O nosso cotidiano moderno é muito complicado. A começar pelas conversas que entabulamos com os nossos interlocutores, nas tratativas que mantemos com eles, que em geral são de teores pesados, críticos e sofridos.
Ao ouvirmos o rádio, quase sempre a maior parte das notícias que ouvimos ali, também são neste mesmo teor. E com um agravante: a imprensa faz questão de ressaltar, de forma apelativa, os conteúdos que informam aos seus ouvintes. Mas também é necessário enfatizar o número de repetições que estas mesmas notícias vão ao ar na programação das emissoras.
E assim a situação nossa de cada dia vai se complicando, onde o astral das pessoas fica extremamente pesado, fazendo-as perderem todas ou quaisquer possibilidades de animação em suas existências. E isso não é bom. Porque cria uma situação de desgaste e até mesmo de depressão em muitas delas.
Mas o desanimador é ver que, infelizmente, uma boa parte da própria população nacional tem um certo envolvimento com as mazelas que estão aí à mostra, diariamente. Porque fazem parte do contexto delas. Então, como é que se pode ter esperança de que algo irá mudar?
Explicando melhor, podemos citar, por exemplo, alguém que tenha participação em certas mumunhas, que lhe proporcione o meio de vida em que se sustenta. Tal como arrumar uma atividade profissional através de meios escusos. Não possuir registro profissional, não estar ligado a nenhuma atividade profissional regular, deixar de contribuir à Previdência Social e nem recolher a contribuição sindical anual.
A partir de certa época, a impressão que se teve e que se tem é que instituíram nesse país a ilegalidade. Plena e definitiva. Porque existem milhões de pessoas que atuam profissionalmente fora dos padrões legais. Além de não possuírem vínculo empregatício, nem sequer fazem declaração de imposto de renda anualmente.
Então, o contingente de pessoas as quais a própria nação nem tem conhecimento de suas existências oficiais, porque não constam em nenhum cadastro profissional junto aos órgãos pertinentes, mesmo que possuam contas correntes em qualquer banco no Brasil, só pode agravar a situação fiscal no país. E esta semana correu a notícia de que o brasileiro já sonegou este ano valores na casa de quatrocentos bilhões de reais (R$400.000.000.000,00).
E do que vemos por aí, o próprio Estado coopera para a ilegalidade. Isto porque nesses últimos tempos possui em seu corpo um número imenso de pessoas ilegais que lhes prestam serviço. Escamoteadas sob vários processos administrativos, elas se submetem à tais condições, mesmo sabendo que tal situação não é correta.
Deste modo, como é que se pode ter esperança de que um dia alcancemos um patamar de perfeição, que nos alce à condição de uma nação de primeira grandeza. É puro paradoxo. É claro que isso nunca irá acontecer. E a prática é e continuará sendo a de reclamar. De tudo e de todos. Mesmo que não olhemos para nós mesmos, enxergando o absurdo.
E é dessa forma que funciona o regime político e democrático nesse país. É dentro daquele panorama que se costumam dizer: "Só para inglês ver". Ou só de fachada. Porque na essência tudo é uma lambança só. E, pelo jeito, vai continuar por séculos, séculos e séculos...ainda.
Ao ouvirmos o rádio, quase sempre a maior parte das notícias que ouvimos ali, também são neste mesmo teor. E com um agravante: a imprensa faz questão de ressaltar, de forma apelativa, os conteúdos que informam aos seus ouvintes. Mas também é necessário enfatizar o número de repetições que estas mesmas notícias vão ao ar na programação das emissoras.
E assim a situação nossa de cada dia vai se complicando, onde o astral das pessoas fica extremamente pesado, fazendo-as perderem todas ou quaisquer possibilidades de animação em suas existências. E isso não é bom. Porque cria uma situação de desgaste e até mesmo de depressão em muitas delas.
Mas o desanimador é ver que, infelizmente, uma boa parte da própria população nacional tem um certo envolvimento com as mazelas que estão aí à mostra, diariamente. Porque fazem parte do contexto delas. Então, como é que se pode ter esperança de que algo irá mudar?
Explicando melhor, podemos citar, por exemplo, alguém que tenha participação em certas mumunhas, que lhe proporcione o meio de vida em que se sustenta. Tal como arrumar uma atividade profissional através de meios escusos. Não possuir registro profissional, não estar ligado a nenhuma atividade profissional regular, deixar de contribuir à Previdência Social e nem recolher a contribuição sindical anual.
A partir de certa época, a impressão que se teve e que se tem é que instituíram nesse país a ilegalidade. Plena e definitiva. Porque existem milhões de pessoas que atuam profissionalmente fora dos padrões legais. Além de não possuírem vínculo empregatício, nem sequer fazem declaração de imposto de renda anualmente.
Então, o contingente de pessoas as quais a própria nação nem tem conhecimento de suas existências oficiais, porque não constam em nenhum cadastro profissional junto aos órgãos pertinentes, mesmo que possuam contas correntes em qualquer banco no Brasil, só pode agravar a situação fiscal no país. E esta semana correu a notícia de que o brasileiro já sonegou este ano valores na casa de quatrocentos bilhões de reais (R$400.000.000.000,00).
E do que vemos por aí, o próprio Estado coopera para a ilegalidade. Isto porque nesses últimos tempos possui em seu corpo um número imenso de pessoas ilegais que lhes prestam serviço. Escamoteadas sob vários processos administrativos, elas se submetem à tais condições, mesmo sabendo que tal situação não é correta.
Deste modo, como é que se pode ter esperança de que um dia alcancemos um patamar de perfeição, que nos alce à condição de uma nação de primeira grandeza. É puro paradoxo. É claro que isso nunca irá acontecer. E a prática é e continuará sendo a de reclamar. De tudo e de todos. Mesmo que não olhemos para nós mesmos, enxergando o absurdo.
E é dessa forma que funciona o regime político e democrático nesse país. É dentro daquele panorama que se costumam dizer: "Só para inglês ver". Ou só de fachada. Porque na essência tudo é uma lambança só. E, pelo jeito, vai continuar por séculos, séculos e séculos...ainda.
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