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quinta-feira, 14 de abril de 2016

TEREMOS QUE AGUENTAR O TRANCO, SIM.

    Para um cidadão comum brasileiro, que não seja tão versado em política, mas que tenha idade e bagagem suficientes nessa vida, para já ter assistido a quase tudo que possa representar acúmulo na existência humana, bem como já ter visto, ouvido, lido e vivido, não necessariamente nessa ordem, coisas das quais até o diabo duvida, é um pesado exercício acompanhar todo esse imbróglio que acontece em nosso país nesses últimos tempos.
   E é necessário ressaltar que as últimas últimas crônicas escritas nesse espaço, contém assertivas quase que iguais umas às outras, mas não há a mínima condição de se fugir disso, porque os fatos estão se repetindo no Brasil, de forma frequente e acentuado. Daí não se podendo fugir dessa situação.
   É triste assistir-se ao que estamos assistindo no âmbito político. Porque a situação da Presidente Dilma é melindrosa, onde ela anda correndo risco de ser impedida de continuar seu mandato presidencial, por ações contra ela, baseada no que chamam de "pedaladas fiscais", que são manobras desleais e faltosas, onde houve manipulação de valores fora da lei, como dizem os especialistas dessa área.
   Tais circunstâncias são agravadas pelas manobras também desleais e criminosas de membros de seu partido o PT, através da conhecida operação do "mensalão" e mais recentemente de uma outra mais complicada, a do "petrolão". E ambas operações deixam à mostra uma sequência de arbitrariedades cometidas contra o povo brasileiro, envolvendo milhões de dólares.
   Aí fica-se puxando pra lá e pra cá tais situações, onde a Presidente Dilma e seu partido acusam a esquerda de quererem perpetrar um "golpe" em seu mandato presidencial, tirando-a do poder por manobras escusas, segundo ela acusa o pessoal que lhe faz oposição política.
   Mas há que se prestar atenção às suas afirmações, observando-se que em seu subconsciente ela se expressa claramente que já sabe que seus dias na presidência estão contados, sim. Porque a culpa no cartório é flagrante. E não lhe restará nenhuma alternativa a não se a de aceitar esta situação, bem como deixar o poder.
   E que o povo não pense que com tal resultado as coisas se ajustarão em seus lugares. Não. As perspectivas, nesse caso, são de que atravessemos dias de fortes turbulências. E que mesmo controladas, as circunstâncias sejam pesadas. Tanto na revolta dos que perderam quanto na falta de credibilidade daqueles que assumirão o poder. E esta é uma situação até perigosa.
   E durante toda essa semana teremos a mostra do que nos espera nesse futuro próximo. E há a necessidade do povo refletir e assumir sua culpa em tudo isso o que está aí. Porque ainda se peca, e muito, na conscientização política nesse país. Não se levou a sério durante todo esse passado recente na escolha dos nossos representantes no plano legislativo, e o resultado está aí para que todos vejam e saibam da falta de responsabilidade nisso. Não há que se deixar de frisar tais questões.
   Infelizmente o país é deficiente dos órgãos fiscalizadores. E é assim que assistimos diuturnamente as mazelas acontecerem, sem que os culpados sejam penalizados com rigor, exceção apenas às últimas manobras do Ministério Público e da Polícia Federal nesses casos do "mensalão" e do "petrolão", que estão causando uma tremenda baixa no contingente da desonestidade brasileira.
   E a corrupção e a impunidade são as duas maiores propriedades responsáveis pelos descalabros que assistimos em nosso pais. E que um dia, como nos atuais, veríamos o caos determinar a ruína da nação. E esse é o preço a pagar pela ignorância e indiferença com os malandros tupiniquins, que são muitos. A crise é séria. E já a estamos vendo e sentindo de forma concreta nesses nossos dias atuais.

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