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domingo, 23 de agosto de 2015

EU INTERPRETO, TU INTERPRETAS, E ELE...NÃO ENTENDE NADA DO QUE LEU.

     Uma das coisas que me incomodam é a ignorância. E quando vem acompanhada da estupidez, então, nem se fala. Porque é sabido que a raça humana se considera inteligente. Daí que não existe outra alternativa nessa situação do que exercitar-se tal propriedade, a inteligência.
     E depois de muito refletir sobre tudo, todos e essa vida que segue, cheguei à conclusão que o que o ser humano possui é uma pseudo inteligência. E olhe lá. Porque suas ações diárias e cotidianas deixam isso transparecer de forma absoluta. Não fosse assim e o mundo estaria muito melhor do que está, podem acreditar.
     E tanto nesse espaço quanto num outro que possuo, onde posto minhas crônicas, tive e tenho a capacidade total dessa constatação. E uma das possibilidades de se verificar isso está numa simples ação: a leitura de um texto.
     Se for apresentado à cem pessoas um texto para leitura e interpretação,
podem ter a certeza de que teremos uma variação muito grande nelas. Arrisquemos que mais de vinte ou trinta apresentarão divergências umas das outras, mesmo o texto sendo único.  
     E ainda existe o agravante de muitos dos leitores desse mesmo texto não entenderam coisa alguma nele. O que na atualidade é considerado como um "analfabeto funcional". O que, convenhamos, é um tremendo absurdo. Mas é interessante saber se isso é coisa só do nosso país ou ocorre mundo afora.
     Então, recentemente, tomei conhecimento de que um companheiro que publicava seus textos no site "Recanto das Letras", onde republico os meus que são desenvolvidos aqui neste espaço, teve sérios aborrecimentos com os responsáveis daquele site, por divergências nas interpretações dos textos que este colocou lá e os responsáveis do site não aprovaram suas colocações, retirando-os de lá, por suas contas e riscos, sem consulta ao autor.
     Este companheiro é um autor que possui uma marca profunda: o sarcasmo. E eu também tenho uma identificação muito forte com essa linha. E ele é um baita "contador de histórias". Cada uma mais engraçada do que a outra. Mas também faz abordagens sérias,. E por ser uma pessoa de idade avançada, digamos, tem "histórias pra contar", sim. E o fazia lá com muita propriedade, recebendo comentários muito elogiosos dos demais colegas que postam lá, também.
     E tais divergências entre esse companheiro e os responsáveis pelo Recanto das Letras se deram pelo fato dele discordar de certas matérias expostas no site, que diz ele ser dos próprios autores daquele lugar, que não concordaram com seus teores a respeito delas.
     O que o desagradou foi a iniciativa daquelas pessoas em retirar seus comentários do site, cancelando-os (ou bloqueando-os), o que provocou um desagrado profundo neste, fazendo-o retirar seus textos lá publicados, promovendo a perda de tudo o que ele havia ali colocado, haja vista que o autor não possuía cópia desse seu conteúdo.
     Felizmente esse autor não é pessoa litigante. Daí que deixou tudo por isso mesmo. Mas os leitores é que perderam a possibilidade de lerem conteúdos de extraordinária utilidade e prazer na leitura. O que representa dizer que em nosso país, quase sempre, fala-se da ausência da cultura no povo. Mas vá lá se explicar o porquê disso? Talvez aí esteja uma das razões.

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