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segunda-feira, 11 de março de 2013

SER FAMOSO? QUAL É O CUSTO DE.

   Já declarei por diversas vezes aqui neste espaço não possuir nenhuma religião. Porém não sou contra a quem costuma frequentar ou seguir alguma. Não há nada que alguém possa fazer àquele que busque seguir um credo em sua vida, mesmo não conseguindo adquirir algumas resposta para algumas questões relativas à religião. É uma decisão única de cada pessoa e devemos respeitá-la em todos os níveis e razões.
   Inclusive, a vida nos mostra uma série de mistérios que, provavelmente, nunca os esclareceremos, a começar pela nossa origem e nosso respectivo fim. A respeito disso, sabemos existir inúmeras teorias, mas todas elas não nos dão nenhuma certeza e nem comprova concretamente tal existência humana neste planeta ou fora dele.
   Dentro das incontáveis complexidades que a vida possui, uma delas tem a ver com a vontade que quase todo mundo tem de se tornar um ídolo ou uma celebridade, seja em que classe for.
   Uma das principais é a classe artística, tanto na música quanto na cênica, é uma das que mais proporciona fama e dinheiro àqueles que a escolhem e seguem.
   Costumeiramente vemos estampado nas reportagens (principalmente nas telesivas) alguns dos famosos manifestarem contrariedade com o assédio dos fãs. E, às vezes, o fazem de forma grosseira, repudiando tal acesso, por acharem invasão de privacidade, colocando-os exposto ao extremo com relação às suas vidas privadas.
   É óbvio que em alguns casos, realmente há aqueles que extrapolam os limites do respeito. Isso têm se dado muito,  através dos famosos paparazos que com seus instrumentos de trabalho (uma câmera), costumam perseguir as pessoas consideradas célebres nos lugares onde elas costumam frequentar, causando nelas irritação e mal estar em muitas das vezes, a ponto delas reagirem com agressividade e violência.
   É de se imaginar que isso seja natural: em ambos os comportamentos, tanto de um (celebridade) quanto do outro (paparazo). No entanto, quando uma pessoa escolhe o caminho que a levará ao sucesso, deverá antever que sua vida, dali para a frente, estará sujeita a tal tipo de ocorrência. Fosse diferente, ninguém se tornaria uma celebridade e permaneceria incógnito e desconhecido por toda a vida.
   Parece-me que nunca nenhum artista declarou que gostaria de voltar a vida de antes de ter se tornado uma celebridade. Mas penso que muitos deles, em off, como se diz, manifesta tal idéia ou vontade, por saber que o preço que se paga para alcançar o sucesso, em quase todas as vezes, é alto e muito caro.
   Peguemos os exemplos do Roberto Carlos e/ou do Pelé. Imaginemos que eles devam possuir a vontade de sair por aí como qualquer mortal, sentar-se num banco de praça, sem a menor preocupação ou ir curtir uma praia no meio daquela multidão que lá frequenta, sem ter que passar pelo alvoroço do assédio dos fãs. Tal fato, para eles, é humanamente impossível ou inviável. E talvez esse fator os tire da tranquilidade, sempre que imaginam tal hipótese.
   Mas será que alguns de nós, simples mortais, temos a exata noção do que é ser célebre? Ter a sua vida tomada conta por parte de todos, sem que possamos deixar de atentar para tudo o que possamos fazer como um ser normal e ter que dar exemplo de probidade para o resto do mundo?
   Apesar que, em teoria é uma coisa, mas na prática é outra, haja vista que a maior parte das celebridades que estão por aí, hoje, não tem essa preocupação e expressam, em muitos casos, condutas totalmente reprováveis e condenáveis, conforme os muitos exemplos que vemos estampados nas reportagens diárias, nos diversos canais de divulgação.
   Mas a vida é assim mesmo. E eu, que sou um simples mortal, mas que ando me arriscando a tornar-me conhecido através desse meu blog, já ando colocando as minhas barbas de molho, e torcendo que alguém me descubra e eu me torne, também, uma celebridade.

   Assim, é melhor gargalhar: ha! ha! ha!

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