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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

É BOM EXERCITAR A CONSCIÊNCIA

     A partir de um tempo de minha vida, passei a duvidar da condição de inteligente que o ser humano apregoa aos quatro ventos. E já manifestei-me nesse sentido por várias vezes, podendo sintetizar tal ideia em alguns comportamentos e ações que ele desenvolve no cotidiano, que homologam e configuram que possui, sim, é uma pseudo inteligência.
     Daí que elaborei uma pequena lista, dentre as muitas mazelas que a raça humana exercita no dia a dia de suas vidas, ações estas que estabelecem a inexatidão de que ela possa ser superior às demais raças nesse planeta. Vamos à elas: 1 - Bebe, 2 - Fuma,  3 - Joga, 4 - Gasta mais do que ganha e 5 - Tem ou possui amante.
     Diante disso, dentre muitas e muitas outras deficiências, a espécie humana chega às raias do ridículo porque é a única que age contra ela própria. No caso, mata o seu semelhante. E por razões vis, quase sempre. Em outras, por vingança ou crueldade. E isso, convenhamos, não é aceitável. Sob hipótese alguma.
     Mas quanto mais o tempo tem passado, vamos vendo o ser humano extrapolar  todos os limites do bom senso. Porque pratica, também, atos impróprios e indevidos, no sentido de por em risco o seu planeta, bem como sua própria existência.
     E de outro modo, com o progresso e evolução da tecnologia, tem havido uma certa ocorrência que poucos a tem percebido. É a dependência à máquina. A ponto de pessoas afirmarem que não vivem sem automóvel, sem televisão, sem telefone celular e que não esqueçamos o computador e a internet.
     Olhem, isso é um verdadeiro espanto. Porque tal dependência já colocou o humano pra lá do segundo plano. E ele não tem noção disso. Já existem milhões de pessoas no mundo que não sabem agir por si só se não tiverem uma das ferramentas, instrumentos ou dispositivos eletrônicos ao seus dispores.
     Então imaginem, de acordo com o que veicularam há dias atrás, na possibilidade de um planeta, cometa ou seja lá qualquer um dos corpos que vagam pelo nosso universo, colidissem com o nosso planeta, destruindo, digamos, a metade de tudo o que está aí ao nosso dispor em termos de bens de consumo que nos facilita a vida? Como seria a nossa vida a partir daí, subentendendo-se que a metade da população terrestre sobrevivesse a tal destruição?
     Nem é necessário responder-se tal questão, não é? Seria um caos total no planeta e na vida de muitos. E, claro, muitos já pensarão que essa assertiva é coisa de doido. Que um fato desse jamais aconteceria no mundo. E de minha parte, já estou pronto para fazer parte do rol dos que estão lá no Hospital Pinel.
     Por fim, seria bom que todos caíssem na real, percebendo as muitas mazelas que praticam em seus cotidianos. E principalmente nesse nosso país, as más ações já estão fora dos limites e dos controles. E é por isso que a nossa vida aqui está cada dia mais sobrecarregada de tudo o que é ruim. Da falta de respeito ao próximo, da covardia praticada por muitos, da ideia de sempre levar vantagem sobre o outro.
     Enfim, é melhor rever os conceitos que se está praticando e exercitando nesta vida. Porque o número de mortes que se dão diariamente já era para conscientizar a muitos ou a todos de que há algo de muito podre entre nós. E é certo que quase todos sabem muito bem o que é.
     Então, é bom mudar o rumo de tudo, para que não sucumbamos coletivamente, bem como não causemos a destruição desse nosso planeta e, por desdobramentos, da nossa própria raça.
     

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