O Rio de Janeiro foi abalado por mais um grave acidente envolvendo um ônibus coletivo que despencou do viaduto que liga a saída da Ilha do Governador com a Avenida Brasil, já ao final da tarde de ontem. (A foto é do jornal O Globo)
Como sempre, as notícias publicadas pelas reportagens não dão todos os detalhes dos fatos acontecidos. Fica sempre uma lacuna para o cidadão, saber o que aconteceu, na íntegra. Segundo o jornal O Globo, foram 7 mortos e onze feridos, mas outros órgãos de reportagens divulgaram outros números. Mas no final, isto não chega a causar surpresa.
O que surpreende, mesmo, é ver que o número de acidentes envolvendo coletivos nesta cidade, dá conta de que alguma coisa muito grave ocorre no que tange à qualidade dos serviços prestados pelas empresas concessionárias deste mister.
Não têm muito tempo, outro acidente nesta mesma Avenida Brasil, na altura do Cajú, vitimou várias pessoas. E de lá para cá, muitos outros acidentes aconteceram com ônibus, sendo que poucos mereceram destaque na imprensa.
Num artigo que postei nesse espaço, faço considerações a respeito desse serviço, bem como dos funcionários que nele estão envolvidos, os motoristas de ônibus. E, sem querer em me arvorar em expert desse assunto, citei o que observo durante muitos dias e vezes que fiquei no trânsito, podendo muito bem avaliar o desempenho desses profissionais, o que não é difícil e nem misterioso para ninguém, diga-se de passagem, pelo simples fato de que o que eles cometem diariamente no trânsito, só não vê quem não quer.
Com relação à fiscalizações, um outro dia conversando com o dono do restaurante em que almoço com frequência, quis saber dele de quanto em quanto tempo aparece por lá a fiscalização do Ministério do Trabalho? Argumentei que no tempo em que atuava na área de Pessoal, cuja nomenclatura hoje é de Recursos Humanos, pelo menos umas três vezes no ano eu tinha que me incumbir de atendê-la, apresentando a documentação da empresa, pertinente à essa área. E ele respondeu-me que muito raramente isso acontece.
Mas do que tenho lido, visto, ouvido e vivido, não necessariamente nessa ordem, observo que muita coisa mudou daquele tempo para cá (década de 1980). As fiscalizações só agem através de uma denúncia de algum cidadão-contribuinte. Poucas vezes sai em campo por iniciativa própria para tal serviço. Daí que as empresas, aproveitando-se dessas circunstâncias, deixam a desejar na prestação de seus serviços junto à população, pelo primeiro motivo que todos sabemos: contenção de custos. E, aí, quem paga a conta é o cidadão-contribuinte, como todos nós já o sabemos. E, às vezes, paga-a com a vida.
Mas, também, quando há um acontecimento trágico em que a imprensa se faça presente, como o incêndio na boate no Rio Grande do Sul, as medidas de fiscalizações e afins são tomadas logo a seguir, dando a impressão de que tudo funciona nesse país, o que sabemos não corresponder à verdade.
Infelizmente, isto sempre foi e é assim. O que falta é o que podemos classificar como consciência. E isto deve se manifestar automaticamente em todos aqueles que são responsáveis pela manutenção da lei e da ordem no país. E sem exceção. O espírito deve ser completamente imbuído dessa responsabilidade, sim. Mas entre a teoria e a prática, vai uma diferença abissal.
Daí, os resultados que assistimos com frequência. E nada positivos, diga-se de passagem.
Como sempre, as notícias publicadas pelas reportagens não dão todos os detalhes dos fatos acontecidos. Fica sempre uma lacuna para o cidadão, saber o que aconteceu, na íntegra. Segundo o jornal O Globo, foram 7 mortos e onze feridos, mas outros órgãos de reportagens divulgaram outros números. Mas no final, isto não chega a causar surpresa.
O que surpreende, mesmo, é ver que o número de acidentes envolvendo coletivos nesta cidade, dá conta de que alguma coisa muito grave ocorre no que tange à qualidade dos serviços prestados pelas empresas concessionárias deste mister.
Não têm muito tempo, outro acidente nesta mesma Avenida Brasil, na altura do Cajú, vitimou várias pessoas. E de lá para cá, muitos outros acidentes aconteceram com ônibus, sendo que poucos mereceram destaque na imprensa.
Num artigo que postei nesse espaço, faço considerações a respeito desse serviço, bem como dos funcionários que nele estão envolvidos, os motoristas de ônibus. E, sem querer em me arvorar em expert desse assunto, citei o que observo durante muitos dias e vezes que fiquei no trânsito, podendo muito bem avaliar o desempenho desses profissionais, o que não é difícil e nem misterioso para ninguém, diga-se de passagem, pelo simples fato de que o que eles cometem diariamente no trânsito, só não vê quem não quer.
Com relação à fiscalizações, um outro dia conversando com o dono do restaurante em que almoço com frequência, quis saber dele de quanto em quanto tempo aparece por lá a fiscalização do Ministério do Trabalho? Argumentei que no tempo em que atuava na área de Pessoal, cuja nomenclatura hoje é de Recursos Humanos, pelo menos umas três vezes no ano eu tinha que me incumbir de atendê-la, apresentando a documentação da empresa, pertinente à essa área. E ele respondeu-me que muito raramente isso acontece.
Mas do que tenho lido, visto, ouvido e vivido, não necessariamente nessa ordem, observo que muita coisa mudou daquele tempo para cá (década de 1980). As fiscalizações só agem através de uma denúncia de algum cidadão-contribuinte. Poucas vezes sai em campo por iniciativa própria para tal serviço. Daí que as empresas, aproveitando-se dessas circunstâncias, deixam a desejar na prestação de seus serviços junto à população, pelo primeiro motivo que todos sabemos: contenção de custos. E, aí, quem paga a conta é o cidadão-contribuinte, como todos nós já o sabemos. E, às vezes, paga-a com a vida.
Mas, também, quando há um acontecimento trágico em que a imprensa se faça presente, como o incêndio na boate no Rio Grande do Sul, as medidas de fiscalizações e afins são tomadas logo a seguir, dando a impressão de que tudo funciona nesse país, o que sabemos não corresponder à verdade.
Infelizmente, isto sempre foi e é assim. O que falta é o que podemos classificar como consciência. E isto deve se manifestar automaticamente em todos aqueles que são responsáveis pela manutenção da lei e da ordem no país. E sem exceção. O espírito deve ser completamente imbuído dessa responsabilidade, sim. Mas entre a teoria e a prática, vai uma diferença abissal.
Daí, os resultados que assistimos com frequência. E nada positivos, diga-se de passagem.
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