O dia de ontem foi marcado por ações das policias militares de vários estados, que promoveram blitz em várias partes do país, destacadamente contra motociclistas brasileiros. E o resultado foi assustador.
Somente na cidade do Rio de Janeiro e em Natal, no Rio Grande do Norte, foram apreendidas mais de duzentos e sessenta motos. O que dá a impressão de que alguma coisa está fora do eixo nesse país.
Há muitos anos atrás, fui ao Paraguai por algumas vezes. E um fato lá chamava-me à atenção. É que via um tremendo contraste na movimentação de veículos nas ruas. Isto se deu em Porto Stroessner, que hoje denomina-se Cidade Del Leste.
Ao tempo em que via carros novos, importados de grandes e conhecidas marcas, os que costumamos chamar de carrões, via também umas verdadeiras latas velhas ambulantes, carros muito antigos e caindo aos pedaços. E o mesmo se dava ao trânsito de motocicletas. Lá, muito antes que aqui no Brasil, já havia essa modalidade de transporte alternativo, parece.
E do que via naquela cidade e também ouvia dos brasileiros com os quais cruzava lá, o comentário era muito depreciativo com relação à ordem naquele cidade. Parecia o que se chama "uma terra de ninguém", seja lá o que isso queira dizer mas todos o bem sabem. E fiquei com essa imagem na mente por muito tempo.
Mas também faz muito tempo que não fui mais lá. E essa imagem, infelizmente, todos nós convivemos em nossas cidades, e nesses tempos últimos. Haja vista uma frota de carros velhos que circulam pelas cidades, principalmente nas grandes, carros estes que não deveriam e nem poderiam trafegar por uma via pública, tal o mau estado em que se encontram.
Nesses casos, as faltas eram muitas. Veículo sem documentação atualizada, motociclistas sem habilitação, veículos em péssimo estado de uso...dentre outras infrações. E isso, com certeza, é um fato muito preocupante. Porque pode-se fazer muitas e várias leituras sobre tal matéria.
E uma das perguntas que não querem calar é esta: Por que isso acontece em nosso país, ainda? Óbvio é que as respostas são muitas. E logo temos duas alternativas: a impunidade e a corrupção. Mas principalmente podemos apontar uma outra: a falta de vergonha na cara. De todos, é claro.
No Rio de Janeiro, diariamente vê-se blitz da polícia em muitos lugares na cidade. Pode-se dizer que nos quatro cantos dela. E o resultado ao final é um ou mais caminhões levarem em suas carrocerias dezenas de motocicletas. E que se repita: isso acontece todo dia nela.
E para quem passa pelas ruas desta cidade e se depara com uma dessas blitz, vê também um numero enorme de carros detidos, onde seus motoristas ficam conversando com o policial. Então pergunta-se: por que acontece isso, quando um policial em apenas dois ou três minutos pode conferir a documentação do motorista e do veículo, liberando-o na hora ou apreendendo o carro na hora, mas sem muita conversa?
E aqui dá para lembrar de um quadro num programa da "Globo", onde um personagem fazia a seguinte afirmação: "Perguntar não ofende". E uma outra de um outro personagem, o macaco Sócrates, que dizia: "Eu só queira entender". Quando se deparava com certas situações, digamos, confusas.
É natural que entendamos que a polícia está cumprindo com o seu papel, que é fiscalizar e retirar das ruas os veículos em situações irregulares. Mas essa situação até parece uma outra: a de enxugar gelo. Porque não termina nunca. O que podemos denominar, também, de um círculo vicioso.
E assim é o que com o que convivemos. Querendo ou não..
Somente na cidade do Rio de Janeiro e em Natal, no Rio Grande do Norte, foram apreendidas mais de duzentos e sessenta motos. O que dá a impressão de que alguma coisa está fora do eixo nesse país.
Há muitos anos atrás, fui ao Paraguai por algumas vezes. E um fato lá chamava-me à atenção. É que via um tremendo contraste na movimentação de veículos nas ruas. Isto se deu em Porto Stroessner, que hoje denomina-se Cidade Del Leste.
Ao tempo em que via carros novos, importados de grandes e conhecidas marcas, os que costumamos chamar de carrões, via também umas verdadeiras latas velhas ambulantes, carros muito antigos e caindo aos pedaços. E o mesmo se dava ao trânsito de motocicletas. Lá, muito antes que aqui no Brasil, já havia essa modalidade de transporte alternativo, parece.
E do que via naquela cidade e também ouvia dos brasileiros com os quais cruzava lá, o comentário era muito depreciativo com relação à ordem naquele cidade. Parecia o que se chama "uma terra de ninguém", seja lá o que isso queira dizer mas todos o bem sabem. E fiquei com essa imagem na mente por muito tempo.
Mas também faz muito tempo que não fui mais lá. E essa imagem, infelizmente, todos nós convivemos em nossas cidades, e nesses tempos últimos. Haja vista uma frota de carros velhos que circulam pelas cidades, principalmente nas grandes, carros estes que não deveriam e nem poderiam trafegar por uma via pública, tal o mau estado em que se encontram.
Nesses casos, as faltas eram muitas. Veículo sem documentação atualizada, motociclistas sem habilitação, veículos em péssimo estado de uso...dentre outras infrações. E isso, com certeza, é um fato muito preocupante. Porque pode-se fazer muitas e várias leituras sobre tal matéria.
E uma das perguntas que não querem calar é esta: Por que isso acontece em nosso país, ainda? Óbvio é que as respostas são muitas. E logo temos duas alternativas: a impunidade e a corrupção. Mas principalmente podemos apontar uma outra: a falta de vergonha na cara. De todos, é claro.
No Rio de Janeiro, diariamente vê-se blitz da polícia em muitos lugares na cidade. Pode-se dizer que nos quatro cantos dela. E o resultado ao final é um ou mais caminhões levarem em suas carrocerias dezenas de motocicletas. E que se repita: isso acontece todo dia nela.
E para quem passa pelas ruas desta cidade e se depara com uma dessas blitz, vê também um numero enorme de carros detidos, onde seus motoristas ficam conversando com o policial. Então pergunta-se: por que acontece isso, quando um policial em apenas dois ou três minutos pode conferir a documentação do motorista e do veículo, liberando-o na hora ou apreendendo o carro na hora, mas sem muita conversa?
E aqui dá para lembrar de um quadro num programa da "Globo", onde um personagem fazia a seguinte afirmação: "Perguntar não ofende". E uma outra de um outro personagem, o macaco Sócrates, que dizia: "Eu só queira entender". Quando se deparava com certas situações, digamos, confusas.
É natural que entendamos que a polícia está cumprindo com o seu papel, que é fiscalizar e retirar das ruas os veículos em situações irregulares. Mas essa situação até parece uma outra: a de enxugar gelo. Porque não termina nunca. O que podemos denominar, também, de um círculo vicioso.
E assim é o que com o que convivemos. Querendo ou não..
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