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terça-feira, 30 de abril de 2013

"O VOLANTE É UM TROFÉU DE UM HERÓI SEM VALOR"

   Há muito tempo li uma frase, só não lembro-me onde, que dizia o seguinte: "O volante é um troféu de um herói sem valor". E quem a criou foi muito feliz nessa iniciativa, sem dúvida nenhuma.
   Pega-se o termo "volante" e substitui-se pelo termo automóvel. Daí, vai se poder chegar à uma série de conclusões. E a primeira delas é ver que existem pessoas que quando estão na direção de um automóvel, acham-se o que popularmente diz-se: "O rei da cocada preta".
   Uma das ações que sempre me chamaram à atenção no trânsito, é ver pessoas dirigindo e que não são proprietárias do veículo que guiam, fazerem horrores nessas circunstâncias. E parece-me que no caso dos motoristas de ônibus pode-se quase generalizar essa situação. Eles não são os donos dos veículos que dirigem. Então, quando o fazem, agem de forma absoluta. Não observam nenhum critério pertinente ao ato, sendo que o primeiro deles é dirigir de forma agressiva, desrespeitando a tudo e a todos, sem quaisquer distinções.
   Há muitos anos atrás (1975) trabalhei na área de recursos humanos (RH), que naquela época chama-se Departamento de Pessoal (DP), e numa das empresas que o fiz, uma delas foi uma empresa de ônibus. Fiquei lá por, aproximadamente uns sete meses, saindo por não suportar a pressão do que vivia lá. E isso em todos os sentidos.
   Do que posso falar, informo que um motorista de ônibus quando no interior da empresa, paga até para cuspir. Ou seja: todo e qualquer dano que causar no desempenho profissional, é descontado em sua remuneração mensal. Sem dó nem piedade.
   Um veículo é uma verdadeira arma se dirigido sem o devido cuidado por quem o faz. E, nesses casos, lembra uma afirmação muito conhecida, atribuída a Napoleão Bonaparte, que diz, mais ou menos nas seguintes palavras: "Se quiser medir o caráter de uma pessoa, dê-lhe o poder". Pode parecer pueril, afirmar que um motorista de ônibus ao volante de um ônibus está de posse de poder. Mas, do jeito que eles geralmente agem, dá a entender que é assim que se veem. Então, como em geral são pessoas de poucos conteúdos, pensam poder fazer o que costumeiramente fazem.
   E mais uma vez vemos estampados na imprensa um grave acontecimento envolvendo um ônibus na cidade do Rio de Janeiro. Um atropelamento com morte em Ipanema, vitimando um atleta que treinava com outros colegas naquele lugar.
   Ouço dizer que um motorista de ônibus antes de ser admitido numa empresa, tem que passar por uma entrevista com um profissional da área psicológica, o que se depreende que, nesta oportunidade, esse profissional eliminaria o candidato que não condiz com o emprego a que concorre. Com isso a classe deveria possuir pessoas totalmente aptas para o referido trabalho.
   Mas não é isso que vemos por aí em nosso cotidiano. Não é preciso ser um psicólogo para perceber que a maior parte dos motoristas que estão por aí no volante de um coletivo na cidade, não apresenta condição de o fazer. É claro que muita coisa está errada nesse metiê. Cabe, exclusivamente, às autoridades da área, buscar analisar todas as circunstâncias que se fazem necessárias para a solução dessa situação.
   E do jeito que vemos, parece que elas ainda não perceberam a gravidade disso. Ultimamente, está havendo um crescimento vertiginoso no número de acidentes envolvendo ônibus em nossa cidade. A situação já alcança o que podemos classificar de descalabro, com certeza.
   Então, só cabe uma pergunta: Até quando teremos que passar por isso?
  
  

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O SABER LER E ESCREVER: PORQUE O FALAR É MAIS FÁCIL.

     Muito já se ouvir falar de "o dom das letras" e o "dom das palavras". Ambas têm uma relação direta, no caso. Quem têm o domínio da primeira, ao final tem o domínio das duas. Às vezes, até, encontra-se gente com o domínio das palavras mas não os da letra. É difícil de se explicar isso. No caso do domínio das palavras, estamos falando de verbalização ou retórica. Ou, ainda, de um processo chamado de "oralização". Este último processo foi usado nos casos de Jesus e Sócrates, que não deixaram uma letra sequer escrita em lugar algum.
      Ao mesmo tempo que desenvolvo meus textos neste espaço (o blog), os lanço, também, num site chamado "Recanto das Letras", onde uso o pseudônimo de ARAlmeida. Lá existem muitos tipos de trabalhos literários.
      O interessante é que lá, quem escreve é também leitor, haja vista que publica seus trabalhos e lê os dos outros componentes daquele site. E nisso é que me surpreendo, quando às vezes leio algum texto de algum colega de lá. Existem coisas muito boas, com certeza. E outras nem tanto, é claro. Mas é sempre bom olharmos os trabalhos alheios. Para o nosso mal e para o bem, também.
      Há intrigas entre os componentes de lá. Críticas ácidas em comentários nos trabalhos expostos que às vezes não são entendidos e nem aceitos por aquele que vê seu texto criticado por outros. Mas isso "faz parte", como diria o tal do BBB.
      Como só tenho uns poucos anos de exercício literário, se é que posso assim considerar, ainda posso estar sujeito às intempéries conceituais (seja lá o que isso queira dizer). No caso, posso sofrer críticas nas minhas assertivas, bem como no estilo de desenvolvê-las. Mas confesso-lhes: estou preparado para o bom e o ruim desse caminho. Nada me abaterá, com certeza. E a explicação é simples e eu já as dei em outras oportunidades: Faço isso só por gosto e fora da condição de tornar-me um literato profissional. Daí...
      É óbvio que para qualquer pessoa, uma crítica positiva tem um valor extraordinário e deixa a qualquer um lisonjeado e/ou regozijado, é claro. Porque o contrário é muito desgastante para todos. Mas não há com o que se abater em caso de críticas. Mesmo se negativas, no caso. É obscurecer tal ação e seguir adiante. E é assim que faço.
      Só sinto que já tarde na vida tenha me descoberto um autor. Se tivesse acontecido antes, por certo já teria criado muitos textos literários. E o primeiro deles, com certeza, seria a história de minha própria vida. E como teria coisas para contar. Talvez, quem sabe, ainda concretizarei essa possibilidade?
      Mas eu penso que a vida de milhões de pessoas no mundo dá para fazer um livro, sim. Todos nós temos muitas histórias para contar. A diferença está na primeira abordagem desse artigo: no domínio das letras e das palavras. Há pessoas que não conseguem adquirir essas propriedades de jeito nenhum. Dessa forma, os candidatos não serão muitos, com certeza. Menos mal para quem tenha esse predomínio.
    

UM CRIME BÁRBARO E COVARDE O DA DENTISTA

    Não era minha intenção abordar sobre o episódio envolvendo a morte de uma dentista na cidade de São Bernardo do Campo, São Paulo, onde foi morta e teve seu corpo queimado pelos bandidos que a assaltaram em seu próprio consultório, onde trabalhava.
    O crime é hediondo, com certeza. E covarde e inaceitável. Sendo que esses quatro assassinos já haviam perpetrado outros ataques à outras dentistas em oportunidades anteriores, só não alcançando tanto terror e horror como o dessa última ação.                                                (Foto do G1)
    Daí que me vêm à mente a famosa Lei de Talião: "Olho por Olho, dente por dente". Ou seja: esses monstros deveriam ser queimados em praça pública, sim. Por dois motivos: para pagar com a mesma moeda do que fizeram e para que outros que venham a cometer as mesmas ações, saibam muito bem a que estarão sujeitos na contra partida de suas arbitrariedades.
    É óbvio que sempre haverá aqueles que veem nisso uma ação absurda. Mas é necessário que uma pessoa que pratique tal descalabro, tenha a certeza de que não ficará impune de castigos nos mesmos níveis de suas malvadezas.
    Há o agravante em nosso país, de ver que as leis que estão aí, concedem muitos atenuantes aos criminosos. E isso é um tremendo absurdo. Faz-me lembrar da citação do Sr, Lula em 1993, quando referiu-se a 300 picaretas que existiam lá no Congresso Nacional. Daí o que pôde resultar nas criações e promulgações dessas leis que ora estão em vigor em nosso país.
    Urge a necessidade de se dar um basta à tantas mazelas que se cometem diuturnamente no Brasil. Essas leis que estão aí, devem sofrer mudanças drásticas urgentes, para que penalizem os criminosos do jeito que tem que ser e não com benefícios como acontece, hoje. Criminoso tem que pagar seus crimes dentro do rigor da lei e mais nada. Faz lembrar uma citação muito antiga que diz: "Dura Lex Sed Lex", o que quer dizer: "A Lei é dura mas é a Lei".
     E estamos conversados, de novo.

"O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO", SIM !!!

"O Brasil não é um país sério"
Esta Frase foi pronunciada no ano de 1962, por um embaixador brasileiro na França, de nome Carlos Alves de Souza, falecido há poucos anos atrás.  Mas esta frase foi atribuída equivocadamente ao General Charles De Gaulle, e foi muito usada todas as vezes que se queria mostrar desagrado às coisas do Brasil.
 Mas é público e notório, principalmente para nós brasileiros, que o país ainda continua sem a seriedade necessária para encarar e resolver seus graves problemas estruturais e conjunturais.
 Neste exato momento, podemos ter prova disso. Amanhã, 30 de Abril, encerrar-se-á o prazo para a entrega da declaração de imposto de renda do povo brasileiro. E a maior parte dos cidadãos-contribuintes ainda não fez a mesma, deixando para entregar na última hora, sempre.
 Este procedimento tornou-se comum nas ações do brasileiro: deixa tudo para o último dia ou para em cima da hora. E aí é o famoso corre-corre de sempre. No caso da declaração de renda, este procedimento irá sobrecarregar o sistema, causando deficiência de recebimento no mesmo. Com isso, muita gente perderá o prazo de entrega e estará sujeita à multa correspondente pela não entrega da declaração no prazo.
 Mas quem pensar que o brasileiro vai esquentar a cabeça com isso, vai estar muito enganado, com certeza. Todo ano é a mesma coisa, não muda nada. E isso só corrobora a famosa afirmação do citado embaixador, que bem sabia o que estava dizendo. E foi o general que levou a fama. Ainda há muito o que se fazer e trabalhar para que este país inicie o processo de avanço em suas prerrogativas e perspectivas de alcance para se tornar uma nação de primeiro mundo.
 Sem querer ser pessimista (mas já o sendo) vejo que a cada dia que passa o processo de evolução no país dá um passo para frente e dois para trás. Haja vista essas lambanças todas que assistimos diuturnamente no Brasil. A começar pelos políticos que temos. Mas o povo não está em melhor posição que eles, não. O povo (pelo menos a maioria) está muito pior. Tanto é que quem escolhe os maus políticos que estão lá no Congresso Nacional é esse mesmo povo que está aí sempre reclamando de tudo e de todos. É o que costumo classificar de verdadeiros agentes da desfaçatez.
 Então, é esperar para ver os contratempos dessas pessoas, por não possuírem um pouco sequer de discernimento e bom senso, e passe a cumprir com as suas obrigações de uma forma mais simples e objetiva, fazendo suas ações sem pressa e com muita tranquilidade e objetividade, e não criando dificuldades a si e a outrem, como sempre acontece.
 Infelizmente, o Brasil não é um país sério, também afirmo.

*Em tempo: No Jornal O Globo de 06 de Junho de 2004, há uma citação com o nome de "Antropofagia" que faz citação sobre a famosa frase pronunciada pelo embaixador brasileiro Carlos Alves de Souza em 1962 e atribuída ao General De Gaulle.

domingo, 28 de abril de 2013

UM DOMINGO PARA RELAXAR...E SÓ!

   Um fim de tarde (quase noite) de Domingo, sem quase nada para se fazer, o jeito é navegar pela Internet e espairecer. É como de diz no popular: "Para desopilar o fígado e a mente".
   E através da página do Facebook tracei alguns gracejos com os meus amigos virtuais, falando da beleza de alguns locais da cidade do Rio de Janeiro, que conheço com a palma da mão, como se diz por aí.
   O engraçado é que existe muita gente que mora e vive aqui e não conhece muitos dos lugares aprazíveis que a cidade possui. E pelo preço que se paga para acessar, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor ficam inacessíveis à uma grande parte das pessoas daqui. Principalmente as mais pobres.
   Mesmo percorrendo alguns lugares bonitos da cidade dentro do que chamamos de gratuidade, fica muito difícil a quem não tenha um carro, fazê-lo com facilidade. E aí entra um mínimo de custo, o do combustível do veículo. Mesmo que a pessoa (ou o grupo) se disponha a levar um farnel. Correndo o risco de ser tachado de farofeiro. Mas não deixa de ser uma ótima alternativa para baratear os custos do passeio.
   A orla da Zona Sul, por exemplo, ofereçe um passeio gratificante. Desde o Leme ao Posto Seis e emendando do Arpoador até o final do Leblon. Sendo que neste itinerário, visualizar-se o Morro Dois Irmãos lá do Arpoador ao final de tarde, é uma das maiores paisagens que se pode observar e apreciar.
   O bairro da Urca, por exemplo, é outra alternativa para se observar paisagens bonitas. De lá vê-se uma boa parte da Baía de Guanabara, Niterói e o Cristo Redentor. O que é um cartão postal dos mais conhecidos no mundo.
   Lá atrás do Aeroporto Santos Dumont, existe um píer destruído, onde mesmo assim dá para se observar, também, ótimas paisagens, incluindo-se o Outeiro da Glória e o Corcovado e o Pão de Açúcar, simultaneamente. Completando-se com o visual da Marina da Glória e uma parte do Bairro de Santa Tereza.
   Um outro passeio muito bonito para se fazer é seguir toda a orla da Barra da Tijuca, passando-se pelo Recreio dos Bandeirantes, A Prainha, Grumari e, ao fim, subir uma pequena serrinha que existe ali, descambando lá para as bandas da Restinga da Marambaia e Barra de Guaratiba, onde pode-se aproveitar e comer um peixe-frito e tomar uma cervejinha, porque ninguém é de ferro, tomando-se cautela com a famosa Lei Seca.
   A Floresta da Tijuca, por exemplo, é uma das mais compensadoras diversões que se pode aproveitar nesta cidade. Acessando-se pelo Alto da Boa Vista ou pelo final da Rua Pacheco Leão, seguindo a estrada Dona Castorina, acessa-se o alto da floresta e visualizar-se-á uma das mais lindas paisagens que alguém pode ver. Isso sem contar os vários recantos e lagos que lá existem. Basta ter tempo para tal. O resto fica de lado. Só não pode é esquecer a filmadora nem a máquina de fotos. Depois é só postar no Facebook, e fazer inveja aos amigos virtuais. 

O NOVO ESTÁDIO DO MARACANÃ

    E ontem, Sábado, deu-se uma pré-estreia do novo Estádio do Maracanã (A foto é de O Globo).
    Um jogo onde só estavam jogadores que já não atuam mais, sem contar a presença de muitas outras celebridades de todos os meios.
    Duas ausências chamaram muito à atenção de todos: dos craques Zico e Romário. E é claro que isso vai dar o que falar. Principalmente com relação a Romário, já que sabemos que nesses últimos tempos ele têm se manifestado contra a gestão do Sr. Marins, presidente da CBF.
    De imediato não aceito as medidas que foram tomadas com relação ao trânsito de veículos nas imediações do estádio, haja vista que a população precisa se deslocar com tranquilidade e sem contratempos, garantia esta que é definida até na Constituição Brasileira.
    No entanto, parece-me que as pessoas responsáveis pelo evento, pensam possuir plenos poderes e esquecem que as mais importantes nesses casos, são as que compõem a população da cidade. Demonstraram não possuir nenhuma capacidade de gestão de grandes eventos, o que nem foi o caso, porque a plateia que compareceu lá era formada, apenas, pelos empregados que participaram da reconstrução do estádio, bem como seus parentes, e não alcançou nem o total de trinta mil pessoas.
    Também houve alguns problemas com banheiros e elevadores dentro do estádio, sendo que ao redor do Maracanã ainda haviam muitas obras a terminar, o que deixa muito bem configurado aquele famoso jeitinho brasileiro nessa oportunidade. Mas é claro que até  o início da Copa das Confederações não deverá haver mais deficiências com relação às dependências do estádio.
    Alguns afirmaram que o Maracanã é um novo estádio, não tendo mais nada a ver com a estrutura anterior. Foi reconstruído e modernizado para atender às novas exigências internacionais da FIFA. Mas o que não se pode esquecer é que o futebol brasileiro já não é o mesmo de décadas passadas e agora não anda bem das pernas e se encontra na 19ª posição no ranking da FIFA, o que é uma tremenda vergonha para um país que é Penta Campeão Mundial.
    De certa forma, é bem possível que após a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014, o estádio se transforme naquilo que se costuma denominar elefante branco, não apresentando partidas de futebol com o número de torcedores que compareciam aos jogos há anos atrás.
    É esperar para ver o bicho que dá (ou que dará, no caso!) 

SÓ UM NOME E NADA MAIS

     Antes de mais nada tenho que explicar o porquê de ter modificado o nome desse blog de "Consciências Filosóficas" para "O Cotidiano em Reflexões".
     O nome anterior possuía uma característica muito pomposa. Dava o ar de ser, digamos, muito fino, com a impressão de ser algo num nível muito apurado, o que não foi a minha intenção quando o nomeei. Então, usando o nome atual, deixo a coisa mais leve, mas simples. 
     Mas a intenção continua a mesma. É seguir dissertando sobre os acontecimentos no mundo e os procedimentos das pessoas nesse mesmo mundo. Não se pode deixar passar em branco certas circunstâncias e é assim que a linha do blog continuará, independente do nome que usar.
     Há muitos métodos, ferramentas e instrumentos para se encarar certas situações. O que escolhi foi através das palavras e o veículo que uso é a informática e este espaço no blog. E já sinto-me muito satisfeito.
     Assim, espero que continuem me prestigiando, para que eu possa dar continuidade ao meu pequeno trabalho, que é o de buscar conscientizar pessoas no tocante aos acontecimentos que se dão em nosso cotidiano.
     Muito obrigado

sábado, 27 de abril de 2013

UM SÁBADO MUSICAL: "MULHERES QUE BRILHAM" NO SBT

     Por um cochilo, literalmente, deixei de assistir a um majestoso espetáculo musical em nossa televisão.
     Após o almoço, dei uma encostada no sofá da sala e acabei pegando no sono. Até aí nada de mais, não é? E quando acordei, lá pelas quatro da tarde, liguei a televisão e ao buscar a programação que mais me agrada, deparei-me com o programa do Raul Gil no SBT.
     Nesses últimos tempos, confesso que não o estava mais assistindo porque as atrações que ele vinha apresentando não chegavam a despertar-me nenhum agrado. Mas nesse Sábado, verifiquei que o programa voltou a apresentar uma nova versão do "Mulheres Que Brilham". Mas fiquei levemente enraivecido por só poder assistir à última participante do dia, Mariah Queiróz.
     A TV Globo que me desculpe mas o programa The Voice não chega aos pés do programa Mulheres Que Brilham. Isso a meu juízo, é claro. Não sou nenhum expert em show business mas prefiro a produção que o programa do Raul Gil apresenta neste tipo de espetáculo.
     Há um grupo de pessoas que representam o que popularmente chamam de "Jurado", sendo que dois dos seus componentes são os conhecidíssimos José Messias e o outro é o maestro que acompanha o Roberto Carlos, há muito tempo, Eduardo Lages. E é inegável que ambos entendem do assunto.
     Foi uma pena eu não ter assistido o programa por inteiro. Mas na próxima semana o compromisso já está tomado. Quando der duas da tarde, pararei tudo e assistirei o programa do Raul Gil no SBT, no quadro "Mulheres Que Brilham". E como não pode ser de outro jeito, convido-os, também, para que assistam o referido programa. Descobrirão verdadeiras pérolas musicais, que estão escondidas em ostras no fundo do mar da multidão brasileira e que só esperam que alguém as descubram. Vale à pena, sim.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

QUE FALTA FAZ O GENERAL!


     Mais uma vez abordarei sobre os acontecimentos violentos que se dão no país e que tomamos conhecimento através da imprensa.
     Não gosto do vejo por aí. Percebo um sensacionalismo além da conta, bem como uma exploração exagerada do sofrimento alheio.
     Do que vejo de negativo no trabalho da imprensa é o fato dela não se limitar a reportar os fatos. Costumam exagerar na dose. Acentuam, ressaltam e aumentam certas situações que nem sempre são do modo como são colocadas para a população.
     Mas o fato principal que observo nisso é que todo mundo só se preocupa com os efeitos, desconsiderando um fato muito mais importante: as causas.
     Fica fácil de falar disso ou daquilo que acontece de ruim no país. Só é difícil as pessoas perceberem o porquê acontecem. E num artigo anterior nesse mesmo espaço, tomei a ousadia de aponta-lo: A gravidade disso tudo o que está aí, está na Constituição Brasileira, que a partir de 1988, em sua nova promulgação, igualou a todos num plano só: os cidadãos que trabalham, que produzem, que andam dentro da lei, com os bandidos e vagabundos que proliferam a cada dia mais pelas cidades e pelo país.
      Um sujeito pode ficar um dia inteiro à toa num logradouro qualquer, sem que a polícia possa nem sequer abordá-lo, se ele estiver de forma pacífica naquele lugar. Só pode fazê-lo se o mesmo tiver em flagrante delito ou se ela tiver um mandado de prisão contra esse mesmo sujeito. Diferente disso, ele pode ficar o tempo todo à toa, como disse, e ninguém pode fazer nada contra ele. Nem sequer indagá-lo do modo como sobrevive.
      O problema está aí. A própria Constituição homologou a figura do vagabundo. Instituiu a vadiagem como comportamento natural de pessoas neste país. Mas antes a coisa era totalmente diferente. Se uma pessoa antes de 1988 fosse surpreendida na rua sem documentação e prova de trabalho, era encaminhada ao distrito policial e enquadrada num artigo que previa a "vagabundagem". Hoje tudo mudou.
      E ainda querem saber o porquê da violência aumentar à cada dia no país. Só pode ser pura brincadeira dessa gente.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

UM SHOW QUE A NATUREZA NOS OFERECE

     Hoje, ao passar pela rua Alice, em Santa Tereza, um pouco abaixo das adjacências do túnel que existe ali, deparei-me com o voo de borboletas naquela área.
     São borboletas grandes, na cor preta e azul e são comuns nesse época do ano. Elas são vistas nas proximidades de regiões onde existem áreas de vegetação um  pouco mais densa que o normal. E ali, existem encostas com tal tipo de coisa.
     É um espetáculo gratuito que a natureza nos dá. O voo das borboletas nos remete a um balet. Elas circulam de um lado para outro, ora subindo, ora descendo, com aquela graciosidade que lhes são peculiares. E numa cidade como a do Rio de Janeiro, onde a velocidade de tudo é exagerada, dar-se conta de um episódio desses é gratificante. Mas as pessoas devem possuir um bom grau de percepção de certas coisas, se não lhes passará despercebido esse tipo de acontecimento.
     De negativo, podemos observar que as borboletas, como voam pela rua, sofrem constantemente o risco de serem abatidas por algum veículo que por ali passa, sem que o motorista o perceba ou possa evitar tal ato. Uma pena.
     Mas um outro fato chamou-me à atenção esta semana, também. Andando pelas imediações do Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, deparei-me com Canário da Terra, Sabiá e Maria Preta no gramado, comendo numa embalagem dessas quentinhas que existem por aí, e que alguém ali a abandonou com restos de comida e os pássaros se aproveitaram para alimentar-se.
     Para mim foi um fato interessante. Principalmente pela presença de Canário da Terra, haja vista que estamos em plena área urbana e não rural ou de mata. Mas observa-se, também, em certas áreas  da cidade, a presença de saguis nas beiradas de vegetação intensa, como acontece em Copacabana e na área da Tijuca e Jardim Botânico. Vez ou outra acontece de um bicho desse morrer eletrocutado na fiação elétrica da cidade.
     Lembrei-me, inclusive, da cidade de Florianópolis, onde em pleno centro da cidade, nos postes de luz da mesma, verifica-se ninhos de João de Barro e a presença, também, de Canários da Terra. Um outro espetáculo maravilhoso de se ver. 
 
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

BRASIL: O PAÍS DOS FERIADOS

    Já é chegada a hora do Congresso Nacional abolir todos os feriados religiosos que existem em nosso calendário. E isso tem a ver com o que pregam com relação a considerarem o Brasil como um país laico.
    É inconcebível que um país nessa condição possua tantos feriados religiosos como o Brasil possui. Agrava-se tal situação com a prática que a população adotou de enforcar os dias que ficam entre um sábado ou domingo e o dia do feriado se esse cair numa quinta-feira ou então o feriado se dê numa terça-feira.
    Para um povo que reclama de salário baixo e de desemprego, esta deve ser uma das razões para que a reclamação tenha base. O excesso de feriado dificulta as transações comerciais no país e faz com que as pessoas gastem mais dinheiro sempre nessas circunstâncias.
    A produção também sofre nessas condições, haja vista que com a paralisação do trabalho, nada será produzido no período. E é através da produção e da comercialização de tudo o que se produz no país que o dinheiro circula de forma rápida para todos.
    Óbvio é que algumas pessoas não aceitarão tal medida de forma racional, principalmente os que possuem religião. Mas é importante que as pessoas que não estejam dentro dessa situação possam trabalhar quando e onde quiserem.

terça-feira, 23 de abril de 2013

AINDA SOBRE O ATENTADO DE BOSTON

    Esse episódio envolvendo o atentado à bomba em Boston, nos Estados Unidos, possui muitas nuances e dificulta a quem está tão distante formar uma opinião correta a respeito.
   A começar pelo mistério que envolve a prisão de um dos autores, depois de ser baleado e levado para um hospital em estado grave e onde está sendo interrogado pela polícia de lá mas sem a presença de um advogado para assistência jurídica.
   Só este fato já deixa qualquer pessoa com a pulga atrás da orelha, principalmente para um país que prega a justiça pelo mundo, mas não permite que um provável criminoso tenha a assistência de um advogado, como já colocado.
   Com relação às informações que a imprensa noticiou até agora, a motivação do atentado está um pouco confusa. Muitos dos vizinhos e amigos do acusado o dão como uma pessoa serena, cujo comportamento até àquela data nunca deixou transparecer sua periculosidade para perpetrar tal tipo de ação.
   A minha preocupação é no sentido de haver falhas na condução desse caso e daqui a alguns anos apareça alguém que assuma a culpa do crime e esse rapaz seja inocentado desse atentado. Até porque, mesmo causando o estrago que causou, ficou evidenciado que não foi uma ação nos moldes dos terroristas internacionais, principalmente os da famosa Al Qaeda, já muito conhecida no mundo inteiro e inimiga feroz do povo americano.
   Mas um fato fica sempre em questão: por que é que os Estados Unidos estão sempre vulneráveis a esse tipo de ação? Por que é que pessoas sempre estão e/ou estarão predispostas a surpreender aquele país com atentados à bomba ou algo parecido?
    Quem souber, puder ou quiser responder, que o faça.
  

segunda-feira, 22 de abril de 2013

"VAMOS À LA PLAYA "

  Numa música cantada pelo falecido cantor Cazuza, uma parte da letra pergunta: "Que país é esse?" E desfia algumas mazelas que existem no Brasil.
  Também já se ouviu falar, uma série de vezes: "O Brasil é uma merda!". Eu refutaria essa declaração na hora. Não! O País não é nenhuma merda. Uma parte da população sim, é que é. Principalmente aqueles que não levam a coisa com seriedade.
   Por exemplo: um gestor público (Presidente da República, Governador ou Prefeito) que decreta ponto facultativo num dia espremido entre um Domingo e uma Terça-Feira ou entre uma Quinta-feira e um Sábado, não têm nenhum compromisso com a nação.
   Sabe-se muito bem e de longa data que decretar ponto facultativo para os servidores públicos, é como perguntar se "um macaco quer banana?". Ou seja: ninguém irá trabalhar em hipótese alguma nesse dia. E nem se precisa ir muito longe. Nesta Segunda-Feira, 22 de Abril, apesar de não ser feriado na cidade do Rio de Janeiro, muita gente não foi trabalhar. Principalmente uma grande parte dos funcionários públicos, que foi beneficiada por uma concessão de ponto facultativo neste dia.
    Daí que, por desdobramentos, outras atividades privadas não tiveram alternativa de, também, deixarem de trabalhar. Porque muitas delas dependem das repartições públicas para resolverem uma série de questões relativas as suas próprias atividades.
    Então, desde Sábado passado, muita gente fez as malas e se mandou. Foram curtir o que chamam de feriadão. Mas no fim do mês, quando as contas estão vencendo, em muitas das vezes as pessoas não possuem parte ou o total do dinheiro para quitá-las. E aí, qual é a solução? Reclamar, é claro!
    É público e notório que o brasileiro não vive nadando em dinheiro, até muito pelo contrário. Uma grande parte das pessoas vive empurrando contas de um mês para o outro e não está nem aí para nada. Todos sabem, inclusive, que os nossos salários são baixos mas as contas públicas que temos que pagar todo mês estão nos níveis de custo internacional, vindo, daí, o desequilíbrio automático em nossas contas pessoais ao final do mês.
    E muito se fala num tal de fator "Custo Brasil". Mas poucos sabem o que é ou o que quer dizer isso. E, no caso, deveriam buscar as devidas informações a respeito. Porque, quando uma nação não trabalha com afinco, vontade, determinação e seriedade, não chegará a lugar nenhum e seu povo nunca terá as condições adequadas, necessárias e pretendentes para ter certas qualidades de vida.
    Temos os exemplos do Japão e da Alemanha, que foram países destruídos por guerras, mas que retomaram suas atividades de uma forma avassaladora e hoje são duas das maiores economias mundiais. E a China, nestes últimos tempos, está se revelando uma grande potência econômica, também. E tudo isso porque seu povo se envolve no trabalho, produzindo muito mais do que precisa, digamos, e com isso proporcionando a nação exportar o excesso que produz, alcançando excelentes resultados em sua balança de pagamento. Mas também invadindo o mundo com suas próprias produções.
    Já o Brasil, com dimensões continentais, com raras exceções, alcança lugares de destaques no que diz respeito à produção de bens de capitais. O máximo que consegue é comerciar commodities, fornecendo matérias primas para as nações que as adquirem, enquanto muito dos brasileiros ficam buscando emprego sem o conseguir.
    Mas isso já vêm de longo tempo. Inclusive, aproveitando o dia de hoje, em que se "comemora" o Dia do Descobrimento do Brasil", costumam atribuir a culpa das mazelas tupiniquins ao digníssimo sr. Cabral (Pedro Alvares Cabral - descobridor do Brasil).
    "E vamos a la playa!"

domingo, 21 de abril de 2013

O 500º TEXTO POR MIM DESENVOLVIDO EM BLOG

   Hoje, 21 de Abril de 2013, um Domingo, e chuvoso como gosto, estou completando 500 artigos desenvolvidos através de blog.
   Quando adquiri um computador há poucos anos atrás, logo dei início à minha verve literária, mesmo que de forma diletante, como já citei neste espaço algumas vezes. Mas primeiro havia começado a escrever através de algumas comunidades no velho Orkut, e descobri-me gostar de escrever.
    Mas o fato mais interessante nisso é que os teores dos meus artigos, com raras exceções, só abordam temas sérios, o que na Internet não é lá do gosto da maioria dos internautas, que preferem assuntos mais suaves, mais próximos do que podemos classificar como besteirol ou, então, temas de sacanagens ou abobrinhas.
    Mas como nem tudo nesta vida é perfeito, escolhi essa verve, a da seriedade. E não me arrependo, não. Há um espaço para esse tipo de assertiva, sim. Pouco mas há. E, assim, estou ocupando-o. Já passaram de mais de 8.000 leituras os meus artigos publicados nos três blogs que possuo. Um é esse onde me faço presente com assiduidade (267 artigos), e os outros são: "Não Se Pode Ficar Calado !!!, no endereço www.tictaxi.blogspot.com (205 artigos); e "O Cotidiano das Pessoas", em www.conjecturasconscientes.blogspot.com (28) artigos).
    Não costumo divulgá-los como o deveria fazê-lo. Mas quando converso com pessoas, e a oportunidade aparece, informo-as da existência deles. Já recebendo a sugestão de muitas no sentido de criar instrumentos de divulgação dos mesmos para que sejam e se tornem conhecidos do maior número de pessoas.
    Mas um fato não me passa despercebido. Do meu rol de amigos virtuais, que até são poucos, não recebo quase nenhum estímulo e nem apoio, excetuando-se, apenas, três dele(a)s que uma vez ou outra se manifestam com apoio e concordância com o que leram nos artigos. E isto, em vez de me desanimar, me faz entender que se não se manifestam de forma positiva, também não o fazem em negativa, dando-me a convicção de que o que exponho está no patamar da legalidade, fato do qual não abro mão. Já é um motivo de regozijo.
    E para quem não têm a intenção de se tornar um literato profissional (já o disse muitas vezes), ter um número desses em criação de artigos chega a ser, até, um fato surpreendente e digno de comemoração, sim. E é por isso que estou aqui neste artigo, homenageando-me por conta própria, mesmo podendo correr o risco de presunçoso ou prepotente, o que me dou o direito, pelo menos por esse motivo e por um mérito desse teor.
    Mas não posso de deixar de agradecer a todos aqueles que me privilegiaram com suas leituras e comentários. São eles que me abastecem de coragem para continuar manifestando as minhas impressões de tudo aquilo que vivo e vivencio nesta vida e que não pode passar despercebido e nem indiferente para quem se interessa pelo mundo e as coisas e pessoas que nele existem.
    Muito obrigado.

sábado, 20 de abril de 2013

E ONDE ISSO TUDO IRÁ PARAR?

   Diante de tudo o que vivemos e assistimos nessa nossa vida (de todos, é claro!), a primeira impressão que temos é que tudo é uma verdadeira loucura.
   É só parar para observar com atenção: todo mundo reclama, sempre, das mesmas coisas. Mas acontece que "todo mundo" faz as mesmas coisas. Daí que o mundo nunca mudará na questão da relação humana de forma amena, fraterna e sincera.
   Há um comportamento quase que exclusivo nas pessoas, que as transformam em puro individualismo, e porque não dizer exclusivismo, o que pode ser considerado, também, como egocentrismo. E isso é de forma geral, quase que sem exceção.
   Do que venho observando, há motivos bastantes para grandes preocupações com o rumo que a humanidade está tomando. A começar pela extinção do planeta e com o consequente fim da espécie humana, também. Mas parece que quase ninguém percebe tal fim. Estão todos aí voltados para si, desconsiderando os muitos sinais de que algo está para acontecer de forma trágica. E isso sem querer passar a impressão de excessiva negatividade do futuro da humanidade, mas, no fim, já passando tal expectativa.
   Parece-me que tudo isso se iniciou com a criação do "dinheiro". As pessoas são ávidas em consegui-lo, fazendo de tudo para tal. Daí esse confronto entre elas, e é onde se dá o desequilíbrio social que assistimos, e onde as mazelas se fazem presentes diariamente, a ponto de infernizar a vida de todos no cotidiano delas.
   Das muitas observações que tenho sobre tudo e todos, verifico, por exemplo, que essas multinacionais fazem um estrago danado no mundo e, principalmente, na vida das pessoas. A começar pela raiz mundial que criaram, espalhando-se pelo planeta, ganhando fortunas ao custo da exploração das pessoas. E isso em dois planos: nos seus próprios quadros de empregados, bem como, e principalmente, dos seus clientes, onde os serviços não são no nível que estes esperam e os valores que pagam pelos mesmos costumam ser extorsivos, principalmente para as bandas de cá do planeta, o tal de terceiro mundo.  
   E existe um processo invisível nisso tudo, no plano midiático, onde há propagandas maciças de enganação e engabelamento, fazendo com que as pessoas  acreditem naquilo que eles querem que elas acreditem. E esse processo está aí na cara das pessoas mas não é percebido de jeito nenhum.
   Há o risco, por exemplo, de pessoas que se proponham a denunciar tal fato, serem acusadas de desequilibradas ou visionárias, o que popularmente poderia ser classificado de "ver chifres em cabeça de cavalo". Mas o processo está aí para quem quiser vê-lo. É só possuir um pouco de concentração mental e senso afinado de percepção. Mas, também, têm que possuir a vontade de fazê-lo.
   O preocupante é que os órgãos de comunicações no mundo é que são os veículos mais usados para esse fim, onde seus comunicadores, anunciantes e afins se propõem a tal mister, diariamente. É só prestar atenção no que colocam em suas matérias e as formas como o fazem para difundi-las. No rádio, por exemplo, nesses programas ditos populares é onde estão os maiores exageros desse trabalho de convencimento do que podemos chamar de inconvencível, lembrando o famoso ministro Magri e sua famosa colocação: imexível.
    Mas nas televisões este sistema não fica atrás. Vide os tais de programas com apresentadores contundentes, engraçados e satíricos: eles tentam convencer seus telespectadores de uma forma absurda, contrariando, até, às imagens que estão sendo passadas, tentando-as convencer naquilo que querem, fazendo pouco da inteligência das pessoas. Pelo menos de uns poucos, no caso.
    Nestes casos, fica uma pergunta que não quer calar: Onde isso tudo irá parar? Quem souber, quiser ou puder responder tal indagação, que o faça. A humanidade, antecipadamente, agradece.
  

sexta-feira, 19 de abril de 2013

MAS QUAL SERÁ A MOTIVAÇÃO DO ATENTADO DE BOSTON?

    Mesmo após esses dias do atentado à bomba em Boston, nos Estados Unidos, para nós brasileiros as informações que chegam através da televisão estão muito confusas. Já há pessoas acusadas do crime mas as notícias chegam de forma embaralhada, dificultando o entendimento, principalmente para quem está distante do fato.
     Neste caso a polícia está acusando dois irmãos de serem os responsáveis pelo atentado, sendo que um deles em confronto com a mesma, depois de ferido foi levado para um hospital mas já chegou lá morto.
     As últimas notícias veiculadas pela televisão, dão conta de que o outro acusado está cercado numa casa na cidade, onde há grande aparato policial, o que está trazendo muita confusão e dificuldades para os moradores daquela área. Ambos são de origem estrangeira
     O Jornal Nacional entrevistou brasileiros que lá vivem e conviveram com os dois acusados, sendo que todos os que conversaram com a reportagem afirmam que os mesmos nunca deram margem a nenhuma desconfiança, tendo um comportamento de pessoas normais até à data do atentado.
     Um dos parentes dos acusados garantiu na reportagem que os mesmos não têm nenhum envolvimento com o acontecido. Sendo que os pais já acusam os policiais americanos de forjarem a culpa dos irmãos. Um outro tio afirmou que o que havia sido feito já não tinha retorno, completando que o acusado que está vivo já está com as horas contadas e será morto pela polícia.
     Caso não se consiga prender este segundo acusado ainda vivo, ficará difícil a elucidação completa do bárbaro crime, porque a ideia inicial do acontecido era que havia sido praticado pelos terroristas muçulmanos  já muito conhecidos pelos americanos como inimigos mortais deles. Daí que não se conhecerá a motivação exata do crime brutal perpetrado por esses irmãos acusados.
     Mas uma questão ficará indefinida, ainda: por que é que tais tipos de atentados continuam acontecendo nos Estados Unidos?

quinta-feira, 18 de abril de 2013

EXISTO, PENSO...ENTÃO, TENHO QUE AGIR CERTO, SEMPRE!


   Há algum tempo atrás desenvolvi um texto onde colocava uma situação referente aos muitos trabalhos desenvolvidos pelos filósofos antigos, aqueles dos tempos primordiais que já ficaram longínquos em relação a nós. Muitas teses e teorias que são usadas hoje, tem suas bases nos trabalhos daquela gente.

   A filosofia, deve ter sido o início de quase tudo o que está aí. De uma forma ou de outra. Porque é tão abrangente que alcança a quase todos os temas e assuntos que alguém pudesse, ou pode, desenvolver. No mínimo, serviu e serve de ponto de partida para qualquer desempenho ou intenções, digamos.

   Naquela oportunidade, indaguei como deveriam estar se sentindo esses filósofos, estejam onde estiverem, e se podem ver o que acontece em nossos dias, sobre esta série e sequência de barbaridades, cada uma delas maior que a outra, como temos assistido nesses últimos tempos.

   Pelo tempo que os humanos já estão na face terrestre, e pelo avanço que conseguiu alcançar e desenvolver, torna-se impensável que possamos entender e muito menos aceitar tais barbaridades. Desde o momento que há uma autoclassificação que fecha uma certa questão, no que tange à inteligência humana.

   Só por esse item, já fica difícil alguém buscar entender (ou explicar) certos procedimentos humanos. E justificar, mesmo, é totalmente impossível que alguém possa fazê-lo. Pois sabemos que existem pessoas (os cientistas), que estão por aí, diuturnamente, estudando todo e qualquer acontecimento ou fato que se dá nesse nosso cotidiano, e já apresentando resultados, digamos, assustadores, com relação à extinção do próprio planeta Terra.

   Apenas este motivo já seria razão para que todos buscassem, dentro de um só contexto, irmanarem-se na busca das soluções viáveis, perfeitas e definitivas que fizessem com que a perpetuação do planeta e de todas as espécies que nele vivem, ficassem garantidas para toda a eternidade, seja lá o que isso possa dizer ou representar para nós.

   Se esta hipótese se realizasse, certamente as mazelas humanas na Terra diminuiriam em todos os sentidos, beneficiando a todos de uma forma absoluta e eficaz, fazendo com que nós, os humanos, tivéssemos uma vida muito melhor do que esta que estamos vivendo nesses nossos tempos.

   Mas, pelo jeito, isso deve ser coisa de um sonhador. Querer ir tão fundo numa questão como essa. O ser humano ainda hoje não alcançou a metade daquilo que deveria alcançar. Comete os maiores absurdos em seu dia a dia, dificultando todas as possibilidades de algum dia a raça humana alcançar um grau de excelência em suas ações e perspectivas.

   Enquanto isso não acontece, vivamos sobressaltados, angustiados e revoltados com tudo o que está aí ao nosso redor, diuturnamente.

Uma pena.

 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

VOCÊ POR ACASO ANDA AO LÉU, TAMBÉM?


   A nossa língua, o Português, é considerada uma das mais difíceis de se aprender. E isso nós podemos constatar através de nós mesmos, os brasileiros. Não são poucos os que não sabem conjugações verbais com pleno domínio delas. Inclusive, possuímos muitas expressões que são engraçadas, interessantes e circunstanciais.
   Ontem, por exemplo, usei uma: "andar ao léu". O que implica dizer: andar sem rumo, perambular. Mas alguns a usam no sentido de vagabundear, o que já pode ser classificado como uma coisa desagradável. E esse último termo nos faz lembrar do senhor Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, ao se referir aos aposentados com idades ainda em pleno vigor físico, mas já com direito à aposentadoria por tempo de serviço.
   E eu não sou nenhum vagabundo, é claro, mas gosto muito de andar ao léu por aí, sempre que me é possível. E ando prestando atenção "em cores que não sei o nome", como diz a música da Adriana Calcanhoto. Enfim, presto atenção em tudo o que está ao meu redor, nessas andanças.
   Mas para reparar as coisas que estão por aí, a pessoa deve ter uma concentração apurada, se não vai olhar tudo e não ver nada, o que pode ser considerada uma figura de linguagem chamada Antítese. Isso se me permitem tecer tal comparação, lógico. Porque há pessoas que andam por aí e não prestam atenção à nada. Mas cada um possui certas propriedades e algumas delas não estão disponíveis em todas as pessoas.
   Hoje, por exemplo, ao passar pelas imediações do Estádio do Maracanã, observei nas obras que ali estão se realizando, que num certo trecho existe a plantação de umas palmeiras. Salvo erro umas oito delas. Mas um fato chamou-me à atenção: Várias delas estavam tortas. Ou seja, já foram mal plantadas. E sabe-se que o caule de uma palmeira é sempre reto.
   Mas, com relação às arvores, andei observando muitas delas na cidade, reparando que a maioria possui uma postura torta. Raras são as que obedecem um caule quase reto. E as que estão plantadas em calçadas onde a rede elétrica passa por ali, a maioria está mutilada, tendo sido podada com frequência para não interferir nas referidas redes. Por isso, elas apresentam tais distorções em seus caules.
   Um outro fato despertou-me à atenção, também. Naquela reta que vai da Estação da Leopoldina até à Rodoviária Novo Rio, por causa das obras que também estão se realizando  ali, o pessoal cortou todas as árvores que haviam em todo o percurso pelas calçadas. Eram Oitis já com muitos anos de existência naquele lugar. A ponto de o mesmo ter ficado totalmente desfigurado e exposto ao sol em excesso. Penso que após as obras, deverão plantar novas árvores naquele percurso. Vamos aguardar isso.
   E por fim, dando término às minhas andanças ao léu,  por hoje, reparei que nessas obras, em seus canteiros, o número de pessoas ali está em quantidade excessiva. Dá para ver o tempão que a maioria leva conversando entre eles, sendo que o serviço não anda como deve.
   Isso me faz lembrar uma assertiva que já ouvimos muito por aí: O "custo Brasil". E só não vê quem não quer. (Ou quem não enxerga, não é?) 

O VENTO QUE VENTA LÁ, VENTA CÁ !

     Ontem, nas minhas andanças ao léu, travei conhecimento com duas pessoas. Uma mulher grega e um homem espanhol. Em momentos diferentes, diga-se de passagem.
                                                 
     Com a grega, apesar do diálogo difícil, em razão dela não dominar o português e eu o inglês, mesmo assim ainda conseguimos conversar algo, a ponto dela contar-me que está no Brasil há cerca de três meses, vindo a trabalho. Está a serviço do Comitê Olímpico Internacional e prestará serviço ao governo Brasileiro até à realização das Olimpíadas de 2016. Sua área de atuação é com relação à parte turística.
     Já com relação ao espanhol, ele também se encontra na mesma condição da mulher grega, mas já está em nosso país há seis meses, atuando na parte relativa à segurança dos jogos. Ambas as pessoas fazem esse tipo de serviço no plano internacional e estiveram na Inglaterra, quando da realização das olimpíadas que se realizaram lá. Informaram-me, que existem cerca de mil pessoas trabalhando com eles (todos estrangeiros), e até à realização das Olimpíadas, esse número alcançará cinco mil outros componentes, todos estrangeiros, também.
     De interessante que me relataram, foi com relação às remunerações que recebem: é o governo brasileiro quem os paga. E, pelo jeito, deve os pagar muito bem, porque ambos residem na zona sul da cidade. Ela em Ipanema e ele no Jardim Botânico.                        
     E como é de praxe todas as vezes que converso com estrangeiro (só em português, é claro), indago a eles sobre a diferença que observam entre seu país e o nosso. E geralmente recebo quase sempre a mesma resposta:  o Brasil é um país que possui um povo alegre e comunicativo. Mas reparam, sempre, no aspecto da parte social, onde observam muitas deficiências. Mas isto não chega a ser surpresa nem para nós, no caso.
    Também apontam a violência urbana como uma situação muito grave e deficiências no transporte e no trânsito da cidade que acham muito ruim. Mas isto, também, não é nenhuma novidade para os                     brasileiros, que vivem os problemas em suas próprias carnes.
    Mas surgiu-me uma questão nessas circunstâncias: Será que aqui, em nosso país, não temos pessoas gabaritadas e/ou preparadas para desenvolver todas as ações necessárias para garantir a realização de quaisquer grandes eventos, por nós mesmos?
    Uma das reclamações dos brasileiros é no tocante à remunerações que recebem de seus empregadores: geralmente abaixo do que precisam e, principalmente, do que esperam receber. 
    Daí que o país admite estrangeiros para atividades que dizem não haver no Brasil, pagando  salários no plano europeu, por exemplo, enquanto nós, os brasileiros, continuamos recebendo salários de terceiro mundo.
    É uma situação conflitante, sem dúvidas, e paradoxal. Haja vista que, pelo que conversei já com vários estrangeiros que vieram para cá trabalhar, e os mesmos sempre elogiaram a nossa capacidade laboral, a ponto de os surpreenderem, pelas facilidades que temos em resolver situações complicadas nos serviços que executam, quando,  lá fora, eles levam um tempo maior para encontrarem certas soluções para as dificuldades profissionais surgidas em suas ações.
    De minha parte, ficarei sempre na posição de crítico à certas atitudes que observo nos gestores públicos brasileiros, que parecem não querer enxergar o "óbvio ululante": Nós até podemos não ser melhores do que eles, com certeza, mas, também, não somos piores. O que têm que haver, nesses casos, é fé no potencial de nossos profissionais, que já dão mostras claras de que não estão em planos inferiores a nenhum outros sejam lá de onde forem ou de quaisquer partes do mundo, com certeza.

terça-feira, 16 de abril de 2013

UMA POSTURA ESDRÚXULA DOS HUMANOS

   Ainda a propósito desse ato terrorista de Boston, qual a mente humana que não questiona uma série de coisas a respeito de um ato desses? E as indagações vão de um lado a outro, bem como nos motivos que possam levar alguém a perpetra-lo.
   Sob vários aspectos pode-se tentar buscar, pelo menos, explicações para tanto, porque justificativas, ninguém o conseguirá fazê-lo, com certeza. Porque é óbvio que nenhuma delas conseguiria convencer a ninguém.
    É de chamar à atenção de que estamos em pleno Século XXI, onde as barbaridades que se realizavam nos períodos da pedra lascada e outros a seguir, poderiam fazer com que a ignorância humana pudesse embasar ações violentas ou criminosas para aquelas épocas. Mas em nossos atuais tempos, não há como se aceitar tais procedimentos. E de quem seja. Mas mesmo assim, pode-se criar certas conjecturas a respeito.
    Mesmo alcançando um nível de esclarecimento por parte das pessoas, ainda podemos ver (ou assistir) uma série de atos e fatos que não condizem com o que espera e quer a sociedade mundial. As desigualdades em vários níveis ainda chamam muito à atenção de todos, a começar pela sede e fome no continente africano. Também na Índia e em alguns países das Américas do Sul e Central, ainda podemos constatar que o mundo não é igual. O número de pessoas em situações de desespero é muito grande.
    Mas alguém deve se perguntar por que os USA vivem atordoados e atingidos com certa frequência por esses tipos de acontecimentos? Não são fáceis as respostas para tais questões. Mas se por acaso alguém focar nessa questão, poderá chegar próximo de alguma resposta. E a primeira delas é a opressão que aquele país promove em algumas partes do mundo.
    Não se pode esquecer o tão falado 11 de Setembro, onde terroristas do Al-Qaeda, liderados pelo famoso Bin Laden, colidiu dois aviões com as torres irmãs do World Trade Center em Nova Yorque em 2001, dando origem à invasão do Iraque e ataques aos revoltosos no Afeganistão. Sendo que a partir daí, os americanos não conseguem levar uma vida normal, por lá, sempre temerosos de novos atentados, o que se deu neste Domingo em Boston.
    Do que entendo de política universal, vejo essa busca de supremacia por parte dos Estados Unidos com relação às demais nações do mundo, de uma forma muito distorcida. E não aprovo tal situação de jeito nenhum. O mundo não é propriedade de ninguém, em especial. E a Europa nos deu um ótimo exemplo quando, praticamente, aboliu as fronteiras dos países que compõem o
Mercado Comum Europeu, criando igualdade financeira e social entre as nações desse pacto.
    Os povos do Oriente Médio, mais exatamente os Mulçumanos, não veem os Estados Unidos com bons olhos. E também não aceitam e nem aprovam suas interferências naquele pedaço de mundo, onde bem sabemos que o interesse americano por lá é, fundamentalmente, nas jazidas petrolíferas, que lá são extremamente férteis e ricas em petróleo, que como todos sabem, é o ouro negro do mundo.
    Assim, dá para se começar a ver e saber por que os Estados Unidos sofrem esses atentados terroristas com alguma frequência, bem como os porquês de os terroristas estejam voltados para eles, buscando de uma forma desigual, apresentar resistência aos desentendimentos entre ambos os lados.
    Mas não se pode esquecer de forma alguma o extenso e extremo gasto que os americanos desenvolvem com a área militar e bélica, até mesmo com envios de soldados a vários cantos do mundo, buscando mostrar seu poderio econômico e militar a todos.
    Caso os valores desses investimentos fossem dirigidos diretamente às nações necessitadas, através de doações financeiras ou de bens de consumo, grande parte das mazelas mundiais cairiam pela metade, com certeza, e não haveria tanto mortos nessas diversas situações que periodicamente tomamos conhecimento pelo mundo.
    Penso que enquanto o ser humano expressar um nível de ignorância e estupidez do modo que o faz, muito tempo ainda passará para que tenhamos a tão esperada e querida paz universal.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

É MELHOR INSTITUIR A PENA DE MORTE, SIM! NO MUNDO TODO.

   Mais uma vez nos deparamos com um ato vil e covarde de gente que não deve possuir entranhas. Gente que, por certo, não pode ser comparada a nenhum animal, porque estes só expressam o que a mãe natureza lhes concedeu. Mas num ser humano, que se diz inteligente, é totalmente absurdo, aceitar-se um procedimento como esse. E a referência, aqui, é a do atentado à bomba, perpetrado por gente com essa classificação, sem entranhas, lá nos Estados Unidos, neste fim de semana, numa maratona que se realizava na cidade de Boston.
   O chocante nisso é que, uma ação como essa, que ainda não foi elucidada pela polícia de lá, é inaceitável sob todos os aspectos. Sendo que sabemos e conhecemos, já, as práticas terroristas que escolhem lugar, pessoas e situações, para perpetrar atos de terror contra a humanidade, causando horror a todos ao redor e distante do local onde acontecem tais barbaridades.
   O que impressiona e choca em ações como essas é ver que são absurdas. Primeiro porque atinge pessoas alheias e que não são os alvos-fonte ao que a proposta se destina e, segundo, porque o autor - ou autores - não imaginam que um ou vários de seus próprios familiares possam ser alvos de atos como esses em qualquer lugar do planeta. E, aí, como receberiam tal acontecimento se isso acontecesse?
   Não há outra alternativa a não ser instituir a pena de morte no mundo inteiro, para elementos de tal ação. Bem como de todas as outras que contenham violência extrema ao ser humano nesse planeta.

domingo, 14 de abril de 2013

ESCREVER: UM PRAZER OU UMA OBRIGAÇÃO? FICO COM A PRIMEIRA HIPÓTESE.

   O Domingo se apresenta chuvoso. E é bem como eu gosto. Até já expliquei as razões disso num texto anterior aqui mesmo nesse espaço. E, então, o que se faz de melhor é andar navegando pela internet.
   Desde que tive a ideia de adquirir um computador, criei este blog e, agora, desenvolvo textos. Não o faço com a intenção de transformar-me num literato profissional. E até já expliquei, também, sobre isso. Mas se possuo o facilidade de desenvolvê-los, por que não fazê-lo, não é?
    O interessante é que para algumas pessoas, dissertar ou até mesmo escrever umas poucas linhas, é uma dificuldade muito grande. E isso vemos através das reportagens que dão conta das barbaridades que se observam nos vestibulares que se dão anualmente por aí.
    É um fato interessante tal coisa, porque o entendimento primeiro é de que se uma pessoa possui mente e pensa com ela, escrever seria um ato quase que imediato, então. Mas não é assim que se dá. Mesmo pessoas com boa escolaridade não possuem essa facilidade e desenvoltura para escrever um pequeno texto.
     Daí que eu posso me considerar um privilegiado por possuir tal propriedade. Sendo que, para escrever de forma profissional, uma pessoa deve possuir certas propriedades. A primeira delas é tempo. Uma outra é estar completamente relaxada de suas pressões diárias, principalmente as profissionais. Mas as pessoais também costumam atrapalhar o desempenho de quem queira atuar como um escritor, digamos.
     É público e notório que os grandes escritores vivem exclusivamente para isso. Não se incumbem de nenhuma outra atividade paralela, o que já dificultaria seus desempenhos, com certeza. Esses, sim, são privilegiadíssimos.
     Em sendo assim, após descobrir esta verve literária que uso há pouco tempo, acessando alguns sites na internet, deparei-me com um (www.recantodasletras.com.br), onde adentrei e comecei a fazer parte dele, usando o pseudônimo "ARAlmeida" onde costumo reapresentar os textos que desenvolvo em meu blog.
     Surpreendente, no caso, foi tomar conhecimento de várias espécies de
trabalhos literários, coisas que eu nunca nem havia ouvido falar. E, às vezes, fico a ler alguns trabalhos publicados por aqueles que também fazem parte de lá como escritor ou literato-diletante, como me classifico, também.
     Talvez se tivesse descoberto essa verve literária mais cedo, poderia ter me tornado um escritor profissional. A minha própria vida poderia servir de base para desenvolver um livro, haja vista as muitas ações que passei, sendo que isso, provavelmente, seja uma possibilidade de quase todo mundo na vida. Poder contar, através de um livro, sua própria existência, não seria exclusividade de ninguém. Mas contento-me com os meus pequenos textos neste meu espaço.
     E, brevemente, completarei quinhentos artigos já desenvolvidos. Pode parecer uma coisa à toa, mas para mim não é. E, com isso, já são mais de 8.000 leituras dos textos que até aqui desenvolvi. Isso no plano da internet não chega a representar quase nada. Mas para mim, representa muito. E é motivo de grande regozijo pessoal.
     E um fato interessante acontece comigo. Poucos são os amigos virtuais que se manifestam , contra ou a favor, do que desenvolvo. Daí que, se dependesse disso, não conseguiria vender meus trabalhos a quase ninguém.
Fazer o quê, não é? 

ATÉ QUANDO ATURAREMOS ESSES ABSURDOS?

   Ao ler as notícias de hoje, Domingo, no jornal virtual de O Globo, vejo lá: "Ex-servidores do Ministério das Cidades fraudaram o "Minha Casa Minha Vida"". Grande novidade, diria eu.
   É basicamente uma rotina, ler-se sobre envolvimento de servidores públicos em maracutaias nos meios públicos brasileiros, envolvendo desvios de verbas e outras manobras mais. O INSS e o DETRAN são dois dos maiores ambientes onde a corrupção age com muita frequência, segundo vemos com regularidade noticiado na imprensa brasileira.
   Já se sabe muito bem que as duas maiores responsáveis por esses absurdos são a corrupção e a impunidade, sendo que esta última talvez seja a maior delas, por permitir que os criminosos saiam, quase sempre, impunes de suas ações nas mais diversas falcatruas que perpetram em nosso país.
   Uma das coisas que auxiliam esse processo são as leis brasileiras. Estas possuem muitos furos, permitindo que os criminosos, através de seus advogados, recorram e, quase sempre, livram-se de penas ou penalidades maiores e mais rigorosas e que os mantenham por muito tempo nas cadeias, sendo que em muitos dos casos nem para lá muitos vão. Chega a ser uma situação absurda, até. Enquanto isso, a população brasileira vai assistindo tais manobras e perdendo a fé em tudo e, principalmente, na justiça do país.
   O maior exemplo de impunidade e corrupção está, justamente, no Congresso Nacional, onde uma grande parte de seus componentes possuem vastos históricos de ações nefastas contra o povo brasileiro, levando uma vida que dá a impressão de serem os donos da coisa pública nesse país, tal o número de absurdos privilégios que possuem em suas vidas parlamentares, lixando-se para aqueles que os elegeram.
    É óbvio que o maior culpado disso tudo é o povo, que assiste a tais estados de coisas sem a menor manifestação de contrariedade, exceto por uns poucos, nos quais me incluo, mas com um desânimo enorme por não ver nenhuma ação de apoio quando coloco tais problemáticas em questão, através desse espaço que uso com frequência.
    Há que se conclamar algumas celebridades brasileiras, com muita representatividade positiva junto à população, para que se movimentem e busquem formar grupos de pessoas, com o fim ou intuito de criar situações que envolvam pessoas que estejam voltadas para a moralização do país e, principalmente, pelo Congresso Nacional, abolindo todas as vantagens extras que aqueles que estiveram lá e ainda estão, criaram e se locupletam através de verbas públicas, em detrimento do sofrimento e desgaste do povo brasileiro.
    Eu sugeriria, por exemplo, os nomes do Zico e do Pelé, que são duas pessoas que contam com a admiração de quase todos, e estes conclamassem outros para, juntos, mudarem tal estado de absurdo no Brasil. Já não é sem tempo a necessidade de se iniciar tal mudança. O Brasil precisa disso, sim. E com urgência.
   

sábado, 13 de abril de 2013

E TUDO CONTINUA NA MESMA...

   Sempre que há um acontecimento trágico ou desagradável na cidade (ou no país) e a imprensa cai em cima, causando muita repercussão ao mesmo por alguns dias, é comum o poder público apresentar-se como o deveria fazer, mas não o faz em condições normais de temperatura e pressão, digamos.
   Por exemplo: o fogaréu que consumiu prédios comerciais no Saara e o acidente envolvendo a queda de um ônibus coletivo na Avenida Brasil, foi muito noticiado em todas as imprensas nacionais (rádio, televisão e jornais). Também o ataque que sofreu uma turista em uma van, sendo estuprada pelos bandidos nesta oportunidade, fez com que a imprensa noticiasse os fatos de forma muito acentuada.
   Com isso, os órgãos públicos responsáveis por essas áreas, logo saíram em campo com seus componentes para fiscalizar os itens que se faziam necessários na manutenção de um serviço normal e corriqueiro à população. A polícia mobilizou-se rapidamente para prender os meliantes envolvidos nesse último crime, bem como a Prefeitura e o Corpo de Bombeiro deram início à operações acentuadas, visando fiscalizarem os prédios na Saara e os ônibus que servem à população carioca. É sempre assim e tudo isso só lembra aquela velha história: Só se coloca cadeado após a porta ter sido arrombada.
    E por que isso acontece sempre? Por que é que os serviços essenciais dessa cidade deixam sempre a desejar? O que ficam fazendo os responsáveis pela fiscalização nesses casos, e que só aparecem quando são solicitados a fazê-lo em ocorrências ditas anormais e não corriqueiras, como seria a lógica dessas situações? Podemos acreditar que isso seja uma tremenda brincadeira. Não se dá a devida atenção à população desse país. Só pode ser isso.
    Sabemos que a carga tributária a que estamos sujeitos, é uma das maiores entre as nações mundiais. E isso é frequentemente divulgado pela imprensa em nosso país. Mas já sabemos há muito tempo que a contrapartida dos serviços essenciais os quais precisamos e contamos, passam longe do que deveria acontecer. E isso já vêm desde que esse país existe, com certeza.
    Nas propagandas institucionais que vemos por aí, tudo funciona. Na teoria, pelo menos. Mas na prática tudo é muito diferente. Principalmente nos hospitais: federais, estaduais e municipais. Há críticas em excesso na educação, na segurança pública e em muitos outros serviços necessários à população. E por que tudo isso continua acontecendo?
    Deixo aqui o espaço para quem souber, quiser ou puder (não necessariamente nessa ordem) informar tais razões de tanto desleixo público.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

UMA PROVÁVEL SEGUNDA-FEIRA DE SOFRIMENTO E TRANSTORNOS

   Sem querer adivinhar o futuro, mas em informações na imprensa, dão conta de que o trânsito carioca atravessará nesta segunda-feira uma enorme confusão, com certeza. É que a Prefeitura do Rio de Janeiro irá proibir a circulação de vans e kombis na região sul da cidade.
   A imprensa está cansada de noticiar fatos desagradáveis e tristes, envolvendo esse tipo de transporte. Desde acidentes graves a crimes violentos envolvendo os participantes dessa modalidade irregular de transporte, com mortes violentas entre seus componentes. E ela já noticiou a presença de policiais militares nesse serviço, também.
   Tudo isso já é motivo bastante para que a população se prepare para as dificuldades que irá encontrar naquela região, para se locomover com tranquilidade logo pela manhã em direção ao trabalho, por exemplo.
   É público e notório as muitas deficiências que esse tipo de transporte apresenta. A começar pelo estado lastimável que a maioria das vans possuem. Acrescente-se aí o despreparo de seus motoristas e suas posturas ao volante, com acidentes muito frequentes diariamente. Seus trajes também impressionam pelo que apresentam: usam camisetas, bermudas e chinelos quando ao volante, dando a transparecer uma verdadeira bagunça no que tange a ordem e organização, o que não se observa nos motoristas de ônibus e taxis da cidade, que são obrigados a trajar-se com certa formalidade.
   Em certas regiões da cidade, podemos ver ônibus circulando vazios, mesmo em horários de rush, onde a população dá preferência pelas vans nos deslocamentos que fazem na ida e volta do trabalho diariamente.
   Quem anda na cidade do Rio de Janeiro, verifica com muita facilidade que o trânsito já está insuportável. Em quase todas as regiões a dificuldade de se movimentar para um lado ou outro é muito difícil e complicado, promovendo um sofrimento muito grande em quem o faz. E acrescente-se, aí, a ocorrência de muitas obras, já buscando preparar a cidade para os futuros eventos internacionais que aqui acontecerão em 1914 e 1916, respectivamente.
   Sendo assim, é bom se preparar para a segunda-feira próxima. Vulgarmente podemos dizer que: "o bicho vai pegar!"

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O MARACANÃ FOI NOSSO! AGORA NÃO VAI SER MAIS!

     Um protesto aconteceu hoje diante do Palácio Guanabara, sede do governo estadual do Rio de Janeiro, causando muita confusão naquela área, com isso prejudicando a circulação dos veículos na rua em que se localiza o palácio. Eram pessoas que se manifestavam contra a privatização do Estádio do Maracanã.
    Não busquei os motivos exatos dessa manifestação mas me vêm à mente a privatização de estradas no Brasil, criando-se os famosos "pedágios", sendo que primeiro o governo gastou um dinheirão em consertar e modernizar as estradas, criando os postos de pedágio e depois cedendo-as às empresas que concorreram à disputa feita para aquele fim, por valores que, possivelmente, não corresponderia ao valor real dessa transação..
    E parece-me que o mesmo acontecerá com o Estádio do Maracanã, com o gasto de R1.000.000.000,00 (hum bilhão de reais), dinheiro este que saiu do bolso do povo brasileiro e que irá beneficiar um ou mais grupos que receberem o estádio para manutenção do mesmo a partir desta data, pelo prazo de 35 anos.
    O furor que sinto é ver que o povo brasileiro vê tudo isso acontecer sob suas barbas e não se manifesta, excluindo-se esse grupo que hoje foi para as ruas protestar sobre essa privatização. É duro de se ver uma coisa dessa, podem acreditar.

É MELHOR RESUSCITAR RUI BARBOSA, TAMBÉM !!!

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

   A frase acima é de Rui Barbosa. E a pego emprestada para solidificar este artigo, haja vista que, atualmente, a indecência, imoralidade, desrespeito, covardia, dentre outras propriedades negativas mais, estão institucionalizadas neste país. Sim! E infelizmente!
   Como já citei outras vezes, uma pessoa que já passou dos 50 anos fica totalmente perdida com o que vê hoje, nesses dias atuais. Tudo o que lhe foi ensinado quando criança/jovem, não vale mais nada.
   Homenageia-se pessoas por aí que são as famosas "ninguém". Não possuem nenhum quesito e/ou requisito para merecer a devida homenagem. Fato que, antigamente, só era destinado àquelas pessoas com ações de positividade para com o mundo ou a sociedade. Mas hoje, principalmente no caso de alguns políticos, por exemplo, dá-se nome a logradouros públicos às pessoas de pior reputações.
   Mas com relação ao início dessa assertiva, somos obrigados a conviver com o que há de pior em nossa sociedade, e mais, ter que engoli-los, o que é demasiado desagradável e infelizmente. Tudo o que nós aprendemos naqueles tempos, não está nos servindo para nada.
   E, aqui, confesso: Estou desanimado da virtude. Rindo da honra e tenho vergonha de, ainda, ser honesto.
   E tenho dito !!!
  

quarta-feira, 10 de abril de 2013

ENFIM, LIVRE !!!

    Lembrei, hoje, de que na Quinta-Feira passada, com aquele dia chuvoso como gosto, saí para trabalhar (mesmo não gostando de), mas no caminho desisti e fui ao shopping center. Andar à toa, diga-se de passagem. Mas ao passar por um stand da tal de Claro (Celular), lembrei-me de que já havia tentado por umas três ou quatro vezes cancelar a minha assinatura de banda larga (a tal de 3G) e não havia conseguido a proeza via telefone, consultei uma das atendentes sobre o assunto e ela disse-me que ali não se poderia fazer esse serviço, indicando-me a loja da mesma, garantindo-me que lá eu conseguiria. Então, parti para lá.
    Ao entrar, deparei-me com uma atendente que estava ao lado do emissor das famosas senhas para atendimento individual e a consultei sobre o meu propósito e ela, de imediato, disse-me que a loja não fazia esse tipo de atendimento e que eu o tentasse através do meu aparelho de celular. Aí, a título de desafio, entreguei o aparelho à ela, para que o conseguisse por mim e disse-lhe que pagaria o seu almoço por uma semana se ela lograsse êxito em tal empreitada. Mas mesmo assim, peguei uma senha e fui em busca do responsável pela loja.
    Ao ser apresentado ao mesmo, identifiquei-me e coloquei a razão da minha presença ali. Ele tratou-me bem. Mas dá para perceber que este "bem" é pura pró-forma, haja vista que a negligência deles em nos atender é uma marca registrada e, geralmente, levamos tremenda canseira sempre que nos propomos à tal empreitada.
    Quando estava conversando com o responsável pela loja, a atendente a qual eu havia entregue o meu aparelho celular para tentativa de contato abordou-me, entregando-me o aparelho e dizendo que já estava em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, e era para que eu desse continuidade ao mesmo para o cancelamento do meu contrato. E isso, como todos sabem, é uma tortura sem fim e dolorosa. Mas dei andamento ao processo.
    A atendente primeira do contato telefônico, depois de saber da minha intenção, veio com aquele tal de gerúndio, que é usado nessa atividade de tele marketing, sempre: "Vou estar transferindo a sua solicitação ao setor de cancelamento de contrato. Aguarde, por favor". E nisso, passaram-se muitos minutos.
    Depois dessa primeira canseira, atendeu-me uma outra pessoa, que fez as mesmas perguntas que a primeira e começou a processar os procedimentos visando atender à minha solicitação de cancelamento de contrato. Para resumir, levei, nisso, uns quarenta minutos. Mas, felizmente, logrei êxito  nessa minha contenda com a Claro e vi-me livre daquele serviço.
    Mas, aproveitando o meu dia de sorte, quando cheguei em casa, decidi-me cancelar a linha de telefone fixo que possuía junto à tal de Claro, também. E a história se repetiu: levei outro cansaço deles, mas, ao final, sai vitorioso. Cancelei o telefone fixo que possuía.
    Agora, estou sentindo-me leve e solto. Desaprisionei-me dessas porcarias que só enchem o saco da gente. Vou deixar para quem gosta de ser usado, aprisionado e vilipendiado. Eu ??? Tô fora !!!
    Agora, quem quiser falar comigo, que venha até à minha casa! Será um prazer recebe-lo!

*Em tempo: A banda larga que uso é fixa e de uma empresa pequena na qual o atendimento é rápido e tranquilo.

É OU NÃO É? MAS QUANDO SERÁ, AFINAL?


    A propósito do artigo "Com a Pulga Atrás da Orelha", veio-me à mente um pensamento: Será que alguém consegue imaginar o que é o valor de R$1.000.000.000,00 (hum bilhão de reais). Imaginem quantas vezes um salário mínimo cabe dentro desse valor? De imediato, representa um mês de todos os benefícios pagos pelo INSS a seus segurados, segundo vi num determinado site.
    Mas é claro que só uns poucos (e não estou querendo aqui subestimar a ninguém, é lógico) tem a exata noção de um valor como esse. "É coisa de doido!", diria meu falecido pai, se hoje fosse vivo. Mas num país onde o salário mínimo é de R$678,00 (seiscentos e setenta e oito reais), só pode ser, mesmo, coisa de doido, confirmo.
    Não sei onde, nem quando e nem com quem, ouvi dizer que nos Estados Unidos, quando alguém fala em $100.000,00 (cem mil dólares), todos se espantam com tal valor. Então, imaginem, num país rico como aquele, onde sabemos que a situação econômica e social é muitas vezes melhor do que a
nossa, ver que alguém se espanta com aquele valor, enquanto que aqui, no Brasil, fala-se em milhão de dólares com uma naturalidade e indiferença revoltantes e espantosas.
    Será que Freud explicaria isso? Penso que não. Não há no Brasil nenhum parâmetro que possa servir de base de estudos e análises para certos comportamentos nossos. Muitos absurdos são cometidos diuturnamente e fica tudo por isso mesmo. A começar pelos congressistas que a população elege de quatro em quatro anos. Do que vemos através da imprensa, são os piores possíveis. E isso já vêm de longa data. Alguns até costumam culpar o Cabral (o descobridor e não o governador)e seus patrícios portugueses, por isso. Durma-se com um barulho desse??!!!
    Algumas pessoas costumam atribuir tais "revertérios"  à falta de educação geral do povo brasileiro. Mas quando se fala nisso, nem se sabe a qual educação estão se referindo. Do que entendo de vida, a educação primeira e fundamental vem de casa, dos pais nossos de cada dia. São eles que têm que ensinar aos filhos o respeito a si e aos outros, principalmente aos mais velhos, coisa que já não se verifica mais na família e nas ações dos pais modernos, que atribuem essa questão às escolas e aos professores, mas que são os primeiros a os contestarem quando estes se manifestam de uma forma mais determinada na falta cometida por alguma criança na escola.
    E assim tudo continuará com dantes no quartel de Abrantes. As maracutaias continuarão acontecendo nesse país, às nossas barbas, sem que tomemos quaisquer providências para dar um basta nesses absurdos nossos de cada dia.