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sábado, 31 de outubro de 2015

"HASTA LÁ VISTA!"

    Hoje, 31 de Outubro, em quase todo mundo comemora-se o "Dia das Bruxas". E eu que não sou bobo nem nada, não vou ficar perdendo tempo com coisas que fogem ao meu controle e domínio. Por isso, considerarei uma frase muito famosa que criaram por aí que diz: Bruxas: "Yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay" (Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem).
    E do que estou vendo, ouvindo, lendo e vivendo, não necessariamente nessa ordem,  não há como deixar de acreditar na existência delas. Principalmente nesse nosso país, porque já de muito tempo, andam acontecendo coisas aqui que "até Deus duvida", diz outra frase muito famosa nesse nosso dia a dia.
   Então, vou aproveitar essa efeméride um tanto quanto esdrúxula para mudar a minha linha de raciocínio. "O mar não está para peixe" e não irei ficar aqui com o meu arrastão, perdendo tempo em esperar que caia algum nele.
   Irei cessar de publicar as crônicas que vinha criando aqui neste espaço, o que me tomava um certo tempo do meu disponível, bem como me causava uma certa perturbação e um deslocamento em ver tanta coisa ruim acontecer sem que surgisse algo a me esperançar de que tais situações mudariam de rumo. Mas para um rumo positivo e diferente da direção que toda essa situação no país e no mundo está tomando e seguindo.
   E repetindo a frase que criei aqui neste espaço e que já está exposta no segundo parágrafo: do que estou vendo, ouvindo, lendo e vivendo, não necessariamente nessa ordem, cheguei à uma conclusão final: "O mundo virou pé com cabeça", perdeu-se em si, estarrecendo a todos diuturnamente, o que nos maltrata a todos na vida. E quanto mais ficar-se ligado nas coisas que se dão nele, muito pior uma pessoa viverá em seu cotidiano.
   A minha ideia e intenção é largar tudo de mão do que está aí. Preocupar-se só com o meu quinhão e deixar o resto para que o tal de "astral" resolva. E seja lá o que isso queira dizer, sei que todos o sabem muito bem. Então, por já ser um sexagenário, tenho tempo bastante e suficiente nessa vida para saber que não conseguirei consertar coisa alguma das erradas que estão aí, deixando-as para quem quiser tomar tal empreitada.
    Todos os meus contemporâneos sabem muito bem da diferença dos tempos de nossa juventude para os de hoje. E a que está aí já perdeu-se. São gente fria e até sanguinária, que não medem consequência aos seus atos, sendo que a perspectiva futura é de que tudo piore ao extremo. E "quem pariu Mateus, que o crie". Ou seja: quem tem filhos, que tome conta deles e tenha a sorte de não vê-los em nenhuma situação funesta ou trágica. O que, convenhamos, não é muito difícil de se esperar, por tudo o que estamos assistindo nesses nossos dias.
    Assim é que ficarei lá no último degrau da arquibancada, assistindo a tudo de forma serena e tranquila. Mesmo que estando sujeito à alguma ocorrência dentro do padrão aqui colocado, mas cuidando-me ao máximo para ficar ileso e liso de todas elas.
    Esta não é a primeira vez que tomo uma decisão desta. Há tempos atrás, havia criado o Blog "NÃO SE PODE FICAR CALADO!!! e o abandonei um tempo depois, por sentir-me cansado das assertivas que desenvolvia nele, que eram iguais as que crio neste. Daí que torcerei para que não me deixe levar pela minha verve ácida e crítica, retornando à criação de um outro blog. Pelo menos dentro dessa mesma linha de assuntos.
     Enfim,  peço desculpas ao leitores, mas agradeço suas atenções, desejando-lhes que tenham uma vida sem nenhum transtorno, com muita saúde e tranquilidade.
    "Hasta lá vista!"

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

BRASIL: DECRETADA SUA FALÊNCIA MORAL E FISCAL

     Acorda-se cedo e logo se recebe uma notícia nociva para abater a moral de um ser que já viveu um tempo suficiente nessa vida, no qual foi criado e educado dentro de padrões de decência que já não existem nesses nossos dias atuais.
     Há um projeto de lei de autoria do deputado Manoel Júnior, do PMDB-PB, tramitando no Congresso Nacional Brasileiro, que concederá a possibilidade de repatriação de dinheiro que foi decorrente de crimes como descaminho, caixa dois e formação de quadrilha, por brasileiros, até esta data.
     Além disso, concede anistia àqueles que trouxerem esse dinheiro ilegal, decorrentes de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. E estabelece o recolhimento de imposto de renda e multa em percentuais de 35%, com possibilidade desse índice ainda cair para 30%.
     Uma notícia é de estarrecer pelo cunho que possui de tanta indecência e imoralidade. Haja vista que concede benefícios a criminosos, gente que sempre agiu mal com relação à transações financeiras ilegais no país.
     O que é que se pode esperar de uma nação que permite tal absurdo? Homologar o crime que lhes perpetraram, ainda beneficiando os que os fizeram durante anos e anos, concedendo-lhes a possibilidade de regularizar e oficializar tais maracutaias.
     Um Congresso como esse que está aí, que com certeza aprovará tal projeto, é o suprassumo da bandidagem, sim. Daí que se tem ideia de gradear toda aquela região, aprisionando seus componentes, para assegurar que a criminalidade não se imponha no país.
     E depois de todos esses imbróglios que envolveram o "mensalão" e o "petrolão", e mais os dólares nas cuecas de gente que foi presa em flagrante, bem como muitas outras mumunhas que ainda estão em investigações, pode-se esperar o quê do Brasil? A resposta é única: declarar a falência de uma nação e de seu povo. Sem outra alternativa.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

"É TUDO UMA CAMBADA DE BABACA!"

     De geração à geração, os modos, costumes e comportamentos vão mudando de uma forma avassaladora. E é claro que para os mais vividos isso passa a ser destoante. Porque cada uma delas possui as suas próprias peculiaridades. Assim é que os modernismos atuais fogem aos dos tempos passados, recentes ou remotos, tanto faz.
     Com isso, surgem nomenclaturas diferentes daquelas de outros tempos. Hoje seriam consideradas demodê, todas aquelas outras lá de trás. Mas convenhamos, tudo o será um dia, não é? Porque o tempo passa e com ele as novas modas surgem, derrubando uma atrás da outra.
     Mas não deixa de ser engraçado, nesses tempos de internet, tomar-se conhecimentos das mudanças que se dão através dos tempos. E no âmbito comportamental, vai surgindo novos jeitos e conceitos sobre isso. Aí vai se discutindo o que ser ou como ser. Ou ainda como seguir a tal de moda.
     Óbvio é que todos nós, seres mortais, embarcamos nisso. Daí que ninguém poderá dizer que nunca seguiu uma moda do seu tempo. E no seu tempo, também. Desde a roupa, aos tênis, sapatos e sandálias. E principalmente aos cabelos. Enfim, a tal de moda pega cada um ao seu jeito. E vida que segue.
     E numa reportagem na internet, deparei-me com a citação das nomenclaturas de moda que passou e da que está em vigor, nesses nossos tempos. E mesmo com algumas ressalvas a respeito, usarei os termos que nela constam, todos em inglês. Sem me preocupar em buscar tradução para os mesmos, o que deixo a cargo do prezado leitor que me segue.
     Há um certo tempo, chamou-se um comportamento humano de Hipster. Onde a geração dessa época mantinha-se de um determinado modo e jeito. Mas que com o tempo apareceu uma outra, a Yuppie. E seguindo os tempos, vem a que classifica certa gente de Yuccie; E agora, apareceu a tal de New Lad. E cada uma delas com as suas peculiaridades comportamentais.
     E eu que já ando na casa dos mais de sessenta anos, e já passei por isso tudo, mas sem apegar-me profundamente à moda alguma, pelo menos de forma profunda ou acentuada, lembro-me de meu tempo de jovem. E numa discussão como essa, a maioria daqueles dos meus tempos proferiria a seguinte expressão: "É tudo uma cambada de babaca!".
     Ora, desculpando-me pelo exagero, digamos, mas também pelo termo um tanto quanto chulo, diria que isso é próprio da geração demodê, à qual faço parte, hoje. Porque a juventude atual está seguindo o ritmo de seu tempo. E nada mais justo de pertencer à essa classificação. Pelo menos a maioria dela.
     Mas é necessário dizer que o que se observa no comportamento dos jovens de hoje, num certo aspecto, pode-se perceber a agressão visual que promovem. E, também, a do excesso de exposição. Com um certo grau de exagero nas posturas desaforadas. Tudo isso acompanhado de um alto grau de frieza nas ações. O que acarreta em descambar em violência. E estamos fartos de ver através da imprensa esses resultados.
     Daí que só podemos nos conformar com tudo isso, haja vista que são os tempos atuais. E não há como correr e nem se livrar disso. Apenas torcer para que passe rápido, vindo uma outra  onda, onde haja mais equilíbrio e razão. E tudo se encaixe de novo em parâmetros mais aceitáveis. Pelo menos no que possa dar segurança e tranquilidade a todos, não tendo que os pais atuais e futuros, chorarem as perdas de seus filhos em exagero, como anda acontecendo com muita frequência nesses nossos dias.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

DE MARAVILHAS, FENÔMENOS E COMPLEXIDADES QUE POSSUÍMOS, NEM PRECISAMOS DA EXISTÊNCIA DOS ETs.

     Num outro texto aqui neste mesmo espaço, foi citado que todos nós deveríamos ser um cientista. Fosse no que fosse que agíssemos e teríamos que manter uma conduta como tal. Deveria sempre haver um curiosidade natural naquilo a que nos propuséssemos. E em nosso exercício laboral, principalmente.
     Faz-se mister que mantenhamos, sempre, as mesmas indagações daquilo e naquilo em que realizaremos. Então, devemos perguntar sempre o seguinte: Por quê?, Para quê? Como? Onde?, Para quem?, dentre outras indagações. E assim, estaremos agindo de uma forma objetiva na realização das nossas ações.
     E no artigo anterior é abordado um tema a respeito das aptidões que o humano possui. Seja uma ou mais, deverá aplicá-las de forma objetiva e consciente, buscando alcançar o esperado grau de excelência, que é o desfecho positivo e exigido nas nossas ações laborais. Mas que se estende, também às todas as outras que exercitamos e expressamos em nossas vidas.
     E existe um tema muito complexo nelas que é o da Espiritualidade. E em qualquer lugar que se busque o significado desse termo, encontraremos lá, de forma simples, a seguinte explicação: "1 - Qualidade do que é espiritual"; 2 - Característica ou qualidade do que tem ou revela intensa atividade religiosa ou mística; religiosidade, misticismo; 3 - Tudo o que tem por objetivo a vida espiritual; 4 - Elevação, transcendência, sublimidade.
     Por conta própria, comecei a entender a espiritualidade como algo inexplicável. Ela existe, sem sobra de dúvida. Só não é e nem está plena em todos nós nesse planeta. Só a alguns, digamos. Porque pode-se pegar um exemplo numa religião, a Espírita, onde só a poucos é dada a chance de ver, ouvir e sentir a presença de espíritos. E isto já é por demais discutível por muita gente.
     Mas em nossa vida comum, não são muitos os que se arrepiam em certas situações do cotidiano. E é claro que essas sensações são quase sempre explicadas de forma peculiar, mas que não atende e nem atinge a todos, simultaneamente. E é assim que muitos rechaçam tais coisas. Esses, quase sempre, são considerados céticos ou ateus. Mas isso deixemos para mais adiante discutir.
     E para esses últimos, seria bom que eles tivessem a chance de sentir um arrepio qualquer e em quaisquer circunstâncias, que os fizessem refletir que existe muito mais do que pássaros e aeronaves no céu, do que eles acreditam ou imaginam existir.
     Mas de forma simples, podemos assistir em nosso dia a dia à certas situações que, por mais que queiramos entender ou encontrar explicação natural, não o conseguimos. E cabe uma observação, no aspecto de que nem a Ciência ou os cientistas o conseguem, também.
     No entanto, esse universo de coisas inexplicáveis encontrou na religião um apoio e uma defesa. Mas que nos criou muito mais dificuldades do que soluções. Porque existem no mundo milhares delas. E que não possuem e nem conseguem, por seus lados, explicarem certos fatos que se dão em nossas vidas, usando um artifício que os limita, que é o emprego da fé.
     E assim, tudo fica mais fácil porque não iremos precisar de nenhuma comprovação daquelas coisas que não possuem explicações quando acontecem. Mas em contrapartida, aumenta a discussão sobre elas, nunca cessando tal movimento e causando um desencontro entre todos, por isso.
     E para corroborar tal assertiva, é bom exemplificar essas maravilhas e fenômenos inexplicáveis, citando o artista americano Stevie Wonder e o físico Stephen Walking. Que possuidores de deficiências, tornaram-se famosos e importantes nos mundos da Música e da Ciência, respectivamente.
     Por fim, também tomei para mim que não devo tentar buscar explicações para tudo o que não entendo nessa vida. Primeiro por elas existirem em números e qualidades extensas e descontroladas; segundo porque a minha capacidade mental possui limites, levando-me só até um lugar que eu possa entender tudo isso. E que desmembrar todos os segredos que estão aí em nosso mundo e no universo, já sairia do meu controle sobre todos eles.

domingo, 25 de outubro de 2015

O MUNDO É PERFEITO, PELAS IMPERFEIÇÕES QUE POSSUI

     Por mais que um ser humano venha a se desenvolver em sua vida, crescendo em quase todos os aspectos dela, jamais alcançará a perfeição. Por que a gama de conhecimentos que temos que absorver, ultrapassa a capacidade de qualquer deles. Daí que a natureza nos concedeu a possibilidade de possuirmos algumas aptidões e não todas elas a um tempo só.
    Diante disso, é que observamos algumas pessoas expressarem várias aptidões simultaneamente, enquanto outras só poucas ou até nenhuma. Sendo que nesta última situação, por certo, elas têm um deslocamento mental ou psicológico qualquer, que a impedem de expressarem a ou as que possuem.
    Então, é muito comum observarmos aqueles que possuem mais aptidões, quando na relação com os que não as possuem, exigirem destas uma performance próxima das deles, o que é um absurdo. Mas pode-se atribuir à falta de percepção estas diferenças entre ambos. Inclusive pode-se acrescentar com segurança que são falhas do subconsciente daquela que possui mais condições.
     E o primeiro fator que se observa nesse comportamento é a falta de paciência com os outros. Coisa que poderíamos considerar como normais. Mas é uma situação desagradável que, quase sempre, acarreta em litígio entre as partes.
     Assim, no caso das pessoas com muito potencial, observa-se também um certo equívoco. Porque por saberem muito, mesmo assim haverá uma parcela de desconhecimento delas sobre algumas coisas. E quase sempre nessa situação, costumam passar um certo vexame, quando tentam exercitar aquilo que não dominam. Mas que a presunção de saberem muito não lhes permite verificar tal deslize.
     Tais situações são interessantes quando observadas. Porque o ser humano se considera inteligente, mas em muitas das vezes comete ações totalmente reprováveis, diferentemente daquilo a que estariam voltados a executar. Mas isso, também, são situações não percebidas por eles. Daí as muitas mazelas que assistimos diariamente em nosso cotidiano por essa raça.
     Óbvio é que seria bom que todos nós tivéssemos a exata noção do nosso potencial, mas, também, dos nossos limites. E os reconhecêssemos com simplicidade, e até humildade. Mas isso já é pedir muito, convenhamos. Porque parece que possuímos uma cegueira natural que nos impede essa visão. E podemos afirmar que isso é de forma circunstancial.
     Daí que já foi feita uma afirmação aqui neste espaço, em artigo anterior, que diz: "O mundo é perfeito, pelas imperfeições que possui".

sábado, 24 de outubro de 2015

"TEM UMA BOQUINHA AÍ PARA MIM?"

     O nosso cotidiano moderno é muito complicado. A começar pelas conversas que entabulamos com os nossos interlocutores, nas tratativas que mantemos com eles, que em geral são de teores pesados, críticos e sofridos.
     Ao ouvirmos o rádio, quase sempre a maior parte das notícias que ouvimos ali, também são neste mesmo teor. E com um agravante: a imprensa faz questão de ressaltar, de forma apelativa, os conteúdos que informam aos seus ouvintes. Mas também é necessário enfatizar o número de repetições que estas mesmas notícias vão ao ar na programação das emissoras.
     E assim a situação nossa de cada dia vai se complicando, onde o astral das pessoas fica extremamente pesado, fazendo-as perderem todas ou quaisquer possibilidades de animação em suas existências. E isso não é bom. Porque cria uma situação de desgaste e até mesmo de depressão em muitas delas.
     Mas o desanimador é ver que, infelizmente, uma boa parte da própria população nacional tem um certo envolvimento com as mazelas que estão aí à mostra, diariamente. Porque fazem parte do contexto delas. Então, como é que se pode ter esperança de que algo irá mudar?
     Explicando melhor, podemos citar, por exemplo, alguém que tenha participação em certas mumunhas, que lhe proporcione o meio de vida em que se sustenta. Tal como arrumar uma atividade profissional através de meios escusos. Não possuir registro profissional, não estar ligado a nenhuma atividade profissional regular, deixar de contribuir à Previdência Social e nem recolher a contribuição sindical anual.
     A partir de certa época, a impressão que se teve e que se tem é que instituíram nesse país a ilegalidade. Plena e definitiva. Porque existem milhões de pessoas que atuam profissionalmente fora dos padrões legais. Além de não possuírem vínculo empregatício, nem sequer fazem declaração de imposto de renda anualmente.
     Então, o contingente de pessoas as quais a própria nação nem tem conhecimento de suas existências oficiais, porque não constam em nenhum cadastro profissional junto aos órgãos pertinentes, mesmo que possuam contas correntes em qualquer banco no Brasil, só pode agravar a situação fiscal no país. E esta semana correu a notícia de que o brasileiro já sonegou este ano valores na casa de quatrocentos bilhões de reais (R$400.000.000.000,00).
     E do que vemos por aí, o próprio Estado coopera para a ilegalidade. Isto porque nesses últimos tempos possui em seu corpo um número imenso de pessoas ilegais que lhes prestam serviço. Escamoteadas sob vários processos administrativos, elas se submetem à tais condições, mesmo sabendo que tal situação não é correta.
     Deste modo, como é que se pode ter esperança de que um dia alcancemos um patamar de perfeição, que nos alce à condição de uma nação de primeira grandeza. É puro paradoxo. É claro que isso nunca irá acontecer. E a prática é e continuará sendo a de reclamar. De tudo e de todos. Mesmo que não olhemos para nós mesmos, enxergando o absurdo.
     E é dessa forma que funciona o regime político e democrático nesse país. É dentro daquele panorama que se costumam dizer: "Só para inglês ver". Ou só de fachada. Porque na essência tudo é uma lambança só. E, pelo jeito, vai continuar por séculos, séculos e séculos...ainda.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

UMA INCÓGNITA DESNECESSÁRIA

     É impressionante o que se anda assistindo no Brasil nesses tempos atuais. Mas esse reflexo já vem de alguns anos. Principalmente a partir da abertura política, desde meados dos anos oitenta do século passado.
    O grau de absurdos é altíssimo. E envolve gente de todas as cores, tamanhos, gêneros e que tais, não poupando quase ninguém nesse universo. A ponto de colocar em risco, até mesmo, a própria Democracia no país, segundo alguns já andam anunciando por aí.
    Boa parte da população já se expressa no sentido de ver os militares voltarem ao poder em nossa nação, sendo que esse movimento é muito flagrante nas redes sociais na internet. E conta com o apoio de muitos. Porque a credibilidade dos políticos brasileiros já escafedeu-se no ar, há um bom tempo.
    E os imbróglios do "mensalão" e do "petrolão", pode-se considerar como a gota d'água que entornou do recipiente já pra lá de cheio da paciência do brasileiro. E ninguém mais anda suportando tanta sujeira à tona nessa nossa política.
    O que nos estarrece é a frieza dessa gente. Talvez protegidos pela lentidão da justiça em desfechar-lhes o golpe final na acusação e condenação deles aos muitos crimes que cometem por aí, os quais já não conseguem nem encobrir, muito menos dissimular, o que eram práticas constantes até num passado recente no Brasil.
    E figuras muito representativas no universo político tupiniquim, estão aí tentando e buscando escapar das sérias acusações que lhe estão sendo impostas, com documentações concretas de seus crimes, mas contam com os muitos artifícios que as próprias leis do país os concedem.
     Desde  o Sr. Eduardo Cunha, passando pelo Sr. Renan Calheiros e muitos de seus pares no Congresso nacional, até o Sr. Lula e a D. Dilma, todos eles deverão prestar contas à nação por ações nefastas. Sendo que esta última ainda não está completamente acusada pelos desmandos nas tais de "pedaladas fiscais".
    E o povo fica mercê dessa gente, que dá mau exemplo de conduta, quando estão em funções de mostrar o contrário, servindo de péssimos exemplos para todos, quando perpetram as ações que estão aí denunciadas pela justiça e publicadas na imprensa brasileira, diariamente.
    Com isso, a situação do país vai entrando numa circunstância de medo, fazendo com que o desequilíbrio impere na vida dos cidadãos, transformando tudo numa incógnita difícil de ser desvendada e pela qual todos esperam que se dê de forma positiva para todos, poupando-nos de mais sofrimentos, que já são sentidos há algum tempo, desnecessariamente.
   

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A HISTÓRIA DE CAIM E ABEL AINDA NESSES NOSSOS TEMPOS

 A história da Bíblia que envolve os irmãos Caim e Abel, onde o primeiro matou o segundo, basicamente por inveja, não chega a embasar os muitos acontecimentos que representam todos os atritos, choques ou desavenças que envolvem irmãos no mundo, principalmente nesses nossos tempos. É muito mais corriqueiro do que poderíamos imaginar. E é claro que em quase todas as famílias desse mundo, existem irmãos em choque, discordância ou animosidade. E em algumas vezes de forma profunda, a ponto de existir alguns que até nem se relacionam e nem se falam. E isso é o que é espantoso e terrível. Porque o que se pode esperar de irmãos, se não pura relação fraterna e de amor e entendimento entre eles.
     Infelizmente não é assim. E como na história da Bíblia, até nesses nossos dias atuais, vemos irmãos se matando entre si. Das formas mais violentas possíveis. E com traços de puro horror, o que é totalmente absurdo. Mas que o nosso cotidiano está um tanto quanto repleto desses acontecimentos, para desgosto de todos nós.
     Mas seria possível descobrir-se os muitos motivos que existem para que uma relação entre irmãos alcance tal desfecho? A morte de um, perpetrada pelo outro é um ato inaceitável sob todas as hipóteses. Afinal, o fator consanguíneo já seria o motivo maior para o impedimento de um acontecimento desses.
     E voltando aos motivos de um absurdo como tal, poderíamos atribuir, de início, a culpa aos pais, pela falta de percepção no início do entrevero entre eles, de forma a impedir que esse processo se inicie e evolua através do tempo e da convivência entre eles, até que alcance um ponto sem retorno, que acabe num desfecho trágico nessa convivência.
     A natureza humana, como sabemos, é fértil em situações. Desde as simples, especiais e até às esdrúxulas, onde as diferenças físicas, morais, comportamentais e, até mesmo, as de caráter, originam as discordâncias entre irmãos. Estando aí a necessidade dos pais em controlar isso, de forma a impedir que eles entrem em choque. E não há como os pais deixarem de agir com rigor nesse controle.
     E num outro texto aqui neste espaço, já foi colocado um teor parecido com esse. E foi explicada a razão de alguns tipos de discordâncias entre irmãos, onde a culpa é sempre dos próprios pais que manifestam um certo modo de preferência por um dos filhos, em detrimento do outro ou outros, ocasionando aí o início desse processo doloroso de divergência entre os eles.
     Aliás, pode-se afirmar com segurança que na maioria das vezes e dos casos de haver divergência entre irmãos num lar, o fator de os pais preferirem um filho em especial, é o motivo que causa esse tipo de imbróglio. E, claro, depois de iniciado, não haverá como neutralizar tal situação. E esta enveredará pela vida, enquanto eles forem vivos. Ou seja: sempre haverá a discordância entre irmãos numa família.
     Mas existe um fator tão importante quanto a falha dos pais em manifestarem agrado por um dos filhos em especial. É se um deles alcança uma situação de progresso e o(s) outro(s) não. O primeiro sempre tentará mostrar aos demais a sua superioridade. E num caso assim, o fator do caráter influirá nesse processo, também. Porque os menos bem sucedidos sempre serão maltratados pelo outro, como se estes lhe fossem inferiores, sim.
     E esta é uma das piores situações as quais uma família tem que passar. Porque isto nem sempre representará a realidade dessa situação. Quase sempre o menos favorecido tem um caráter melhor do que o outro. E isso ajudará ainda mais em aumentar esse litígio, fazendo com que haja, sempre, esse desequilíbrio no comportamento de ambos. E, no fim, a perda será mútua.
     Enfim, alguém por aí cunhou uma frase a respeito da família que diz: "Família: criação maravilhosa de Deus". Mas a realidade em muitas das vezes nem passa perto disso. Então, é melhor deixar que cada um interprete tal frase do jeito que quiser. Ou puder. E deixar o resto na mão Dele. Ou não!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

E VIVA O HORÁRIO DE VERÃO

    Enfim, estamos já submetidos ao novo horário de verão, desde esse último Domingo. E é claro que nesses últimos quatro dias muita gente tem perdido a hora em seus compromissos. Principalmente para chegar ao trabalho nesse novo horário, que é uma tremenda guerra para muitos.
    Mas existem aqueles que gostam muito dessa modalidade. Os que adoram curtir a natureza. Esses, com certeza, estão muito satisfeitos. Porque terão o dia esticado em termos de claridade, haja vista que com o decorrer do tempo e a proximidade do Verão, os dias ficam mais longos e a claridade se estende até às oito da noite, propiciando àqueles adoradores dos finais de tarde, maiores possibilidades disso.
    As autoridades costumam veicular propagandas onde afirmam que o país adquire economia em suas contas durante esse horário. Mas, particularmente, não acredito nisso. E até arriscaria dizer que tudo aumenta nesse sentido. Porque com o horário de claridade estendido, as pessoas também esticam suas práticas. Daí gerando mais consumo de tudo.
    Mas como nessa terra as autoridades costumam querer enganar à população com as suas historinhas, essa, por certo, não passará mais de uma delas. Mas o incômodo e o transtorno que produz e promove à maioria das pessoas, fica por isso mesmo.
    O Brasil é um país onde grande parte de sua população é mais chegada à diversão do que ao trabalho. E isso é comum observar-se nos tais de feriadões, onde um feriado caindo numa Sexta-Feira ou numa Segunda-Feira, faz com que as estradas fiquem congestionadas de carro, provocando engarrafamentos quilométricos, bem como aumentando as despesas ao final do mês, da população que participa disso.
    Mas a turma também gosta dos feriados nas Terças e nas Quintas Feiras. E aí enforcam as Segundas e Sextas-Feiras, alongando seus descansos e dando uma banana para seus compromissos profissionais. Mas a conta também aumenta ao fim disso, fazendo com que muitos a rolem no pagamento das faturas dos cartões de crédito.
    Enfim, vida que segue. E ela seguirá, sim, confirmando a condição de país de terceiro mundo em que nos situamos, porque ninguém está preocupado com nada em nosso país. Pelo menos grande parte da população.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

"SÓ PARA INGLÊS VER!"

     A vida é muito surpreendente. E isso pode ser considerado um exercício de mesmice. Mas também de redundância, tal a clareza e facilidade de se ver as coisas acontecerem nesse mundo de uma forma quase que corriqueira, contrariando a presente afirmativa inicial. Enfim, atribuamos ao tal de paradoxo.
    Lembrando do famoso "Samba do crioulo doido", onde seu autor faz uma salada tremenda na letra do mesmo, assim se pode fazer em qualquer assertiva que se proponha a querer preencher um espaço como esse.
    E depois de uma controvertida abordagem, entra-se no trilho do que se quer dissertar neste espaço. E vai se aproveitar o mote do texto anterior, onde foi abordada a tal de consciência humana. Mas com um enfoque maior, mais precisamente no aspecto da responsabilidade que todos nós devemos possuir para com o mundo e com todas as coisas nele existentes.
    E a mais importante que existe nesse processo é a vida. De todos. Mas que a humana requer um cuidado e uma preocupação maior porque desde que a Humanidade existe, ela é a principal personagem nesse processo de existência.
    No entanto, parece que a própria espécie humana ainda não conscientizou-se dessa importância. Porque o que se tem visto em matéria de inconsequência com a vida, é um fator surpreendente. E pode-se verificar isso de uma forma muito nítida e clara nesse nosso cotidiano. Porque nesses últimos tempos, as mortes de muitas pessoas praticamente já está se tornando uma coisa corriqueira, a ponto delas não se chocarem mais com nenhum acontecimento que resulte na morte de alguém. E nessa madrugada, tivemos mais um episódio que homologa essa assertiva, aqui. 
    Em nossa cidade, o Rio de Janeiro, aconteceu uma explosão numa pizzaria, causada por gás vazado de cilindros, que culminou com a destruição do estabelecimento onde se deu a explosão, bem como dezenas de outros imóveis, cerca de quarenta, na mesma região. E também o ferimento em muita gente, quase uma dezena delas, pessoas que moram ali, e que dormiam  em suas casas, e que foram despertadas com o horror que se fez com tal explosão. 
    As informações sobre este acidente ainda não são e nem estão completas. Porque a perícia técnica ainda está realizando seu trabalho, sendo que muita coisa deverá ser apurada para explicar como se deu tal fato. Mas de antemão, pode-se afirmar que houve, sim, desídia no comportamento do responsável do local onde se deu a ocorrência.
    Notícias primeiras, dão conta de que eram armazenados no local muito cilindros de gás. Mas já há quem discorde disso. No entanto, fica muito claro que se a fiscalização mantivesse um serviço objetivo, nada disso teria acontecido. E é necessário lembrar que periodicamente esses acontecimentos se dão em nossa cidade. E que não se esqueça de um posto de abastecimento de gás na Maria das Graças, e também num restaurante na Praça Tiradentes, há algum tempo atrás.
    As autoridades sempre dizem que o contingente de agentes para as fiscalizações das diversas atividades na cidade são reduzidos, sendo que esta é a principal razão para explicar o porquê da deficiência fiscalizadora. Mas isso não pode ser levado em conta porque o que existe, na realidade, é a negligência e a displicência dos agentes em cumprir com rigor suas tarefas.
    Em geral o que se vê é a fiscalização (seja qual for), só agir após a reclamação ou denúncia de alguém naquele órgão. Mas o que deveria funcionar seria a presença diária e constante de fiscais em movimentação constante por toda a cidade, no dia a dia dela. Mas isso é o que nunca acontece.
    Mas quais seriam as razões para a inoperância da fiscalização? Pode-se criar uma ilação a respeito, que concerne na possível importância que os agentes se concedem, resolvendo por si e não pelo geral, quando devem e como, perpetrar o ato de fiscalizar. E essa cultura já é muito antiga no país. Porque, de outra forma, pelo mínimo que existe de agentes em fiscalizações nesta cidade (e quiçá no país), muitas das ocorrências que se deram não teriam acontecido.
     Desta forma, observa-se uma prática muito antiga em que a sabedoria popular cunhou um ditado que diz: "Depois da porta arrombada, coloca-se cadeado". O que sintetiza dizer que a fiscalização só age após os acontecimentos tristes e trágicos que se dão em nosso cotidiano. E a prova disso é muito observada quando há um crime ou uma ação criminosa de grande monta na cidade. Logo a seguir o contingente de policiais se apresenta para ação. Só que em hora já passada.
     Mas enquanto a preocupação das autoridades estiverem voltadas para gerarem grandes eventos no país e em nossa cidade, desconsiderando as nossas maiores necessidades, tais coisas continuarão a acontecer. Afinal, ainda somos gente de terceiro mundo, sim. E o importante para elas é atender aos turistas estrangeiros que se arriscam a nos visitar. E que eles não percebam que nada do que veem é real, apenas de fachada. Por que na essência, ainda estamos capengando demais nessa seara. Até em exagero. Mas isso fica para lá adiante.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

É BOM EXERCITAR A CONSCIÊNCIA

     A partir de um tempo de minha vida, passei a duvidar da condição de inteligente que o ser humano apregoa aos quatro ventos. E já manifestei-me nesse sentido por várias vezes, podendo sintetizar tal ideia em alguns comportamentos e ações que ele desenvolve no cotidiano, que homologam e configuram que possui, sim, é uma pseudo inteligência.
     Daí que elaborei uma pequena lista, dentre as muitas mazelas que a raça humana exercita no dia a dia de suas vidas, ações estas que estabelecem a inexatidão de que ela possa ser superior às demais raças nesse planeta. Vamos à elas: 1 - Bebe, 2 - Fuma,  3 - Joga, 4 - Gasta mais do que ganha e 5 - Tem ou possui amante.
     Diante disso, dentre muitas e muitas outras deficiências, a espécie humana chega às raias do ridículo porque é a única que age contra ela própria. No caso, mata o seu semelhante. E por razões vis, quase sempre. Em outras, por vingança ou crueldade. E isso, convenhamos, não é aceitável. Sob hipótese alguma.
     Mas quanto mais o tempo tem passado, vamos vendo o ser humano extrapolar  todos os limites do bom senso. Porque pratica, também, atos impróprios e indevidos, no sentido de por em risco o seu planeta, bem como sua própria existência.
     E de outro modo, com o progresso e evolução da tecnologia, tem havido uma certa ocorrência que poucos a tem percebido. É a dependência à máquina. A ponto de pessoas afirmarem que não vivem sem automóvel, sem televisão, sem telefone celular e que não esqueçamos o computador e a internet.
     Olhem, isso é um verdadeiro espanto. Porque tal dependência já colocou o humano pra lá do segundo plano. E ele não tem noção disso. Já existem milhões de pessoas no mundo que não sabem agir por si só se não tiverem uma das ferramentas, instrumentos ou dispositivos eletrônicos ao seus dispores.
     Então imaginem, de acordo com o que veicularam há dias atrás, na possibilidade de um planeta, cometa ou seja lá qualquer um dos corpos que vagam pelo nosso universo, colidissem com o nosso planeta, destruindo, digamos, a metade de tudo o que está aí ao nosso dispor em termos de bens de consumo que nos facilita a vida? Como seria a nossa vida a partir daí, subentendendo-se que a metade da população terrestre sobrevivesse a tal destruição?
     Nem é necessário responder-se tal questão, não é? Seria um caos total no planeta e na vida de muitos. E, claro, muitos já pensarão que essa assertiva é coisa de doido. Que um fato desse jamais aconteceria no mundo. E de minha parte, já estou pronto para fazer parte do rol dos que estão lá no Hospital Pinel.
     Por fim, seria bom que todos caíssem na real, percebendo as muitas mazelas que praticam em seus cotidianos. E principalmente nesse nosso país, as más ações já estão fora dos limites e dos controles. E é por isso que a nossa vida aqui está cada dia mais sobrecarregada de tudo o que é ruim. Da falta de respeito ao próximo, da covardia praticada por muitos, da ideia de sempre levar vantagem sobre o outro.
     Enfim, é melhor rever os conceitos que se está praticando e exercitando nesta vida. Porque o número de mortes que se dão diariamente já era para conscientizar a muitos ou a todos de que há algo de muito podre entre nós. E é certo que quase todos sabem muito bem o que é.
     Então, é bom mudar o rumo de tudo, para que não sucumbamos coletivamente, bem como não causemos a destruição desse nosso planeta e, por desdobramentos, da nossa própria raça.
     

domingo, 18 de outubro de 2015

E QUEM É QUE PODE SUPORTAR TANTO ODOR?

     Hoje, um Domingo, seria um dia de só se abordar assuntos leves, de preferência agradáveis. Mas, infelizmente, nesse nosso cotidiano as coisas não estão acontecendo dentro dessa onda. Até muito pelo contrário, estamos atravessando fases pesadas, com muita coisa ruim e repugnante acontecendo em nosso país.
    O universo político brasileiro está repleto de ações maléficas, perpetradas por aqueles que estão nele, e que deveriam agir de forma contrária ao que estamos vendo. E o comprometimento com as imundícies está num âmbito que poderíamos considerar como global, porque está alcançando patamares nunca antes vistos, bem como um número extenso de gente envolvida com os imbróglios e as tramóias. E a dinheirama abrangida é enorme. Importâncias vultosas, que estão depositadas e espalhadas nos diversos paraísos fiscais pelo mundo.
     Mas a gravidade da situação é ver-se os Presidentes do Senado e da Câmara de Deputados, senhores Renan Calheiros e Eduardo Cunhas, envolvidos e comprometidos com tais sujeiras, simultaneamente. E, convenhamos, isso é o fim da picada.
     Fosse num país dito sério, isto já teria tido um fim. Mas aqui no nosso a coisa não acontece dessa forma. Até pelo contrário, vemos ambos com as caras mais limpas do mundo, permanecerem em seus postos, como se nada disso houvesse acontecido e ambos não possuíssem nenhum envolvimento com nada de escuso, como mostra a imprensa diariamente.
     E é dessa forma que a vida segue. Os membros do Congresso Nacional não estão nem aí para tal situação, com exceção de uns poucos, que se manifestam contrariamente, mas que não conseguem a mobilização necessária junto à população para que tal imbróglio se resolva e defina. E de forma positiva e definitiva, com a penalização dessa dupla imoral e de todos os outros, também.
     Mas que não nos acomodemos. Lá nesse mesmo Congresso Nacional, existem muitos deputados e senadores envolvidos em tramóias Brasil afora, talvez por isso este processo fique prejudicado em seu andamento, haja vista que com tanto comprometimento, pode-se esperar de quase tudo, até mesmo a neutralização da penalidade dos culpados nesse universo de escândalos financeiros e de corrupção.
     Nisso, só nos resta aguardar o andamento e o desfecho dessa situação, torcendo para que os agentes da lei não afrouxem nos levantamentos e apurações de tudo o que tem de errado nessas operações fraudulentas perpetradas por essa gente nociva.
    

sábado, 17 de outubro de 2015

E O QUE SERÁ QUE ACONTECERÁ LA NA FRENTE?

     Exercício de futurologia:

    Imagina algum desses doidos que chamamos de 'cientista', conseguisse inventar uma máquina de transporte de gente através do tempo? Óbvio é que ele ganharia muito dinheiro. Mas a preocupação primeira não seria essa. Mas sim a de ir lá na frente no tempo, num futuro de uns cinquenta ou cem anos, para ver como as coisas estão por lá.
    Mas também é óbvio que uma pessoa que a isso se propusesse, deveria ter um ótimo preparo pessoal, físico, mental, psicológico, e até espiritual. Porque o que encontraria por lá, caso não os tivesse, não lhe permitiria absorver ou assimilar todas as mudanças daqueles tempos para os de hoje.
    Mesmo que nós, desse presente, nem tenhamos tanta noção das mudanças que se deram nesses últimos séculos, por exemplo, já é por demais surpreendente as coisas do jeito que eram por lá, em relação às que estão por aqui entre nós, atualmente.
    E com o passar dos tempos, os processos das mudanças no mundo, dar-se-ão de uma forma muito mais profunda e veloz, daqui para a frente, de forma a desnortear todo aquele que não se mantiver atualizado com todas as mudanças que ocorrem em nosso presente, diuturnamente.
    As ocorrências que teremos por lá, nesse futuro, provavelmente nos farão estarrecer. Haja vista que já o estamos, se nos reportarmos às de hoje com as de ontem. Onde tudo é radicalmente contrário dos tempos de para os de. E que tenhamos certeza que essas mudanças serão muito mais profundas dos que as que se deram no passado para o nosso presente, hoje.
    Já sabemos que a tecnologia é a maior (e talvez a única) responsável por todas essas mudanças. E que esse processo crescerá a cada segundo de nossas vidas, doravante. Sem cessar e sem diminuir a velocidade com que se dá. Mas só quem sobreviver verá.
    E na questão dessa sobrevivência, incorrerá na manutenção do planeta Terra. Porque do jeito que a coisa tem andado, as perspectiva disso acontecer já são duvidosas. E o paradoxo dessa questão incide, exatamente, na evolução tecnológica, que exige demais dos recursos naturais desse mesmo planeta. E já sabemos que eles não são infinitos. Até pelo contrário.
    E corroborando com isso, ontem foi um dos dias mais quentes no Brasil. E ainda nem chegamos ao Verão. Mas que lá do outro lado do mundo, as baixas temperaturas também causam muitos problemas à população de lá. E assim com o contrário climático, tanto o frio como o calor em excesso, prejudicam  profundamente a natureza no planeta. Desta forma, a raça humana está correndo sério risco a cada segundo em que vivamos nesse planeta, a Terra.
    No entanto, poderíamos imaginar que essas mudanças poderiam acontecer em sentido inverso. E que abandonássemos essa curiosidade quase mórbida do futuro, do novo, do excessivamente expectante, e mesmo que não retornássemos no tempo, mas conteríamos essa sanha do avanço, guardando um certo limite para esse excessivo progresso, que nos tem levado para um possível e provável fim trágico.
    É deixar o tempo passar para ver o que dá ou dará, lá na frente.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

"DO PÓ VIEMOS, AO PÓ RETORNAREMOS": UMA SITUAÇÃO SINE QUA NON

    O piloto de fórmula 1 Michael Schumacher praticamente desapareceu do noticiário internacional após sofrer um grave acidente praticando esqui nos Alpes franceses, quando esquiava por lá. Numa queda muito forte que culminou em sérias contusões e deficiências físicas profundas, a ponto de causar-lhe o impedimento de voltar a ter uma vida normal como a de antes.
    As últimas notícias sobre ele dão conta de que seu tratamento já ultrapassou valores acima de R$60 milhões, mas que o obriga, ainda, a outros tratamentos paralelos, visando restituir-lhe o maior número de funções em seu organismo, para facilitar que tenha uma vida mais útil após tal tragédia.
    O detalhe maior nisso tudo é ver e saber que nunca mais foi divulgada nenhuma imagem do piloto em nenhum órgão de imprensa. Mas que sua situação física não é das melhores depois disso, quando ele chegou a perder um quarto de sua massa corporal, estando com cerca de 45 kgs de pessoa nessa atualidade.
    É um fator estarrecedor, para ele, sua família e seus admiradores. Estar numa situação terrível como a atual, em função de sua idade e forma física que possuía, ficando num estado lastimável, conforme dá conta a última notícia sobre ele.
     Mas a vida é assim mesmo. Não livra a ninguém do infortúnio. Tendo ou não fama e dinheiro, quando tais fatos acontecem, não há como livrar-se dele. Apenas que sendo uma pessoa famosa e rica, poderá usufruir de uma assistência médica privilegiada, o que não está ao dispor daqueles que não o sejam. Mas o sofrimento será quase o mesmo para todos, nestas circunstâncias.
    Muitos são os casos de celebridades que após acidentes ou tragédias, desapareceram do cenário em que viviam. Tornaram-se pessoas invisíveis, praticamente. E aqui em nosso país tivemos e temos alguns casos parecidos. O ator Gerson Brenner e, mais recentemente, o comediante Shaolin, são dois casos disso. Mas não podemos esquecer um famoso locutor esportivo de São Paulo, o Garotinho, que também acidentou-se gravemente num acidente automobilístico e saiu da vida de celebridade.
    No caso do Shaolin, seu acidente fará cinco anos em Dezembro. E de lá para cá não se viu mais nenhuma imagem dele. E isso é um fator interessante porque em ambos os casos, o deste e o do Schumacher, as famílias os esconderam de uma forma absoluta, dando a entender que não há a mínima condição para que seus admiradores os vejam num aspecto de destruição, possível e provavelmente.
    E aí não se pode querer que se evite isso. Mas pelo menos se pudéssemos vê-los da forma como estão hoje, talvez se pudesse entender os grandes mistérios que acontecem em nossas vidas com tais circunstâncias. Porque não é porque uma pessoa tornou-se célebre e famosa, esbanjando imagens lindas e maravilhosas, que terão que ser preservadas tais imagens para sempre, mesmo que elas hoje já não existam.
    Mas essa é uma das mais fortes características daqueles que um dia foram famosos. Quase nunca, com raras exceções, se vê a imagem de um famoso em declínio ou derrotado. Isso só acontece quando há a necessidade deles conseguirem ajuda da coletividade, em prol de si mesmo, por razões de infelicidades em seus finais. Ou quase. Aí aparecem, apresentando uma humildade que nunca tiveram enquanto perfeitos, mas que no fim da vida ou da desgraça, não têm outra alternativa a não ser recorrer a todos.
    Enfim, esses são os mais profundos mistérios que nos assustam em nossas existências nesse mundo e nessa vida, mas que não os conseguimos entender dentro de uma essência necessária de aprendizado, haja vista que ninguém mudará seus comportamentos dentro dessa linha de existência, infelizmente.

ISSO É O BRASIL

     A leitura diária do noticiário político brasileiro é um verdadeiro exercício de resistência física. Talvez mais difícil do que aquele antigo teste físico conhecido: Cooper. Mas também corresponde a um grande sofrimento mental, porque toma-se conhecimento das notícias desagradáveis, referentes aos maus procedimentos dessa gente que está aí no Governo e no Congresso Nacional.
    E pelo andar da carruagem, as perspectivas e expectativas de cada um de nós não podem ser positivas. Isto porque o envolvimento de tanta gente nos crimes que a imprensa divulga em suas matérias, estarrece e revolta, deixando-nos, de certo modo, tontos e baratinados, com certeza.
    Mas o surpreendente é ver tudo isso arrastar-se dentro de uma morosidade estúpida, onde os fatos vão se dando, mas quase nada é resolvido. Porque sabe-se muito bem que, aqui neste país, a Justiça anda a passos de cágados, acumulando processos um sobre o outro, dificultando o andamento deles, bem como retardando seus desfechos.
   E é exatamente nos desfechos que reside as nossas maiores esperanças de ver essa gente imunda e desonesta atrás das grades. Mas sem os recursos dos atenuantes que grande parte das leis vigentes no Brasil os concedem. E já foi dissertado aqui neste mesmo espaço que as leis capengas brasileiras foram feitas por legisladores picaretas, como o Sr. Lula da Silva em 1993 bem declarou aos quatro ventos para todos nós. Daí tanta benevolência com os criminosos no país.
   E assim, temos que ficar mercê dessas circunstâncias. Porque a única alternativa que o povo possui para mudar esse estado de coisas é o voto. Mas, infelizmente, quando vota, o povo não acerta o alvo. Ou seja: elege o que há de pior no país, não sabendo escolher seus candidatos. E é o que vemos lá no Congresso Nacional, gente que está lá há quase cinquenta anos, e fazendo coisas que não devia, diga-se de passagem.
   Desta forma, vamos continuando nesse sofrimento físico e mental em assistir ou tomar conhecimento das coisas absurdas que se dão no país. E a cada dia mais. Porque eles aumentam suas ações nefastas mais e mais, acumulando absurdos atrás de absurdos, sem se importarem nenhum pouco com o povo que lhes elegeu. Isso é o Brasil.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DIA DO MESTRE: FESTEJAR O QUÊ?

    O dia de hoje, 15 de Outubro, é uma efeméride das mais representativas no calendário brasileiro. Porque é neste dia que se comemora o Dia do Professor.
    Mas do jeito que as coisas andam, usar o termo comemorar é um tanto fora de propósito. Essa classe já não ocupa e nem representa um lugar de destaque na sociedade. E por vários e diversos motivos.
    O primeiro deles é o desprestígio com o qual são tratados pelas pessoas que estão na gestão do país. E nos três níveis que existem dessa gestão. Os professores hoje em dia não estão num patamar que lhes possa dar um destaque na sociedade, a começar pelos ganhos salariais. Apenas alguns num plano mais acima recebem remunerações condizentes com a sua importância. Mas a maioria, não.
    Esse processo de desgaste profissional já vem se arrastando há no mínimo uns trinta anos. Desde lá, observa-se uma tremenda defasagem naquilo que todos esperam de exercício profissional docente. E as razões são muitas. No entanto ninguém até hoje, pelo menos, pareceu preocupar-se com isso. Mesmo que a classe tente se mobilizar junto às autoridades, mas os resultados dessas pretensões acabam terminando em nada, como se tem visto até hoje.
    Os movimentos mais frequentes da classe são as greves. E paralisam suas atividades por tempos excessivos, a ponto de causar problemas aos alunos, com a quebra da regularidade das aulas, o que acarreta prejuízo a eles, somente. Mas que parece que tal fato não é atentado pela classe, bem como o prejuízo que isto causa na educação do país. É como se fosse um círculo vicioso, sempre.
      Mas há que se cobrar dos  especialistas em educação, a real solução para essa questão. O que não pode é tal atividade cair em todos os sentidos, sem que haja a devida preocupação para que isto não ocorra. E a primeira ação nesse sentido é tornar a dar ao professor a autoridade necessária para um ótimo desempenho profissional. Isso acarretaria dizer que os pais só devem cobrar deles o ensino escolar/cultural e não o de educar os alunos no que tange às práticas de cidadania, fator que deve ser feito pelos próprios pais, desde seus lares.
     E se pudesse apresentar um pequeno subsídio no tocante à qualidade anterior de ensino e que, hoje, está muito prejudicado, diria ao professorado que deveriam voltar a exigir dos alunos o uso do uniforme devidamente padronizado, como era feito em passado não muito remoto, bem como a exigência de formarem no pátio para cantarem o Hino Nacional.
     Tal ideia pode parecer esdrúxula mas não é. Porque a ordem e o progresso que estão estampados na nossa bandeira nacional, deve partir daí, sem choro nem vela. Porque o que se vê hoje nas escolas, é o que um famoso radialista carioca costuma dizer em seu programa com relação aos jogadores de futebol  medíocres que observa em campo: "É tudo uma molambada, só!"
   

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

UM VERDADEIRO "SACO DE GATOS"!

    O que é que um cidadão, caminhando para os seus sessenta e quatro anos, poderia dizer para a juventude que está aí, com relação ao presente ao qual estamos assistindo nesse nosso país, mormente no tocante à política brasileira? Pouca coisa. Ou coisa nenhuma, no caso. Para que não seja passado para eles uma negatividade profunda e desanimadora para os seus futuros.
    É óbvio que o mais sensato seria dizer-lhes que tal situação sempre existiu em nosso país. Nada do que está aí é ou foi diferente daquilo que se deu em passado não muito remoto. Mas essa não seria uma verdade. Pelo menos absoluta. Haja vista que a imoralidade tomou conta dos políticos brasileiros desses últimos tempos.
    Mas a situação chegou a tal ponto de imundície que fica difícil esperar-se um desfecho positivo para todos os imbróglios que se nos apresentam nesses nossos dias. O comprometimento de tanta gente nessa sujeirada toda, nos remete à análises desanimadoras, porque com o acúmulo e quantidade de gente corrompida, dificultará a solução de todas as situações presentes. E assim, não há como se esperar que algo venha a terminar dentro daquilo que espera a população brasileira, e ver a punição de todos os que merecem e precisam serem punidos.
    As acusações são amplas e recíprocas, tanto de um lado quanto de outro. Daí que o resultado deverá ser o daquele de algumas partidas futebolísticas: 0 x 0. Não beneficiando e nem penalizando nenhum dos lados. Enfim: é como se todos estivessem no mesmo barco. Está é a verdade e a realidade que se pode assistir.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

QUAL É A VERDADE?: FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO O QUE FAÇO.

     Neste último fim de semana o Prefeito Eduardo Paes inaugurou no complexo de divertimentos de Madureira uma "praia" no local, para atender ao lazer da população daquela região.
    E esteve lá, banhando-se junto ao povão que lá compareceu, demonstrando uma alegria contagiante. Para ele isto é que é governar a cidade do Rio de Janeiro. Dar alegrias para o povão.
      Mas também nesses últimos dias anda veiculando propaganda institucional de sua gestão, mostrando sua performance como taxista. E morre de rir com as suas próprias tiradas (piadas), com os passageiros que transporta, aproveitando-se da surpresa que causa a eles. E aí indaga deles o que andam achando das obras na cidade.
     É óbvio que a propaganda só mostra aqueles que elogiam sua gestão. Mas isso, sabemos, não corresponde à totalidade das opiniões dos moradores dessa cidade. A imprensa se incumbe de desconstruir toda aquela nuance de perfeccionismo de gestão, porque mostra o descalabro na educação, saúde e transporte do município. Mas também em outras áreas onde há a necessidade de atendimento à população.
     Sua preocupação maior, desde o início de sua gestão foi com a maquiagem da cidade. E começou pela derrubada do Elevado da Perimetral, para embelezar aquela área, bem como todo o seu percurso, principalmente na Praça Mauá, onde transformou aquele lugar num panorama cinematográfico.
     Só que ele nem tem ideia do mal que fez e está fazendo à população. Transformou o trânsito da cidade em verdadeiro caos, dificultando o acesso ao centro da cidade, fazendo com que as pessoas percam grande tempo nesses deslocamentos, principalmente quem vem das Zonas Norte e Oeste, incluindo-se, aí, aqueles que vêm do outro lado da Baía de Guanabara, Niterói, São Gonçalo e Região dos Lagos.
     E ainda anda garantindo a todos que quando tais obras terminarem, tudo voltará ao normal no trânsito, o que nem passa perto da verdade. E se for feita uma pesquisa junto aos profissionais de trânsito que trafegam nessa região, provavelmente todos serão unanimes em confirmar tal embuste do Prefeito.
     Mas é assim que funcionam as coisas nessa cidade, quiçá nesse país. Essa gente não tem nenhuma preocupação com a população. Porque tais empreendimentos só se deram em função dos eventos da Copa do Mundo de 2014 e o das Olimpíadas de 2016 em nossa cidade. Se não fosse por isso, a nossa vida continuaria a mesma de antes. Apenas , segundo essa gente, herdaremos o legado de tais benfeitorias e obras. E só.
      E antes de terminar, é citar uma das fotografias que aparecem na imprensa sobre as inaugurações em Madureira. Numa delas, observa-se a imagem do jogador de basquete americano, Michael Jordan, ídolo deles, mas que isso nada mais é do que tripudiar sobre as nossas próprias conquistas. E quem deveria estar ali com sua imagem deveria ser o nosso grande Oscar Schmidt, tão bom quanto aquele que está lá em seu lugar. E nosso verdadeiro ídolo e herói.
     Mas isso é desconsiderado por essa gente. Então, é só a mostra de um comportamento de gente atrasada e de terceiro mundo, sim. Porque não dá valor ao que somos e ao que temos. Daí que a juventude brasileira não tem seus ídolos destacados para exemplo. E o Oscar é um deles, nesse caso. Uma pena.

* Faz-se necessário registrar que, provavelmente, o Prefeito não possua o registro de taxista no órgão da prefeitura, infringindo a própria lei que deveria zelar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

É AQUELA VELHA HISTÓRIA: "ME ENGANA QUE GOSTO"

     E aproveitando o relato da crônica anterior, onde contei a epopeia de um passeio por regiões que ainda não conhecia, há a necessidade de se relatar uma situação que penso ser necessária, que envolve as autoridades do nosso estado, com reflexos em todo o território nacional.
    É muito comum saber-se através da imprensa, que nesses feriados prolongados há a divulgação de que a Polícia Rodoviária Federal estará de plantão nas estradas, de uma forma mais acentuada por causa da situação do feriado. Daí se toma conhecimento de que os cuidados serão maiores, com um contingente de agentes e veículos nos postos e nas estradas.
    Sendo assim, nesses quase oitocentos quilômetros que percorri neste Sábado e Domingo, indo e vindo, pude muito bem observar que nesse percurso, só vi uma viatura da Polícia Federal em trânsito pela estrada. E isso se deu próximo do pedágio em Rio Bonito, na pista que seguia em direção a Campos.
    Mas também observei que nos postos de fiscalização da Polícia Rodoviária, acreditem se quiser, não vi um só policial fora desses postos, junto à pista de rolamento. E quem quiser observar tal situação, é só percorrer as estradas do país. O abandono é comum.
    Diante disso, é fácil tomar-se conhecimento das coisas ruins que acontecem em nosso país, onde os criminosos transitam livremente pelas estradas nacionais, carregando tudo o que quiserem, sem sofrer nenhuma fiscalização, na maioria das vezes. E a violência vai aumentando, vide matéria em crônica anterior, o que só nos trazem preocupações e sofrimentos em nosso dia a dia.
    E já fui duas vezes a Aracajú e uma vez à Florianópolis de carro, atravessando quase dois mil quilômetros para a primeira e mil e duzentos para a segunda, sem ter sido parado uma única vez nesses trajetos, bem como observando a ausência dos policiais nos postos que passei, pelo menos na grande maioria deles.
    Então, o que dá a entender tais situações é a de que somos enganados pelas autoridades do país, que fazem propaganda enganosa todas as vezes nesses feriadões da vida. E nós é que ficamos mercê de todas as circunstâncias adversas nessas viagens, só restando pedir ao astral que nos livre de ocorrências trágicas e nefastas nesses deslocamentos.

domingo, 11 de outubro de 2015

APROVEITANDO OS PRAZERES DESSA VIDA

     Um feriado quando acontece numa Segunda-Feira, cria a situação que denominamos como feriadão. Porque estende o fim de semana, proporcionando mais um dia de folga à população que, no caso da brasileira, é aficionada por lazer e diversão. E é assim que as estradas nacionais ficam abarrotadas de gente, estimulando viagens para certas regiões, onde todos buscarão descanso e alegria, de vidas muito atribuladas desse cotidiano.
    E eu, um simples mortal como todos, decidi-me ir também por aí, montado em minha motocicleta, em direção à alguma cidade que ainda não conhecia. E escolhi Italva, aqui mesmo no estado do Rio de Janeiro, localizada na região noroeste fluminense. E logo cedo neste sábado peguei a estrada nesta direção.
    Partindo da cidade do Rio de Janeiro, pode-se fazer uns três trajetos para lá. E escolhi o que me parecia o mais fácil e rápido, através da BR-101, em direção à Campos dos Goitacazes, e dali pegando a BR-356 até chegar àquela cidade. E a viagem deu-se de forma muito tranquila, apesar de em certos trechos até Campos, existirem várias obras de alargamento da via. Mas nada que pudesse trazer tanta dificuldade nesse deslocamento.
    Também na BR-356 há certos trechos que requerem um cuidado maior do motorista, que no meu caso, sou um motociclista. E num veículo desse tipo os cuidados devem ser maiores do que o de um motorista em seu automóvel, haja vista que a motocicleta é de menor tamanho que um carro e o motociclista fica mais vulnerável em caso de algum acontecimento fora do normal. Mas tudo se deu, também, de forma muito tranquila.
    E num percurso como esse, passa-se por muitos lugares. Várias cidades e povoados, cada um com suas próprias características regionais. Bem como a própria vegetação muda a cada instante, bem como a visão de rios e lagos acontecem nesses percursos.
    A temporada de seca deixa muito claro seus vestígios na paisagem. O verde ainda não está como em tempos de chuvas, bem como os rios e lagos pelos quais passei deram-me a plena certeza de que estamos em período crítico de chuvas. Sendo que dos vários  com os quais cruzei, observei que o curso das águas estão bem abaixo da normalidade.
    Mas chegando em Italva, confesso que decepcionei-me com o lugar. Não era o que eu esperava encontrar. Mesmo sabendo que é uma cidade pequena, mas não senti-me atraído em ficar ali, resolvendo seguir em frente, até Itaperuna, um pouco mais adiante.
    E entre Campos e Italva, ainda existe uma cidade chamada Cardoso Moreira, que está no mesmo nível aparente de Italva, também não chegando a me agradar como recanto para um passeio como eu gosto. E as razões disso são difíceis de explicar. Digamos que não causou-me uma certa identificação com o que eu queria encontrar por lá.
    Já Itaperuna é uma cidade bem movimentada. Com estrutura maior, concede àqueles que chegam uma maior opção para lá ficar, digamos. Mesmo que eu procurasse um lugar mais tranquilo pra ficar, o que poderia ter sido nas duas cidades anteriores, mas que não me senti atraído por elas, digamos que num fator de identificação, seja lá o que isso queira dizer mas todos o devem saber.
    Dessa forma, percorri na ida e na volta uma distância de, aproximadamente, quase oitocentos quilômetros. Nisso levando um tempo de quase dez horas de trajeto entre a ida e a volta, feitos no Sábado e no Domingo. Pois resolvi voltar mais cedo, porque havia planejado voltar na Segunda-Feira do feriado.
    Mas mesmo assim vale à pena tal epopeia. E mesmo que alguns pensem ser uma loucura tal exercício, só aqueles que costumam fazer isso é que sabem como é bom o deslocamento por motocicleta nessas estradas da vida. E registre-se que já não sou mais um jovem. Já sou um sessentão, mas bem consciente das ações que pratico. E sei que, por enquanto, ainda posso arriscar-me numa empreitada como essa. Até porque a adrenalina ocasional consegue me trazer um prazer enorme nessas aventuras.

sábado, 10 de outubro de 2015

POR QUE A VIOLÊNCIA AUMENTA A CADA DIA?

    O mundo anda um alcançando grau de violência que está causando um verdadeiro horror nesse nosso cotidiano. E no Brasil esse ritmo anda bem acelerado, também. E as pessoas vão encontrando seu fim de forma trágica e violenta, sem que contudo haja preocupação das autoridades para reverter esse quadro. Pelo menos é ideia que passa o número de mortes no país.
    E uma pesquisa divulgada no jornal Destak, de hoje, do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, dá conta que "foram 58.559 mortos em homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios e ações policiais em 2014, contra 55.878 registrados em 2013, no país que tem o maior número absoluto de homicídios no mundo".
    Mas essa mesma pesquisa mostra também os estados brasileiros que detém o maior número desses tipos de acontecimentos. E as surpresas são marcantes. Porque o Rio de Janeiro é a principal vedete nos noticiários de violência nas televisões brasileiras, mas a pesquisa informa dados diferentes disso. Eis a pesquisa:
     ESTADO                            TAXA*
     Alagoas                               66,5
     Ceará                                  50,8
     Rio Grande do Norte             50,0
     Sergipe                               48,9
     Pará                                    44,8
     Goiás                                  42,9
     Mato Grosso                        42,6
     Espírito Santo                      42,2
     Bahia                                  41,4
     Paraíba                               38,4
     Pernambuco                        37,0
     Amapá                                35,6
     Rio de Janeiro                      34,7
     Maranhão                            32,2
     Rondônia                             30,9
     Acre                                    26,8
     Amazonas                            26,5
     Distrito Federal                     25,8
     Paraná                                 25,3
     Mato Grosso do Sul               24,4
     Tocantins                             24,1
     Piauí                                    22,9
     Rio Grande do Sul                 22,2
     Minas Gerais                         19,7
     Roraima                               14,7
     Santa Catarina                      13,8
     São Paulo                             12,7
     Brasil                                   28,9

     * Cada 100 mil habitantes

     Se eu fosse emitir uma opinião a respeito dessa demonstração, ela não seria positiva, pelo simples fato de ver São Paulo, por exemplo, colocado ao final dela. Porque onde há grande concentração de pessoas, como lá, as ocorrências fatais também são maiores. No entanto, do que se pôde observar, até mesmo o Rio de Janeiro não está entre os estados mais violentos do país, ficando a surpresa para alguns dos estados menores da federação, como Alagoas e Sergipe.
      Mas é necessária uma análise muito bem executada, no sentido de se observar, não os efeitos desse resultado, mas, sim, as causas deles. Porque a violência se dá?. E isso fica para os antropólogos, sociólogos, assistentes sociais e até psicólogos, de plantão por aí. Eles é que apurem e mostrem o porquê, todo, desse revertério na população nacional, quiçá na mundial.
                     

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O POVO TUPINIQUIM TEM QUE CAIR NA REAL

     Parece que esta é a segunda vez que farei uma citação envolvendo Deus em matéria neste espaço. É com relação à condição Dele ser brasileiro, como conta uma piada que rola nesse cotidiano tupiniquim. E tem a ver com o futebol brasileiro, que não anda lá bem das pernas e esse assunto é quase que bissexto aqui.
    O Brasil, já desde algum tempo, não possui mais o melhor futebol do mundo. Até pelo contrário, anda dando vexame, um atrás do outro, sendo que o maior deles foi o da Copa do Mundo, no ano passado. E tal situação manchou a nossa história futebolística de forma profunda e determinante, repercutindo pelo planeta e nos transformando em chacota universal.
    E ontem tivemos mais uma efeméride negativa a comemorar, se é que se pode executar tal ação com um resultado desse. A seleção brasileira perdeu para a seleção chilena, na primeira partida referente às eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
    Mas o que chamávamos de futebol arte há alguns anos atrás, que era uma das principais características do nosso futebol, já não é mais praticado no país. Essa propriedade está sendo praticada lá fora, principalmente na Europa. E mais exatamente na Espanha, onde o Barcelona enche os olhos de todos, ainda mais daqueles que gostam de assistir partidas de futebol.
    Aqui no país, o que se observa são verdadeiros pernas-de-pau, gente grosseira ao extremo, que pratica um futebol-força, com sustentação só na parte física, desconsiderando o aspecto técnico que é o fundamental nesse esporte.  
      Mas os equívocos são grandes na gestão futebolística brasileira. A começar pela indicação do técnico da seleção. O técnico Dunga não tem culpa de nada do que está errado aí. Pelo menos a princípio. Porque ele não deveria ser o técnico de uma seleção como a do nosso país. Nunca havia trabalhado como tal antes de assumir tal posição. Culpados são os que assim o transformaram.
     Mas depois do tal de princípio, ele tem culpa, sim, desse vexame. Isso porque insistiu em convocar jogadores que participaram dessa mesma seleção no confronto final com a Alemanha, no ano passado, no famoso 7 x 1. Aqueles jogadores, sem exceções, deveriam ser banidos do nosso futebol e jamais envergarem, de novo, a famosa camisa canarinho. Mas não. Ele convocou alguns deles e isso configura seu erro, pelos resultados medíocres que vem conquistando.
     E voltando ao início, a impressão que se tem é a de que Deus já não é brasileiro. Porque o que se anda vendo nesse âmbito futebolístico brasileiro são as coisas mais bizarras que se podiam assistir. O próprio campeonato nacional apresenta resultados esdrúxulos, onde grandes equipes sofrem goleadas extremas, o que não acontecia em nosso passado quase recente. E isso já configura o baixo nível desse esporte no país.
     Mas dos males o menor. Tinha que haver um tempo em que o povo tupiniquim caísse na real e desconsiderasse a condição de reis do futebol. E aí as coisas se encaixariam de forma mais positiva em nossas vidas, sendo que a primeira delas é ver uns elementos quase sem nenhuma condição receberem remunerações excessivas, enquanto que outras classes profissionais recebem salários fuleiros. E esse descompasso já deveria ter sido eliminado em nosso país.
     E de outro modo, faz-se necessário que a população deixe de ir aos estádios, onde, depois da Copa do Mundo de 2014, com as remodelações de nossos estádios, eles passaram a cobrar ingressos a preços internacionais, mas esqueceram de que as remunerações do cidadão tupiniquim é de terceiro mundo, ainda.
     Também não se pode esquecer das muitas deficiências que possuímos em nossa terra, onde a saúde, a educação, a segurança e todas as nossas necessidades básicas, são colocadas em plano inferior por esses gestores públicos tupiniquins. E é bom encontrarmos um marco de iniciação para mudar esse trágico estágio de absurdo. E que seja a partir daqui, vendo a seleção e o futebol brasileiro rastejarem em relação aos dos outros cantos do mundo, como está acontecendo nesses nossos dias atuais.
      Que estabeleçamos outras prioridades em nossas vidas, muito mais importantes do que uma simples partida de futebol. De clubes ou da seleção nacional. E estamos conversados.
    




















quinta-feira, 8 de outubro de 2015

VIVENDO AOS TRANCOS E BARRANCOS

     A cidade do Rio de Janeiro está fadada a conceder aos seus moradores uma vida de percalços, contratempos e sofrimentos. Primeiro porque geograficamente possui um espaço espremido entre as montanhas e o mar. Mas agrava-se tal situação com a existência das linhas de trens, que a atravessam na direção leste/oeste.
     Daí que para quem se propõe a viver nela, terá que possuir uma propriedade especial ou mais acentuada do que os moradores de outras cidades no país: muita paciência. Porque os deslocamentos da população se dão através dos ônibus coletivos, dos trens e metrôs e, de forma muito acentuada, em automóveis particulares.
     E nesta quinta-feira, logo cedo, o trânsito nas regiões próximas ao centro da cidade e da zona sul deram um tremendo nó. Impossibilitando a chegada das pessoas aos locais para onde se dirigiam, principalmente o de trabalho. E sem quase nenhuma alternativa para quem estava de automóvel nessas regiões.
     Uma das razões que a imprensa divulgou para tal imbróglio foi um acidente na Avenida Brasil, na altura do bairro de Benfica, onde um ônibus derrubou um motociclista, matando-o no local. Daí, o caos se fez em todos os sentidos, com reflexos em grande parte das regiões centrais e sul.
     Ora, isso seria um fato natural acontecer em quaisquer cidades. A diferença fica no tocante às providências do pessoal responsável para tais tipos de ocorrência. Deveriam agir com rapidez e presteza, desmanchando o local do acidente, claro que logo a seguir às ações da perícia e que tais. Mas não é isso o que acontece. 
 

     Por razões várias, em nossa cidade as providências sobre todas as ocorrências de trânsito que se dão são lentas. E isso pode ser percebido facilmente por quem quiser. Apenas deverá observar o que ocorre nessas circunstâncias. E o primeiro fator é o do despreparo daqueles que deveriam agir com rapidez nesses casos.
     Mas isso já é um fato histórico em nossa cidade. Não há nenhuma qualidade profissional naqueles que deveriam agir nessas ocasiões. E do que vejo, pessoalmente, arriscaria dizer que é uma verdadeira incompetência. Porque onde deveriam estar pessoas gabaritadas, preparadas para tais desempenhos, estão verdadeiros amadores. Pessoas sem a menor condições de desempenhar aquela atividade. E só não vê quem não quer.
     E a problemática vem de longe, bem como atinge a todos os níveis da gestão pública carioca, onde os responsáveis também não possuem práticas empíricas que lhes concedam possibilidade de praticarem uma gestão de competência.
     Não há que se deixar passar isso em branco de jeito nenhum. Porque quem atua na área pública, deve fazê-lo, sempre, numa só condição: no grau de excelência. Mas isso, no caso, é um fator utópico, com certeza. E assim é que a população encara e recebe o que há de pior para sua existência. Mas é óbvio que não se pode isentá-la de culpa, também, nessas situações. A começar por não saber escolher seus gestores públicos.
     Infelizmente, esses gestores não estão preocupados em resolver quase coisa nenhuma. Se preocupam, isto sim, com gastos supérfluos em outras ações, quase sempre desconsiderando as maiores necessidades da população. E assim é que vamos vivendo. Aos trancos e barrancos.