O morador de um grande centro como a cidade do Rio de Janeiro, às vezes não tem muita oportunidade de assistir a alguns acontecimentos interessantes que se dão nesse nosso cotidiano. Principalmente o que se relaciona com a natureza, de forma direta, por exemplo.
O corre-corre aqui é tremendo, não permitindo às pessoas se preocuparem com nada que não seja as suas próprias situações. E é por isso que fica difícil para muitos observar ao redor, de forma serena e tranquila, certas circunstâncias.
E ontem, trafegava eu pela Av. Visconde de Albuquerque, no Leblon, pela manhã, quando ao passar por um certo trecho dessa rua, na lateral junto ao meio-fio, observei um ninho de passarinho. Era feito de um certo capim, ou melhor, dos galhos onde observa-se as sementes da planta.
Tinha um formato ovalado, e estava inteiro, sem ter sofrido nenhum dano naquela situação, o que seria comum em virtude da passagem de muitos veículos pelo local. E seria difícil explicar o porquê dele estar ali e não num galho qualquer de uma árvore nas redondezas. E ali existem muitas.
Mas outro fato chamou-me à atenção neste episódio. Foi a estrutura do ninho. Era um trabalho perfeito de encaixes de galhos, formando uma figura compacta, muito bem elaborada. E, somo sabemos, engendrada pelos próprios passarinhos que o fizeram.
Daí que surge outra assertiva: é o fato de não ter havido ninguém que pudesse ensinar, ou até mesmo explicar aos passarinhos, como elaborar um trabalho daqueles, na construção e montagem daquele ninho.
E lembrei-me do tempo em que era jovem e gostava deles. E os criei muito. De várias espécies. E naquela época não havia a proibição para isso, como existe nesses nossos tempos.
E um dos passarinhos que mais gostava de criar era o canário belga. Pela beleza e por seus cantos maravilhosos. E aprendi a tirar filhotes deles, Ou seja: eu os acasalava e procedia os modos para que os mesmos produzissem ovos, chocando-os e gerando filhotes. E fiz isso por um bom tempo e por muitas vezes.
E outro fato chamava-me à atenção nesse processo. Era o fato de sempre acasalar passarinhos jovens, de primeiro acasalamento. E o meu trabalho inicial era mantê-los em gaiolas separadas, mas próximas uma da outra, para que se ambientassem um com o outro, fêmea e macho. E um tempo depois eu os unia na mesma gaiola e formava o casal.
A outra preocupação era arrumar uma cuia de coco, que furava e pendurava no interior da gaiola. E logo cortava barbantes, num tamanho de uns quinze centímetros, jogando-os no fundo da gaiola para que eles os transportassem para a cuia e fizessem seu ninho.
E o principal vem agora. Esses passarinhos não passaram por nenhum aprendizado para se tornarem um casal e gerar seus filhotes. Era o instinto animal que prevalecia naquela oportunidade. E assim eles completavam todo o ciclo de reprodução de seus filhotes.
Só que no caso dos humanos, principalmente nesses tempos modernos, parece que os casais não sabem como proceder para gerar seus filhos. Porque, hoje, eles passam por cursinhos para pais de primeira viagem. E mesmo assim deixam muito a desejar nessa condição. E os resultados vemos aí. Crianças mal criadas e mal educadas, naturalmente. E sem um bom rumo a seguir.
Também vê-se jovens mães, geralmente de origem pobre, abandonarem e largarem seus filhos em locais ermos, logo após o nascimento deles, abandonando-os à própria sorte e risco. E a cada dia que passa, tais procedimentos se dão mais corriqueiramente do que o esperado.
E qual é a moral da história? O ser humano está perdendo a sua maior propriedade: a humanidade. E está se tornando uma coisa, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
Aí diria o BBB famoso: "Faz parte !!!"
O corre-corre aqui é tremendo, não permitindo às pessoas se preocuparem com nada que não seja as suas próprias situações. E é por isso que fica difícil para muitos observar ao redor, de forma serena e tranquila, certas circunstâncias.
E ontem, trafegava eu pela Av. Visconde de Albuquerque, no Leblon, pela manhã, quando ao passar por um certo trecho dessa rua, na lateral junto ao meio-fio, observei um ninho de passarinho. Era feito de um certo capim, ou melhor, dos galhos onde observa-se as sementes da planta.
Tinha um formato ovalado, e estava inteiro, sem ter sofrido nenhum dano naquela situação, o que seria comum em virtude da passagem de muitos veículos pelo local. E seria difícil explicar o porquê dele estar ali e não num galho qualquer de uma árvore nas redondezas. E ali existem muitas.
Mas outro fato chamou-me à atenção neste episódio. Foi a estrutura do ninho. Era um trabalho perfeito de encaixes de galhos, formando uma figura compacta, muito bem elaborada. E, somo sabemos, engendrada pelos próprios passarinhos que o fizeram.
Daí que surge outra assertiva: é o fato de não ter havido ninguém que pudesse ensinar, ou até mesmo explicar aos passarinhos, como elaborar um trabalho daqueles, na construção e montagem daquele ninho.
E lembrei-me do tempo em que era jovem e gostava deles. E os criei muito. De várias espécies. E naquela época não havia a proibição para isso, como existe nesses nossos tempos.
E um dos passarinhos que mais gostava de criar era o canário belga. Pela beleza e por seus cantos maravilhosos. E aprendi a tirar filhotes deles, Ou seja: eu os acasalava e procedia os modos para que os mesmos produzissem ovos, chocando-os e gerando filhotes. E fiz isso por um bom tempo e por muitas vezes.
E outro fato chamava-me à atenção nesse processo. Era o fato de sempre acasalar passarinhos jovens, de primeiro acasalamento. E o meu trabalho inicial era mantê-los em gaiolas separadas, mas próximas uma da outra, para que se ambientassem um com o outro, fêmea e macho. E um tempo depois eu os unia na mesma gaiola e formava o casal.
A outra preocupação era arrumar uma cuia de coco, que furava e pendurava no interior da gaiola. E logo cortava barbantes, num tamanho de uns quinze centímetros, jogando-os no fundo da gaiola para que eles os transportassem para a cuia e fizessem seu ninho.
E o principal vem agora. Esses passarinhos não passaram por nenhum aprendizado para se tornarem um casal e gerar seus filhotes. Era o instinto animal que prevalecia naquela oportunidade. E assim eles completavam todo o ciclo de reprodução de seus filhotes.
Só que no caso dos humanos, principalmente nesses tempos modernos, parece que os casais não sabem como proceder para gerar seus filhos. Porque, hoje, eles passam por cursinhos para pais de primeira viagem. E mesmo assim deixam muito a desejar nessa condição. E os resultados vemos aí. Crianças mal criadas e mal educadas, naturalmente. E sem um bom rumo a seguir.
Também vê-se jovens mães, geralmente de origem pobre, abandonarem e largarem seus filhos em locais ermos, logo após o nascimento deles, abandonando-os à própria sorte e risco. E a cada dia que passa, tais procedimentos se dão mais corriqueiramente do que o esperado.
E qual é a moral da história? O ser humano está perdendo a sua maior propriedade: a humanidade. E está se tornando uma coisa, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
Aí diria o BBB famoso: "Faz parte !!!"