Esse episódio que envolve essa nova iniciativa do ministro Gilmar Mendes em tornar absoluta a posição do Supremo Tribunal Federal, STF, bem como determinando que só e apenas o âmbito da Procuradoria Geral da República, PGR, na pessoa de seu procurador mór, possa definir um impedimento qualquer de membros do STF, em detrimento das ações do Senado Federal, parece ter causado o derramamento da água do copo, sacudindo os ânimos dos congressistas tupiniquins, que não aceitam tal tipo de decisão.
Até aí, tudo bem. Mas o que é que acontecerá doravante? Como se resolverá esse imbróglio? E nada disso é tão difícil de resolver. Basta tão somente que se cumpram as leis do país. Principalmente que se repeite sua Constituição Federal, que vem sendo vilipendiada pelos próprios membros do STF, desconsiderando quase que todo o seu conteúdo.
E o Congresso Nacional, através de sua câmara de senadores, deveria, e poderia, resolver tudo isso de forma até serena. Apenas, como já dito, fazendo valer as leis existentes no país, por agora. E é totalmente inaceitável que este se submeta às ações, de certo modo malignas, do STF. Isso não pode dar bom de jeito algum.
Desse jeito, caso não se encontre um denominador comum que traga de volta a normalidade jurídica e política brasileira, tudo pode descambar para situações perigosas. Também com a reação popular à tanta lambança jurídica no país, é de se esperar que o povão saia de sua lerdeza e omissão, buscando resolver, ao seu modo, todo esse caos criado pelas próprias autoridades.
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