Não teria nenhuma dúvida em diagnosticar-me um desajustado aos ditos tempos modernos. Porque a complexidade a que estamos submetidos diariamente nesse nosso cotidiano, redundância à parte, nos submete à pressões altíssimas ao nosso comportamento e desempenho nele.
É óbvio que tal afirmação não chega a ser uma auto crítica. É, sim, uma conscientização daquilo que incomoda. Mesmo sabendo-se que as coisas são assim mesmo como se nos apresentam. E a bem da verdade, nem temos como correr delas, porque estamos inseridos até o pescoço com o decorrer dos tempos.
Já foi dito em vários artigos nesse espaço a respeito da complexidade e dos paradoxos que é viver. Isto porque o ser humano se auto intitulou um inteligente, mas as práticas que vemos aí, fogem à essa essência de forma profunda. A começar pela constante e frequente afirmação de muitos: "não tenho tempo para nada".
Ora, existe paradoxo maior nessa questão? E a resposta é simples: não. Porque com a criação de muitas e várias condições ditas de progresso, tais como eletricidade, eletrônica, informática, meios de transportes rápidos, como o avião, dentre muitas outras, o ser humano continua a se atrapalhar em seu dia a dia.
Mas o pior não são nem essas situações. Existem outras muito mais complexas e paradoxais. A mentira, o oportunismo, a falsidade, a maldade, a desfaçatez. E essa última é tão abrangente, porque traz em seu bojo muitas outras propriedades negativas perpetradas pela humanidade.
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