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sábado, 8 de agosto de 2015

TUDO JÁ SE PENSOU, FALOU E ESCREVEU; SÓ FALTA FAZER.

     Existe uma historinha que contam por aí, dando conta da presença de um copo sobre uma mesa, onde o mesmo contém em seu interior um pouco de água, alcançando sua metade. Daí que essa situação cria nas pessoas a possibilidade de duas visões. A primeira, digamos, por parte dos positivistas, é que a situação do referido copo é que ele está meio cheio; de outro modo, sob a visão dos negativistas, ele está meio vazio.
     De um modo geral, as duas visões representam pura verdade. A diferença está na posição em que as pessoas o veem, se meio cheio ou meio vazio. Mas isso, de certa forma, não altera quase coisa nenhuma no estado do copo sobre a mesa. Mas, a título de exploração emocional, diga-se, há a discussão do modo como cada um visualiza o mesmo.
     E pegando-se esse mote para analisar a situação de nosso país nesses tempos atuais, os simpatizantes do atual governo o veem de modo muito positivo. Onde as ações governistas estão corretas e atendendo as premissas do povo.
     Em contrapartida, os que são oposicionistas dessa mesma situação, visualizam a situação do país como quase que catastrófica. Pintando as piores imagens de negativismo, assombrando a todos que tomam conhecimento da posição dessa turma.
     O engraçado é que neste meio, existem pessoas que não visualizam a situação nem de uma forma e nem de outra. Consideram que o país vai seguindo. Uma hora bem, outra mal. Mas vai seguindo.
     É óbvio que esta terceira situação é também verdadeira. No entanto, há que se buscar entendimento no sentido de observar se a situação geral do país está dentro do eixo querido e desejado por todos. E é aí que a situação se complica.
     Geográfica e climaticamente o país é um privilegiado. Isto porque possui extensões quilométricas territoriais, bem como seu clima é altamente positivo, onde as intempéries terríveis que assombram e assustam boa parte do planeta, não nos atingem como em outros países.
     E talvez sejam esses fatores os responsáveis pela negligência e displicência da população em alcançar patamares melhores no que tange à condição cidadã e um modo de vida mais apurado, próximo a dos povos do tão sonhado primeiro mundo.
     Lá fora, o clima não é favorável em um pouco mais de dois terços do ano, obrigando as pessoas a se preocuparem com suas vidas de uma forma mais acentuada do que a do brasileiro. Daí a diferença entre nós e eles.
     E um dos fatores que marcam essas diferenças, está a concentração no trabalho e a preocupação da qualidade deste. E como sabemos, temos uma marca especial e peculiar no que chamamos de "jeitinho brasileiro", o que consiste em fazer as coisas de um modo um tanto quanto amador, se assim o podemos classificar. E isto não chega a definir melhor ou pior qualidade profissional. Os especialista até condenam esse tipo de ação. E esta é uma diferença drástica entre nós e grande parte do mundo.
     Ainda existe um fato interessante que em todas as conversas dentro desse teor. As pessoas costumam falar na deficiência educacional que possuímos, quase que perene. Mas nesse ponto é necessário saber de que educação se quer abordar. Porque dentro dessa propriedade, podemos destacar alguns tipos dela. Mas a principal é a educação do lar, a paterna, onde os pais ensinarão aos seus filhos os aspectos básicos de plena cidadania: o respeito a tudo e a todos, a postura correta nas relações interpessoais, bem como observar os limites de ação. Não se pode invadir o espaço alheio de jeito nenhum.
     Mas já de algum tempo, as discussões a respeito desse teor tem causado confrontos entre muitos ou alguns. Porque observa-se que tais normas não estão sendo cumpridas nos lares brasileiros. Daí que principalmente no aspecto do respeito já não se está seguindo os princípios básicos da cidadania. E os reflexos estão aí ao nosso dispor, de forma até escancarada.
     Enfim, todos os brasileiros, pelo que dão a entender nesses nossos tempos, possuem a exata noção das coisas erradas que estão aí a nos surpreender. Inclusive sabem muito bem o que deve ser feito para neutralizá-las. Mas está faltando o principal: agir. E é isso o que se precisa realizar. O país espera ansioso o início desse movimento.
     E conforme uma certa verve que possuo, digamos, sem querer apresentar arroubos de presunção e/ou pretensão, citarei um aforismo que eu próprio criei:
Tudo já se pensou, falou e escreveu; só falta fazer.

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