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sábado, 31 de janeiro de 2015

UM NINHO DE PASSARINHO FORA DE SEU LUGAR

     O morador de um grande centro como a cidade do Rio de Janeiro, às vezes não tem muita oportunidade de assistir a alguns acontecimentos interessantes que se dão nesse nosso cotidiano. Principalmente o que se relaciona com a natureza, de forma direta, por exemplo.
     O corre-corre aqui é tremendo, não permitindo às pessoas se preocuparem com nada que não seja as suas próprias situações. E é por isso que fica difícil para muitos observar ao redor, de forma serena e tranquila, certas circunstâncias.
     E ontem, trafegava eu pela Av. Visconde de Albuquerque, no Leblon, pela manhã, quando ao passar por um certo trecho dessa rua, na lateral junto ao meio-fio, observei um ninho de passarinho. Era feito de um certo capim, ou melhor, dos galhos onde observa-se as sementes da planta.
     Tinha um formato ovalado, e estava inteiro, sem ter sofrido nenhum dano naquela situação, o que seria comum em virtude da passagem de muitos veículos pelo local. E seria difícil explicar o porquê dele estar ali e não num galho qualquer de uma árvore nas redondezas. E ali existem muitas.
     Mas outro fato chamou-me à atenção neste episódio. Foi a estrutura do ninho. Era um trabalho perfeito de encaixes de galhos, formando uma figura compacta, muito bem elaborada. E, somo sabemos, engendrada pelos próprios passarinhos que o fizeram.
     Daí que surge outra assertiva: é o fato de não ter havido ninguém que pudesse ensinar, ou até mesmo explicar aos passarinhos, como elaborar um trabalho daqueles, na construção e montagem daquele ninho.
     E lembrei-me do tempo em que era jovem e gostava deles. E os criei muito. De várias espécies. E naquela época não havia a proibição para isso, como existe nesses nossos tempos.
     E um dos passarinhos que mais gostava de criar era o canário belga. Pela beleza e por seus cantos maravilhosos. E aprendi a tirar filhotes deles, Ou seja: eu os acasalava e procedia os modos para que os mesmos produzissem ovos, chocando-os e gerando filhotes. E fiz isso por um bom tempo e por muitas vezes.
     E outro fato chamava-me à atenção nesse processo. Era o fato de sempre acasalar passarinhos jovens, de primeiro acasalamento. E o meu trabalho inicial era mantê-los em gaiolas separadas, mas próximas uma da outra, para que se ambientassem um com o outro, fêmea e macho. E um tempo depois eu os unia na mesma gaiola e formava o casal.
     A outra preocupação era arrumar uma cuia de coco, que furava e pendurava no interior da gaiola. E logo cortava barbantes, num tamanho de uns quinze centímetros, jogando-os no fundo da gaiola para que eles os transportassem para a cuia e fizessem seu ninho. 
     E o principal vem agora. Esses passarinhos não passaram por nenhum aprendizado para se tornarem um casal e gerar seus filhotes. Era o instinto animal que prevalecia naquela oportunidade. E assim eles completavam todo o ciclo de reprodução de seus filhotes.
     Só que no caso dos humanos, principalmente nesses tempos modernos, parece que os casais não sabem como proceder para gerar seus filhos. Porque, hoje, eles passam por cursinhos para pais de primeira viagem. E mesmo assim deixam muito a desejar nessa condição. E os resultados vemos aí. Crianças mal criadas e mal educadas, naturalmente. E sem um bom rumo a seguir.
      Também vê-se jovens mães, geralmente de origem pobre, abandonarem e largarem seus filhos em locais ermos, logo após o nascimento deles, abandonando-os à própria sorte e risco. E a cada dia que passa, tais procedimentos se dão mais corriqueiramente do que o esperado.
      E qual é a moral da história? O ser humano está perdendo a sua maior propriedade: a humanidade. E está se tornando uma coisa, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
      Aí diria o BBB famoso: "Faz parte !!!"

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

SERÁ PRECISO "BATER OS TAMBORES"

     Há alguns anos atrás, o Prefeito César Maia causou espanto a todos ao contratar os serviços da Fundação Cacique Cobra Coral, para que a Prefeitura conseguisse manter seus eventos fora de quaisquer surpresas meteorológicas, no caso chuvas, e que não tivesse nenhum dissabor durante alguma cerimônia que realizasse na cidade. E este contrato foi prorrogado também no Governo do atual Prefeito, Eduardo Paes.
      A principal agente dessa organização, médium Adelaide, alcançou notoriedade, por agir em certas ocasiões, desviando chuvas e temporais de certos lugares, para realização de eventos oficiais.
      Ao mesmo tempo, aquela médium fazia trabalhos por vários lugares espalhados no país. Dizia-se  que ela conseguia fazer chover em locais específicos, agindo com a sua mediunidade para que isso acontecesse.
      Daí estranha-se que, até agora, as autoridades brasileiras não tenham solicitado seus préstimos, no sentido de fazer chover nas diversas regiões brasileiras que andam encontrando dificuldades com a seca pela ausência acentuada das chuvas.
      Se realmente seria possível alguém influir ou influenciar nessa situação, é uma boa questão. Mas antes de mais nada, seria muito melhor que os responsáveis pela gestão dessas pastas, providenciassem soluções rápidas e eficientes, visando diminuir ou acabar com essa situação crítica, que anda assustando boa parte da população brasileira.
      E não se precisa ser expert em coisa nenhuma para concluir que o que está havendo aí, sim, é pura incompetência e descaso. Porque tal problemática já vem de alguns tempos e os técnicos dessa área já poderiam ter previsto essas dificuldades bem antes delas acontecerem, pelas análises climáticas que fazem.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

NÃO SOMOS, MESMO, UM POVO (PAÍS) SÉRIO

     Num outro texto publicado neste espaço há algum tempo atrás, fez-se abordagem daquela frase que foi atribuída ao General De Gaulle, que na verdade foi proferida por um embaixador brasileiro na França, de que "o Brasil não é um país sério".
     E isso deu-se lá pelos anos 60 do século passado. Mas acontece que tal afirmação poderia ser considerada mais como uma profecia, haja vista que as mazelas nesses nossos dias são imensas e descabidas.
     Por exemplo: ainda aproveitando o mote do artigo anterior, "Liquidação: Tudo quase de graça", ao passear pelo shopping nesta terça-feira, vi um módulo tipo estante, para sala, entrando na loja para indagar junto ao vendedor algumas informações a respeito.
     O preço do produto estava bem visível. Tanto à vista quanto à prazo. Mas ao indagar sobre o prazo de entrega, o vendedor informou-me que era de sete a dez dias. Daí eu o indaguei sobre esse tempo longo, e ele respondeu-me que era assim que a empresa agia nas vendas desse produto.
     Então, vamos ao que interessa: Primeiro: como é que pode, um cliente buscar adquirir uma mercadoria, cuja loja fica a cinco quilômetro da residência do comprador e ter que esperar todo aquele tempo?; Segundo: o vendedor afirmou que a empresa não possuía aquela peça em estoque, onde iria contactar o fabricante da mesma para a devida entrega ao cliente; Terceiro: como é que pode um lojista trabalhar dessa forma, vendendo o que não possui em estoque? 
     Mas isso só configura a falta de seriedade que existe nesse país. E, infelizmente, o povo acata esses absurdos de uma forma absoluta, permitindo aos espertos e oportunistas ganharem dinheiro sem a devida contra-partida no que tange a respeito ao cidadão. E isso não é uma ação isolada de uma loja. Não! Isso é uma prática absurda, cometida por milhares de empresários/negociantes, que podemos considerar pouco pragmáticos.
     A impressão que se pode depreender nessas situações é que uma grande parte dos que hoje são denominados "empreendedores", estão mais para aventureiros do que outra coisa. Não possuem as devidas condições financeiras para tais empreitadas. Mas é claro que alguns, ou muitos, alegarão que isso é um tipo de negócio como qualquer outro. Cabe controvérsias.
      E assim é que vemos a rotatividade nas lojas de um shopping todo ano. Uma grande parte dos lojistas não conseguem se manter em atividade, cerrando suas portas um tempo depois de se estabelecer.
      Infelizmente, e pelo andar da carruagem, essas manobras perdurarão, ainda, por muito tempo em nosso país. Afinal, não somos, mesmo, um povo sério. Não protestamos e nem nos fazemos respeitar por essa turma. Daí todo esse absurdo comportamental que assistimos diuturnamente em nosso país.

     Infelizmente, repita-se.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

LIQUIDAÇÃO: TUDO QUASE DE GRAÇA

     A maioria das pessoas nesses tempos modernos adora frequentar um shopping. Mesmo que não vá adquirir nada por lá. Alguns vão para almoço ou jantar. Outros vão bater perna, passar o tempo ou seja lá o que for. 
     Este autor não é frequentador de shopping, só o fazendo de forma espaçada, mas não é contra àqueles que costumam frequentá-lo. Cada um gosta do que gosta e isso basta.
     Mas ontem, tirou o dia para distrair-se desde cedo, deixando suas obrigações de lado e foi para um dos shoppings dessa cidade. E lá bateu pernas, também. E até adquiriu dois pares de tênis, porque, como dizem, "o dinheiro foi feito pra gastar". E assim o fez.
     E nesse andar pelos corredores daquele shopping, observou um fato curioso, que parece que a maior parte de seus frequentadores nem dá fé. E o que seria, afinal? Simples. Dentre algumas lojas que apresentavam cartazes informando que estavam praticando liquidações, em uma delas esta situação chamou à atenção.
     A loja é de uma grife feminina muito conhecida, que costuma vender produtos de preços não muito baratos. Mas que nessa ocasião, mostrava em suas vitrines vários tipos e modelos de roupas femininas, com seus respectivos preços. Só que nesses cartazes, destacava o preço que havia praticado dias antes, bem como o preço do dia.
     Mas o que chamou a atenção desse autor nesse caso, foi ver que de um preço para outro, a diferença era muito acentuada. Por exemplo. Uma blusa que antes custava R$399,00, nesse dia estava custando R$68,00. E quase todas as mercadorias expostas ali possuíam cartazes apresentando uma diferença muito grande entre o preço anterior e o do dia.
     Óbvio é que esse autor não é expert em economia, preços, análises comerciais ou coisas parecidas. Mas também não tem nada de idiota, nem tampouco de ignorante. E essa circunstância, denota tais propriedades para o consumidor desse mercado.
     Ora, como é que pode uma pessoa ter comprado um artigo por R$399,00 num dia qualquer e logo dias após esse mesmo produto cai para o preço de R$68,00? Esse empresário ficou maluco? E até mesmo o Governo, leva uma tremenda traulitada em suas contas, porque a queda de preço de uma mercadoria cai de forma acentuada e até mesmo assustadora.
     Então, gente, venhamos e convenhamos. Essa situação é, no mínimo, esdrúxula. E ao mesmo tempo inexplicável. Pelo menos sob a visão e entendimento desse autor. Que não vê nenhuma lógica numa situação dessa.
     E para corroborar tal assertiva, o autor adquiriu os dois tênis, que na vitrine definia, também dois preços. O primeiro era de R$249,00. Já o preço que pagou, foi de R$99,00 cada. Ou seja, menos da metade do preço inicial. Não foi um excelente negócio? Dentro da visão do brasileiro, claro que sim. Mas há que se ater e atentar para o seguinte: que margem de lucro os negociantes/lojistas/empresários estão praticando em suas atividades?
     Penso que essa situação deveria ser muito bem analisada pelas autoridades fiscais do país. Afinal, estamos atravessando um período horrível de situações de altas corrupções. E, parece, que não é só envolvendo o caso com a Petrobras, não.
     Mas também há a necessidade de se analisar essa mesma situação, no sentido de saber quais são as reais condições que essas atividades podem se manter fiscal e comercialmente, a ponto de não gerar uma exploração muito grande a esse povo brasileiro, que reclama de seus salários, mas paga preços extorsivos e exagerados em tudo o que adquire e consome nesse país.
      Desta forma, é bom ter os olhos muito vivos e abertos. Diuturnamente.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

BALAS PERDIDAS: E POR QUE FABRICAM AS ARMAS DE FOGO?

     Esta semana se inicia, com a imprensa focando sobre as tais de balas perdidas. E como sempre acontece, esta é a onda da vez. Tudo bem que, realmente, esta situação é insustentável, mas não se pode ficar refletindo apenas os efeitos dessa situação. 
     Há a necessidade de se abordar, e se preocupar, com a causa dessas situações. E a conclusão é fácil: a existência, produção e venda das armas de fogos às pessoas. Mesmo que essas não sejam agentes da lei e nem militares, que são as únicas que deveriam possuir e/ou portar uma delas.
     Essa é uma das situações paradoxais que existem no mundo. Se uma arma de fogo pode matar um humano, por que produzí-la em escalas comerciais. Haja vista que a indústria bélica é uma das forças mais produtivas nesse planeta. E os Estados Unidos são os maiores produtores desse produto.
     Óbvio é que haverá imediata contestação à essa situação, porque citarão a existência das guerras no mundo. E, por isso, tal indústria se faz necessária. Mas aí cabe uma pergunta: existe coisa mais estúpida do que uma guerra? E a resposta todos bem o sabem.
     Diante disso, o Congresso Nacional Brasileiro deveria cerrar fileiras contra essa situação, criando uma lei firme e sólida, no sentido de proibir o uso de armas de fogo por quaisquer pessoas que não fossem agentes da lei e/ou policial. E com pesadas penas contra quem contrariá-la. Sem quaisquer atenuantes que fosse.
     Já se discutiu bastante a origem e a entrada de armas em nosso território. Sabemos que possuímos longas fronteiras, fato que facilita tal entrada e que os agentes que funcionam nesse serviço são em números insuficientes para tal controle e combate. Mas também há a situação da impunidade e da corrupção, o que facilitam o comércio, transporte e venda dessas armas.
     Assim, se a lei focar sobre aquele que foge à ela, possuindo uma arma ilegal, indevida e imprópria, com penas pesadas por isso, provavelmente se estará combatendo de forma intensa tal exercício. E, com isso, evitando-se muitas mortes de pessoas inocentes em nosso país.
     Fica aqui uma humilde sugestão de um autor que não consegue aceitar muitas das coisas que se dão em nosso país, visualizando-as de forma simples, mas objetiva. Bem como não querer se arvorar em dono de todas verdades. Mas que as coisas não podem continuar do jeito que estão, não pode não.  

*Em tempo: Todos sabem que as armas possuem um número de registro de fábrica. E que estes números são raspados pelos bandidos ao se apossarem delas. Mas cada uma produz marcas peculiares ao serem disparadas. Então, deveria haver um banco de dados sobre cada uma delas, ao saírem da linha de produção. 

domingo, 25 de janeiro de 2015

É MELHOR FALAR DE AMENIDADES...

     As nossas lembranças são difíceis de se apagarem. Óbvio que se isso acontecesse, nenhum de nós, por certo, poderia dizer que possui um passado. E todos nós as temos, sim. Boas e ruins. É imperativo. 
     E uma foto publicada por um dos meus amigos virtuais em sua página no "Facebook"que, por desdobramentos, acaba por aparecer na minha também, me fez lembrar de um episódio na época em que comecei a trabalhar, ainda jovem, de 15 para 16 anos.
     Os "patrões" eram dois: Jorge e Mário. O ramo era o de fotografias e ambos eram fotógrafos profissionais. Sendo que um, Jorge,  tinha um domínio maior na parte de laboratório, o que quer dizer nas revelações de filmes e papéis fotográficos, os retratos, enquanto que o outro, Mário,  dominava o exercício de fotografar, com mais apuro de certas técnicas que o primeiro. O uso de filtros, por exemplo, na hora de fotografar. Mas ambos realizavam as duas tarefas simultaneamente. E eu, ao final, aprendi bastante com eles.
      E os serviços eram diversos. Faziam cobertura de batizados, casamentos e quinze anos, dentre outros. E eles denominavam tal mister de "reportagens". Mas faziam também fotografias com estudantes em escolas públicas, os famosos postais.
      Há a necessidade de se registrar o seguinte: a modernidade, bem como o avanço nos equipamentos, causou um certo deslocamento nessa profissão. Porque, com as câmeras atuais e os telefones celulares, tem muita gente por aí se arvorando em ser um fotógrafo. E não é assim que a banda toca. Não é só apertar o dedo, não. Requer muitas outras tarefas e operações, sim. Mas voltemos à assertiva principal.
      Um dia, o Jorge apareceu no trabalho com camisa branca, calça preta, sapatos na mesma cor e meia branca. O Mário quando o viu manifestou-se na hora, dizendo que não se usava calça preta e sapato preto com meias brancas. Dizendo que a Etiqueta Social assim o proibia. Óbvio que observou isso para o outro de uma forma divertida, brincalhona. Mas o outro não levou na brincadeira, achando ruim a observação. Mas tudo não passou daqueles momentos. Ambos eram muito amigos. Mas tal episódio ficou gravado em minhas lembranças do passado.
       Mas voltando ao segundo parágrafo, acredita-se que quase todo mundo que possui um computador e navegue na rede , possui, também, uma página no "Facebook", por certo. Apesar de que algumas pessoas se manifestem contrariamente a isso. Vida que segue.
       E numa das publicações de um dos meus amigos virtuais, vi uma fotografia, onde ele e mais dois de seus amigos, vestiam-se com paletó. Coincidentemente os três na cor preta, dois com camisas brancas e um com listradas.
       Mas o fato que observei, e não passou-me despercebido, foi que os três não estavam com a gravata. Daí a razão dessa assertiva. Porque o ambiente ao fundo deixava a entender que era a comemoração de um casamento. O que requer, na maioria dos casos, o uso de trajes completos. E ali não se via isso. Porque a ausência da gravata, quebrava a regra geral.
       E quem anda no centro da cidade, principalmente nesse época de verão, pode observar que a maioria dos homens que se acha vestido com terno, pratica a mesma ação. Retiram as gravatas do pescoço. Sendo que muitos, também, costumam andar com o paletó nas mãos, enquanto transitam pelas ruas em certos horários.
       Diante disso, se fôssemos exigir o cumprimentos das regras no bem vestir, principalmente enquadrados na tal de Etiqueta Social, quase todos os homens estariam, sim, quebrando essas regras e ferindo a mesma. Porque não usam todos os componentes do traje de forma usual e correta.
       E isso só se dá por um simples fator: o calor. Haja vista que vivemos num país tropical. E nessa época estamos em pleno verão. E as temperaturas se aproximam no decorrer do dia aos quarenta graus. E dessa forma, fica quase que inviável o uso do terno em nossa terra.
       Mas aí o assunto é outro. E se abordado de forma direta e profunda, haverá a necessidade de se tocar num tema muito complexo que é o do subdesenvolvimento tupiniquim, se comparado com as nações do primeiro mundo. Porque lá o clima é outro, o uso do terno não causa nenhum empecilho em quem o faz. Mas aqui, a história muda. O terno não deveria ser usado no Brasil durante o verão.  Mas vá se mexer com um assunto desse. 
       E os jovens atuais que quiserem saber sobre Etiqueta Social, é só buscar no Google. Lá está cheio de conteúdos a respeito. Aproveitem.

RIQUEZA 100 X POBREZA 0

     Numa reportagem nesse Sábado (ontem) no Jornal do Brasil, JB, virtual, deparo-me com o seguinte título: " A concentração de renda no Brasil, as heranças e empreiteiras". Onde faz abordagem a respeito do seguinte: Em nosso país, 0,9% de pessoas detém entre 59,90% e 68,49 da riqueza nacional. E são oriundas de fluxos de rendas e heranças recebidas.
      Alguém inocente perguntaria a quem pudesse responder tal indagação: Como é possível um negócio desse? Claro que é difícil se responder tal questão. Porque o disparate consiste em que um mínimo de gente consiga amealhar uma fortuna absurda, enquanto que um montão delas se situe numa faixa de miséria total.
      E se formos buscar explicações para isso, seria necessário saber se tal performance foi praticada dentro da linha da legalidade, sem lastros pesados de mumunhas, maracutaias e que tais. Porque é quase que inexplicável que tal coisa se dê de forma natural. Amealhar um riqueza nesse nível, é sim, um fator inexplicável. Até mesmo para uma mente privilegiada.
      Tal situação parece ser muito comum no mundo, Porque tal proporção é universal. Existe nele o mesmo desequilíbrio social, econômico e patrimonial. Lá na terra do petróleo, se vê tremendas distorções. Oasis de fertilidade e poder, enquanto que ao redor dele a miséria e o sofrimento de milhares, quiçá milhões de pessoas. Mas isso não é exclusividade só daquela área, não.
      Aqui no Brasil, existem pessoas possuidoras de fortunas inimagináveis. As cifras ultrapassam bilhões de dólares. E é bom que se repita: bilhões de dólares. E não reais. O que, no caso, mais que dobram os valores dessas fortunas. Daí que, se formos usar um parâmetro com relação ao exterior, o assombro é muito maior.
      Mas parece que não existe nenhum meio para se analisar essa situação, a ponto de descobrir suas origens, bem como os meios usados para alcançar tais resultados. Porque se houvesse tal possibilidade, a maioria dos políticos brasileiros se veriam em papos de aranha, para explicar suas progressões patrimoniais e financeiras. E dessa forma, só cabe à população brasileira assistir de camarote o prodígio dessa gente. Mais nada.
      Mas o que causa um grande assombro é ver que a população, do país e do mundo, possuindo um aparato de meios de comunicação e informação, ainda continue leiga ou ignorante sobre muitas e várias coisas que já teria que possuir domínio. Mas isso não acontece. Daí tais distorções.

sábado, 24 de janeiro de 2015

OS XIS DAS QUESTÕES HUMANAS

     Ontem li no "O Globo": "Relógio do Apocalipse é adiantado para 23h57m e humanidade fica mais perto da extinção".
     Há algum tempo atrás, conjeturando com os meus próprios neurônios, cheguei à uma conclusão definitiva: O ser humano não é inteligente como diz. E, lógico, receberei muitas críticas por isso. Mas tenho como me defender, é claro. E para isso dou a minha explicação: Bebe, fuma, joga, gasta mais do que ganha e tem amante. E esta abordagem já consta nesse espaço (blog), por mais de uma vez.
      Só essas cinco circunstâncias bastariam para explicar-me e embasar-me nessa minha afirmação. Mas é claro que só isso, talvez, não fosse uma questão definitiva a respeito. Por isso pego carona na reportagem citada no primeiro parágrafo desse artigo, para fechar o caixão sobre essa minha afirmação.
      As coisas que o ser humano faz e pratica em seu cotidiano, são de assustar. São verdadeiras aberrações. E a primeira delas consiste em insistir na tal de evolução tecnológica. O que, a bem da verdade, forma um tremendo paradoxo. Haja vista que cria suas invenções e elas, ao final, não chegam a resolver a problemática dele.
      E assim a ciência, através dos cientistas, já chegou à conclusão de que o planeta Terra brevemente será extinto. E isso é uma situação definitiva. Porque as ações humanas culminaram em realizar esta proposta, através da poluição e ao desrespeito à natureza. Ou melhor, a intromissão absurda à ela. E o resultado disso, colheremos todos em um breve futuro. Aliás, já os estamos colhendo.
      Até mesmo a pesquisa e a busca no cosmos, evidenciam esses equívocos. Porque as dificuldades de adaptação de um humano lá, é um fator absoluto. Tudo é prejudicial a ele. E para que consiga adaptar-se nesse novo ambiente, deverá mudar suas características quase que por inteiro. A começar pelo uso de muitos e diversos equipamentos. Sem eles, fica impossível tal realização.
      Óbvio é que existem os que se colocarão em confronto com as explanações aqui colocadas. Faz parte! Mas há a necessidade de uma análise profunda sobre tudo isso. Primeiro porque a mentalização humana no grandioso, é a primeira circunstância adversa a ele. E é aí que está o xis da questão.
      Para corroborar essa situação, peguemos o exemplo das empresas multinacionais. Que são um verdadeiro monstro, com garras apuradas e mil e uma artimanhas, com um único fim: fazer dinheiro. A qualquer preço e custo. Espalhando a opressão e o sofrimento ao cidadão comum, que em suas mãos são meros brinquedos.
      Mas tudo tem que ser assim mesmo. E talvez tudo mudasse, a partir do momento em que o ser humano tivesse a resposta à duas simples perguntas: "De onde viemos? e "Para onde iremos, ao final dessa vida?" 
      Eis aí outro xis da questão.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O PARAGUAI É AQUI?

     O dia de ontem foi marcado por ações das policias militares de vários estados, que promoveram blitz em várias partes do país, destacadamente contra motociclistas brasileiros. E o resultado foi assustador.
    Somente na cidade do Rio de Janeiro e em Natal, no Rio Grande do Norte, foram apreendidas mais de duzentos e sessenta motos. O que dá a impressão de que alguma coisa está fora do eixo nesse país.
    Há muitos anos atrás, fui ao Paraguai por algumas vezes. E um fato lá chamava-me à atenção. É que via um tremendo contraste na movimentação de veículos nas ruas. Isto se deu em Porto Stroessner, que hoje denomina-se Cidade Del Leste.
    Ao tempo em que via carros novos, importados de grandes e conhecidas marcas, os que costumamos chamar de carrões, via também umas verdadeiras latas velhas ambulantes, carros muito antigos e caindo aos pedaços. E o mesmo se dava ao trânsito de motocicletas. Lá, muito antes que aqui no Brasil, já havia essa modalidade de transporte alternativo, parece.
    E do que via naquela cidade e também ouvia dos brasileiros com os quais cruzava lá, o comentário era muito depreciativo com relação à ordem naquele cidade. Parecia o que se chama "uma terra de ninguém", seja lá o que isso queira dizer mas todos o bem sabem. E fiquei com essa imagem na mente por muito tempo. 
    Mas também faz muito tempo que não fui mais lá. E essa imagem, infelizmente, todos nós convivemos em nossas cidades, e nesses tempos últimos. Haja vista uma frota de carros velhos que circulam pelas cidades, principalmente nas grandes, carros estes que não deveriam e nem poderiam trafegar por uma via pública, tal o mau estado em que se encontram.
    Nesses casos, as faltas eram muitas. Veículo sem documentação atualizada, motociclistas sem habilitação, veículos em péssimo estado de uso...dentre outras infrações. E isso, com certeza, é um fato muito preocupante. Porque pode-se fazer muitas e várias leituras sobre tal matéria.
    E uma das perguntas que não querem calar é esta: Por que isso acontece em nosso país, ainda? Óbvio é que as respostas são muitas. E logo temos duas alternativas: a impunidade e a corrupção. Mas principalmente podemos apontar uma outra: a falta de vergonha na cara. De todos, é claro.
    No Rio de Janeiro, diariamente vê-se blitz da polícia em muitos lugares na cidade. Pode-se dizer que nos quatro cantos dela. E o resultado ao final é um ou mais caminhões levarem em suas carrocerias dezenas de motocicletas. E que se repita: isso acontece todo dia nela. 
    E para quem passa pelas ruas desta cidade e se depara com uma dessas blitz, vê também um numero enorme de carros detidos, onde seus motoristas ficam conversando com o policial. Então pergunta-se: por que acontece isso, quando um policial em apenas dois ou três minutos pode conferir a documentação do motorista e do veículo, liberando-o na hora ou apreendendo o carro na hora, mas sem muita conversa?
    E aqui dá para lembrar de um quadro num programa da "Globo", onde um personagem fazia a seguinte afirmação: "Perguntar não ofende". E uma outra de um outro personagem, o macaco Sócrates,  que dizia: "Eu só queira entender". Quando se deparava com certas situações, digamos, confusas.
    É natural que entendamos que a polícia está cumprindo com o seu papel, que é fiscalizar e retirar das ruas os veículos em situações irregulares. Mas essa situação até parece uma outra: a de enxugar gelo. Porque não termina nunca. O que podemos denominar, também, de um círculo vicioso. 
    E assim é o que com o que convivemos. Querendo ou não..

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ESTÁ FALTANDO UM DESPERTADOR PARA ACORDAR O "GIGANTE ADORMECIDO"

    Se uma pessoa se propuser a ouvir rádio no Rio de Janeiro, ficará desnorteada com tanta notícia ruim. E a desta manhã, entre vários crimes violentos na cidade, o que é uma coisa normalíssima nesses últimos tempos, dá conta da perda de vagas profissionais neste exercício de 2015.
    Provavelmente tal situação se dará em grande parte do país. Porque os experts em economia já apontam para um desfecho ruim até o fim do ano. E isto vai mexer com a vida de muita gente, sem dúvida alguma.
    No entanto, ao invés das pessoas se desesperarem de véspera, é melhor aguardar a chegada do final desse ano. Porque essas expectativas podem não se concretizar. E como sabemos, no nível público desse país, muitas das vezes se cometem muitos equívocos em estratégias e previsões.
    Mas seria bom que o brasileiro começasse a observar e ver um país chamado China. É o que possui a maior população no mundo, que já alcançou hum bilhão e quatrocentos milhões de pessoas. É muita gente, sim.
    Se comparada com o Brasil, a China possui quase sete vezes mais habitantes do que o nosso país. Isto é um fator pra lá de impressionante e alarmante. Porque uma nação com tanta gente, deve buscar manter uma produção em alta quantidade, sem esquecer a qualidade dos seus produtos. É um exercício muito pesado para aquele país.
     Mas no nosso país parece que pouca gente dá importância a tais fatos. E uma das diferenças marcantes entre o nosso e os demais países, principalmente os do primeiro mundo, é que aqui se valoriza por demais o lazer. E não é à toa que os números de feriados é muito maior no Brasil do que naqueles países.
     Desta forma, não há como se pretender alcançar o padrão daquela gente. Pelo menos a curto prazo. Talvez ainda levemos muitos anos até galgar essa condição. Mas enquanto isso, vamos reclamando. De tudo e de todos. Mas não nos enxergamos. Não vemos que as nossas deficiências são grandes e muitas. E é aí que se estabelece o desequilíbrio geral entre nós e eles. 
     Há um bom tempo atrás, num outro artigo envolvendo uma assertiva parecida à esta, falou-se da falta de lógica em nosso país, no tocante à produção geral. E como sabemos, o Brasil exporta commodities para o exterior, em vez de beneficiar seus produtos para o que chamam de "agregar valor" aos mesmos, condição esta que geraria milhões de empregos aqui, o que acontece ao inverso em relação aos outros países. Nós garantimos empregos aos estrangeiros com os equívocos que praticamos com essa falta de percepção.
     Infelizmente esta situação já acontece há muito tempo. E vem se arrastando assim. Já passou da hora do "gigante adormecido" acordar e concentrar-se para o trabalho. E com muito afinco. E voltar-se para o mercado externo, produzindo em grandes quantidades como a China faz. Com isso proporcionará ao brasileiro uma condição muito melhor de vida do que esta que possui nesses nossos dias.
     

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

FILHOS? PRA QUE TE QUERO?

     O Papa Francisco pegou pesado, ontem, em sua entrevista a repórteres durante o vôo de Manila para Roma, ao comentar sobre a responsabilidade das pessoas, principalmente as católicas, no sentido de não terem filhos de forma irresponsável. Citou, inclusive, uma mulher que lhe procurou e que esta já possuía sete filhos e estava à espera do oitavo.
     Como sabemos, no passado as famílias costumavam ter muitos filhos. Havia família em que o casal chegava a ter doze, quatorze e, em alguns casos, dezesseis ou dezoito deles. Isso se atribuía à ignorância da época. Mas ainda existem certos casos, hoje em dia, que famílias pobres continuam a gerar muitos filhos.
     A Igreja Católica prega aos casais o uso da tabela como método contraceptivo. Ou seja, que o casal obedeça a época fértil da mulher, mas que não pratique sexo abundantemente, com o fim de impedir gestação inesperada. Bem como manter o número de filhos de forma equilibrada e consciente.
     Só que a humanidade hoje em dia parece usar o sexo como diversão. Depois da invenção da pílula anticoncepcional e dos preservativos, todos descambaram a fazer sexo de forma descontrolada e inconsequente. E o que se vê por aí são jovens de pouca idade gerando filhos, sem nenhuma consciência.
     O fato da liberdade feminina com relação ao domínio do homem, também foi fator decisivo para tal. Porque as pessoas pensam que podem fazer sexo à hora que quiser e, principalmente, com quem quiser, diferentemente de tempos atrás, quando se considerava crime a traição. E também um filho fora de um casamento era um fato alarmante na sociedade. 
     Muito se fala da violência em nosso cotidiano. E muitos pensam entender muito bem desse riscado. Mas acontece que a desarrumação matrimonial é um dos fatores para a geração de crianças sem pais, onde estas ao crescerem, não terão a devida orientação paterna para os vários meandros da vida. Isso também é fator gerador de violência, sim.
     Enfim, há um somatório de coisas e fatos, que incidem nessa problemática de filhos no mundo. Mas parece que quase ninguém está preocupado com isso e com nada. Daí esse revertério ao qual temos que conviver nesses nossos dias. E, como sabemos, o preço a pagar por isso é muito alto. A começar pela degradação familiar, que vem se acentuando no mundo, causando desequilíbrio nas relações humanas modernas.
     Assim, se faz necessária uma análise profunda sobre tal problemática. Antes que o mundo acabe.
     Preferencialmente.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

QUAL É O SEU NOME?

     Um cartório em Sorocaba, São Paulo, esta semana proibiu um pai de colocar o nome de "Piedro" em seu filho, na hora em que este queria registrá-lo. O oficial sugeriu, então, colocar o nome de "Pietro" na criança, e o pai acatou a decisão deste, terminando com o imbróglio.
     Segundo aquele funcionário, há pessoas que tentam colocar nomes em seus filhos, nomes estes esdrúxulos ao extremo. E dá exemplos: "Xismem", em referência aos mutantes da história em quadrinhos, X-Men.
     Um outro caso, que também foi negado registro, foi o de "Alucard", que lido ao contrário ficaria "Drácula". Mas existem casos piores. Um pai tentou colocar o nome de seu filho como "Gesptsfl", que não possui nenhum significado, tampouco uma pronúncia fácil. Até pelo contrário.
     E como sabemos, nos dias de hoje há o tal de "bulling". Termo americano usado para dizer o que antes chamávamos de "encarnação". Que é uma gozação que alguém faz à outra em deboche por alguma circunstância engraçada ou irreverente.
     Desta forma, há muitos casos de pessoas que possuem certos nomes, que lhes dão um peso muito grande na vida para carregar. Isso se dá quando um pai não possui discernimento suficiente para nomear seu filho, registrando-o com um nome engraçado e/ou ridículo, que trará muito sofrimento àquele que se enquadra nessa situação.
     A imprensa, vez ou outra, faz menção a certos nomes de pessoas. E nisso dá para ver o constrangimento delas, por possuir um nome inadequado, sem que tenha alguma possibilidade de se livrar disso, na maioria dos casos. Até existem pessoas que, depois de muita luta na justiça, conseguem a mudança de seus nomes. Mas isso é uma coisa difícil e trabalhosa de se conseguir.
     Daí que os congressistas desse país (e aqui fica a sugestão), criem uma lei, onde uma pessoa ao atingir a idade de quinze anos, possa mudar seu nome por um outro. Mesmo que o nome anterior não a coloque em ridículo. Só, apenas, para que tenha um nome que lhe agrade, diferentemente daquele que seus pais a tenha registrado.
     O nome de uma pessoa é para sempre. Desde o nascimento até à morte. Então, há a necessidade dos pais manterem muito equilíbrio na hora de registrá-la. Porque, em certos casos, estas carregam um estigma enorme por possuírem um nome que, às vezes, lhes tragam sofrimentos, amofinações e galhofa por parte de terceiros. E sabemos que existem milhares desses casos espalhados por nosso país.
     
     
       

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

UM PITACO NUM ASSUNTO COMPLICADO

     "Seria cômico, se não fosse trágico".
     Esta frase é muito conhecida e usada em nosso cotidiano, geralmente quando queremos destacar uma determinada situação que, apesar de risível, é drástica, como a situação de violência no Rio de Janeiro, e no restante do país, também.
     Nesta cidade, parece uma coisa sádica perpetrada pela imprensa, que costuma ressaltar e acentuar certas ocorrências, projetando pra o restante do país (e parte do mundo), através dos noticiários da televisão em rede nacional. E isso só se dá com relação à nossa cidade, com certeza. Isto porque as ocorrências trágicas das outras cidades só são noticiadas em rede regional. Eis aí porque o Rio de Janeiro é tão "badalado".
     Mas com relação a esses tais de arrastões nas praias da Zona Sul carioca, parece que as autoridades não estão sabendo lidar com isso. E dá a impressão, a princípio, de falta de concentração em resolver esse imbróglio, acrescentando-se, aí, um desinteresse em resolvê-lo.
     Deveria se enfrentar essa situação através de fortes bloqueios no percurso entre os subúrbios e as praias. E nele deveriam exigir a todos os que se deslocassem nessa direção, que tivessem portando seus documentos. Mas também deveria ser exigida dessa gente que portassem dinheiro da passagem e para o custeio de lanches, durante o período em que permanecerem nas praias.
     É óbvio que deverá se criar a hipótese e possibilidade de mandar de volta, na hora, todos aqueles que não cumprissem tais exigências. Porque, do que se vê, a maioria dos que se deslocam do subúrbio para as praias, o fazem de forma inconsequente e irresponsável, criando mais problemas do que soluções. Principalmente os que vão com propósito de causar tumulto e violência, como mostram as reportagens.
     E antes que comecem jogar pedras nesse autor, é bom que analisem este conteúdo com critério, haja vista que há quarenta e poucos anos atrás, não se podia circular por nenhuma via pública se não portasse documentos. Principalmente provando vínculo profissional. Aqueles que não os tivessem, eram encaminhados para as delegacias e após duas ou três dessas circunstâncias, se continuassem sem comprovar trabalho, eram condenados por vadiagem.
     Mas todos sabem que, atualmente, a própria Constituição Brasileira dá o direito a qualquer um andar por aí, sem exigências de apresentar documentos e prova de trabalho, não tendo, apenas, um mandado de prisão em seu nome ou não estar em flagrante delito. Todos somos cidadãos. Só que a violência aumenta a cada dia que passa e ninguém consegue explicar essa progressão.

domingo, 18 de janeiro de 2015

"EU SOU VOCÊ AMANHÃ!"

     Desde ontem à tarde acompanhei a repercussão da execução do traficante brasileiro lá na Indonésia, espantando-me com isso. Até mesmo, e principalmente, com a tal de "indignação" da presidente Dilma, que buscou conseguir clemência do governo da Indonésia, tentando livrar o condenado da morte.
     Mas logo cedo ouvindo "uma rádio que só toca notícia", deparei-me com uma entrevista de um professor universitário carioca, que não anotei o nome, onde ele afirmava que a atitude da presidente deveria, sim, ser nesse sentido, "garantindo ao criminoso os direitos humanos".
     Claro foi que desliguei o rádio logo a seguir. Total idiotice me fez e me faz muito mal, porque há uma confusão tremenda de entendimento nos dias de hoje para certas circunstâncias. E essa é uma delas.
     Como é que pode alguém pretender conceder direitos humanos a um criminoso. E de um crime nefasto ao extremo que é o tráfico de drogas? Ou é cinismo ou é ignorância. Mas também pode ser compatibilidade inconsciente, seja lá o que isso possa dizer mas todos o bem sabem.
     A imprensa divulga diuturnamente a morte de milhares, quiçá milhões de jovens, espalhados pelo mundo, com envolvimento nesse tipo de atividade, o tráfico e consumo de drogas. Daí que é um tremendo paradoxo alguém pretender garantir a um criminoso nesses crimes, que se livre de uma pena capital por eles.
     Infelizmente o nosso país está caminhando para uma direção onde lá no fim existe um tremendo de um precipício. E iremos cair nele, com certeza, se permitirmos aos criminosos avançarem em suas ações, a ponto de já estarem no comando de muitos pontos chaves no nosso cotidiano.
     E para embasar tudo o que aqui se coloca, é ver o episódio que envolveu a morte de um menino de onze anos, no complexo do Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro, que foi abatido em confronto com a polícia, com uma arma na mão. Pelo menos estas são as afirmações que fizeram os policiais que atuaram nessa ação, mas que há controvérsias por parte de alguns moradores do local onde houve a tal refrega.
     Daí que há a necessidade de uma profunda reflexão por parte da nossa população, no sentido de analisar tudo com muito mais empenho do que o feito até agora, para buscar encontrar a saída para uma questão tão complexa que é a da criminalidade desenfreada em nosso país nesses últimos tempos.
     Mas há que se chamar à atenção de todos para outra questão, também muito importante. É o fato da indiferença aos acontecimentos trágicos que se dão em nosso dia a dia, quando não estamos diretamente ligados a eles. Isso só se dá quando somos os personagens principais, ou os coadjuvantes de algum desses crimes terríveis que nos assolam. Aí, nessas circunstâncias, abrimos a boca em protestos. Mas quando é com os outros, ficamos caladinhos e em nosso canto, serenos e tranquilos.
     E não se pode esquecer de uma propaganda muito famosa há alguns anos atrás, de uma vodka muito famosa que dizia: "Eu sou você amanhã !"

sábado, 17 de janeiro de 2015

NO BRASIL, PARECE QUE NÃO SE SABE O QUE QUER DIZER LEIS

     Os jovens de hoje talvez não tenham a condição de analisarem muitas das coisas que andam ocorrendo em nosso país, coisas estas que estão deixando as pessoas mais velhas, acima de cinquenta anos, por exemplo, um tanto quanto estarrecidas.
     Depois que se deu a tão afamada abertura política, muita coisa aconteceu e vem acontecendo de forma muito diferente daquela que acontecia no século anterior a este em que vivemos.
     E a partir daí, escândalos diversos se deram e estão se dando, o que dá para arrepiar a qualquer pessoa que tenha vivido naqueles outros tempos. E a partir do Governo Sarney, muitos deles se deram e estão se dando com mais frequência e assiduidade, daquela que gostaríamos que não acontecesse.
     Mas a coisa degringolou, mesmo, foi a partir do governo petista. Com a ascensão do Sr. Lula, as falcatruas financeiras foram descobertas, naquilo que ficou conhecido como o "caso do mensalão". E agora com o terrível caso do "petrolão", já na gestão da D. Dilma, que acabou de ser reeleita para um novo mandato.
     E paralelamente a todos esses imbróglios, envolvendo escândalos financeiros, temos dois casos muito específicos, que fogem à normalidade e naturalidade jurídica. Nacional e Internacional. Isto porque todos sabemos do caso do criminoso italiano Cesare Battisti. Este elemento foi condenado na Itália à prisão perpétua, conseguindo fugir e veio estabelecer-se em nosso país.
     Após investigações italianas, ele foi descoberto no Brasil e a Itália abriu processo para sua repatriação àquele país, mas contou com a recusa do governo Lula em aceitar tal pedido, não permitindo seu retorno ao país italiano, para cumprimento da pena a que havia sido condenado. E vive até hoje em nosso país, com a leniência do nosso governo.
     E hoje, tivemos a execução do brasileiro Marcos Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, pelo governo da Indonésia, onde havia sido preso e condenado por tráfico de drogas, em 2003. Mesmo que o governo brasileiro tivesse apresentado àquele governo, um pedido de clemência, feito pela presidente Dilma, que não foi aceito.
     Mas o agravante nisso foi saber que a presidente brasileira ficou contrariada com a decisão do governo da Indonésia em executar o criminoso brasileiro, como se isso fosse obrigação do nosso governo em interceder pela vida daquele criminoso. Ela, com certeza, parece desconhecer que as nações são soberanas entre si, devendo haver respeito de umas pelas outras, nas legislações que cada uma delas possui, não podendo haver interferência de nenhuma sobre as outras.
     Por fim, existem situações muito mais imperiosas para a D. Dilma buscar interferência, deixando de lado essa que não tem nada a ver com o Estado Brasileiro, de forma direta. Isto porque o criminoso cometeu um dos crimes mais rechaçados pelas justiças de todos os países no mundo, que é o de tráfico de entorpecentes.
     Dessa forma, há a necessidade do povo protestar por essas atitudes impensadas dos nossos governantes, mostrando a eles que um presidente da república não é onipotente. E que não pode fugir à responsabilidade de sua gestão em casos como esses dois aqui narrados. Coloca em risco a soberania do nosso país no mundo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

"AS FORÇAS" OCULTAS NO BRASIL

     Minha gente, tenho que confessar-lhes que tudo o que anda acontecendo em nosso país está me deixando "pra lá de Bagdá". E não custa nada tentar explicar o porquê disso.
     É que com a ascensão do Partido dos Trabalhadores, PT, ao governo no Brasil, espoucaram muitos escândalos financeiros, com acentuada ação da e na corrupção, por parte de muitos componentes desse partido. E diga-se de passagem, pessoas muito expressivas.
     Como é sabido, o desfecho do caso do "Mensalão", culminou com a condenação de parte desses personagens importantes do PT, mas com muitos atenuantes em suas condenações, a ponto de alguns deles já estarem em liberdade, mesmo que condicional, por aí.
     E nesses dias atuais, estamos sendo brindados com mais outros casos horrendos de corrupção. É o caso do "Petrolão", que envolve a Petrobras, uma das maiores, senão a maior, empresas brasileiras.
     Neste último caso, alguns respingos chegaram a atingir a presidente Dilma, que foi responsável pela Casa Civil no governo Lula, época em que se deu um dos acontecimentos que repercutem nos dias de hoje, que foi a aquisição da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Mas que, até agora, ninguém a conseguiu comprometer nesses assuntos.
     O engraçado é que no caso do "Mensalão", ninguém até hoje conseguiu provar o comprometimento do Sr. Lula naquelas ações de desvios de dinheiro público. E o cabeça disso foi o sr. Marcos Valério, que foi condenado a mais de quarenta anos de prisão, onde se encontra nesses dias de hoje. Pelo menos são os fatos que conhecemos.
     E não se pode esquecer que há alguns anos atrás, o Sr. Collor foi derrubado do cargo de Presidente do Brasil, também por corrupção. E, segundo consta, com valores muito inferiores aos que alcançam esses dois últimos escândalos. Inclusive, com o desfecho de seu processo na Justiça Federal, houve absolvição em quase todas as acusações a que foi enquadrado naquela época.
     Desta forma, não consigo esquecer uma afirmação do sr. Jânio Quadros, que foi presidente do Brasil na década de 60, quando afirmou que havia, aqui, uma tal de "Força Oculta", que o "obrigou" a renuncia àquele cargo, na época.
     Então, parece que essa tal de "Força Oculta" anda agindo em nosso cotidiano. Só que agora em sentido contrário, impedindo que se comprove o envolvimento de gente mais graúda nesses dois episódios aqui citados.
      Durma-se com um barulho desse!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

OS RESULTADOS DO ENEM 2014

     Os resultados do Enem 2014 estão aí à disposição de todos. Não para consulta mas sim para pesquisa. Ou melhor, para análise. Mas isto para quem quiser ficar estarrecido, é claro.
   Com relação à redação, foram por volta de quinhentos mil alunos que tiraram a nota "zero". O que, por si só, isto já causa um tremendo espanto em quem se preocupar analisar tais resultados.
   Mas não adianta buscar isoladamente os culpados de uma situação como essa. Pois é óbvio que eles são muitos. Mas que os principais, com certeza, são os professores. E por várias razões. Estes, como é de praxe, não costumam responsabilizar-se por tais situações. Muito menos por esse fiasco. Sempre atribuem a culpa ao Prefeito, ao Governador ou ao Presidente da República. E exclusivamente a eles.
   Mas uma grande parcela de culpa nesse processo está nos pais dos alunos. Estes já não seguem os costumes que eram seguidos há décadas atrás, quando os professores, depois dos pais, era a maior autoridade sobre os alunos. Mas hoje já não é assim. Existem muitos professores que são agredidos por alunos e até seus pais, quando repreendem aqueles, seja lá por que motivo for. Os pais não aceitam isso de jeito nenhum, atualmente. Mesmo que as razões tenham a ver com má conduta do aluno. Muitos chegam a recorrer à polícia/justiça em muitos do caso.
   Recentemente, em Tobias Barreto, Sergipe, um juiz não acatou uma reclamação de uma mãe, que havia processado o professor de seu filho, porque este foi proibido de usar o aparelho celular em horário de aula, mesmo que para ouvir músicas.
   E o juiz foi mais além. Elogiou o tal professor, citando-o como um exemplo a ser seguido, valorizando-o e classificando-o em primeira linha, emitindo a seguinte matéria:
   ""JULGAR PROCEDENTE ESTA DEMANDA, É DESFERIR UMA BOFETADA NA RESERVA MORAL E EDUCACIONAL DESTE PAÍS, PRIVILEGIANDO A ALIENAÇÃO E A CONTRA EDUCAÇÃO, AS NOVELAS, OS REALITYS SHOWS, A OSTENTAÇÃO, O ‘BULLYING INTELECTIVO', O ÓCIO IMPRODUTIVO, ENFIM, TODA A MASSA INTELECTIVAMENTE IMPRODUTIVA QUE VEM ASSOLANDO OS LARES DO PAÍS, FAZENDO ÀS VEZES DE EDUCADORES, ENSINANDO FALSOS VALORES E IMPLODINDO A EDUCAÇÃO BRASILEIRA”.""
    Infelizmente, os modernismos atuais têm levado à distorções profundas nesse âmbito. Há casos em que a vontade do aluno suplanta toda e qualquer situação onde ele é mais exigido educacionalmente. E os pais andam se omitindo de suas responsabilidades, em muitos dos casos exigindo dos professores que lhes tome o lugar de educar o filho, responsabilidade que não lhes cabe, mas sim àqueles.
   É uma pena e muito lastimável, ver-se o que anda ocorrendo no país com relação à educação. E em todos os seus níveis. Isso só nos deve preocupar com relação ao futuro. Que tipo de cidadãos teremos num futuro próximo?
   Quem quiser, souber ou puder responder tal pergunta, que o faça. A população brasileira agradece antecipadamente.   

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

"FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO O QUE FAÇO"

     A bem da verdade, não precisamos em nosso país de terremotos, tufões, tsunamis e nem terrorismos. Alguns costumam contar uma fábula sobre a criação do mundo e que nessa oportunidade, um anjo indagou a Deus pela ausência dessas propriedades no país Brasil. Foi quando este retrucou dizendo ao anjo que aguardasse, porque iria colocar nesse lugar um "povinho" que faria um estrago muito maior do que tudo aquilo que existe em outras nações e continentes.
     E para corroborar tudo isso, é só observar o conteúdo dos congressistas nacionais, bem como nas assembléias legislativas estaduais e nas câmaras de vereadores  dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Mas o tal de "povinho" que existe no país faz um estrago a si mesmo, que realmente não há a necessidade da existência de fenômenos ou intempéries climáticos aqui.
     E também a existência de muitas más celebridades, também define essa situação. Porque o que muitas delas fazem em nosso cotidiano, dá bem a ideia dos absurdos que aqui existem. E para ressaltar tal situação, peguemos como exemplo essa última novidade: Um cantor, de ex-dupla sertaneja, depois de aprontar umas poucas e boas, vai cantar música gospel. Entrará no rol dos evangélicos.
     Segundo a imprensa, esse cantor cometeu uma série de lambanças, desde dirigir alcoolizado, sem documentação regular, até atropelamento com morte. Isso sem contar uma dívida de milhões de reais, que não consegue quitar de jeito nenhum.
     E esta mesma imprensa também apurou que ele vive de um modo diferente ao que falam por aí, morando em imóvel caro e em região nobre, mas que, surpreendentemente, nenhum ou quase nenhum bem está em seu nome, buscando driblar certas situações.
     A se crer verdadeiramente no que a imprensa produz e publica sobre esse cantor, é fácil de se entender o porquê de tantas situações absurdas que existem em nosso país. E o ruim disso tudo é que sendo ele uma pessoa pública e com certa fama, propagará certas circunstâncias negativas que serão exemplo para a maioria dos jovens que dele são fãs. E aí é que mora o perigo.
     E isso acontece com muitas das celebridades brasileiras. Cometem deslizes vários, mas ficam com a cara mais limpa do mundo quando são pegas e/ou surpreendidas em atos ilícitos ou criminosos. E ao final, tudo fica assim mesmo, sem que tenhamos notícia do desfecho dessas situações.
     Uma pena para a população sofrida brasileira. 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

DE DITADOS E AFORISMOS...NO FIM, HÁ A COLHEITA DO QUE SE PLANTOU

     "Antes tarde do que nunca"
     Este é mais um dos chamados ditados da sabedoria popular. E muito conhecido e usado por todos. Sempre que se quiser justificar uma ação tardia ou coisa parecida. 
     No caso desse autor, só a partir de 2007, já com mais de cinquenta anos, cinquenta e cinco, no caso, descobriu sua verve para a escrita. Até pode-se dizer para a Literatura. Mas de forma diletante, como já dito em outros artigos. E aí se cumpriu aquele aforismo. Dos males o menor.
     O início dos trabalhos deu-se através da criação de um blog, "Não se Pode ficar calado !!!", que durou até certo tempo. Mas logo depois veio a criação de um outro: "O Cotidiano Nosso". com poucos artigos criados, fugindo da linha principal do primeiro e do terceiro, que é este no qual segue este artigo, "O Cotidiano em Reflexões".
     Então, até os dias atuais, este último blog tem se mantido firme, com publicações diárias, quase sem falhas nesses períodos. Mas que é um peso e uma responsabilidade muito grande para este autor. Mas é uma ação prazerosa, sim.
     E com o passar do tempo, surgiu um site chamado "Recanto das Letras", onde os artigos dos blogs foram republicados. E lá existe todo o tipo de trabalho literário. Para todos os gostos, diga-se de passagem. Coisas que este autor até desconhecia. Sendo que lá é usado um pseudônimo: ARAlmeida.
     A presença de autores e leitores nesse blog é bastante. E lá, também, há a possibilidade de o leitor comentar sobre o que leu. E dessa forma os comentários são comuns nas várias publicações dos autores. Havendo, inclusive certas discussões. Porque nem sempre quem escreve observa certos limites. E quem lê, pode interpretar um dos textos de forma diferente do que o autor pretendeu apresentar. 
     Mas um fato desperta a atenção desse autor. É o fato de que há muitas pessoas que parecem não valorizar o mérito alheio. Ou o potencial, como queiram. E isso poderia ser considerado até um fato natural. Mas não é. 
     De certa forma, é inconcebível que alguém subestime aquele que apresenta uma certa potencialidade. Seja ela de qual tipo for. Óbvio é que isso pode se explicar. Como sabemos, existem certas propriedades nos humanos que não lhes são positivas e nem aprovadas. Tais como: a inveja e o despeito.
     Mas o mundo e a vida são assim mesmo. E desde que existem humanos nesse planeta, ou pelo menos depois que a humanidade se fez e a sociedade também, tais coisas sempre acontecerão. É imperativa tal situação.
     Apenas ter-se-á que buscar entender certos tipos de ações nos humanos. Mais nada. A potencialidade de um é diferente no outro. Por várias e diversas razões e explicações. Mas para se chegar a isso é envolver-se na questão. De forma profunda e apurada. Mas mesmo assim corre-se o risco de não se descobrir todas as explicações necessárias.
     E assim, vida que segue. E quem a seguir, se quiser fazê-lo de boa forma, caia para dentro dessa situação. Mas com muito aguerrimento, concentração, vontade e escolha. Eis aí o xis da questão. Mais nada, repita-se.

     

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

DE ASSOMBROS, DEBOCHES E DESRESPEITOS AO SEMELHANTE

     A impressão que dá ao se tomar conhecimento de certas notícias no mundo é a de que não há a preocupação de se encaminhar as diversas situações conflitantes para uma definição plena.
     As soluções que se apresentam e se colocam em prática, quase sempre são insuficientes ou inócuas. Isto porque as questões básicas mudam de teor, de lugar ou de época. Mas sempre existirão, nunca terminando ou cessando de assombrar nossas vidas.
     Duas guerras mundiais já se deram, bem como outras regionais e/ou locais. O resultado disso foi a morte de milhões de pessoas e também um grande número de gente com vários de seus membros danificados, causando também um grande número de pessoas dependentes.
     Os Estados Unidos, por exemplo, arvorando-se em ser o dono do mundo, é o principal agente da desgraça no mundo. Desde as bombas atômicas no Japão, passando pelo Vietnã, e seguindo por outras regiões no mundo, onde o Iraque e o Afeganistão estão atravessando problemas nesses dias de hoje, por isso.
     As questões envolvendo o terrorismo é uma das principais circunstâncias que andam assustando boa parte do mundo. Mas tal fato tem uma certa origem que é a situação entre Judeus e Muçulmanos, questão essa que já vem se arrastando há muito tempo. Basicamente desde 1948, quando grandes nações intervieram no Oriente Médio e causaram o início de uma disputa que se arrasta até os dias de hoje.
     E numa pesquisa rápida na história, ver-se-á que os judeus têm uma influência muito grande nos Estados Unidos. Desde o desenvolvimento da cidade de Nova Iorque, que foi praticamente fundada por eles. E com a colaboração de judeus brasileiros, naquela época. 
     Daí da pra se ver o vínculo entre judeus e americanos. O que talvez explique essa ligação profunda entre ambas as nações, com reflexos negativos à gente muçulmana, com a preferência dos segundos pelos primeiros, gerando um certo desequilíbrio na questão que envolve os desencontros na Faixa de Gaza
     Diante disso, também não se pode deixar de observar o desequilíbrio que envolve as potencialidades bélicas entre aquela gente. Os israelenses possuem armamento de alta precisão e poder de destruição e longo alcance, enquanto que os muçulmanos não chegam nem perto desse potencial. O que, de certa forma, dá pra entender o recurso que usam em práticas de fabricarem homens-bombas, que põem fim à própria vida, em nome do Deus a que seguem. 
     E do que se observa no geral, uma grande parte do mundo não aceita a religião islâmica, com seus conceitos pesados sobre certas coisas, o que difere dos americanos, por exemplo, que possuem comportamentos muito diferentes, mais ligados à frivolidade e libertinagem, o que faz acontecer um confronto pesado entre essas duas tendências.
     E o caso que envolveu os ataques terroristas na França, tem muito a ver com isso, haja vista que os chargistas daquele jornal/revista, usaram e abusaram de apelações contra várias religiões, com foco especial contra o Islamismo, confrontando-se de forma descabida contra essa religião. Daí que seus seguidores levam tal situação a ferro e fogo, usando dos recursos que possuem para vingarem-se deles.
     Então, o mundo se assusta, mas ao mesmo tempo se deixa levar por gente que não está preocupada com a segurança mundial, porque são engabelados com situações que não representam a verdade dos fatos. Porque uns poucos aloprados
criam situações de desrespeito e deboche à religião alheia, sem medir consequências, achando que todo mundo se agradará da estupidez que praticam. E o fim todos nós já sabemos.
     Mas parece que o desrespeito e deboche continuarão. Já há pronta uma matéria que usará a imagem de Maomé, fazendo críticas ao acontecido na França, o que promoverá mais recrudescimento nas ações desse pessoal seguidor desse profeta. 
      É esperar para ver o que vai dar.

domingo, 11 de janeiro de 2015

O XIS DA QUESTÃO

    E como hoje é Domingo, não custa nada tentar fazer um pouco mais de reflexão do que nos demais dias da semana que, como sabemos, são dias de trabalho, o que não nos dá muita chance para tal.
    A violência em nosso país e no mundo já alcançou um nível assustador. E a cada dia que passa mais avança, causando um estrago em nossas vidas, muito maior do que esperamos e desejamos.
    As razões e os motivos disso são muitos. E a variedade também. E mesmo que existam milhões de pessoas que estudam essa problemática, parece que ainda não chegaram à nenhuma conclusão. Daí que as esperanças de todos para ver o fim disso já está chegando ao fim. Se é que já não chegou.
    O desequilíbrio social é um dos fatores mais marcantes nesse processo. Mas é óbvio que existem vários outros. E um deles, sem dúvida nenhuma, é a degradação familiar. E isto já foi abordado num outro artigo neste espaço, já há algum tempo atrás. Mas parece que ninguém ainda atentou para isso.
    Mas para esse autor, com relação à violência tupiniquim, esta exclusivamente em nosso país, uma das razões desse imbróglio está na Constituição Brasileira. Isto porque define que "somos todos iguais perante a lei" em seu bojo. Só que isso não representa a verdade dos fatos.
    Desde o momento que não se pode agir contra aquele que não trabalha, não tem registro profissional, e nenhuma atividade oficial, mesmo que autônoma, que anda livremente por todos os lugares, sem justificar como e de quê vive, ai já se estabelece um grande diferença aos demais cidadãos.
    Ora, como é que pode uma pessoa viver assim? É só andar pelas ruas das grandes cidades e ver-se-á nelas um exército de gente ociosa, largada pelos logradouros públicos, envolvidas com bebidas alcoólicas e tóxicos. E até mesmo em outras regiões, pessoas jovens e até de meia idade, que passam o dia todo por aí, sem mostrar nenhuma atividade profissional.
    Óbvio é que muitas perguntas cabem nessas circunstâncias. E as autoridades dão mostras de insuficiência no combate ao crime. E eles vão aumentando com o passar do tempo. E a população só se estarrece e mais nada.
    Dessa forma é torcer para que os componentes do Congresso Nacional mudem essa Constituição que vigora nesses nossos dias, no tocante a considerar todo mundo igual. Cidadão, mesmo, são aqueles que produzem algo ou alguma coisa no cotidiano. São aqueles que pagam seus impostos, taxas e tributos rigorosamente. Os que não o fazem não são cidadãos iguais aos outros. Eis aí o xis da questão.  

sábado, 10 de janeiro de 2015

SÓ MAIS UM DESFECHO INDEFINIDO

     O desfecho do episódio que envolveu o ataque de dois terroristas na França não foi do meu agrado. E por várias e diversas razões. E a primeira delas foi com a morte de inocentes. Pessoas que não tinham nenhuma ligação com aquele fato e que estavam na hora errada e local também.
     A surpresa também adveio com a ação dos policiais franceses. Pois sabemos que eles possuem preparo para essa e qualquer outra situação desse teor. No entanto, pareceu-me que houve precipitação nessa ação, ao atacar e matar os dois elementos, sem que tenha havido uma maior negociação para que eles se entregassem e pudessem dar informações a respeito de seus atos.
     E de certa forma, podemos qualificar como excelente a ação da polícia nesse caso porque em curto tempo identificou os meliantes, bem como outros que compuseram o grupo. No caso mais um homem e uma mulher. Mas que, com a morte deles, nada mais poderá ser apurado de forma objetiva, pois que apenas a mulher continua viva, mas fugiu para outro país, não sendo localizada até agora.
     Mas o mais importante nisso tudo é saber porque tais coisas acontecem?. Nesse caso, noticia-se que os chargistas da revista/jornal, zombaram de Maomé e do Islamismo, gerando revolta nos seguidores de ambos. E isso, convenhamos, não é aceitável. Haja vista que não se pode desrespeitar as pessoas, bem como seus credos religiosos. E, parece, os componentes daquela revista, não respeitam limites e atacam, principalmente, as religiões que existem por aí. Inclusive fizeram gracejo com a religião católica em tempos passados.
     Seria bom que o mundo não tivesse esse tipo de ocorrência. Mas também outros tipos. Porque está faltando discernimento e bom senso na humanidade. As pessoas não estão se respeitando entre si, fugindo às essências das leis, culminando assim com terríveis acontecimentos. E, pelo jeito, isso não irá parar. Daí que o que se pode esperar é o pior, mesmo.
     Assim é que aguardemos o dia, o local, a hora e novos personagens, para que se dê, de novo, mais um acontecimento triste, sangrento e revoltoso no mundo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

"O DIA DO FICO" NESSES DIAS MODERNOS EXISTIRIA?

     O dia de hoje, 9 de Janeiro, possui uma representatividade na história de nosso país. Isto porque no ano de 1922 o príncipe regente D. Pedro I tomou uma decisão que contrariou Portugal, que havia determinado a ele que regressasse àquele país, haja vista que a ideia era transformar o Brasil de novo em colônia portuguesa.
    Então, com a apresentação de um documento contendo mais de oito mil assinaturas, uma parte da população pressionou o príncipe a não aceitar a imposição portuguesa, permanecendo aqui, dando início ao que mais tarde redundaria na independência do Brasil perante a Portugal, em 7 de Setembro de 1822. E aquele dia ficou conhecido como "O dia do fico", onde o príncipe declarou: "Se é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico!"
    Mas suponhamos que aqueles tempos fossem hoje. E o Brasil ainda estivesse sob aquele regime e possuísse essa mesma lambança que está aí ao nosso dispor, com mumunhas, maracutaias, tramóias e roubalheiras. Mesmo que se assim fosse, o Congresso Nacional não existiria. Mas que houvesse um quadro de nobres dentro do padrão existente nos políticos brasileiros. Será que a resposta do príncipe seria a mesma? 
    É fácil fazer-se uma ilação a respeito. É claro que a resposta seria um estrondoso NÃO!. Ele, com certeza, pegaria suas bagagens, embarcaria num avião e se mandaria de volta para Portugal.
    E será que algum dos leitores teria alguma dúvida sobre isso?  

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

VIVEMOS NUM MUNDO DE ASSOMBRAMENTOS E ESPANTOS CRÔNICOS

     O ataque de dois homens às instalações do jornal satírico Charlie Hebdo, onde morreram e ficaram feridas várias pessoas, é outro acontecimento que poderá trazer, ainda, muitas nuances à humanidade. Isto porque deu-se numa hora totalmente fora do contexto. Muito tempo depois das sátiras que foram publicadas sobre o profeta Maomé, que na época tiveram muitas discussões por isso.
     Há o temor de que tal situação tenha reflexos, daqui por diante, no confronto das grandes nações, especialmente os Estados Unidos, com os seguidores do Islamismo, sendo que a intenção desse ataque tenha o propósito de provocar uma onde de choque no cenário internacional.
     Segundos especialistas nesses assuntos, há a intenção, também, de passar uma mensagem aos americanos, tentando mostrar-lhes que são vulneráveis em suas ações contra os islâmicos, mesmo que estes estejam em número menor nessas circunstâncias.
     De qualquer maneira, é bom o mundo precaver-se. Porque os atos cometidos por essas pessoas já causaram muita dor e prejuízo a todos. E não há como se conviver, e muito menos aceitar tais empreitadas, haja vista que o desassossego e assombro estarão sempre presentes em nosso cotidiano.
     Da parte desse autor, a preocupação maior é ver que existem atos e fatos nesse mundo que não possuem uma explicação plausível, o que deixa a todos numa situação de insegurança perene e crônica. 
     E pesquisando na internet sobre isso, há matérias assustadoras, dando conta de que tais acontecimentos são criados e promovidos por gente que tem interesses profundos no desmantelamento do equilíbrio mundial. Mas que não pertencem aos grupos considerados terroristas.
     Seria bom que as pessoas buscassem essas pesquisas, iniciando pelo tema de "redução da população mundial". Um outro tema muito interessante tem a ver com os "Iluminatis" e uma nova ordem mundial. Mas há matérias interessantes sobre a possível farsa do ataque às torres gêmeas americanas. Não custa nada pesquisar sobre tudo isso.
     É claro que em se tratando de matérias na internet, todo cuidado é pouco. Mas também faz-se necessário que as pessoas passem a se preocupar mais com tudo e com todos, principalmente no sentido de buscar a fundo todas as explicações que se fazem necessárias aos fatos que acontecem mundo afora.
     O saldo disso tudo é o assombramento crônico ao qual o mundo, hoje, está submetido. E as pessoas veem suas vidas incomodadas, sem poderem fazer quaisquer coisas que possam impedir tal assombramento. Infelizmente.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

É O TERROR

     E o mundo está prestes a se acabar.
     Esta é a sensação que todos estão tendo, devido aos acontecimentos na França, onde a sede de uma revista francesa famosa, "Charlie Hebdo", foi atacada por dois homens armados, que perpetraram o horror, matando e ferindo várias pessoas, dentre as quais quatro dos chargistas famosas dessa revista.
     E é claro que qualquer pessoa em sã consciência, jamais aprovará uma ação como essa, que envolve o assassínio de pessoas do bem, bem como estarrece a própria humanidade.
     Mas como diria o falecido Nelson Rodrigues em uma das suas mais famosas citações: "Toda a unanimidade é burra". Daí que fugirei um pouco dessa questão, não com o intuito de aliar-me aos facínoras, mas muito pelo contrário.
     Depois do caso acontecido, o que se observa é que só se fixam nos efeitos dele e não nas causas. Isto porque se tal fato se deu, deve ter suas razões para tanto. Mesmo que não se aceite tais razões, é claro. Mas de tudo o que se está falando a respeito, buscando isentar os componentes da revista, bem como arrasando com os criminosos, vai lá algumas questões a serem discutidas.
     E a primeira delas tem a ver com o absolutismo de alguém poder fazer qualquer matéria, não obedecendo limites, principalmente no que tange ao desrespeito ao outro, assim como à certas circunstâncias. Que, no caso, tem a ver com a religião islâmica.
     Segundo consta, os chargistas dessa revista francesa exageraram na dose em relação a fazer chacota com os membros do islamismo, criando situações embaraçosas para eles que, como bem o sabemos, levam a ferro e fogo os dogmas de sua religião. Para eles, isso é um assunto pra lá de sério.
     E como sabemos, existem pessoas sem nenhum credo, que nem ateus sãos, mas sim à toas, que não respeitam a nada e nem ninguém, e temos exemplo em nosso próprio país com relação à religião evangélica, onde os pastores, muitas das vezes, são chacoteados com bastante severidade.
     Daí que este autor observa uma distorção nos fatos. Ninguém tem o direito de dizer o que pensa e/ou o que quer, quando extrapola certos limites. Isto porque a sabedoria popular cunhou um aforismo que é do conhecimento de todos: "O direito de um termina quando começa o do outro". E isto deve ser observado, sim.
     Agora, a maior parte das pessoas está aí se deixando levar por gente que não tem limites em suas ações, pretendendo fazer valer suas premissas, mesmo que invada as premissas do outro. 
     E faz-se necessário chamar a atenção para o seguinte fato: cada um usa os meios que possui para fazer valer a sua força, ou para atacar e/ou ferir o outro. Desta forma, os meios que essa gente possui é esse do qual fizeram uso. E então, já se sabendo disso, é melhor deixá-los em seus cantos, quietinhos, não os desafiando e/ou desacatando de maneira nenhuma.       Os terroristas
     Por fim, é triste assistir-se a um acontecimento desses, num mundo moderno e de alta tecnologia, onde já não se pode aceitar tais tipos de ações. Mas que também os 'mud

ernos' respeitem o direito alheio de cultuar o que quiserem e da forma como quiserem. Mas que isso não seja usado como arma contra aqueles que não corroboram com tais dogmas.
      E daqui para frente, o que assistiremos é que muitas outras pessoas, que talvez nem tenham nada com esse imbróglio, sejam arroladas nesse caso, conforme se pode ver com algumas detidas lá na prisão de Guantánamo, que estão presas sem que se prove alguma coisa contra elas.
      Durma-se com um barulho desse!