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sábado, 24 de maio de 2014

A SORTE JÁ ESTÁ LANÇADA. NÃO HÁ COMO RETROCEDER MAIS.

     Agora que estão faltando menos de vinte dias para o início da Copa do Mundo no Brasil, a expectativa está aumentando em muita gente. Principalmente naqueles que estão diretamente envolvidos nela. E por uma série de razões. Sendo que a primeira - e mais importante - é com relação ao sucesso ou fracasso nos resultados que se derem, durante e ao final desse evento.
     A grosso modo, uma pessoa bem realista pode antecipar que o país passará uma tremenda vergonha. E no que concerne ao preparo das pessoas para um evento como esse, fica fácil prever que muito pouco dará certo. Mas é bom não esquecer para a forma quase infalível de proceder que o brasileiro tem: o famoso "jeitinho".
     Ajeita-se daqui, ajeita-se de lá, e ao final tudo dará certo, diriam os mais otimistas.Da parte desse autor, tanto faz, como tanto fez! As expectativas são nenhumas. Nem pró e nem contra, até muito ao contrário, como diz um modo característico do brasileiro falar, quando não quer se envolver e nem se comprometer. Com algo ou alguma coisa. E nem com alguém. Ou ninguém. Tanto Faz.
     Mas do que se vê, lê, assiste e vive - não necessariamente nessa ordem - as prerrogativas que se apresentarão para todos nós é de, no mínimo, nos deixar com o pé atrás. Ou com a pulga atrás da orelha. Isto porque nada mudou em nosso país nesses últimos tempos e nem mudará. Principalmente nesses próximos dias. Tudo estará "como dantes no quartel de abrantes".
     Os estrangeiros serão os únicos que sentirão na própria pele tudo o que os brasileiros sofrem em seu cotidiano. Até porque nós, os nativos da terra, já estamos por demais acostumados com todas as lambanças que existem aqui. Mas para eles, não. Se defrontarão com coisas e fatos muito diferentes daqueles que se deparam em seus países. Eis aí a questão.
      Mas ao final da Copa, nada mudará. Tudo continuará igual ao que era antes. A única diferença será a de que alguns poucos terão suas contas correntes no exterior aumentadas de forma avassaladora. E em contra-partida, aqui, muita coisa irá para o buraco. Principalmente a dinheirama que se gastou na construção dos doze estádios, que alguns se transformarão em verdadeiros elefantes brancos. Não servirão para muitas coisas depois. Só o abandono.
     E caso a seleção brasileira não logre êxito em sagrar-se campeã, a D. Dilma correrá sérios riscos de ver sua reeleição ir para esse mesmo buraco. E o Brasil poderá mudar seu rumo e seguir por um caminho melhor e mais venturoso, livrando-se  das muitas maracutaias cometidas pelo Partido dos Trabalhadores nesses últimos doze anos.
     Enfim, a sorte já está lançada. É esperar pelo desfecho de tudo. E torcer para que tudo dê certo ao final. Com ou sem o "jeitinho brasileiro".

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