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segunda-feira, 1 de abril de 2013

AINDA BEM QUE ESTOU VIVO. E MUITO VIVO.

   Já várias vezes aqui neste espaço citei a minha condição de já sessentão que sou. E não tenho nenhum problema de afirmar e assumir isso. Até muito pelo contrário, haja vista que a violência desenfreada como anda nesses nossos dias atuais, pode ensejar muito bem que muitos do que estão lendo esse texto, não alcance a idade que tenho hoje. E aqui abra-se um parêntese para esclarecer que não estou querendo desejar o mal de ninguém. Só baseio-me nas ocorrências absurdas que nós testemunhamos nesse nosso cotidiano, através da imprensa.
   O interessante é observar as mudanças que o mundo sofreu nesses últimos tempos. É claro que desde que o mundo é mundo, vêm sofrendo mudanças a partir daí. Então, é quase que uma redundância abordar sobre as mudanças no mundo. Mas o que quero dizer é que, com a passagem do tempo, as mudanças se dão em maior velocidade, dando a entender que o próprio ser humano não consegue acompanhá-las.
   Do ano de 1900 até o de 1950, é claro que mudou muita coisa. De 1951 a 2000, também muitas mudanças se deram. E de 2000 até a presente data, outras tantas ocorreram. Mas, nesses ínterins, as mudanças se deram de formas mais rápidas e profundas. Sendo que o pessoal de hoje, os jovens, não se dão conta de tanta mudança assim, porque já nasceram dentro delas. Aí, a percepção maior se dá por aqueles que já passaram dos cinquenta, setenta e oitenta anos.
   Estas mudanças se deram de muitas formas. Nos aspectos físicos, sociais, científicos, tecnológicos, conceituais...dentre outros mais. No aspecto tecnológico, então, a coisa foi absurdamente surpreendente. Peguemos apenas o exemplo do âmbito da música, incluindo-se aí - e principalmente - as aparelhagens de som de que dispomos hoje em dia. Som estereofônico, quadrafônico e que tais.
   Nós, os corôas, em nossos tempos de moços, curtimos demais as famosas domingueiras, festinhas americanas e hi-fis, onde haviam rádio-vitrolas com som estereofônico, o que na época já era extraordinário. Havia, também os long players, mais conhecidos como discos de vinil e, popularmente, como bolachões. Sendo que naquela época havia o de 45 e o de 78 rotações. E possuíam poucas faixas de cada lado. Umas seis, aproximadamente, sendo que já na década de 80, já se colocavam mais de 10 faixas de um lado, mas com músicas de, no máximo, três minutos.
    Depois apareceram os cassetes (toca-fitas), o que permitia gravar os long players nelas, num espaço que comportava 30 minutos de cada lado dessas fitas. Mas foi a partir da década de 90 onde o salto se deu maior, com o emprego simultâneo da eletrônica com a informática. Aí tudo aconteceu de vez.
    A garotada, hoje, tem ao seu dispor o que há de melhor em termos de qualidade, tipo, formato e aparelhagem de som. Um MP3, esses que dizem mini-sistem, ipod, ipad, é o que podemos dizer que são aparelhos que tocam sozinhos, tal são os recursos que se pode usar neles. Transportar num MP3 umas 500 músicas, corresponderia dizer ter que carregar mais de 50 Lps (long players). Isso daria, talvez, uns 15 ou 20 kgs de vinil, digamos. Imaginem!
    E o mesmo se deu em termos de imagem. As máquinas de fotografias, hoje, também só faltam falar, sozinhas. O progresso é realmente surpreendente e extraordinário. E os tais de home-theaters, surpreendem demais a nós os que já passamos dos cinquenta. Temos salas de cinema em nossa própria casa, através dos dvds que adquirimos nas lojas, sendo que também já estão disponíveis aqueles bag-bangs da nossa época.
    Então, eu que não sou bobo, ando deliciando-me com tudo isso. É colocar um pacote de pipocas no microondas, preparar o suco, o refresco ou o refrigerante, apagar a luz e cair para dentro. Gosto muito das séries Arquivo X, Superman e Supernatural. Isso sem contar Harry Potter, Hobbit, O Senhor dos Anéis e outros filmes épicos e de ficção.
    E viva o progresso !!!
 





 

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