É claro que não seria doido e nem presunçoso de achar que só eu é que reparei nos jeitos e nos modos como são feitas as matérias jornalísticas nas rádios brasileiras. Principalmente as do Rio e de São Paulo, haja vista que são, em maioria, redes nacionais.
Daí que não é tão difícil perceber-se a nova metodologia, digamos, que é usada nos programas de rádios dessas emissoras que se propõem a noticiar os fatos e acontecimentos que se dão nas cidades grandes do país.
E tudo começa muito cedo, já pelas quatro ou cinco da manhã. E mesmo que digam que existem equipes nas ruas desde essas horas, ainda contam com a participação dos ouvintes, através de celulares com internet, repassando à elas as muitas mazelas que se dão em nosso cotidiano.
E as emissoras voltam-se única e exclusivamente para o trânsito, bem como para os crimes que acontecem por aí. Mas que exageram ao extremo em muitos dos casos. Um simples veículo enguiçado, às vezes em ruas secundárias, vira notícia atualmente nessas rádios.
Então, os ouvintes já pegaram o espírito da coisa, ligam para as emissoras ou passam o famoso zap zap para lá, relatando os fatos que, pretensamente, observam nas ruas por onde estão passando. E é uma tremenda festa, isso. A começar pelo próprio despreparo delas na transmissão das notícias. Mas, agora, faz parte!, diria o famoso BBB. E haja paciência para aturar tanto disparate.
É claro que as pessoas não têm noção do fato de que são usadas pelas emissoras, de forma explorativa, porque prestam um serviço à elas, sem nenhuma contrapartida de remuneração. Assim fica fácil. Inclusive, grande parte dos programas são feitos de editorias e recintos fechados, sem que o jornalista/repórter, vá a campo verificar in loco as ocorrências, como eram feitas até pouco tempo atrás.
Mas existem coisas piores nesse processo. É a fixação pelas notícias ruins que elas passam a seus ouvintes. A impressão que se tem é a de que só acontecem fatos desagradáveis, terríveis e criminosos na cidade. E para agravar a situação, elas enfatizam, teatralizam e aterrorizam os fatos e as notícias. A entonação e a conotação que empregam é de puro terror.
Tudo isso fez-me lembrar de minha velha mãe. Que cega, vivia ouvindo rádio grande parte do tempo. E quando eu ia visitá-la em sua casa, ela um tanto quanto horrorizada, pedia-me muita atenção e cuidado ao andar no automóvel pelas ruas da cidade, como se eu estivesse mercê dessas situações que eles criam nas transmissões radialísticas diárias que fazem.
E usando um jargão muito antigo no modo de falar, seria lógico dizer que "já não se faz mais repórter e nem jornalista como antigamente", porque os de hoje, com certeza, não possuem a mesma categoria daqueles de um passado recente. Mas há que se confortar com isso, de certo modo, porque tal expressão se pode estender para toda a população brasileira: "Já não se faz mais pessoas, como antigamente". Em função da inocência e/ou ignorância delas, em se deixar levar por essa gente.
A mostra disso é que se vê no rádio e na televisão muitos dos apresentadores usarem de muitos artifícios para iludir a população, enfatizando coisas e fatos que nem merecem tanta exposição. Mas os tempos modernos
estão assim. Os malandros vivem aplicando golpes sensacionalistas nos ingênuos, e auferindo excelentes resultados de ibope. E, com isso, estão ganhando muito dinheiro e enchendo suas burras, diariamente.
Mas não há como se impedir isso. Porque parece que a população ao invés de evoluir, está, sim, é involuindo mental e psicologicamente. Daí que os vivaldinos se aproveitam disso para viverem e sobreviverem de forma e modo explorativo e oportunista.
E tudo isto já foi exposto aqui em outro artigo, citando o paradoxo desses dias modernos, onde a evolução tecnológica e instrumental se deu de forma avassaladora, mas que não foi acompanhada na razão direta pelos humanos no que tange a discernimento e percepção. Infelizmente.
Daí que não é tão difícil perceber-se a nova metodologia, digamos, que é usada nos programas de rádios dessas emissoras que se propõem a noticiar os fatos e acontecimentos que se dão nas cidades grandes do país.
E tudo começa muito cedo, já pelas quatro ou cinco da manhã. E mesmo que digam que existem equipes nas ruas desde essas horas, ainda contam com a participação dos ouvintes, através de celulares com internet, repassando à elas as muitas mazelas que se dão em nosso cotidiano.
E as emissoras voltam-se única e exclusivamente para o trânsito, bem como para os crimes que acontecem por aí. Mas que exageram ao extremo em muitos dos casos. Um simples veículo enguiçado, às vezes em ruas secundárias, vira notícia atualmente nessas rádios.
Então, os ouvintes já pegaram o espírito da coisa, ligam para as emissoras ou passam o famoso zap zap para lá, relatando os fatos que, pretensamente, observam nas ruas por onde estão passando. E é uma tremenda festa, isso. A começar pelo próprio despreparo delas na transmissão das notícias. Mas, agora, faz parte!, diria o famoso BBB. E haja paciência para aturar tanto disparate.
É claro que as pessoas não têm noção do fato de que são usadas pelas emissoras, de forma explorativa, porque prestam um serviço à elas, sem nenhuma contrapartida de remuneração. Assim fica fácil. Inclusive, grande parte dos programas são feitos de editorias e recintos fechados, sem que o jornalista/repórter, vá a campo verificar in loco as ocorrências, como eram feitas até pouco tempo atrás.
Mas existem coisas piores nesse processo. É a fixação pelas notícias ruins que elas passam a seus ouvintes. A impressão que se tem é a de que só acontecem fatos desagradáveis, terríveis e criminosos na cidade. E para agravar a situação, elas enfatizam, teatralizam e aterrorizam os fatos e as notícias. A entonação e a conotação que empregam é de puro terror.
Tudo isso fez-me lembrar de minha velha mãe. Que cega, vivia ouvindo rádio grande parte do tempo. E quando eu ia visitá-la em sua casa, ela um tanto quanto horrorizada, pedia-me muita atenção e cuidado ao andar no automóvel pelas ruas da cidade, como se eu estivesse mercê dessas situações que eles criam nas transmissões radialísticas diárias que fazem.
E usando um jargão muito antigo no modo de falar, seria lógico dizer que "já não se faz mais repórter e nem jornalista como antigamente", porque os de hoje, com certeza, não possuem a mesma categoria daqueles de um passado recente. Mas há que se confortar com isso, de certo modo, porque tal expressão se pode estender para toda a população brasileira: "Já não se faz mais pessoas, como antigamente". Em função da inocência e/ou ignorância delas, em se deixar levar por essa gente.
A mostra disso é que se vê no rádio e na televisão muitos dos apresentadores usarem de muitos artifícios para iludir a população, enfatizando coisas e fatos que nem merecem tanta exposição. Mas os tempos modernos
estão assim. Os malandros vivem aplicando golpes sensacionalistas nos ingênuos, e auferindo excelentes resultados de ibope. E, com isso, estão ganhando muito dinheiro e enchendo suas burras, diariamente.
Mas não há como se impedir isso. Porque parece que a população ao invés de evoluir, está, sim, é involuindo mental e psicologicamente. Daí que os vivaldinos se aproveitam disso para viverem e sobreviverem de forma e modo explorativo e oportunista.
E tudo isto já foi exposto aqui em outro artigo, citando o paradoxo desses dias modernos, onde a evolução tecnológica e instrumental se deu de forma avassaladora, mas que não foi acompanhada na razão direta pelos humanos no que tange a discernimento e percepção. Infelizmente.
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