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sábado, 30 de abril de 2016

FESTEJAR O QUÊ, TRABALHADOR?

    O dia de amanhã, 1º de Maio, deveria ser uma das efemérides mais festejadas e comemoradas no país. Mas é óbvio  que não será. E por vários e diversos motivos. E a primeiro deles tem a ver com os salários dos trabalhadores brasileiros. Chegam a ser aviltantes. E com uma agravante: a canalhice que os congressistas e políticos brasileiros praticam. Legislam em causa própria, beneficiando-se de situações privilegiadas ao extremo, diferentemente da classe trabalhista no país.
    Mas uma outra razão também nos deixa estarrecidos. E esta é em função do fato do Partido dos Trabalhadores, PT, assumir o controle do país, através da Presidência da República, e não melhorar sua situação, plenamente. Mas até privilegiando os mais ricos e os banqueiros. Onde esses apresentam a melhor situação dentre todos no país.
    A partir do predomínio petista no poder, as muitas e diversas classes políticas abandonaram suas lutas e pretensões, permanecendo serenas, sem mais apresentar confrontos com o governo, como faziam em gestões anteriores. E assim perderam alguns benefícios, além de diminuírem suas perspectivas de conquistas.
    E é assim que o país está enfrentando muitas dificuldades. Porque há o imbróglio que definirá o impedimento da D. Dilma, o que alguns já dão como favas contadas. E a princípio, há gente afirmando da mudança de direção num provável governo peemedebista e com o Sr. Temer no comando. Assim, muita coisa poderá e/ou deverá mudar com a saída do PT do poder nacional. Mas não que possa melhorar a vida de um trabalhador no país.
    Enfim, ser trabalhador no Brasil corresponde dizer que é ser um resistente. Porque um dos maiores e mais importantes momentos da vida de um deles é o da aposentadoria. Mas que aqui em nossa terra, praticam um tremendo vilipêndio com os trabalhadores nessa hora, lesando-os de forma indecente e imoral no estabelecimento  do valor de aposentadoria deles. Mas isto nem é coisa nova, já vem de décadas.
    Então, é ver passar em branco tal dia. E torcer para que num futuro, a respeitem o trabalhador condignamente, concedendo-lhe o merecido valor que ele espera e conta.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

OS IRMÃOS E FAMILIARES QUE POSSUÍMOS FORA DA FAMÍLIA

    De quatro anos para cá, mudei totalmente o meu entendimento a respeito de religião. Mas não entrarei em mais detalhes a respeito. Apenas dissertarei sobre aquilo que penso ser necessário dizer. Mas ressaltando que não sou e nunca serei contrário a quem segue alguma delas. Porque entendo que cada um tem o direito de seguir o que quiser e gostar.
    Mas aproveitando a chegada de grandes amigos que possuo lá em Sergipe, na cidade de Lagarto, onde foi lá que se deu a origem da minha família, haja vista que meus pais foram oriundos de lá, remeteu-me à ideia do que é um verdadeiro sentimento de fraternidade entre as pessoas nesse mundo.
     Um dos amigos que vem para o Rio de Janeiro e para minha casa, é o Avelar. Uma pessoa já setentona, com uma simplicidade sem limites, e é de uma família com a qual meu velho e falecido pai conviveu por muitas décadas. Sendo que João D'Isaura, pai do Avelar, foi amigo/irmão do meu. E ambos, quando jovens, conviveram bastante na lida de uma cidade do interior.
     E esta amizade estendeu-se até o fim de suas vidas. Haja vista que alcançaram idades acima dos oitenta anos. Sendo que meu pai faleceu antes do amigo. Mas que durante muitos anos, ele ia para Lagarto, ficando alojado na casa desse seu/nosso amigo João D'Isaura. 
     E permanecia por lá por um tempo extenso. Às vezes de sessenta, até noventa dias, sem sequer lembrar-se de onde vivia, no Rio de Janeiro. É óbvio que todos nós sabíamos de sua adoração por aquela sua cidade natal, bem como com a família do amigo. E como não possuía e nem precisava ter nenhuma preocupação conosco, aproveitava tais circunstâncias ao extremo.
    E foi assim que segui seus passos e seu gosto. Tomei, também, muita amizade pela aquela gente, coisa que se dá até os dias de hoje. E a mostra maior disso é a presença de Avelar em minha casa neste dia. Vem para o Rio de Janeiro depois de muita insistência minha e relutância dele. Isso devido ao seu modo simples de viver em Lagarto, quase nunca saindo de lá para lugares distantes como o Rio de Janeiro. E isso, de certa forma, o aterrorizou nos dias anteriores à viagem, fazendo-o tomar tranquilizante na hora de dormir.
    Mas é assim que hoje o recebo aqui em casa, acompanhando de Rilton, seu sobrinho, casado que é com uma de suas sobrinhas. Pessoa também de muita consideração, que vem alegrar-me com a sua presença. Mas que tudo isso deixa uma situação muito interessante a comentar.
    É que a fraternidade que existe entre nós, individual e familiarmente, é coisa quase que inexplicável. Porque a nossa aproximação e convívio, é muito maior com a que tenho com muitos dos parentes que possuo lá em Lagarto e em Sergipe. Fato quase que surpreendente. Principalmente porque não há entre nós nenhuma consanguinidade. Mas que nos dá uma ligação até mesmo superior a esse fato.
    Infelizmente a vida e o mundo são assim mesmo. E nesses tempos modernos, as famílias andam muito dispersas, ao invés de coesas. E talvez seja por isso que estejamos assistindo a tantas barbaridades. Está, sim, faltando amor entre as pessoas da mesma família. Mas, entendimento e fraternidade, também.
    Então, é por isso que me regozijo em ter essa gente em meu rol de convívio. E que, de certo modo, compensa as possíveis distâncias familiares que possuo, mas que tantos a possuem também, o que no final compensa uma coisa pela outra. Felizmente.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

O PRAZER DA PRESENÇA DE GRANDES AMIGOS

   E com a vida tão agitada, os assuntos quase sempre são pesados. Não nos dando muitas alternativas de se escrever, pelo menos, amenidades. E tampouco em coisas boas, felizes. Mas eis que nem tudo está perdido. Ainda não. E é dessa forma que receberei dois grandes amigos lá do Lagarto, Sergipe, que virão passar alguns dias no Rio de Janeiro e que terei uma tremenda satisfação de recebê-los em casa. Mas a alegria por isso é muito maior.
  Um deles, o Avelar, era o "meu queridinho" do meu velho e falecido pai. E em sua casa que ele ficava quando ia para Lagarto, sua terra natal. E era muito bem recebido por todos. E ele, o Avelar, fazia uma boa parelha com o meu velho. E sempre que vou naquela cidade, fico, também em sua residência (sítio). E ele todas as vezes me conta as empreitadas dos dois durante a estadia do velho naquele lugar.
  O outro é o José Rilton, também lagartense, sobrinho do Avelar, já que é casado com uma sobrinha dele, o qual conheci a relativamente pouco tempo mais a empatia entre nós foi imediata. Até parece que somos amigos de longa data, tal como acontece com o Avelar.
  E conversando com ele, o Rilton, pelo telefone, fiquei sabendo da agonia do Avelar nessa viagem. Ele anda muito tenso, porque é coisa rara em sua vida. E apesar de já ter vindo ao Rio de Janeiro, onde tem parentes, isso já faz muito tempo. E quebrar a sua rotina de paz e sossego em Lagarto, onde ele cuida de seus animais, que são umas dez ou doze vacas, e de sua plantação de mandioca, é uma coisa que mexe com seus nervos. Mas nada que um simples calmante não resolva na hora de dormir.
  Mas realmente, muita gente não tem noção da diferença que existe entre esses lugares. A vida no interior do país é muito melhor do que nos grandes centros. E no caso da cidade do Rio de Janeiro, a coisa se agrava em função dessa movimentação envolvendo obras, o que quebrou até mesmo a rotina e a calma de seus próprios habitantes.
  Para quem vive em uma pequena cidade no interior do país, o dia parece ter o dobro do tempo. Já nos grandes centros, acontece o inverso. O tempo passa tão rápido que ninguém dá fé, parecendo que as horas são em menor quantidade do que no interior.
  Acrescente-se aí as poluições sonora e climática, que também são diferentes entre essas regiões. E isso causa um maior estrago às pessoas urbanas do que às rurais, com certeza. E é no aspecto da saúde que isso se acentua. Só quem conhece ambos os lados pode muito bem saber dessa diferença.
  Mas que o Avelar não pense que só ele está sob tensão. Eu confesso também estar. Porque a preocupação com ele é grande. A ideia é cercá-lo de cuidados e gentilezas durante sua permanência em minha casa e na cidade. E isso nem será tão desgastante. Porque sei muito bem do modo como ele vive, haja vista que, mesmo que espaçadamente, vou para Lagarto, em sua casa, daí conhecer quase que toda a sua rotina.
  Enfim, há coisas boas para acontecer. E ter a companhia de ambos comigo é das mais gratificantes. Eles são pessoas daquelas que consideramos excelentes. E os dois possuem corações grandiosos, onde a gentileza e a fraternidade aparecem em plano primário em suas ações cotidianas, o que, convenhamos, já não é tão fácil de se encontrar e conviver.
  De resto, é aguardá-los chegar. E amanhã, Sexta-Feira, logo cedinho  estarei no Aeroporto do Galeão para recebê-los. E cicerone-a-los em nossa cidade, mostrando o que dizem ser "a cidade maravilhosa". Bem como nos reuniremos para nos confraternizarmos e colocar a conversa em dia, matando as recíprocas saudades, com certeza.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

SÃO SÓ, E APENAS, UMAS CONSIDERAÇÕES SIMPLES

   O ser humano sempre se disse e sempre se portou como um ser inteligente. Pelo menos teoricamente. E eu dentro da minha simplicidade existencial arrisquei-me em afirmar quase que o contrário, apresentando algumas inconsequências humanas nessa vida, tais como: Bebe, fuma, joga, gasta mais do que ganha e tem amante.
   E pelo menos umas duas vezes (e três com essa), afirmei da pseudo inteligência humana, talvez buscando desconstruir tal proposta. E é claro que sei bem o risco que corro de ser considerado um imbecil. Mas não temi, não temo e nunca temerei tais circunstâncias. Porque me pauto de uma forma simples que é a convicção na verdade. E não apenas a minha mas a de todos, seja lá isso possível ou não.
   E por que afirmo tal coisa? Ora, se formos observar atenta e profundamente as ações humanas, a verdade talvez seja a propriedade mais desconsiderada e menos usada por essa raça. O que implica dizer que a maior parte dela foge à essência daquilo que deveria expressar e, principalmente, exercitar na vida, em nosso cotidiano. Por certo, ou seria certamente?, tudo seria diferente.
   Mas não, as práticas são distorcidas. Diria-se até que são tendenciosas. Isto porque todos, ou quase todos, se preocupam em puxar a brasa para a sua sardinha. Ou seja: estejam ou não dentro da razão, farão de tudo para que as coisas se encaixem de acordo com os seus desejos (ou propostas), bem como às suas conveniências. Eis a questão.
   E infelizmente não há uma só circunstâncias na vida em que possamos ver as pessoas agirem com total desprendimento, deixando de usar subterfúgios, para ver essa ou aquela sua proposta prevalecer sobre os demais, deixando de usufruir vantagens ou seja lá o quê, sobre quaisquer de suas ações.
   Assim é que vemos as situações se complicarem cada vez mais, quando poderia ser mesmo até o contrário. Tudo deveria ser muito mais simples do que é. Daí que os resultados todos nós os colheríamos com mais objetividade e realizações. Mas não. O tempo vai passando, o mundo vai girando, a vida vai seguindo, e o ser humano vai piorando em suas ações.
   E isso estamos vendo, assustadoramente, nesses tempos em que vivemos. Paradoxalmente às maravilhas eletrônicas, científicas e práticas que a raça cria, mais vai aprisionando-a em grilhões invisíveis, imperceptíveis e que tais. Mas fazendo com que todos nós nos distanciemos daquilo para o qual, teoricamente, a raça foi criada. Teoricamente admitindo-se uma origem divina, no caso.
   E para fechar tal assertiva, buscamos embasamento na atual situação política, econômica, social e afins, em nosso país. Alcançamos o clímax do absurdo em matéria de gente ruim nesses âmbitos. E de cabo a rabo. Porque se existe um culpado que possa ser acusado nisso, esse seria só um: o próprio povo. Porque o contingente não anda correspondendo às premissas daquilo que é necessário.    Daí a má formação coletiva. E o resultado se expressa de forma simples no cotidiano de todos. O desgaste e o sofrimento. E isso é observado claramente nas ações que assistimos e são publicadas pelas imprensas do pais, coisas de tirar qualquer um do sério, mas que, ao que parece, ainda não se alcançou a clara observância de todos, ou da maioria, no que se transformou a vida nessas últimas décadas no país.

terça-feira, 26 de abril de 2016

PRINCE E BILLY PAUL, JÁ NÃO ESTÃO MAIS ENTRE NÓS

   Com a diferença de poucos dias o mundo artístico musical perde dois de seus maiores ícones: Prince e Billy Paul. O que deixa um vazio muito grande nos fãs do mundo inteiro.
   E este é o preço que se paga pela passagem dos tempos e da vida. Isto é e esta intrínseco à nossa existência terrena. E ninguém escapará desse processo, seja famoso ou não. 
                                    Billy Paul
   A diferença nesse acontecimento foi só no aspecto da idade. Enquanto um alcançou a idade de 81 anos, Paul, o outro, Prince, chegou só aos 57 anos, o que causa um maior impacto porque o ser humano a cada dia que passa aumenta a sua perspectiva de anos de vida.
   Billy Paul fez sucesso estrondoso no Brasil. E aqui se apresentava periodicamente, mostrando que possuía uma ligação muito grande com o nosso país. E nas décadas de setenta e oitenta embalou muitos bailes aqui. Suas músicas faziam a todos os que as ouviam, dançarem e curtirem bastante.
   E suas músicas, conseguiram atravessar mais de três décadas fazendo muito sucesso. E mesmo com o passar do tempo tornaram-se inesquecíveis aos que nelas se embalaram.
   Já Prince, mesmo fazendo muito sucesso mundialmente não chegou a alcançar o mesmo nível de Paul. E talvez por ser de uma geração mais nova, este autor esteja se deixando levar pelo tempo e pela geração da qual fez parte, criando tal diferença. Mas o certo é que ambos conseguiram marcar suas presenças nas vidas das pessoas que curtiram suas músicas.
   Mas um detalhe talvez marque uma profunda diferença no tempo. Porque daqui a trinta ou quarenta anos, será que alguns dos artistas que estão na onda do sucesso atualmente, conseguirão permanecer na mente de seus fãs durante todo esse tempo, como aconteceu com Paul e Prince?                        Prince
   E a dúvida se dá por um simples fato: nesses tempos modernos, quase tudo é descartável. Então, dessa forma é que se observa que artistas que fizeram sucesso a cinco anos atrás, hoje já não são nem mais lembrados. Bem como a qualidade vocal já não é a mesma daqueles tempos.
   No entanto, um fato tem que se destacar nisso: a evolução dos equipamentos de som, daquela época para a de hoje, é de uma profundidade abissal. Nenhum de nós que viveu aqueles tempos, jamais poderia imaginar os progressos alcançados nos dias de hoje pelos equipamentos sonoros. 
   Um dos exemplos é a do Long Play, LP, também conhecido como "bolachão". Eles continham apenas de dez a quatorze músicas. E eram grandes no tamanho se comparados aos Compacto Discos, CDs. E também com o advento dos Pen Drives, que podem conter até milhares de músicas, dependendo de sua capacidade, o que surpreende assustadoramente aos que são dos tempos dos LPs.
   Infelizmente, com o passar do tempo iremos perdendo os grandes ídolos de outrora. Mas isso faz parte da vida.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

COM A VISÃO LIMPA E FIRME NO FUTURO

     Desde o Domingo, 17 de Abril, pra cá, parece que os ânimos acalmaram-se. Isso no tocante aos "coxinhas" e "mortadelas", respectivamente os contrários e os aliados da D. Dilma, presidente.
     Mas é claro que isso só se deu porque lá no Congresso Nacional a D. Dilma levou uma goleada de 367 a 137 votos, sendo que o segundo tempo dessa situação será definida em futuro próximo, com votação no Senado Federal.
     Então, os petistas e seus seguidores ficarão aguardando a próxima votação para depois verem o que farão em termos de protestos. E já há quem prenuncie que em caso de nova derrota da D. Dilma e ela sendo destituída do cargo de Presidente do Brasil, haverá muitos confrontos e paralisações país à fora.
     Há ainda uns que esperam pelo pior em nossa nação. Que haverá refregas pesadas, que a colocarão num risco de ver sua democracia abalada, com sérias perspectivas de intervenção militar. Mas aí já é exagerar, por certo, porque até mesmo os militares não veem tal possibilidade de acontecer aqui. Felizmente. Mas tudo dependerá do andamento dessa gente, no final.
     O problema é a inconsequência de alguns. E até de muitos. Porque esta situação, a cassação da D. Dilma, é totalmente procedente e isso já ficou bem definido pelas exposições de alguns membros do STF. Apesar de que ela e seus pares vivem declarando que querem dar "um golpe" em sua representação, o que é puro exagero ou má fé. Esquecem que só contam com o apoio de um pouco mais de um terço da população nacional.
     Mas é claro que o tempo é que dirá o que irá acontecer no país nesse futuro próximo. Mas se espera que pouca coisa mude. Apenas, no caso, a saída da D. Dilma do poder, com sua substituição pelo Sr. Temer e mais nada, continuando o país em seus próprios eixos democráticos. Mesmo sabendo-se que ele também enfrenta um alto nível de oposição e rejeição de boa parte dessa mesma população.
     De resto é torcer para que o Juiz Moro e sua tropa agilize ao máximo as ações da Operação Lava Jato, descobrindo todas as falcatruas perpetrada pelos
bandidos (políticos ou não), colocando-os todos na cadeia, e por muito tempo. É o que a população brasileira espera e conta de acontecer.
     Assim, com todas as ações seguindo seus cursos normais e naturais, espera-se também que o país volte a crescer, oferecendo todas as garantias constitucionais à população. E esta corresponda com trabalho, afinco e determinação em seguir adiante no rumo da legalidade e da normalidade civil. O resto é "querer ver chifre em cabeça de cavalo!"  

domingo, 24 de abril de 2016

UMA COLETIVIDADE INDIVIDUALIZADA, EIS O QUE SOMOS.

    E por falar em peculiaridades brasileiras, é de se verificar a ação de nosso povo, no tocante à indiferença que manifesta em relação às mazelas que aqui acontecem. Porque pelos anos que o país já existe, acreditemos ou não que seus problemas venham desde o seu descobrimento, já se deveria ter mudado muita coisa. Ou tudo. Mas, não.
    Fala-se muito da educação. Mas quando se faz tal abordagem, há a necessidade de se especificar a qual delas está se querendo referir. Porque a básica, a do lar, e que vem dos ensinamentos paternos, essa teria que ser considerada como universal. Haja vista que no mundo deve ser de um padrão só. Mas sabemos que nem é dessa forma. Infelizmente.
    Mas com o passar dos tempos, com a evolução que estamos sujeitos, seria de acreditar que o mundo todo se igualou através da globalização, mas isso também não tem procedimento. O nosso atraso em termos gerais é flagrante e decisivo. Não nos aproximamos das nações do primeiro mundo, ainda.
    E por que é que os cientistas brasileiros ainda não determinaram e/ou definiram essas nossas deficiências em relação ao mundo? O que lhes falta para tal apuração. Porque há a necessidade de se descobrir essas nossas deficiências, afinal. 
    Mesmo que não tenhamos simultaneamente as mesmas ferramentas ou equipamentos que já existem lá fora, não se pode desconsiderar as aptidões de muitos de nós, que faça nos desenvolver nos mesmos planos e/ou níveis próximos das pessoas no exterior. Não podemos ser tão deficientes ou diferentes delas assim tão acentuadamente.
    Talvez a diferença não esteja na capacidade, mas sim na consciência da vida, que lá fora é, sim, diferente, mas especificamente nas condições geográficas e climáticas, que os obrigam a modos e jeitos diferentes dos nossos, por possuirmos clima muito mais favorável e extenso território sem tantas dificuldades como no exterior. Afinal aqui não temos geadas, tufões e nem terremotos. Isso já nos favorece sobremaneira, convenhamos.
    E eis que nesse ponto, talvez, se possa buscar explicação para todas essas diferenças existentes entre nós e o povos de outras partes do planeta. Porque a individualidade brasileira é nítida, diferentemente das pessoas lá de fora, onde, por dificuldades naturais, há a necessidade de se agrupar para auto defesa contra as intempéries as quais não estamos sujeitos no país.
    As circunstâncias da vida é que nos ensinam os modos e os jeitos de viver. E se nela há dificuldades coletivas, nada mais natural do que a fraternidade e a coletividade aja em função de todos. Mas aqui, infelizmente, tem-se a impressão de que, mesmo em situações difíceis, o brasileiro mantém-se distante delas, preocupando-se apenas consigo, salvo em raríssimas exceções e situações. Eis a questão.
    
     

sábado, 23 de abril de 2016

DE TRAGÉDIA EM TRAGÉDIA...A VIDA SEGUE.

    O Brasil é o país do mundo que mais possui peculiaridades que é só de sua exclusividade. Pode-se arriscar, portanto, que as coisas que acontecem nele, não se dão em nenhum outro lugar do mundo. Pois a grosso modo pode-se citar essa situação esdrúxula de ter em seu parlamento os dois maiores representantes respondendo a processos na justiça federal. E em coisas graves.
    Mas existem milhares, quiçá milhões, de outras coisas cabulosas ao nosso dispor. Que nos causam dissabores e sofrimentos eternos. E a prestação do serviço público que é e está disponível ao povo, é o pior do mundo, sem nenhuma dúvida.
    A coisa começa de cima. Onde as autoridades não agem no rigor da lei, deixando escapar ações criminosas diversas, sem penalizar os infratores e criminosos que as perpetram. Quase sempre procrastinam em seus atos, permitindo que, ao final, essa gente escape do rigor dessa mesma lei.
    E é assim que as coisas andam no país. Onde os processos na justiça se amontoam de forma quase que descontrolada, sendo este fator também uma das razões da impunidade no pais. E o que se vê aqui é de estarrecer. E temos muitos exemplos: O de Paulo Maluf é um deles. Porque o que a imprensa publica de crimes dessa pessoa, já era para ele estar numa prisão há mais de uma dezena de anos.
    Agora, somos surpreendidos por um novo acidente, o que envolveu o desabamento da pista de pedestre/bicicleta recém construída pela Prefeitura do Rio de Janeiro na encosta da Av. Niemeyer, que ruiu em razão das forças de uma ressaca, causando a morte de várias pessoas e o desaparecimento de outras, até  momento.
    E agora é que aparece gente (especialistas) para dizer que a obra apresenta irregularidades. Mas há o envolvimento de tanta gente nela que, provavelmente, ao final das investigações a culpa recairá num dos peões dessa obra, porque os graúdos responsáveis acabarão livres de culpa desse desastre. 
    E como é comum, "depois da porta arrombada é que colocam cadeados", como diz um dos aforismos populares muito conhecido de nossa cultura popular. Estão verificando que em muitas outras obras da Prefeitura na cidade, esta mesma empresa da construção daquela via, tem participação em muitas delas.
    Também já está estampada na imprensa, em fotos e vídeos, as muitas deficiências dessas obras, que apresentam defeitos crônicos, desde seus inícios. E isto foi dito em mais de um artigo neste espaço há tempos atrás. O que nos dá a certeza de que os responsáveis pelas fiscalizações dessas situações se omitem de forma absurda e absoluta. Daí tais resultados.
    Mas um detalhe não pode passar despercebido à população. E aqui se chamará a atenção de um fato muito importante. A qualidade profissional dos secretários municipais e estaduais no Rio de Janeiro. Estão nos cargos pessoas sem a menor condição de ocupa-los. Além de novos, não possuem curriculum profissional suficientes para embasar suas posições nesses cargos. São indicações políticas e alguns deles são filhos de figurões dessa mesma política.
    Uma dessas pessoas é o filho de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio. O outro é filho de Jorge Piccianni, atual Presidente da Alerj. O que seria necessário que o povo exigisse que esses dois apresentassem publicamente suas carteiras profissionais, mostrando a prática profissional que possuem, e em quais áreas. O que se pode duvidar de imediato que eles as possuem.
    E é assim que funciona a coisa em nosso país. Milhares de pessoas estão na gestão pública, tomando conta de coisas as quais não entendem nada. E só porque são apaniguados políticos, são colocados em cargos importantes. Mas até nem podemos esquecer o número de ministros que ocuparam seus cargos no país sem possuir o devido conhecimento daquela área. Foram os casos de Delfim Neto, Ex-Ministro da Agricultura e do Serra, Ex-Ministro da Saúde, dentre muitos outros.
    E voltando à queda da ciclovia, quem perdeu foram os que morreram no acidente. E suas famílias, que chorarão seus mortos. E a conta do reparo sairá do bolso dos contribuintes, não esquecendo do custo dessa obra que foi anunciado dentro do valor próximo de quarenta e cinco milhões de reais. O que, provavelmente, deve estar subestimado, como ocorre comumente nesses casos.
    Enfim, é só mais um acontecimento. E que daqui alguns dias cairá no esquecimento de todos, que é o que acontece em nosso país. E não custa dar outro exemplo: o da barragem em Mariana, Minas Gerais, que já foi praticamente esquecido por todos. Mas que ainda não se sabe quem e quais foram os responsáveis daquela outra tragédia.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

É A VIDA!

   Não saberia dizer qual a propriedade que adquirimos em nossa vida, com seu decorrer, para justificar, ou pelo menos explicar, à todas as divergências que criamos uns com os outros nessa vida. E refiro-me à alguma coisa do tipo crítica ao semelhante. Mas até mesmo traçar certos parâmetros com relação à nossa própria existência em relação a eles.
   É óbvio que os choques de gerações são fatos intrínsecos à vida. E isso sempre existirá e acontecerá, queiramos ou não. E pode-se acrescentar outros choques. Por exemplo: o de carácter; o de cultura; o de nível social, e por aí vai.
   E os mais jovens não poderão analisar certas coisas com relação às pessoas mais velhas, de outras gerações, porque não possuem parâmetros para tal. Ou seja: não viveram em outros tempos. Naturalmente que só o poderão fazê-lo daqui a mais vinte, trinta, quarenta anos ou mais.
   Mas a impressão que tenho é a de que as diferenças e modos sempre existirão, passe o tempo que for, e o contemporâneo sempre será diferente com o passado. Principalmente o remoto. Mas que nesses tempos atuais, com a velocidade em que vivemos, o recente também já difere muito do presente. Enfim, uma complexidade infinita e absurda.
    Então é normal o choque entre gerações. E para os mais velhos que estão aí vivendo no presente, é terrivelmente doloroso assistir muitas das coisas que se assiste. E baseando-se nesse espaço (presente e passado), aí mesmo é que a coisa complica. Porque as mudanças que o mundo e a vida sofreram, sofrem e sofrerão, tudo mudará muito e sempre, complicando mais ainda a existência de quem vai envelhecendo. E isso mexe com todos. E aí é onde se coloca a dificuldade dos mais velhos em entendê-las  e/ou aceita-las.
    De minha parte, uma das mudanças mais acentuadas pelas quais o mundo mudou num tempo de cinquenta anos para cá, está a vulgaridade. E ela se observa sobremaneira nesses tempos atuais, através das condutas das pessoas. No tratamento entre elas, nos modos de falar, vestir-se, comportar-se, enfim, em tudo o que se relacione a inter-relação.
    Infelizmente, a Etiqueta Social, por exemplo, parece nem existir mais. E com relação às pessoas mais jovens, caso lhes seja perguntado a respeito, por certo nem saberão o que quer dizer isso. Façam um teste com alguns do seu rol circulante. Não custa nada tentar.
    E é dessa forma que vivemos esses tempos ditos modernos. Sem nenhuma regra. É o famoso "vale-tudo". Perderam-se as referências. Não se segue o que antes considerávamos compostura. Modo de ser, de agir, de se portar. Hoje, usa-se uma roupa rasgada e esta vira moda. O traje social não é seguido. E vai por aí.
    Mas esse é o preço que se tem a pagar. E as pessoas com mais ou bastante idade são as que pagam maior valor, pelas mudanças que se dão nos tempos. E esse processo não para e nem parará nunca. Temos todos que nos adaptarmos a ele. E se isso não acontecer é enveredar pelo que chamamos de paranoia.
    Então, é melhor parar por aqui. Porque já devo estar com esse negócio. Ah! Ah! Ah!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

É PURA PARANOIA!

   Não saberia dizer qual a propriedade que adquirimos em nossa vida, com seu decorrer, para justificar, ou pelo menos explicar, à todas as divergências que criamos uns com os outros nessa vida. E refiro-me à alguma coisa do tipo crítica ao semelhante. Mas até mesmo traçar certos parâmetros com relação à nossa própria existência em relação a eles.
   É óbvio que os choques de gerações são fatos intrínsecos à vida. E isso sempre existirá e acontecerá, queiramos ou não. E pode-se acrescentar outros choques. Por exemplo: o de carácter; o de cultura; o de nível social, e por aí vai.
   E os mais jovens não poderão analisar certas coisas com relação às pessoas mais velhas, de outras gerações, porque não possuem parâmetros para tal. Ou seja: não viveram em outros tempos. Naturalmente que só o poderão fazê-lo daqui a mais vinte, trinta, quarenta anos ou mais.
   Mas a impressão que tenho é a de que as diferenças e modos sempre existirão, passe o tempo que for, e o contemporâneo sempre será diferente com o passado. Principalmente o remoto. Mas que nesses tempos atuais, com a velocidade em que vivemos, o recente também já difere muito do presente. Enfim, uma complexidade infinita e absurda.
    Então é normal o choque entre gerações. E para os mais velhos que estão aí vivendo no presente, é terrivelmente doloroso assistir muitas das coisas que se assiste. E baseando-se nesse espaço (presente e passado), aí mesmo é que a coisa complica. Porque as mudanças que o mundo e a vida sofreram, sofrem e sofrerão, tudo mudará muito e sempre, complicando mais ainda a existência de quem vai envelhecendo. E isso mexe com todos. E aí é onde se coloca a dificuldade dos mais velhos em entendê-las  e/ou aceita-las.
    De minha parte, uma das mudanças mais acentuadas pelas quais o mundo mudou num tempo de cinquenta anos para cá, está a vulgaridade. E ela se observa sobremaneira nesses tempos atuais, através das condutas das pessoas. No tratamento entre elas, nos modos de falar, vestir-se, comportar-se, enfim, em tudo o que se relacione a inter-relação.
    Infelizmente, a Etiqueta Social, por exemplo, parece nem existir mais. E com relação às pessoas mais jovens, caso lhes seja perguntado a respeito, por certo nem saberão o que quer dizer isso. Façam um teste com alguns do seu rol circulante. Não custa nada tentar.
    E é dessa forma que vivemos esses tempos ditos modernos. Sem nenhuma regra. É o famoso "vale-tudo". Perderam-se as referências. Não se segue o que antes considerávamos compostura. Modo de ser, de agir, de se portar. Hoje, usa-se uma roupa rasgada e esta vira moda. O traje social não é seguido. E vai por aí.
    Mas esse é o preço que se tem a pagar. E as pessoas com mais ou bastante idade são as que pagam maior valor, pelas mudanças que se dão nos tempos. E esse processo não para e nem parará nunca. Temos todos que nos adaptarmos a ele. E se isso não acontecer é enveredar pelo que chamamos de paranoia.
    Então, é melhor parar por aqui. Porque já devo estar com esse negócio. Ah! Ah! Ah!

E DEUS EXISTE. PELO MENOS ATÉ SEGUNDA ORDEM.

    Ufa! Esses últimos tempos e dias nos proporcionaram assuntos desagradáveis ao extremo. No que toca à politica brasileira, que se pode classificar como politicagem, mas também a um outro termo muito mais definido: politicalha. E seja lá o que isso queira dizer, todos o devem bem saber, com certeza.
    Daí que já ocupou por demais o nosso tempo e o nosso espaço, passando da hora de deixá-lo para lá. Porque o mundo e a vida não são feitas só desses assuntos. E é dessa forma que tomamos conhecimento da premiação de um cientista em ter descoberto e garantido a existência de Deus. Pelo menos até agora, onde, com certeza, tal questão se propagará mundo afora, redundando em muita polêmica, doravante.
    De tudo o que já li, vi, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, tal discussão é um verdadeiro círculo vicioso. E o meu entendimento é de que não devíamos ou deveríamos perder tanto tempo nessa busca em que vivemos com relação à existência divina.
    A ciência e os cientistas devem, sim, perpetuar seus trabalhos nas descobertas e explicações das coisas que nos cercam. Mas não com o intuito daquela descoberta. Mas sim tão somente para nos proporcionar uma vida cada dia melhor, buscando zerar todas as dificuldades que se nos apresentem em nossas vidas, nos livrando de uma série de coisas ruins e nefastas. Principalmente das doenças.
    Óbvio é que essa questão da existência de um ser divino é para alguns até mesmo uma razão de viver. Mas do jeito que a complexidade que existe em nossas vidas é tão enorme, se ficarmos voltados a isso, perderemos muitas outras oportunidades de descobrirmos muitas delas. E talvez eu esteja dizendo asneiras porque toda e qualquer ação que uma pessoa possa desenvolver seja lá no que for, acabe se voltando para a tentativa da descoberta e/ou da existência do ser divino tanto almejado por muitos. É o que classificamos como paradoxismo.
    E o cientista premiado sobre a afirmação e descoberta de Deus é o polonês Michael Keller. Que apresentou sua versão e um trabalho, recebendo tal premiação. Mas por certo ficará mercê de uma baita pressão de milhares de outros cientistas e até mesmo de religiosos. E o tempo nos dirá de sua comprovação ou não.
    Se posso dissertar sobre isso, eu diria que a natureza humana é extrema. E cada um de nós nasce com uma determinada aptidão. Mas existem uns que possuem até mais de uma, sabendo lidar, por exemplo, com mais de uma atividade profissionai. E é assim que cada um de nós se voltará para aquela com a qual se identifica ou lhe expresse as posses inatas no exercício do seu trabalho.
    Mas depois de ter alcançado a idade da terceira fase da vida, criei a tese de que não tenho que me preocupar se existe mais do que pássaros, nuvens e aeronaves no céu e/ou acima dele. Porque no atual estágio em que o mundo chegou, a impressão que se pode ter é a de que quase ninguém teme a presença de um deus no universo, tais são as mazelas praticadas por muitos no cotidiano.
    E como já disse num outro texto nesse mesmo espaço, não me foram dadas nenhuma satisfação sobre a minha existência nessa vida e nesse planeta. Daí que me sinto leve, livre e solto para não submeter-me à nada nem a ninguém nessa vida, excetuando-se às leis que a humanidade criou e definiu como norteio para as nossas vidas no dia a dia.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

UM FUTURO TEMPESTUOSO NOS AGUARDA

    A votação do impedimento da D. Dilma na Câmara de Deputados  alcançou de forma assombrosa, no mesmo dia, e muito mais no dia seguinte, no Brasil e no mundo, uma extensão muito grande.
    A ação e atuação da maioria dos deputados foi um tremendo vexame. Uma coisa vergonhosa. De um nível tão desprezível que não há parâmetros para comparação, de jeito nenhum.
    Isso mostra muito bem a quanto vamos em matéria de representação parlamentar em nosso país. Onde boa parte dos que estão lá respondem por crimes diversos na justiça brasileira. A começar por ambos os presidentes da Câmara e do Senado. Os dois estão envolvidos até o pescoço com processos na justiça federal por corrupção e desvios de dinheiro.
    Mas tal episódio deixou à mostra a qualidade individual daquela gente. Pessoas despreparadas ao extremo para exercer tal posição. Mas a culpa não é deles. É, sim, de quem os escolhe e vota neles, colocando-os lá. Com o agravante de que tal situação é quase que perene. Já há muito tempo que esse processo se dá. Infelizmente.
    De outro modo, vemos a D. Dilma manifestar-se de forma distorcida, apresentando-se como vítima diante de todos, afirmando que tal movimentação é irregular, colocando em dúvida toda a legalidade do processo, negando firmemente que não cometeu crime algum de improbidade. Aí também já é demais.
    A impressão que se tem é que a sua postura é a de que ela carrega infinitamente em sua subconsciência a condição de terrorista que foi na mocidade. E anda contando com o auxílio de seus correligionários, que prometem ações nesse estilo, caso o Senado homologue a decisão da Câmara de Deputados do último Domingo.
    A nós, seres comuns, só cabe aguardar o desfecho dessas situações. Mas é bom lembrar que as consequências já estamos sofrendo, porque a incerteza nas ações costumeiras e cotidianas já estão à mostra na insegurança de todos E até o desemprego já se acentua no país, onde dizem que mais de dez milhões de pessoas já estão sem ocupação profissional.
    E mesmo na condição de um leigo, arriscaria a apontar que a postura da presidente demonstra não estar preocupada com o que pode acontecer de terrível no país com toda essa movimentação. E ela deveria ter mais consciência de suas ações, evitando deixar a situação chegar num patamar de risco a todos.
    Mas infelizmente tudo é do jeito que tem que ser. Não tivemos sorte em ter o Partido dos Trabalhadores na condução do país nesses últimos tempos. As ações de corrupção e desvios de dinheiro nos causaram um mal terrível. E o resultado está aí para que todos vejam. Um país praticamente desestruturado. Daí que as consequências para o seu povo não são lá nada animadoras. Até pelo contrário.

terça-feira, 19 de abril de 2016

UM CUSTO E UM PREÇO ALTO A PAGAR

    Não é fácil a vida de um cidadão comum no Brasil nesses dias atuais. Mas nos dias anteriores também não o foram. Principalmente àqueles que pautaram suas vidas dentro de um padrão de excelência comportamental, nunca participando seja lá do que fosse de ilegal.
    Só que dos anos oitenta para cá tudo mudou no país. A coisa piorou de uma forma terrível no âmbito da legalidade e da correção. Principalmente na política brasileira, onde grande parte dos que fizeram e fazem parte dela são pessoas do mal. E nesse último Congresso Nacional, corre o boato de que sessenta por cento de seus membros têm envolvimento com crimes. Dos mais diversos.
    E sabemos que quase todos os partidos políticos que detiveram o poder no país, não agiram de forma legal e correta, imiscuindo-se em manobras e maracutaias financeiras profundas, até culminar com o Partido dos Trabalhadores e seu envolvimento no "mensalão" e "petrolão", respetivamente.
    Esse partido ainda tem contra si uma série de acontecimentos nefastos, que envolvem até morte de pessoas, como a do prefeito Celso Daniel, cujo crime ainda não foi completamente desvendado, cabendo muitas desconfianças até mesmo a certos membros do PT. Acrescentando-se  aí certas aquisições de refinarias de petróleo no exterior, cujo caso mais alarmante foi o que envolveu Pasadena nos Estados Unidos. E que anda tirando o sono de muitos petistas graúdos, incluíndo-se o Sr. Lula da Silva e a D. Dilma.
    Enfim, é muita coisa ruim de uma vez só. Mas que não se vê uma saída rápida e eficiente para tanta confusão. Mesmo que a D. Dilma seja colocada para fora do poder e a ascensão de Michel Temer dê a impressão de que tudo melhorará, não é assim que acontecerá.
    Tudo complicou-se bastante em nosso país, onde a corrupção e a impunidade tomaram conta de tudo, transformando a nossa vida num caos total. a insegurança é coletiva e assustadora. E as soluções que serão ou deverão serem aplicadas, não podem ser suaves. Serão, sim, muito drásticas, para poder colocar tudo no seu devido lugar. Daí que talvez tenhamos que pagar um preço alto por tudo isso.
    
    

segunda-feira, 18 de abril de 2016

UM JOGO DE CARTAS MARCADAS

    E eis que a D. Dilma perdeu a parada. Foi derrotada fragorosamente na Câmara de Deputados em Brasília, por 367 por 127 votos, ontem. Mas esse resultado já era esperado de forma tranquila pela oposição.
    E eu fiquei assistindo à votação, até que ela alcançasse os 342 votos necessários para sacramentar tal resultado. E assim foi que pude assistir também à vergonhosa performance daquela gente de lá. Seres cretinos, ridículos e chinfrins.
    Mas a culpa não é deles, não. É, sim, do próprio povo brasileiro, que é ignorante e estúpido e que ainda não aprendeu a votar, elegendo o que há de pior entre os candidatos que concorrem aos pleitos. E isto já vêm de longa data, não sendo coisa nova.
    E durante a votação, com cada um dos deputados dirigindo-se ao microfone para declarar seu voto, é que se assistia a todo tipo de sandices, tolices e grosserias. Coisas que num parlamento sério, jamais aconteceria.
    Os deputados da direita, apoiadores da D. Dilma, insistiam em declarar que a votação era ilegal e inconstitucional. Só esqueceram, ou não quiseram ver, que ela foi homologada pelo STF, que definiu que todos os trâmites foram regulares e dentro do rigor da lei.
    E o relatório desse processo também foi reconhecido pelo próprio relator, que viu nele as más ações da presidente Dilma, principalmente no tocante às pedaladas fiscais, bem como à outras falhas cometidas por ela, o que configurou crime de responsabilidade, estando sujeita, portanto, às sanções previstas na lei nacional.
    Assim é que agora o Senado julgará a ação de impedimento da presidente, definindo se ela deverá ter seu mandato presidencial cassado e tenha que abandonar o cargo em prol do Vice-Presidente, Michel Temer.
    E que não pensemos que tudo voltará ao normal em nosso país, doravante. Ainda há muita coisa a se ajeitar e resolver. E a principal delas é extirpar a corrupção e a impunidade. A gravidade dessa situação é ver e saber, por exemplo, que mesmo no Congresso Nacional existem elementos comprometidos com muitas sujeiras. E os primeiros deles já respondem a processos no STF, que são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o presidente do senado, Renan Calheiros.
    Mas o mais importante em todos esses processos de ajustamento do país para começar a seguir em frente, é o próprio povo tomar consciência, votando certo, sabendo escolher seus representantes no Congresso Nacional e, principalmente, agindo rigorosamente dentro do teor da lei, abandonando suas práticas de esperteza e oportunismo mas também de individualismo, sem se preocupar com o geral e coletivo.
    Assim, não podemos desconsiderar as ações levianas e irresponsáveis do Sr. Lula da Silva, que traiu a nação quando assumiu o poder nele, mudando completamente sua linha de pensamento e acoplando-se ao que existia e existe de pior no país com relação à lisura e correção. E, também, manifestando-se sempre em desconhecer as mazelas que seus auxiliares praticaram no desvio pesado de dinheiro público. E foi assim que viu seu castelo desabar, ontem, com a provável queda de D. Dilma do poder, daqui a alguns dias.
    Por enquanto ainda não tivemos maiores dissabores. E esperemos que todos tenham consciência disso, não embarcando em canoa furada para gerar confrontos entre si, colocando em risco a vida de muitos, bem como da própria democracia no país, que é muito tênua, como sabemos. É nos voltarmos ao trabalho sério e extenso, gerando situações de firmeza e segurança, bem como de progresso. Da nação e de todos.

domingo, 17 de abril de 2016

QUE INICIEMOS A REVOLUÇÃO QUE PRECISAMOS REALIZAR

    Este texto publicado hoje, foi desenvolvido ontem, Sábado. E não é com intuito de praticar o exercício da futurologia ou da profecia, tampouco de arriscar prognósticos. Não. É simplesmente um exercício de convicção nas coisas que acontecem em nosso país no âmbito da política.
   A exploração do número de votos que cada lado irá receber, é um exercício grotesco de se assistir. E sabe-se, por exemplo, que até no próprio Congresso Nacional foi feito um bolão para ver quem acertaria o resultado dessa votação. Outra coisa deveras grotesca de se ficar sabendo.
   Infelizmente a maior parte da nossa nação parece não conhecer os congressistas que possuímos lá em Brasília. E sem querer ser pessimista nesse aspecto, se alguém afirmar que chega a 95% o número de congressistas não confiáveis, não passará longe do prognóstico. Dessa forma, é bem possível que a D. Dilma logre êxito em vencer essa pendenga. Sairá vencedora na votação e continuará seu mandato até 2018.
   A preocupação nesse sentido, é vê-la cometer atos de grandes arroubos, partindo para confrontar-se com todo aquele que manifestou-se-lhe contrária, dando início à uma situação que poderá gerar total desequilíbrio à nação, daí então complicando muito mais tudo o que está aí,
   Depois de toda essa confusão envolvendo as investigações do "Mensalão" e da "Lava Jato", pode-se ter a esperança de que, pelo menos nesses tempos, essa gente criminosa não tenha mais perpetrado essas manobras vergonhosas de desvio de dinheiro e corrupção no país. Mas corre à boca pequena que muitos deputados receberão dinheiro para não votar contra a presidente. Ou até mesmo ausentando-se na hora de votar, pelo menos.
   Então, em caso de vitória da D. Dilma, digamos, caberá à ela uma responsabilidade muito maior a que vinha tendo até esta data. Porque terá que manter um olhar bem aberto em seus pares, bem como a todos os que tiverem envolvimento político e profissional com ela, no intuito de não mais permitir nenhuma manobra que envolva as mesmas ações que vinham sendo desenvolvidas até o estouro dessa sujeirada toda.
   Em contra partida, a justiça, através de seus membros, também deverá manter os olhos com a mesma abertura dela. Porque não se pode e nem se deve mais admitir que o país fique mercê da bandidagem, como ocorreu até agora. E a situação do povo já está sendo muito sofrida. Os reflexos já são claros em nosso dia a dia.
   Por fim, será necessário ao povo, também exercitar-se nesse mesmo processo de abertura dos olhos. Porque doravante deverá saber escolher melhor a quem colocar no âmbito legislativo. Tanto no plano federal e estadual, quanto no municipal. E com isso dar início à uma verdadeira revolução nesse país. A revolução do discernimento e da consciência de cidadão pleno.

sábado, 16 de abril de 2016

NÃO PODE PARECER QUE É. TEM QUE SER.

    Com o decorrer do tempo parece que este passa mais rápido. Sim, a velocidade tem aumentado a cada ano, nos dando a impressão de que já não é a mesma coisa de uns anos para cá.
    Mas não foi só o tempo que mudou. Os conceitos também o fizeram. E de uma forma tão acentuada e tão profunda que tudo deu uma verdadeira cambalhota, virando pé com cabeça, invertendo o sentido e os valores que antes existiam e não já não existem mais.
    E para corroborar isso, basta observarmos as reações dos envolvidos nesse imbróglio do impedimento da D. Dilma. Onde seus acusadores dizem uma coisa e seus defensores outra, diametralmente oposta. Mesmo que aos primeiros é dada a oportunidade de ter como base as leis vigentes no país. Mas parece que estas, com a passagem do tempo, já não valem mais. Pelo menos em grande parte de seus conteúdos.
    Mas a propósito disso, é sabido e conhecido que existem leis que pegaram e outras que não, em nosso país. E só esta situação já nos deixam confusos e apavorados com isso. Porque é inadmissível tais coisas. Leis são leis e têm que ser respeitadas e cumpridas por todos.
    Então, essa divisão que se nos apresenta nessa situação do impedimento, é suficiente para nos causar um estrago tremendo em nossa consciência. Porque é necessária muita concentração e convicção, para não se deixar levar por distorções. E também por saber que quase nenhum criminoso assumirá sua culpa em seus crimes. E até jurará a vida inteira, não ter cometido nenhum deles.
    Outrossim, esta atual situação que estamos vivendo e assistindo, deixa uma outra hipótese de entendimento pela existência dos contrários. É que o país quase que dividiu-se em termos de correção e probidade por parte de seus cidadãos. Porque o que se vê nesse nosso cotidiano, é um número de pessoas produzindo ações nefastas e desonestas, de jeitos e modos vários, mas que grande parte dessa gente ainda está lisa, sem registro de crime em suas fichas, o que faz delas pessoas decentes e corretas. Mas a verdade é outra.
    Então, observa-se esse contraditório. Mesmo que sejam pessoas de posturas indecentes e criminosas, manifestam-se em altos brados como se fossem honestas. E querem se impor às demais que o são. Daí formando uma distorção terrível nessa nossa vida. Chegando a ponto de desnortear muita gente, dificultando, assim, uma tomada de posição mais definida para com a verdadeira situação. E é isso que estamos passando e assistindo nesses últimos tempos.
   

sexta-feira, 15 de abril de 2016

É ESPERAR PRA VER O QUE DARÁ NESSE FINAL DE SEMANA.

    Hoje, Sexta-Feira, se iniciará o movimento no Congresso Nacional que definirá se a D. Dilma será impedida de continuar como presidente do país. E as expectativas são enormes, devido ao que poderá acontecer com esse resultado. Pois segundo os especialistas da área da política, o que se resolver nessas sessões, implicará em confrontos entre os que são favoráveis ao impedimento e os que são contra ele. 
    O povão está tal qual aquela história do mar, do marisco e as pedras. Porque será ele quem arcará com tais resultados. De uma ou outra maneira, arcará com os custos e os ônus dessa situação. E as perspectivas não são lá nada animadoras. Até muito pelo contrário.
    Mas há que se fazer uma reflexão profunda sobre todo esse imbróglio. E a primeira conclusão a que se chegará é a de que a culpa é só dele, o povão. Mas claro que ele possui atenuantes nisso. Porque o nível de sua consciência política e de cidadania é baixo. Muito baixo.
    Então, o que estamos assistindo e passando, são os reflexos dessas deficiências. E como na própria natureza, tudo deverá se ajustar de acordo com a verdade e a realidade de nossa formação. Se não tivemos condições de evoluir adequadamente desde que fomos descobertos em 1500, o ajustamento se dará agora, através das mazelas que perpetrou-se nesses cinco séculos de vida tupiniquim. Coisa simples. 
    É necessária uma profunda reflexão para se analisar com muito equilíbrio toda essa situação que se nos apresenta. E não há como correr disso. Porque é assim em todo o planeta. A natureza nos impõe regras, que juntas àquelas que a própria humanidade criou e estabeleceu, não há do que se fugir. E isto foi o que aconteceu em nossa nação. Aqui quase nunca se levou a sério uma gama de situações. E por vários motivos.
    Então, quando tudo já está próximo do caos total, onde já não se consegue visualizar nenhuma maneira de solucionar-se os problemas do país de uma forma racional e equilibrada, teremos que passar quase que pelo fator da irracionalidade. Ou seja: o confronto político, social e físico. Com prováveis resultados trágicos e até funestos para uns e/ou para muitos.
    Isto representa dizer que é o ajuste da própria vida. E não foi, não é e nem será diferente. É assim desde que o mundo é mundo. E a história dele é a testemunha disso. Apenas é que muitos não a conhecem na essência. Talvez seja por isso que se incorra em falhas e equívocos, sempre.
    Mas falta ou faltará pouco para vermos nossa situação resolvida. Já nesse fim de semana teremos o resultado. Se não, o início concreto da mudança. Porque a partir daí, ou o país se ajusta e segue em progresso, ou pode ruir de vez, colocando seu povo em maiores dificuldades do que até aqui se manteve. É só aguardar tal desfecho. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

TEREMOS QUE AGUENTAR O TRANCO, SIM.

    Para um cidadão comum brasileiro, que não seja tão versado em política, mas que tenha idade e bagagem suficientes nessa vida, para já ter assistido a quase tudo que possa representar acúmulo na existência humana, bem como já ter visto, ouvido, lido e vivido, não necessariamente nessa ordem, coisas das quais até o diabo duvida, é um pesado exercício acompanhar todo esse imbróglio que acontece em nosso país nesses últimos tempos.
   E é necessário ressaltar que as últimas últimas crônicas escritas nesse espaço, contém assertivas quase que iguais umas às outras, mas não há a mínima condição de se fugir disso, porque os fatos estão se repetindo no Brasil, de forma frequente e acentuado. Daí não se podendo fugir dessa situação.
   É triste assistir-se ao que estamos assistindo no âmbito político. Porque a situação da Presidente Dilma é melindrosa, onde ela anda correndo risco de ser impedida de continuar seu mandato presidencial, por ações contra ela, baseada no que chamam de "pedaladas fiscais", que são manobras desleais e faltosas, onde houve manipulação de valores fora da lei, como dizem os especialistas dessa área.
   Tais circunstâncias são agravadas pelas manobras também desleais e criminosas de membros de seu partido o PT, através da conhecida operação do "mensalão" e mais recentemente de uma outra mais complicada, a do "petrolão". E ambas operações deixam à mostra uma sequência de arbitrariedades cometidas contra o povo brasileiro, envolvendo milhões de dólares.
   Aí fica-se puxando pra lá e pra cá tais situações, onde a Presidente Dilma e seu partido acusam a esquerda de quererem perpetrar um "golpe" em seu mandato presidencial, tirando-a do poder por manobras escusas, segundo ela acusa o pessoal que lhe faz oposição política.
   Mas há que se prestar atenção às suas afirmações, observando-se que em seu subconsciente ela se expressa claramente que já sabe que seus dias na presidência estão contados, sim. Porque a culpa no cartório é flagrante. E não lhe restará nenhuma alternativa a não se a de aceitar esta situação, bem como deixar o poder.
   E que o povo não pense que com tal resultado as coisas se ajustarão em seus lugares. Não. As perspectivas, nesse caso, são de que atravessemos dias de fortes turbulências. E que mesmo controladas, as circunstâncias sejam pesadas. Tanto na revolta dos que perderam quanto na falta de credibilidade daqueles que assumirão o poder. E esta é uma situação até perigosa.
   E durante toda essa semana teremos a mostra do que nos espera nesse futuro próximo. E há a necessidade do povo refletir e assumir sua culpa em tudo isso o que está aí. Porque ainda se peca, e muito, na conscientização política nesse país. Não se levou a sério durante todo esse passado recente na escolha dos nossos representantes no plano legislativo, e o resultado está aí para que todos vejam e saibam da falta de responsabilidade nisso. Não há que se deixar de frisar tais questões.
   Infelizmente o país é deficiente dos órgãos fiscalizadores. E é assim que assistimos diuturnamente as mazelas acontecerem, sem que os culpados sejam penalizados com rigor, exceção apenas às últimas manobras do Ministério Público e da Polícia Federal nesses casos do "mensalão" e do "petrolão", que estão causando uma tremenda baixa no contingente da desonestidade brasileira.
   E a corrupção e a impunidade são as duas maiores propriedades responsáveis pelos descalabros que assistimos em nosso pais. E que um dia, como nos atuais, veríamos o caos determinar a ruína da nação. E esse é o preço a pagar pela ignorância e indiferença com os malandros tupiniquins, que são muitos. A crise é séria. E já a estamos vendo e sentindo de forma concreta nesses nossos dias atuais.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

DEUS NUNCA SOUBE DA EXISTÊNCIA DO BRASIL!

   E depois de se observar o montão de mazelas que acontece no país e na vida de todos, seria muito melhor prestar atenção em outras coisas e tentar ou buscar resolvê-las e melhorá-las. E uma delas é a falta de interesse da própria população nessas soluções e melhoras. Porque quase ninguém liga para uma série de coisas que deveria se preocupar.
   Infelizmente o nível de conscientização do povo brasileiro ainda é muito inferior se comparado ao dos povos de outras nações, ditas super desenvolvidas no planeta. E isto é de uma constatação muito fácil, bem como ao comportamento na hora do voto. Quase sempre escolhe mal e monta um quadro de congressistas de moral e classe baixa. E isto nem é novo, haja vista que existem lá alguns elementos que já passaram de uma dezena de mandatos legislativos nas costas.
    Ora, e ainda ficam aí reclamando de quê? Se não sabem votar e nem escolher seus representantes na casa mais importante de um sistema democrático, como é que vão querer que as coisas andem bem? É pura desfaçatez, convenhamos.
    E nisso, as acusações mútuas se acentuam e se seguem dentro desse processo. E sem razão de ser. Porque o povo é que é o culpado de tudo de ruim que existe no país. Sendo que o engraçado nessa situação é dizer que os malandros que assumem o poder no país, fazem tudo para que as coisas não mudem nele. E que transformam o povo em verdadeiros marionetes.
    Caramba! Como é que se pode acreditar num negócio desse? E que já vem há décadas? É pura brincadeira. E de mal gosto, diga-se. Porque num país de mais de duzentos milhões de habitantes, será possível que exista tanta gente idiota assim? Que não se possa observar e buscar mudar esse estado de coisas? É conversa pra boi dormir
    Sob a minha ótica pessoal, sem querer ser extremamente rigoroso com tudo, eu diria que a população não é de boa índole. Grande parte dela. Porque o que se vê no cotidiano nosso aí estampado, são ações contrárias ao que se esperaria que fosse. Dando-nos a impressão de que essa gente só está esperando chegar a sua vez de se locupletar também. E isto já foi dito em um ou mais de artigos publicados nesse mesmo espaço, há tempos atrás.
    Pode-se citar aqui uma das afirmações populares bastante conhecida de todos que diz: "Cada país (povo) tem os políticos que merece". E isto é uma verdade que se pode admitir como totalmente verdadeira. Porque quem tem o Congresso Nacional que o Brasil possui, não precisa de coisa alguma como adversário ou contrário.
    E como já disseram que Deus é brasileiro, é de se supor que ele, na verdade, nunca pisou o pé aqui. E tampouco saiba que este país exista. Por que se essa versão é verdadeira, só o podemos classificar como um gozador ou um perverso. Por permitir toda essa barbaridade de ações nefastas contra a população do país. E, praticamente, desde o seu descobrimento em 1.500.

terça-feira, 12 de abril de 2016

ALTERNATIVA QUE SE NOS APRESENTA: AGUARDAR SEU DESFECHO

    A primeira parte do processo de impedimento da D. Dilma encerrou-se ontem com a aprovação do relatório por 38 x 27 votos. Portanto, o referido foi aceito e agora será encaminhado ao plenário da Câmara para prosseguimento  do mesmo.
    Há muita discussão sobre isso. Porque grande parte do país está pedindo tal impedimento e outra não. Mas seria necessário uma análise bem profunda e pontual nessa questão, haja vista que as razões existem para a decretação desse impedimento. Mas os contrários baseiam-se em crimes de outros governos, para neutralizarem o andamento desse processo.
    É necessário dizer que a D. Dilma governa com um pouco mais de um terço dos votos totais, cerca de 38% deles. E isto se dá pelo método adotado nas eleições do país, onde passam os dois mais votados no primeiro turno, desde que um deles não ultrapasse 50% desses votos.
    Convenhamos que é um fato discordante. Porque demonstra a insatisfação da população na escolha de seu presidente. Mas ao mesmo tempo, não fica nenhuma outra alternativa para essa escolha. E isso é um fator importante nos dias atuais porque dos candidatos que se apresentam ao povo nessas circunstâncias, nenhum deles alcança o percentual acima dos 50% dos votos.
    O país está atravessando sua pior temporada de situação no âmbito político. E eis que a Polícia Federal e o Ministério público colocam quase que diariamente situações que envolvem um grande número de políticos comprometidos com mazelas diversas. E a Lava Jato anda causando um estrago tremendo entre eles. E gente graúda ao extremo, que tem influído e influenciado no andamento do processo político no pais nessas últimas décadas.
    Há várias alternativas para mudança no Governo brasileiro. Desde tentar-se via Parlamentarismo, até a presença dos militares no Governo. Mas até que se defina toda essa situação criada pelo Partido dos Trabalhadores, que assaltou muitos cofres com suas mazelas, tanta coisa ainda poderá acontecer. E a última delas e que ninguém quer que aconteça são os confrontos entre as partes, bem como a interferência militar nesse processo.
     De resto, é aguardar os acontecimentos e seus desfechos.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

'O BRASIL ESPERA QUE CADA UM CUMPRA O SEU DEVER!"

    Por mais otimismo e esperança que alguém possua, está muito difícil manter à tona tais propriedades numa cidade como a do Rio de Janeiro e, quiça, no restante do país. Localizadamente, nesta cidade a coisa anda pra lá de ruim. E sob vários aspectos. Sendo que na área pública, parece que tudo degringolou de vez. Mas no restante do país não está diferente, repita-se,  pelo que se anda tomando ciência através da imprensa.
    O Rio de Janeiro, em especial, a impressão que se tem é a de que o Estado faliu. As contas e os compromissos não estão sendo cumpridos, a ponto do funcionalismo andar tendo dificuldades em receber seus próprios salários. Mas muitas outras situações também se apresentam no modo caótico.
    Aí fica difícil se viver sob tais condições. A insegurança da população já anda alcançando níveis preocupantes. E em quase todos os aspectos da vida. Porque o Estado deve garantir aos seus cidadãos, todas as garantias de vida e sobrevivência. Mas isso não está acontecendo.
    Então, surge logo uma indagação: Onde andam as autoridades? Principalmente aquelas que possuem a responsabilidade de verificar toda e qualquer irregularidade no funcionamento da máquina pública? Porque a situação está muito desajustada nesse nosso cotidiano. E não há quem possa viver assim.
    E nesta semana tudo em termos de movimentação política estará recrudescendo lá em Brasília, com o início da definição por parte do Congresso Nacional, se irá ou não perpetrar o impedimento da D. Dilma. E os ânimos estarão exaltados de todos os lados, esperando-se que haja confronto entre as duas fações envolvidas nesse imbróglio.
    Como seria bom se nós conseguíssemos nos livrar totalmente dessas questões, e pudéssemos ter uma vida normal, voltada para o trabalho, cumprindo com as nossas obrigações e tivéssemos a chance de aproveitar melhor a vida, ao invés de ficar sob uma pressão tremenda de insegurança e dissabores.
    Já passou da hora do país enquadrar-se nos padrões internacionais de cidadania. Onde o povo tivesse ao seu dispor todas as coisas que lhe são necessárias, usufruindo de tudo o que lhe é previsto na sua condição de cidadão. 
    Mas para que alcancemos tais metas, é necessário lembrar de uma das mais famosas e importantes frases já proferidas à nação, em passado um tanto quanto remoto, pelo Almirante Barrosa, também Barão do Amazonas, : "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever!".

domingo, 10 de abril de 2016

A ESTUPIDEZ E A PRESUNÇÃO, ÀS VEZES ANDAM DE MÃOS DADAS

    E não há como se deixar passar a oportunidade de se abordar a respeito do episódio envolvendo uma celebridade do mundo artístico: o ator/comediante Luiz Miranda. Que envolveu-se num ridículo episódio com pessoas comuns, e teve uma reação pra lá de desaforada e desrespeitosa para com elas.
   Ao ser confundido como um dos empregados do restaurante/bar onde estava, deu-se ao trabalho de escrever um bilhete às pessoas que lhe confundiram com um garçom, usando termos ofensivos e chulos para com elas, repita-se.
   O agravante nessa situação é que ele usou o artifício da negritude, buscando explorar o aspecto da discriminação, o que nem aconteceu naquela oportunidade. Mas ele, vivaldinamente,  aplicou tal recurso, buscando atrair para si maiores repercussões públicas. O que foi uma verdadeira artimanha. E inaceitável, no caso.
   Esta circunstância, enquadra-se perfeitamente no teor da crônica anterior, que fala da pseudo superioridade entre as pessoas, por nível social, profissional ou seja lá qual for o recurso empregado da vez. E no caso desse sujeito, fica muito evidenciado a condição de artista que ele possui e exerce, como se fosse um deus, estando acima de tudo e de todos.
   E eu só queria ter a oportunidade de conversar por alguns instantes com essa pessoa. Fazer-lhe algumas perguntas, as quais já saberia antecipadamente as respostas. Porque criei uma tese que coloca um artista numa determinada situação/condição. Qual seja: que na vida real não serviu para quase coisa nenhuma, buscando na arte ser tudo o que for possível. No caso, só teoricamente, digamos.
   Essa pessoa conseguiria trocar um pneu furado de seu carro? E trocaria uma carrapeta da bica do banheiro de sua casa? O que mais saberia fazer em termos práticos? Eu tenho certeza de que suas limitações são ilimitadas, pedindo-se desculpas pelo trocadilho. Mas ele se acha muito mais importante do que muitos. E não se enxerga de jeito nenhum.
   E nessa situação que criou, perdeu toda a razão que poderia ter, no caso, pelo uso indecente e imoral que fez com o bilhete ofensivo e agressivo. Inaceitável em quaisquer circunstâncias, principalmente para alguém que é uma pessoa pública e conhecida, mesmo não sendo das mais importantes do meio. E que isso fique bem configurado nessa oportunidade.

sábado, 9 de abril de 2016

A VIDA E A NOSSA EXISTÊNCIA É A DE UMA ESCADA

    Das coisas interessantes que se pode observar nessa vida é, por exemplo, com relação à importância que cada um possui dentro do contexto dela. Cada um, ou grande parte, se considera muito importante. E até em muitas das vezes, mais importante do que realmente é.
    E nem se precisa ir muito longe para tais verificações. Em nosso país isso é tão simples e comum de constatar. E em primeiro plano vê-se tais comportamentos nas pessoas que possuem um cargo ou função de agente público. E não se pode, e nem deve, esquecer que de uns tempos nem tão idos, onde era comum aquela velha mania de dar uma carteirada no outro, acrescentando-se aquela famosa frase: "Sabe com quem está falando?"
    Infelizmente tais episódios ainda são frequentes em nosso cotidiano. E continuam inaceitáveis, é claro. Porque muitas das pessoas que se arvoram em ser qualquer coisa, como se fosse mais do que o outro, a bem da verdade expressa uma boa dose de complexo e recalque, isto sim.
    E digamos que no caso de um agente público, no Brasil e/ou no mundo, a questão da superioridade entre ele e o cidadão comum, está com esse segundo. Apenas numa circunstância isso não se dará: quando ele estiver irregular ou fora da lei. Mas de resto, o primeiro deverá manter-se equidistante, guardando a devida autoridade sobre o cidadão comum.
    Mas também nesse aspecto, se houvesse a verdadeira consciência naqueles que querem enveredar pelo caminho do serviço público, deveria, primeiramente, analisar tal situação. Porque nesse âmbito, uma pessoa que assim escolher, deverá entender que estará, sempre, em plano inferior ao cidadão comum. A essência de sua posição é estar a serviço do outro, bem como garantir-lhe total condição de segurança e bem estar em sua vida.
    Infelizmente em nosso país isto funciona ao contrário. Porque muitos dos que estão no serviço público, acabam extrapolando certos limites. E o primeiro deles é achar-se superior ao cidadão comum. Bem como usa seu cargo e/ou função em proveito próprio. E o exemplo maior está no âmbito político. E alcançamos um nível/padrão de verdadeiro horror e desrespeito. à coisa pública e, principalmente, ao cidadão comum.
    Também existem diferenças até mesmo nas profissões. Onde algumas delas são consideradas superiores à outra. Tal fato já é milenar, a começar pelos nobres em relação aos plebeus. Sempre houve distinção entre as pessoas. E em nossos atuais dias, a coisa continua. Mas seria bom que muitos praticassem um determinado exercício: enxergar-se a si.
    O modernismo, bem como o apuro tecnológico, transformou alguns em fenômenos. O que não representa a pura verdade. Porque com o advento da tecla "enter", avolumou-se o número de pessoas que estão se achando. Mas que se for colocada a desempenhar muitas das tarefas que eram realizadas em tempos passados, não saberiam nem por onde começar.
    E um outro fator que se verifica nesse nosso cotidiano é o exercício da verbalização. Fala-se muito e faz-se pouco. E até já existe treinamento para buscar vender-se gelo a esquimó. O que representa dizer que é possível engabelar o outro, aproveitando-se da situação e fazendo negócios até onde não seria possível fazê-lo. Mas aí a culpa tem que ser atribuída aos ingênuos, os que se deixam levar por balelas.
    Em resumo, diante do exposto, pode-se colocar em discussão o termo democracia. Porque as igualdades, na prática, não existem. Há, sim, muita diferença entre todos. Infelizmente. Daí que podemos dizer que vivemos em uma escada.
   
      

sexta-feira, 8 de abril de 2016

NÃO ACREDITO NAS "FORÇAS OCULTAS", MAS QUE ELAS EXISTEM, EXISTEM.

    Muitas das coisas que acontecem no mundo não tem explicação. E por mais que até mesmo cientistas se debrucem sobre tais coisas, não logram êxito em decifrá-las, muito menos explica-las. E isso complica bastante a nossa vida.
    Uma delas, por exemplo, tem a ver com a religião. Onde a origem humana é explicada de uma forma que ainda não convenceu a todos, daí gerando discussões diversas até hoje, nesse nosso cotidiano. E tenho pra mim que enquanto tal situação não se concretizar, ainda teremos muito chão pela frente, tendo que vivenciar coisas complexas e complicadas.
    De outro modo os cientistas buscam saber qual a origem humana nesse planeta e até fora dele. Porque alguns acreditam que existam outras vidas fora do nosso planeta. E essa discussão também já vêm desde os primórdios da civilização.
    Mas seja lá de onde for que viemos (ou iremos, no caso), não se pode desconsiderar certos acontecimentos que se dão em nossas vidas, principalmente aqui em nosso país, o Brasil, no âmbito político, onde um ex-presidente, Jânio Quadros, afirmou existir nele (no país) "forças ocultas" que conseguem interferir, e por que não dizer ditar regras, na condução dos meios sob os quais somos governados.
    E está no noticiário do site do MSN, uma matéria dando conta do pedido de asilo  político à Suíça, do Delegado Federal Protógenes Queiróz, personagem importante nos levantamentos criminosos em nosso país, na famosa Operação Satiagraha,  em 2008, que envolveu o levantamento de vários crimes de corrupção, com o aparecimento e até prisões de muitos figurões nacionais.
 .  Ele foi demitido da Polícia Federal em 2015, acusado de transgressões disciplinares. Logo a seguir foi acusado também de quebra de sigilo profissional, sendo condenado a dois anos e seis meses de prisão. Mas a própria Operação Satiagraha foi cancelada pelo STF. E ele viu-se envolvido em ocorrências diversas, onde até sua própria filha chegou a ser sequestrada.
    Então, em Outubro de 2015, estando na Suíça para um evento em Genebra, ele resolveu pedir asilo àquele país por temer pela sua própria vida, haja vista que mexeu com pessoas extremamente poderosas, e teve participação, inclusive, na própria Operação Lava Jato, mesmo que de forma pequena.
    Então, voltando às tais "forças ocultas", não se pode subestimá-las de jeito nenhum, porque recentemente tivemos um caso envolvendo o Ex-Ministro Joaquim Barbosa, onde ele, mesmo podendo permanecer no cargo por mais onze anos, decidiu sair do tribunal e aposentar-se. Mas as explicações que deu não conseguiu e não consegue convencer a muita gente, não.
    E como se vê tanta coisa estranha acontecer no país, principalmente no âmbito da política e do judiciário, não seria nenhuma asneira alguém acreditar nessas tais de "forças ocultas", sim. Porque as histórias de absurdos se sucedem uma atrás da outra, não tendo uma pessoa normal como entender o porquê de suas consequências.
    Nisso, é bom registrar que o Delegado Moro já foi alvo de várias denúncias, como também pode estar sujeito à ocorrências várias, que o coloquem sob risco de vida, bem como de sua família. E caso ele se retire antecipadamente dessas investigações, alegando motivos vários, não haverá outra alternativa para todos, que não a de acreditarem na extrema força das "forças ocultas" nesse país.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

SÓ CRUZANDO OS DEDOS E TORCENDO PELA SORTE

     E lá em Brasília está se iniciando o processo do possível e provável impedimento da D. Dilma Rousseff, o que levará um bom tempo para seu desfecho porque está se estabelecendo uma verdadeira batalha entre os antagonistas dessa situação.
    Uns andam puxando para um lado e outros para o lado contrário. Acusações mútuas tentando neutralizar tais questões. Mas de tudo o que já se viu e tomou conhecimento através da imprensa, é inegável o comprometimento da Presidente nesses imbróglios. Principalmente os que envolvem a Petrobras e as refinarias nos Estados Unidos e no Japão. Mas o principal foco nessa questão do impedimento é com relação às "pedaladas fiscais" cometidas por ela em sua gestão, dentre otras cositas mas.
    No entanto, a população fica na expectativa do andamento dessa situação e não pode fazer quase nada. Porque a justiça é que tem que agir. Mas parece que as coisas não andam como devem. E tem gente que diz não confiar em vários dos juízes o STF. E por diversas razões.
     E é assim que ficamos mercê dessa situação. Porque o próprio Lula usou o fato de ter nomeado  alguns desses ministros em sua gestão, dando a entender que eles teriam que ter uma contra partida para com ele nessas questões
. O que, convenhamos, é puro absurdo. E também uma leviandade se isso acontecer.
     Infelizmente o Brasil desde muitos anos atrás convive com a corrupção em alto grau. E mesmo que estejamos vendo algumas das grandes figuras se darem mal com a justiça, tem-se a impressão de que os tubarões ainda se encontram ilesos de penalidades. E muita coisa ainda acontecerá daqui para a frente.
     O que não pode é o país ficar numa situação de paralisação geral, onde o Governo que está aí já não possui quase nenhuma credibilidade junto à população, bem como essas refregas entre os partidos que não querem mais fazer parte da coligação com o Governo, tumultuam ainda mais o caso.
     E tem mais: a população demonstra através de suas manifestações não estar satisfeita com nenhum partido dos que estão nessa atual temporada eleitoral. Daí que a coisa se complica muito mais porque saindo a D. Dilma e o PT do governo, a princípio entrariam o Temer e o PMDB, que também não correspondem às expectativas do povão.
     De resto, é aguardar todo esse desfecho e torcer para que os ânimos de ambos os lados da questão não alcancem temperaturas extremas, a ponto de haver confronto entre todos, promovendo uma situação complexa e sem controle, o que acarretará sofrimento à população brasileira e o risco de uma intervenção militar no pedaço.
       É melhor que cruzemos os dedos e torçamos pela sorte.

ENTÃO, VIDA QUE SEGUE!

    E o que é que temos para hoje? Nada de novo. Tudo velho ou requentado. Como diz uma frase muito antiga e conhecida: "Tudo continua como dantes no quartel de Abrantes". E olhe lá. Pelo menos ainda estamos todos vivos e inteiros, dir-se-ia. Com exceção apenas dos que morreram, é claro.
    Mas a pressão está aumentando. E isso já se vê nos reflexos junto à população. Porque ninguém está querendo correr risco de planejar alguma coisa para, lá na frente, "dar com os burros n'água". Ou seja: todos estão guardando suas energias e ideias para quando todo esse imbróglio que envolve a D. Dilma e Congresso Nacional, passar.
    Dessa forma já vemos o movimento cair em quase todas as atividades no país. As vendas, as compras e que tais já estão diminuindo, dando a entender que a crise já se instalou de vez. E a única expectativa é saber se será passageira ou demorada. Mas seja uma coisa ou outra, deixará marcas em todos.
    O interessante nisso é ver e saber que nesta situação, não se falou da mudança de regime de governo no país. Porque em muitas oportunidades foi ventilada a possibilidade de se estabelecer o Parlamentarismo. O que dizem ser uma forma de governo que evita certas situações.
    No entanto, do que se diz e do que se fala, nem que seja à boca pequena, os dias de governo da D. Dilma já estão contados. É só uma questão de tempo. Porque ela já não tem domínio sobre quase nada e já perdeu toda e qualquer credibilidade. Junto aos políticos e, principalmente, ao povo.
    É óbvio que se fosse por ela mesma, possivelmente já teria pedido o boné e ido para casa. Mas é claro que a pressão que sofre de seu partido e de alguns personagens nele, deverá manter-se no cargo, pelo menos até segunda ordem, diriam.
    Com isso a situação se mantém incerta e insegura. E o povo também não anda aceitando a troca. Dela, pelo Sr. Temer, do PMBD. E é aí que "a porca torce o rabo". Tal substituição não cai nas graças da população, ficando tal situação bem flagrante nas manifestações das pessoas nas ruas e nas redes sociais na internet. A impressão que se tem é a de que todos estão aguardando mudanças profundas na gestão pública brasileira. Porque a bandalheira chegou aos limites do (in)aceitável.
    Assim é que estamos vivendo dentro de tantas incertezas: Políticas, sociais, morais e que tais. Mas a esperança de que tudo se resolva dentro da plena legalidade e serenidade é o que todos esperamos.
    Então, vida que segue!