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quinta-feira, 21 de abril de 2016

E DEUS EXISTE. PELO MENOS ATÉ SEGUNDA ORDEM.

    Ufa! Esses últimos tempos e dias nos proporcionaram assuntos desagradáveis ao extremo. No que toca à politica brasileira, que se pode classificar como politicagem, mas também a um outro termo muito mais definido: politicalha. E seja lá o que isso queira dizer, todos o devem bem saber, com certeza.
    Daí que já ocupou por demais o nosso tempo e o nosso espaço, passando da hora de deixá-lo para lá. Porque o mundo e a vida não são feitas só desses assuntos. E é dessa forma que tomamos conhecimento da premiação de um cientista em ter descoberto e garantido a existência de Deus. Pelo menos até agora, onde, com certeza, tal questão se propagará mundo afora, redundando em muita polêmica, doravante.
    De tudo o que já li, vi, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, tal discussão é um verdadeiro círculo vicioso. E o meu entendimento é de que não devíamos ou deveríamos perder tanto tempo nessa busca em que vivemos com relação à existência divina.
    A ciência e os cientistas devem, sim, perpetuar seus trabalhos nas descobertas e explicações das coisas que nos cercam. Mas não com o intuito daquela descoberta. Mas sim tão somente para nos proporcionar uma vida cada dia melhor, buscando zerar todas as dificuldades que se nos apresentem em nossas vidas, nos livrando de uma série de coisas ruins e nefastas. Principalmente das doenças.
    Óbvio é que essa questão da existência de um ser divino é para alguns até mesmo uma razão de viver. Mas do jeito que a complexidade que existe em nossas vidas é tão enorme, se ficarmos voltados a isso, perderemos muitas outras oportunidades de descobrirmos muitas delas. E talvez eu esteja dizendo asneiras porque toda e qualquer ação que uma pessoa possa desenvolver seja lá no que for, acabe se voltando para a tentativa da descoberta e/ou da existência do ser divino tanto almejado por muitos. É o que classificamos como paradoxismo.
    E o cientista premiado sobre a afirmação e descoberta de Deus é o polonês Michael Keller. Que apresentou sua versão e um trabalho, recebendo tal premiação. Mas por certo ficará mercê de uma baita pressão de milhares de outros cientistas e até mesmo de religiosos. E o tempo nos dirá de sua comprovação ou não.
    Se posso dissertar sobre isso, eu diria que a natureza humana é extrema. E cada um de nós nasce com uma determinada aptidão. Mas existem uns que possuem até mais de uma, sabendo lidar, por exemplo, com mais de uma atividade profissionai. E é assim que cada um de nós se voltará para aquela com a qual se identifica ou lhe expresse as posses inatas no exercício do seu trabalho.
    Mas depois de ter alcançado a idade da terceira fase da vida, criei a tese de que não tenho que me preocupar se existe mais do que pássaros, nuvens e aeronaves no céu e/ou acima dele. Porque no atual estágio em que o mundo chegou, a impressão que se pode ter é a de que quase ninguém teme a presença de um deus no universo, tais são as mazelas praticadas por muitos no cotidiano.
    E como já disse num outro texto nesse mesmo espaço, não me foram dadas nenhuma satisfação sobre a minha existência nessa vida e nesse planeta. Daí que me sinto leve, livre e solto para não submeter-me à nada nem a ninguém nessa vida, excetuando-se às leis que a humanidade criou e definiu como norteio para as nossas vidas no dia a dia.

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