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domingo, 2 de agosto de 2015

O PRIMARISMO CRÔNICO HUMANO

     Será necessário lembrar a todos de que estamos em pleno Século XXI. Isto porque diante de tanto progresso, principalmente em tecnologias, a impressão que se tem é a de que ainda não alcançamos o nível adequado para nos considerarmos uma geração desenvolvida.
     A referência, aqui, tem a ver com o esporte E não há que se pensar que estou contra ele. De jeito nenhum. Apenas faço restrição à algumas coisas que observo e que penso estarem fora do devido lugar, isso dentro de um raciocínio lúcido, dentro do universo da razão plena.
     De imediato, fico estarrecido com o que vejo nas pessoas que seguem o futebol. E há a necessidade de dizer que, aqui no Brasil, a qualidade dele já está abaixo dos limites do tolerável. Isto porque quem viu jogadores do nível do Pelé, estendendo-se pelo Zico, Rivelino, Tostão, e mais recentemente do Falcão e do Bebeto, dentre alguns outros, o que se vê agora são verdadeiros pernas-de-pau. E aí não dá para se perder tempo com eles.
     E o absurdo, é ver que cada um desses pernas-de-pau, ganham fortunas, se comparadas com os salários de outras profissões, muito mais importantes do que a de um jogador profissional. E citamos de imediato um Professor, por exemplo.
     Mas também há que se registrar o aspecto do ridículo, nestes casos. Há gente que mata e se mata por causa de um time de futebol. Como torcedor. E muitas das vezes, ou quase sempre, tem uma péssima vida. Mas perde seu precioso tempo em assistir partidas de futebol, bem como ficar discutindo o assunto com outros. E de forma acalorada, sem nenhuma consciência.
     E ontem, enquanto almoçava no restaurante onde frequento com certa assiduidade, a televisão mostrava chamadas das lutas deste tal UFC. Especialmente entre mulheres. E uma delas é muito bonita, causando espanto pelo modo como escolheu ganhar a vida. Na violência.
     Fica aí demonstrada toda a ignorância de uma pessoa. Correr risco de machucar-se profundamente, a ponto de ficar deformada, além de servir de atração para gente desajustada. Isto porque em pleno Século XXI, repita-se, passa a ser inconcebível que alguém escolha uma forma de viver profissionalmente, bem como, outras, um lazer como esse. Ver pessoas se digladiarem num ring, servindo de prazer para uma plateia sedenta de sangue. Convenhamos: isto é uma tremenda estupidez.
     Mas estes são os paradoxos da vida. Nem Freud, se vivo fosse, o explicaria. E muito menos o justificaria. E aí, para quem gosta do tema de extraterrestre, fica a possível explicação, no caso deles realmente existirem, e não manterem contato conosco. Só pode ser por esse primarismo crônico humano. O que os afasta de nós. 
 
 

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