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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DIA DO MESTRE: FESTEJAR O QUÊ?

    O dia de hoje, 15 de Outubro, é uma efeméride das mais representativas no calendário brasileiro. Porque é neste dia que se comemora o Dia do Professor.
    Mas do jeito que as coisas andam, usar o termo comemorar é um tanto fora de propósito. Essa classe já não ocupa e nem representa um lugar de destaque na sociedade. E por vários e diversos motivos.
    O primeiro deles é o desprestígio com o qual são tratados pelas pessoas que estão na gestão do país. E nos três níveis que existem dessa gestão. Os professores hoje em dia não estão num patamar que lhes possa dar um destaque na sociedade, a começar pelos ganhos salariais. Apenas alguns num plano mais acima recebem remunerações condizentes com a sua importância. Mas a maioria, não.
    Esse processo de desgaste profissional já vem se arrastando há no mínimo uns trinta anos. Desde lá, observa-se uma tremenda defasagem naquilo que todos esperam de exercício profissional docente. E as razões são muitas. No entanto ninguém até hoje, pelo menos, pareceu preocupar-se com isso. Mesmo que a classe tente se mobilizar junto às autoridades, mas os resultados dessas pretensões acabam terminando em nada, como se tem visto até hoje.
    Os movimentos mais frequentes da classe são as greves. E paralisam suas atividades por tempos excessivos, a ponto de causar problemas aos alunos, com a quebra da regularidade das aulas, o que acarreta prejuízo a eles, somente. Mas que parece que tal fato não é atentado pela classe, bem como o prejuízo que isto causa na educação do país. É como se fosse um círculo vicioso, sempre.
      Mas há que se cobrar dos  especialistas em educação, a real solução para essa questão. O que não pode é tal atividade cair em todos os sentidos, sem que haja a devida preocupação para que isto não ocorra. E a primeira ação nesse sentido é tornar a dar ao professor a autoridade necessária para um ótimo desempenho profissional. Isso acarretaria dizer que os pais só devem cobrar deles o ensino escolar/cultural e não o de educar os alunos no que tange às práticas de cidadania, fator que deve ser feito pelos próprios pais, desde seus lares.
     E se pudesse apresentar um pequeno subsídio no tocante à qualidade anterior de ensino e que, hoje, está muito prejudicado, diria ao professorado que deveriam voltar a exigir dos alunos o uso do uniforme devidamente padronizado, como era feito em passado não muito remoto, bem como a exigência de formarem no pátio para cantarem o Hino Nacional.
     Tal ideia pode parecer esdrúxula mas não é. Porque a ordem e o progresso que estão estampados na nossa bandeira nacional, deve partir daí, sem choro nem vela. Porque o que se vê hoje nas escolas, é o que um famoso radialista carioca costuma dizer em seu programa com relação aos jogadores de futebol  medíocres que observa em campo: "É tudo uma molambada, só!"
   

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