasileira.
Em 2011, estava passeando pelo Mato Grosso do Sul, mas depois desloquei-me para o Paraná, para a cidade de Querência do Norte. Esta cidade fica praticamente às margens do Rio Paraná. Daí que, no caminho de um lugar para outro, se é obrigado a atravessar o tal rio, através de balsas em lugares próprios para tal travessia.
Um desses lugares chama-se Porto Felício. Nele existe uma balsa que transporta os veículos (e as pessoas) de uma margem para outra. De uma vez só, é capaz de transportar, no mínimo, umas quatro carretas ou ônibus de passageiros. E o serviço é feito com muita segurança e tranquilidade pelo pessoal que trabalha nesse serviço.
Na época em que estive lá, março de 2011, é um período que chamam de "cheia", onde o nível das águas do Rio Paraná está muito acima do seu normal, obrigando a muitos ribeirinhos, terem que sair de suas casas, buscando lugares mais altos, pelo período em que estiver naquelas condições.
O pessoal daquela área já está acostumado com tal situação, mas mesmo assim é muito sofrimento para todos serem obrigados a tais deslocamentos, haja vista que altera todos as ações costumeiras das famílias, obrigando-as a passarem por tanto incômodo.
E onde quero chegar? Simples. Em tais situações, observa-se que as águas desse rio escorrem em seu leito, onde cairão em outro rio e, posteriormente, serão despejadas no mar, quase que sem nenhum aproveitamento, a não ser o de deslocar as embarcações que navegam nele, bem como causam o desespero das famílias ribeirinhas durante o período da cheia.
Segundo li certa vez sobre projetos de abastecimento por desvios de águas em algumas regiões do país, seria possível aproveitar-se as águas de um grande rio, já bem próximo de sua foz com o mar, onde elas seriam captadas e desviadas através de vários sistemas, sem causar muitos estragos à natureza e resolvendo o problema daqueles regiões carentes de águas.
Nós possuímos todos os recursos para tal iniciativa, principalmente o da capacidade laboral e técnica de pessoas que existem no país, bastando, tão só, aplicar o que se denomina de "vontade política" nesses projetos.
Mas durante essa viagem que fiz, envolvendo os estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, num dos dias em que estive por lá, desloquei-me à cidade de Ponta Porã, divisa com o Paraguai, sendo que na viagem, em conversa com uma senhora no ônibus, ela se disse uma professora e passou-me a informação que aquela região está num nível acima do mar, na ordem de 700 metros, aproximadamente.
Para mim foi uma surpresa muito grande porque nos deslocamentos que fiz até àquela cidade, não observei no caminho nenhuma região onde o ônibus demonstrasse subir algumas serras, o que é comum para quem se desloca nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Charge do site Conversa Afiada
E dentro da minha ignorância nesse assunto, imaginei que havendo tal altitude naquela região muito fértil em águas, tal fator poderia ser usado para se transpor águas de lá para o Nordeste, por exemplo, sem muitas dificuldades.
Mas parece-me que ninguém nunca tenha observado tal situação, juntando-se ao fato de que, no Brasil, pequenas obras não são possíveis e, sim, só obras faraônicas, envolvendo muito dinheiro e gente, o que acarreta, quase sempre, as tais e famosas maracutaias financeiras, onde as verbas se desviarão de seus fins , indo parar nas contas correntes dos envolvidos, em países que possuam os famosos paraísos fiscais. Isto é coisa antiga, como sabemos.
Nisso tudo é que ficarei aqui, imaginando o sofrimento do povo nas regiões onde as secas são imperiosas e castigantes, bem como vendo a inoperância e má fé de pessoas que deveriam resolver tais situações, mas não o fazem, principalmente, por interesses escusos paralelos a tais iniciativas.
Há muito se cogita trazer engenheiros israelenses ao Brasil para colocarem em prática, aqui, o que fazem em seus países, onde resolveram os problemas de abastecimento de água em regiões secas, lá. É esperar e ter paciência para ver até quando isso irá durar.
Há um projeto se desenvolvendo por lá que desvia águas do Rio São Francisco para regiões secas de muitos municípios do país, abrangendo uma parte dos estados nordestinos. Mas, como sempre, as denúncias de desvios de verbas sempre é noticiado pela imprensa brasileira.
Em 2011, estava passeando pelo Mato Grosso do Sul, mas depois desloquei-me para o Paraná, para a cidade de Querência do Norte. Esta cidade fica praticamente às margens do Rio Paraná. Daí que, no caminho de um lugar para outro, se é obrigado a atravessar o tal rio, através de balsas em lugares próprios para tal travessia.
Um desses lugares chama-se Porto Felício. Nele existe uma balsa que transporta os veículos (e as pessoas) de uma margem para outra. De uma vez só, é capaz de transportar, no mínimo, umas quatro carretas ou ônibus de passageiros. E o serviço é feito com muita segurança e tranquilidade pelo pessoal que trabalha nesse serviço.
Na época em que estive lá, março de 2011, é um período que chamam de "cheia", onde o nível das águas do Rio Paraná está muito acima do seu normal, obrigando a muitos ribeirinhos, terem que sair de suas casas, buscando lugares mais altos, pelo período em que estiver naquelas condições.
O pessoal daquela área já está acostumado com tal situação, mas mesmo assim é muito sofrimento para todos serem obrigados a tais deslocamentos, haja vista que altera todos as ações costumeiras das famílias, obrigando-as a passarem por tanto incômodo.
E onde quero chegar? Simples. Em tais situações, observa-se que as águas desse rio escorrem em seu leito, onde cairão em outro rio e, posteriormente, serão despejadas no mar, quase que sem nenhum aproveitamento, a não ser o de deslocar as embarcações que navegam nele, bem como causam o desespero das famílias ribeirinhas durante o período da cheia.
Segundo li certa vez sobre projetos de abastecimento por desvios de águas em algumas regiões do país, seria possível aproveitar-se as águas de um grande rio, já bem próximo de sua foz com o mar, onde elas seriam captadas e desviadas através de vários sistemas, sem causar muitos estragos à natureza e resolvendo o problema daqueles regiões carentes de águas.
Nós possuímos todos os recursos para tal iniciativa, principalmente o da capacidade laboral e técnica de pessoas que existem no país, bastando, tão só, aplicar o que se denomina de "vontade política" nesses projetos.
Mas durante essa viagem que fiz, envolvendo os estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, num dos dias em que estive por lá, desloquei-me à cidade de Ponta Porã, divisa com o Paraguai, sendo que na viagem, em conversa com uma senhora no ônibus, ela se disse uma professora e passou-me a informação que aquela região está num nível acima do mar, na ordem de 700 metros, aproximadamente.
Para mim foi uma surpresa muito grande porque nos deslocamentos que fiz até àquela cidade, não observei no caminho nenhuma região onde o ônibus demonstrasse subir algumas serras, o que é comum para quem se desloca nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Charge do site Conversa Afiada
E dentro da minha ignorância nesse assunto, imaginei que havendo tal altitude naquela região muito fértil em águas, tal fator poderia ser usado para se transpor águas de lá para o Nordeste, por exemplo, sem muitas dificuldades.
Mas parece-me que ninguém nunca tenha observado tal situação, juntando-se ao fato de que, no Brasil, pequenas obras não são possíveis e, sim, só obras faraônicas, envolvendo muito dinheiro e gente, o que acarreta, quase sempre, as tais e famosas maracutaias financeiras, onde as verbas se desviarão de seus fins , indo parar nas contas correntes dos envolvidos, em países que possuam os famosos paraísos fiscais. Isto é coisa antiga, como sabemos.
Nisso tudo é que ficarei aqui, imaginando o sofrimento do povo nas regiões onde as secas são imperiosas e castigantes, bem como vendo a inoperância e má fé de pessoas que deveriam resolver tais situações, mas não o fazem, principalmente, por interesses escusos paralelos a tais iniciativas.
Há muito se cogita trazer engenheiros israelenses ao Brasil para colocarem em prática, aqui, o que fazem em seus países, onde resolveram os problemas de abastecimento de água em regiões secas, lá. É esperar e ter paciência para ver até quando isso irá durar.
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