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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

RECLAMAÇÕES DO MEU AMIGO SEVERINO BIL, O TAXISTA

     O meu amigo Severino Biu, taxista, é um ser extraordinário. A ponto de tê-lo constituído um assistente para assuntos diversos aqui neste espaço, com a sua concordância, é claro. Mesmo não tendo direito a receber qualquer remuneração por tal responsabilidade.
     E hoje, ao dirigir-me para o restaurante ao qual estou acostumado almoçar, que se localiza numa das ruas da Praça da Bandeira, encontrei-me com ele mais uma vez. E o mesmo, como sempre, demonstra a mesma satisfação que a minha, nesses encontros. É um ato recíproco.
     Então, durante o almoço, conversávamos sobre vários e muitos assuntos. Mas, de repente, ele olhou-me sério e e disse-me que precisava dos meus préstimos neste espaço que possuo na internet, para fazer algumas explanações pertinentes ao seu trabalho profissional. E, claro, um pedido dele para mim é uma ordem. E assim, abaixo, segue sua assertiva.
     - Amigo, diz ele, já estou de saco cheio com essa minha atividade. O desgaste físico, emocional e pessoal é extremo. Isso porque estou mercê de várias circunstâncias simultaneamente. Do trânsito, dos colegas de classe, dos agentes da lei nas ruas e, também, ou principalmente, dos usuários de táxi.
     - Esses últimos já passaram da conta em comportamentos esdrúxulos e inconvenientes. Principalmente com o estabelecimento nesses últimos tempos dos tais de aplicativos de táxi, onde estes, através do celular, fazem contato com uma central, permitindo-lhes serem atendidos com rapidez em suas solicitações, estejam onde estiverem.
     - Tenho observado que uma grande parte deles está se achando muito mais do que são. Talvez considerem que tal tipo de atendimento, para eles, é coisa de muita importância. Só que isso não passa de uma coisa simples. Onde a participação deles requer muito mais responsabilidade do que pensam. Porque fazer um taxista, com seu veículo, fazer manobras ilegais, não é correto. E isso acontece com muita frequência.
      - Solicitam táxi para percursos muito curtos, em lugares onde há frequência acentuada dos mesmos em seus endereços, dando a impressão de ser puro preciosismo comportamental tal ato. Sem contar que uma grande parte é impaciente. Costuma cancelar o chamado em pouco tempo, desconhecendo a dificuldade que os profissionais têm em chegar ao lugar da chamada. - Terminando suas lamúrias.

      E assim, tive que alugar o meu ouvido para esse grande amigo Severino Bil. Bem como expor nesse espaço suas colocações. Ele é uma verdadeira enciclopédia em termos de vida. E não dá, de jeito nenhum, para subestimá-lo. Seja lá em que circunstância for. E tenho plena convicção das suas razões para o exposto. E, até, assinaria embaixo.

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